El Ateneo de Ciencias Sociales de la República Argentina rindió homenaje al embajador Rubens Ricupero, referente de la diplomacia y la reflexión latinoamericana. En esa ocasión, el profesor y diplomático Paulo Roberto de Almeida le dedicó un sentido tributo y presentó su libro Vidas Paralelas, gesto que agradecemos especialmente.Gabriel Mussio de Miguel
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
domingo, 7 de setembro de 2025
Homenaje al embajador Rubens Ricupero: nota do presidente Gabriel Mussio de Miguel - Texto de Paulo Roberto de Almeida
Discurso presidencial de 7 de setembro: minhas observações - Paulo Roberto de Almeida
Discurso presidencial de 7 de setembro: minhas observações
Tenho poucas observações ao discurso efetuado pelo presidente da República na noite do dia 6 de setembro de 2025, a propósito das comemorações pelo Sete de Setembro, o dia símbolo de nossa independência. Considero-o correto em sua essência, embora tenha algumas restrições sobre pontos específicos desse pronunciamento, que exponho a seguir.
É relativamente correta colocar sua mensagem à nação no contexto da soberania brasileira, embora ela não esteja em risco de ser alienada nas presentes circunstâncias. Não há nenhuma hipótese de que ela seja violada apenas por manifestações desequilibradas de um dirigente estrangeiro, concretamente o presidente Donald Trump, ainda que elas representem interferências indevidas em assuntos de foro exclusivamente nacional. As agressões concretas sob a forma de sanções econômicas e comerciais podem ser obstadas, contornadas, ou até rebatidas por sanções retaliatórias (embora elas não sejam recomendadas na prática). A ameaça verbal pode ser respondida por manifestação formal da instituição diplomática, por meio de uma nota relembrando simplesmente os termos da Convenção de Viena sobre relações diplomáticas entre Estados soberanos, repudiando, portanto, essa interferência indevida e indelicada.
A soberania brasileira esteve, sim, ameaçada, não por essa declaração unilateral do presidente americano, interferindo em decisões que dependem unicamente do poder judiciário do Brasil, totalmente de acordo à constituição e à legislação brasileira tratando da defesa da democracia, mas por ações do governo anterior, o de Jair Bolsonaro, que, entre 2019 e 2022, alienou a soberania nacional não aos Estados Unidos, mas pessoalmente à figura do mesmo presidente, em seu primeiro mandato. Tanto o presidente, quanto seus principais assessores, entre eles o chanceler acidental, se colocaram de maneira submissa a esse presidente de uma nação estrangeira, cedendo soberania de forma vergonhosa e inédita nos anais da diplomacia e da política externa brasileiras. Essa submissão vergonhosa não alcançou os chefes militares, embora alguns dentre eles seguiram o tresloucado presidente nessa submissão inacreditável ao um dirigente estrangeiro, o que poderia ter sido explorado nesta manifestação de 2025, inclusive como um alerta quanto à improvável, mas possível volta do mesmo vergonhoso dirigente, um verdadeiro traídor da pátria.
As referências seguintes ao nosso antigo status colonial representam o senso comum da nossa trajetória história, mas no plano puramente sociológico cabe reparos a esta afirmação do presidente Lula: “O Brasil tem um único dono: o povo brasileiro”. Trata-se de uma típica manifestação populista, uma vez que sabemos que um país, qualquer país, não tem um único dono, ou então, que esse dono represente o conjunto da coletividade nacional, quando a realidade é que não há uma relação de posse, ou de propriedade, centrado numa categoria geral da população inteira do país. Essa “propriedade” é fragmentada por diferentes categorias sociais, estratos da população, cujo patrimônio, material e imaterial, político ou econômico, é fragmentado nos fragmentos humanos e institucionais que dividem o controle parcial e temporário das diversas alavancas de poder legítimo no país.
Está correta a condenação aos políticos e outras personalidades que alienam a nossa soberania a um dirigente estrangeiro, mas que sobretudo atuam decisivamente contra os interesses nacionais, na área econômica e jurídica. Eles devem ser processados e condenados por esses atos vergonhosos e, como decorrência de decisões plenamente fundamentadas na legislação, afastados de qualquer possibilidade de ter continuidade na política nacional.
Suas outras declarações sobre medidas governamentais estão clara e diretamente relacionadas à política nacional, reafirmando, de diversas maneiras, medidas que estão sendo implementadas em meio a controvérsias não apenas entre políticos, mas entre economistas igualmente, dados seus efeitos contraditórios sobre as possibilidades de manutenção de um processo sustentado de crescimento econômico e de distribuição social de seus resultados. Com efeito, não custa relembrar que políticas econômicas, macro ou setoriais, exercem impactos diversos sobre os diferentes extratos da população, e podem afetar diversamente empresários, trabalhadores ou grupos sociais assistindo pelo poder estatal.
Não cabe aqui fazer uma análise sobre as razões da longa estagnação da economia brasileira desde as crises do petróleo e da dívida externa, nas décadas de 1970 e 1980 do século passado, em grande medida agravada pelo peso desmesurado do Estado sobre o conjunto da economia. Mas é um fato de que a carga fiscal, o intervencionismo estatal e o protecionismo comercial, ademais da baixa qualidade do ensino público, nos ciclos fundamental e técnico-profissional, são responsáveis pelo baixo dinamismo da economia e pelos desequilíbrios econômicos impostos a diferentes grupos sociais. Não existe nenhuma dúvida, tampouco, que o Brasil é um dos países mais desiguais dentre as economias de mercado, mas ainda mantendo as mesmas políticas e medidas governamentais que consolidam, congelam e até ampliam a desigual repartição de renda entre a população. O discurso falsamente igualitário sobre os privilégios dos ricos não encontra repercussão nas medidas práticas, a não ser a continuidade das mesmas políticas assistencialistas a cargo do Estado que são a marca registrada do PT e do seu presidente de honra.
Em conclusão, com o diferencial da defesa da soberania, politicamente exagerada neste pronunciamento por razões circunstanciais, os demais elementos componentes desta manifestação de Lula são plenamente aceitáveis no atual contexto político de uma nítida polarização do ambiente eleitoral do Brasil. Não creio que a manifestação em si tenha o poder de diminuir os contenciosos já evidentes na presente quadra da política nacional, o que antecipa um ambiente já plenamente dividido entre as duas grandes tendências da política concreta, em descompasso com as aspirações prováveis da maioria da população, no sentido da superação do divisionismo estéril que caracteriza a vida nacional em 2025 (e, com toda a probabilidade, em 2026).
Confira o discurso de Lula na íntegra:
Querido povo brasileiro, amanhã, 7 de setembro, é dia de celebrarmos a Independência do Brasil. É uma boa hora para a gente falar de soberania.
O 7 de setembro representa o momento em que deixamos de ser colônia e passamos a conquistar nossa independência, nossa liberdade e nossa soberania.
Na época da colonização, nosso ouro, nossas madeiras, nossas pedras preciosas, nada disso pertencia ao povo brasileiro. Toda nossa riqueza ia embora do Brasil para ajudar a enriquecer outros países.
Mais de 200 anos se passaram e nós nos tornamos soberanos. Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém. Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro.
Mantemos relações amigáveis com todos os países, mas não aceitamos ordens de quem quer que seja. O Brasil tem um único dono: o povo brasileiro.
Por isso, defendemos nossas riquezas, nosso meio ambiente, nossas instituições. Defendemos nossa democracia e resistiremos a qualquer um que tente golpeá-la.
É inadmissível o papel de alguns políticos brasileiros que estimulam os ataques ao Brasil. Foram eleitos para trabalhar pelo povo brasileiro, mas defendem apenas seus interesses pessoais. São traidores da pátria. A História não os perdoará.
Minhas amigas e meus amigos, a soberania pode parecer uma coisa muito distante, mas ela está no dia a dia da gente. Está na defesa da democracia e no combate à desigualdade, a todas as formas de privilégios de poucos em detrimento do direito de muitos. Está na proteção das conquistas dos trabalhadores, no apoio aos jovens para que eles tenham um futuro melhor, na criação de oportunidades para os empreendedores e nos programas que ajudam os mais necessitados.
Se temos direito a essas políticas públicas, é porque o Brasil é um país soberano e tomou a decisão de cuidar do povo brasileiro.
Minhas amigas e meus amigos, um país soberano é um país fora do Mapa da Fome, que zera o Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil enquanto taxa os super-ricos que hoje não pagam quase nada. Que cresce acima da média mundial e registra menor índice de desemprego de todos os tempos. Um país com a coragem de fazer a maior operação contra o crime organizado da história, sem se importar com o tamanho da conta bancária dos criminosos.
Este país soberano e independente se chama Brasil.
Minhas amigas e meus amigos, desde o início do nosso governo, concentramos esforços na abertura de novas parcerias comerciais. Em apenas dois anos e oito meses, abrimos mais de 400 novos mercados para as nossas exportações. Defendemos o livre comércio, a paz, o multilateralismo e a harmonia entre as nações, mas nunca abriremos mão da nossa soberania.
Defender nossa soberania é defender o Brasil.
Cuidamos como ninguém do nosso meio ambiente. Reduzimos pela metade o desmatamento na Amazônia, que, em novembro, vai sediar a COP30, maior conferência mundial sobre o clima.
Defendemos o PIX de qualquer tentativa de privatização. O PIX é do Brasil. É público, é gratuito e vai continuar assim.
Reconhecemos a importância das redes digitais. Elas oferecem informação, conhecimento, trabalho e diversão para milhões de brasileiros, mas não estão acima da lei. As redes digitais não podem continuar sendo usadas para espalhar fake news e discurso de ódio. Não podem dar espaço à prática de crimes como golpes financeiros, exploração sexual de crianças e adolescentes e incentivo ao racismo e à violência contra as mulheres.
Zelamos pelo cumprimento da nossa Constituição, que estabelece a independência entre os Três Poderes. Isso significa que o presidente do Brasil não pode interferir nas decisões da justiça brasileira, ao contrário do que querem impor ao nosso país.
Minhas amigas e meus amigos, este é o momento em que a História nos pergunta de que lado estamos. O Governo do Brasil está do lado do povo brasileiro. Povo que acorda cedo, todos os dias, para trabalhar pela prosperidade da sua família.
Este é o momento da união de todos em defesa do que pertence a todos: a nossa Pátria brasileira e as cores da bandeira do nosso país.
A História nos coloca diante de um grande desafio e pergunta se somos capazes de enfrentá-lo. E nós dizemos: sim. Temos fé, experiência e coragem para seguir cuidando do nosso futuro e da esperança da nossa gente.
Que Deus abençoe o Brasil.
Um abraço, e feliz Dia da Independência.
Le sommet de Tianjin constitue l’acte de naissance du Sud global - Stéphanie Balme, Christophe Jaffrelot (Le Monde)
Não creio, pessoalmente, que a reunião da OCX em Tianjin represente o nascimento do Sul Global, pois este não existe nessa forma de um convite do presidente chinês a outros países que se dispuseram a comparecer a uma reunião ampliada de uma organização bem mais restrita geograficamente. Nem China, nem Rússia podem ser considerados, como países de um Sul Global largamente imaginário. Ainda vai ser preciso muito mais mobilização e organização, assim como propostas credíveis, para a criação de uma nova ordem global. Mas estes dois professores franceses, talvez pelo fato que a França já não tem mais condições de liderar qualquer esforço mais amplo em escala global, são mais otimistas. PRA
« Le sommet de Tianjin constitue l’acte de naissance du Sud global »
TRIBUNE
Stéphanie Balme (Sinologue), Christophe Jaffrelot (Indianiste)
L’événement, organisé par Xi Jinping, auquel ont participé une vingtaine de dirigeants, dont Narendra Modi et Vladimir Poutine, a donné à voir un nouvel ordre international, marqué par l’ascension de la puissance chinoise et l’essoufflement de l’hégémonie américaine, analysent, dans une tribune au « Monde », les chercheurs Stéphanie Balme et Christophe Jaffrelot.
Le Monde, 7 septembre 2025
Le 25ème Forum de l’Organisation de coopération de Shanghaï (OCS), réuni à Tianjin, les 31 août et 1er septembre, n’a pas choisi son lieu au hasard. Cette ville du nord de la Chine témoigne de l’époque des concessions étrangères issues des guerres de l’opium. Outre les chefs d’État des membres permanents de l’OCS (Biélorussie, Chine, Inde, Iran, Kazakhstan, Kirghizistan, Ouzbékistan, Pakistan, Russie et Tadjikistan), une quinzaine de pays partenaires, dont l’Egypte, la Malaisie et la Turquie, étaient également présents, ainsi que le secrétaire général de l’Organisation des Nations unies (ONU), Antonio Guterres. Puis vint le défilé militaire, saisissant, célébrant le 80ᵉanniversaire de la fin de la seconde guerre mondiale après la capitulation japonaise.
Ce qui s’est joué en Chine dépasse de loin un simple aperçu du nouvel ordre international : c’est la configuration même à laquelle nous devons désormais nous préparer. Deux interrogations majeures se dessinent. Malgré ses contradictions et ses fragilités, notamment démographiques, que fera la Chine de la puissance qu’elle a accumulée ? Et à quoi pourrait ressembler un monde marqué par le déclin de l’hégémonie américaine ? Selon la région du globe où l’on se situe, l’une ou l’autre de ces questions paraît plus immédiate. Pour l’Europe, l’exercice demeure sans doute le plus complexe, tant son horizon stratégique global reste incertain.
Repli des Etats-Unis
En septembre 1945, la puissance américaine incarnait la modernité et la puissance. Gandhi luttait pour l’indépendance de l’Inde, tandis que la Chine sombrait dans une guerre civile dont émergerait, quatre ans plus tard, la République populaire. En 2025, c’est à Pékin, avec l’Inde, que se dessine le nouvel ordre mondial postaméricain.
Ce basculement résulte du repli des Etats-Unis et de leur diplomatie de guerre commerciale, qui fragilise l’hégémonie qu’ils exerçaient depuis 1945, paradoxe ultime d’une trajectoire menée sous la bannière Make America Great Again. En miroir, la déclaration de Tianjin puis le défilé de Pékin illustrent le triomphe du Parti communiste chinois, fondé il y a cent quatre ans et fort de plus de 100 millions de membres. Xi Jinping y a présenté une synthèse du marxisme et des traditions chinoises, citant Laozi [père fondateur du taoïsme] et mobilisant l’adhésion des opinions publiques du Sud en martelant la fin du « siècle des humiliations ».
La participation de Narendra Modi au sommet de l’OCS est à analyser dans cette perspective, celle d’une revanche du Sud global dont Tianjin pourrait bien constituer l’acte de naissance. En effet, bien que l’Inde soit membre de plein droit de l’OCS, la présence du premier ministre n’allait pas de soi. Pour le comprendre, il faut rappeler une séquence du printemps dont l’enchaînement est proprement inouï : en mai, l’Inde et le Pakistan se livrent une guerre éclair provoquée par un attentat au Cachemire, que New Delhi attribue à des islamistes pakistanais.
Avant le déclenchement des hostilités par l’Inde, Pékin apporte un soutien total à Islamabad ; pendant les combats, l’armée pakistanaise bénéficie d’un appui logistique chinois et utilise avions de chasse et missiles chinois, qui font beaucoup de mal aux Indiens, notamment la perte d’un Rafale ; après les hostilités, alors que l’Inde menace de priver le Pakistan d’une partie de l’eau des fleuves traversant son territoire, la Chine avertit l’Inde qu’elle pourrait faire de même. Dans ce contexte tendu, le ministre des Affaires étrangères indien se rend pourtant à Pékin en juillet pour poursuivre la normalisation des relations sino-indiennes, que New Delhi a relancée depuis octobre 2024.
Smartphones et médicaments génériques
La présence de Narendra Modi à Tianjin est certes d’abord une réponse aux droits de douane astronomiques (50 %) imposés par Donald Trump à son pays : ce facteur conjoncturel explique la mise en scène des retrouvailles entre MM. Modi et Xi, accolades et sourires à l’appui. Mais, au-delà de ces échanges médiatisés, la visite s’inscrit bien dans une tendance de fond, puisque le rapprochement entre les deux pays est amorcé depuis bientôt un an. La compensation par Pékin de la faiblesse des investissements venus des Etats-Unis ou d’Europe a du sens pour l’Inde, étant donné que le pays reste dépendant de l’économie chinoise, qui lui fournit les composants électroniques pour assembler des smartphones, les composants actifs indispensables à la production de médicaments génériques, les terres rares utilisées dans les batteries de véhicules électriques, ainsi que les panneaux solaires essentiels à sa transition énergétique.
Pékin, pour sa part, déploie une stratégie de puissance multidimensionnelle. Elle verrouille d’abord son « voisinage stratégique », des rives du Pacifique à l’Asie centrale et au Moyen-Orient, en combinant infrastructures, dépendances économiques et supériorité militaire. Elle cherche ensuite à remodeler l’ordre économique mondial, en dominant les technologies critiques, en sécurisant les chaînes de valeurs globales et en adoptant un discours proclimat calibré.
Un « État-civilisation-monde »
Parallèlement, la Chine redéfinit la gouvernance mondiale par une diplomatie normative centrée sur le principe d’un « État-civilisation-monde », présenté comme pacifique et pluriel : un universalisme conçu pour défier l’ordre occidental du XIXᵉ siècle. Enfin, elle transforme sa puissance techno-nationaliste en arme géopolitique et, ce faisant, impose son modèle jusqu’à la Maison Blanche.
Certes, l’hégémonie américaine reste prégnante à travers le dollar, la Banque mondiale, le Fonds monétaire international (FMI), Hollywood ou la Silicon Valley, mais elle s’effrite. Ce déclin ne fait pas des Etats-Unis une puissance secondaire, mais marque le passage d’une position incontestée à un monde où Washington doit partager son influence avec d’autres centres de pouvoir, générant des rivalités systémiques.
Cette réalité tient soit à l’ascension du Sud global, soit à l’essoufflement mécanique de la domination américaine, aggravé par la politique trumpiste (protectionniste, dérégulatrice, imprévisible), qui fragilise les institutions internationales, les relations transatlantiques, et alimente une guerre commerciale mondiale.
Dans ce contexte, que retenir de l’affirmation continue de la puissance chinoise et du rapprochement sino-indien face à une Amérique posthégémonique ? La question se pose avec d’autant plus d’acuité que Narendra Modi et Xi Jinping se sont affichés à Tianjin aux côtés de Vladimir Poutine, alors même que Washington et Bruxelles multiplient les sanctions contre la Russie. Une piste consiste à élaborer une politique indo-pacifique ne se limitant pas à mobiliser des partenaires comme simple contrepoids à la Chine, en particulier l’Inde. Quoi qu’il en soit, Tianjin restera comme l’acte de naissance du Sud global.
¶
Stéphanie Balme, politologue sinologue, est directrice du Centre de recherches internationales (CERI, Sciences Po/CNRS) ; Christophe Jaffrelot, politologue indianiste, est directeur de recherche au CNRS (Sciences Po/CERI) et président de l’Association française de science politique. Stéphanie Balme (Sinologue) et Christophe Jaffrelot (Indianiste).
O Estado da Nação, num 7 de setembro - Paulo Roberto de Almeida
O Estado da Nação, num 7 de setembro
Caros concidadãos, brasileiras e brasileiros,
Tomei esta iniciativa de me dirigir diretamente a vocês por considerar que o Brasil, como país, como Estado e sociedade, vive um dos momentos mais cruciais de toda a sua história republicana, quiçá de toda a sua existência como nação independente e soberana.
Estamos, todos nós, o povo, seus empresários e trabalhadores, os dirigentes do país, sendo atacados de maneira indigna, ilegítima e imoral, pelo chefe de Estado de uma grande nação estrangeira, que sempre foi o principal aliado e grande parceiro do Brasil nos últimos 200 anos, mas que agora se crê o imperador do mundo, capaz de expedir decretos contra quem ele acha que contraria seus interesses pessoais, contra quem não se submete às suas vontades imperiais, inclusive por meio de leis nacionais às quais ele atribui poderes extra territoriais, as quais ele acha que têm alcance universal.
Ao mesmo tempo, a nação atravessa uma de suas controvérsias políticas mais nocivas na vida da República, uma divisão entre correntes e movimentos opostos, às quais a mídia tem dado o nome de polarização, mas que nada mais é senão um enfrentamento suicidário entre dois agrupamentos sectários, que tem paralisado não só a condução normal dos poderes do Estado, da vida parlamentar, mas também a gestão e o encaminhamento dos mais graves desafios que se colocam ao Brasil num momento de profunda crise fiscal, dessa série de ataques externos que ameaçam nossa economia e nossa política externa, um contexto dos mais impactantes para o futuro do país.
Tenho a percepção de que já chegamos à beira de um precipício que pode nos arrastar para ainda mais decadência e sofrimentos para o povo, a partir da qual decidi manifestar minha opinião, depois de um momento reflexivo sobre minhas modestas capacidades de contribuir para a superação dessa grave e dupla crise que enfrenta a nação. O Brasil precisa se unir para enfrentar os insanos ataques externos, que infelizmente têm partido dos próprios representantes políticos que deveriam estar unidos na defesa da nossa economia e do nosso povo, de gente que não hesita em colocar seus interesses pessoais à frente do bem-estar de milhões de brasileiros cujo emprego e renda são ameaçados por um fora da lei internacional.
Essa divisão odiosa entre os que compactuam com os ataques estrangeiros, e que até os estimulam, acintosamente contra a própria pátria, e aqueles que, equivocadamente, buscam uma aliança com outros poderes que tampouco são condizentes com valores e princípios de nossa diplomacia tradicional, faz com que o Brasil se perca num redemoinho de contradições.
Não tenho, infelizmente, quaisquer habilidades políticas para me envolver nessas querelas divisionistas que infelicitam a nação, muito menos as a de entrar na arena política com o objetivo de encarnar os mais altos interesses do país e do Estado, não os objetivos mesquinhos pelos quais se digladiam vergonhosamente as duas tribos de “irmãos inimigos”, as duas correntes opostas que assaltaram a vida política da nação nas últimas duas décadas, e que podem levar a sociedade inteira a uma nova crise, talvez similar àquelas que levaram a vida política do Brasil aos extremos do Estado Novo, em 1937, às sucessivas ameaças de interrupção do mandato do grande estadista que foi Juscelino Kubitschek, enfim à descida aos extremos que resultou no golpe de Estado de 1964, que infelicitou a nação durante mais de duas décadas.
Cabe, sim, a alguns dos representantes políticos que se acreditam estadistas fazer um chamamento à união daqueles comprometidos com a preservação da democracia no Brasil, com a defesa dos nossos interesses nacionais em face das insidiosas ameaças e ações ilegais no plano do Direito Internacional, contra o prejudicial divisionismo político que impede a gestão normal dos assuntos políticos. O Brasil precisa dar um basta a essas divisões internas, precisa se unir contra os ataques externos, precisa dar um sonoro não aos que apoiam essas ações ilegítimas, ilegais e imorais que nos vêm do exterior a partir do próprio país, precisa sair, de uma vez por todas, do facciosismo das tribos políticas inimigas, precisa encontrar a paz interior para melhor defender os interesses de toda a nação na esfera internacional.
Este é o apelo que faço hoje, neste 7 de setembro de 2025, aos que se julgam estadistas dentre os representantes eleitos, no sentido de que se coordene um chamamento à nação com o objetivo de que possamos nos unir numa causa que é bem maior do que os interesses partidários da esquerda e da direita, uma proclamação para que tomemos um outro caminho, que não o da bifurcação entre os extremos, o do congraçamento num projeto de reconstrução da país, em suas diferentes vertentes, o da política, o da economia, o da vida social, o da educação, o de uma política externa verdadeiramente autônoma em face dos conflitos entre as grandes potências, nos quais não devemos nos imiscuir e não podemos tomar partido. Está na hora de tomarmos um outro rumo, rejeitando totalmente essa polarização estéril para marcharmos juntos num projeto que possa nos orgulhar como nos tempos de Juscelino, desenvolvimento com democracia, crescimento com divisão dos benefícios sociais, soberania com inserção internacional.
Este é o sentido desta minha mensagem, convidando personagens políticos não comprometidos com nenhuma das facções que continuam a dividir o país, mas que empreendam um projeto com o objetivo de refletir conjuntamente sobre os meios e modos de superar a atual divisão sectária e retomar a nossa boa tradição política: o respeito ao povo trabalhador, a justa repartição dos frutos de um desenvolvimento autônomo, o respeito internacional por meio de uma diplomacia alheia a essa Segunda Guerra Fria que, levada aos extremos, pode ameaçar o futuro da própria humanidade.
Está na hora de se oferecer à nação um novo projeto de desenvolvimento nacional, acima das atuais divisões políticas e capaz de encontrar uma solução à crise econômica que inevitavelmente se avizinha. Todos estão convidados a participar da elaboração de ideias que possam contribuir para a reconstrução de nossa pátria. Este momento é decisivo na vida da nação. Cidadãos conscientes: vamos assumir nós mesmos essa grande tarefa.
Esta é a minha mensagem neste 7 de setembro de 2025. Obrigado pela atenção.
O Brasil na Foreign Affairs de setembro de 2025: julgamento dos golpistas
O Brasil na Foreign Affairs de setembro de 2025:
(…)
What is unfolding in Brazil these days—and what is about to unfold—is of extraordinary importance.
On September 2, Brazil’s Supreme Court opened the final phase of the trial against former far-right president Jair Bolsonaro. Alongside him stand seven other defendants, including senior military officers and former cabinet members.
This marks a turning point in Brazilian history.
A verdict is expected by September 12. Should Bolsonaro be convicted—as appears likely given the weight of evidence—he faces more than forty years in prison.
Since early August, the former president has been under house arrest. Security around his residence in Brasília has been reinforced after Justice Alexandre de Moraes warned of a serious risk of flight. Investigators discovered a letter addressed to Argentina’s libertarian president Javier Milei, in which Bolsonaro sought political asylum.
At 70 and in fragile health, Bolsonaro has also been barred from using phones or social media, approaching foreign embassies, or maintaining contact with foreign authorities.
The charges against him are fivefold: armed criminal conspiracy, attempted coup d’état, violent subversion of the rule of law, aggravated damage, and destruction of public property.
The most serious accusation concerns the failed coup he allegedly orchestrated to prevent Lula da Silva’s inauguration and thus cling to power.
The operation, code-named Green and Yellow Dagger after the colors of Brazil’s flag and detailed in a lengthy report by federal police, allegedly included assassination plots.
An elite army unit was tasked with killing—or poisoning—President Lula, as well as murdering Vice President Geraldo Alckmin. Plans also involved kidnapping, and likely killing, Supreme Court Justice Alexandre de Moraes, long a central figure in investigations into Brazil’s far right and now presiding over Bolsonaro’s trial.
The plan, culminating in the storming of Brazil’s institutions in January 2023, ultimately collapsed largely because parts of the military withheld support, and because international backing—particularly from the United States—never materialized.
For the first time in Brazil’s democratic history, a former president is on trial.
More unprecedented still, members of the armed forces are facing justice. Unlike Argentina, which prosecuted military leaders for dictatorship-era crimes, Brazil never put its officers on trial. Victims’ families were denied justice, and the army retained an aura of impunity and latent power over democracy.
This trial alters the equation: Brazil is declaring that no one, not even those in uniform, is above the law. It is the first time political and military leaders face prosecution for coup-related crimes, despite the country’s history of repeated golpes.
The case is historic because it reaffirms that democratic principles and the rule of law, though fragile, remain alive. It also signals that ex-presidents cannot consider themselves legibus soluti —free from the law — but must be held accountable like all other citizens (the allusion to Donald Trump is anything but accidental).
Quando os EUA ainda eram o Hegemon - Paulo Roberto de Almeida
Quando os EUA ainda eram o Hegemon
Paulo Roberto de Almeida
Trecho de um trabalho meu de 2023, uma realidade totalmente transformada em 2025:
“segunda-feira, 31 de julho de 2023
O que exatamente define um Hegemon? - Paulo Roberto de Almeida
O que exatamente define um Hegemon?
Um país ou império que detém o poder de definição das regras da ordem econômica, moeda de emissão aceita globalmente, livremente conversível, preeminência nas finanças e nos pagamentos internacionais, no comércio e nos investimentos diretos estrangeiros, garantidor da livre movimentação de capitais (podendo restringi-los igualmente), disposição à cooperação internacional unilateral e concessional, predomínio nas entidades da interdependência em temas de interesse geral, manutenção da ordem, da paz e da segurança internacionais, com base no Direito Internacional (Carta da ONU e protocolos setoriais), mais do que na força, que permanece como recurso de última instância contra recalcitrantes, violadores do Direito e da soberania de outros Estados, defensor dos Direitos Humanos e promotor das liberdades e da cultura de todos os povos.
Sob esses critérios como se situam os Estados Unidos, a União Europeia, a China?
Já não menciono a Rússia, um Estado violador do Direito Internacional, da Carta da ONU, de todas as leis da guerra e dos protocolos humanitários, dirigido por um criminoso de guerra, procurado pelo Tribunal Internacional.
Com base nesses critérios, como se situam o Brasil e sua diplomacia?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4446, 31/07/2023”
Creio que em setembro de 2025 a realidade mudou bastante, o que será objeto de um novo trabalho meu. Aguardem…
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 7 de setembro de 2025
sábado, 6 de setembro de 2025
Lista de trabalhos sobre José Guilherme Merquior - Paulo Roberto de Almeida
Lista de trabalhos sobre José Guilherme Merquior
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Apenas coletando tudo o que já escrevi sobre José Guilherme Merquior.
Faço uma lista sumária, para depois trabalhar analiticamente sobre o os textos que já escrevi sobre o grande intelectual liberal e diplomata brasileiro José Guilherme Merquior.
1070. “José Guilherme Merquior e a agenda do liberalismo do Brasil”, Filadélfia, 3 jul. 2003, 4 p. Comentários a questões colocadas pelo jornalista João Gabriel de Lima, da Revista Veja, para número especial de 35 anos, selecionando a entrevista de Páginas Amarelas de José Guilherme Merquior. Divulgado no blog Diplomatizzando (22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/jose-guilherme-merquior-e-agenda-do.html).
2498. “Prata da Casa, Boletim ADB – 3ro. trimestre 2013”, Hartford, 12 julho 2012, 3 p.; Resenhas dos seguintes livros para a Revista da ADB: (...) 7) José Guilherme Merquior: Liberalism, Old and New (Boston: Twayne Publishers, 1991, 182 p.; ISBN: 0-8057-8627-9).
3412. “Prata da Casa, outubro de 2018 a fevereiro de 2019”, Brasília, 20 fevereiro 2019, 6 p. Resenhas dos seguintes livros para a Revista da ADB (...); 11) Merquior, José Guilherme: O Marxismo Ocidental (tradução Raul de Sá Barbosa; 1a edição; São Paulo: É Realizações, 2018, 352 p.; ISBN: 978-85-8033-343-5).
3577. “José Guilherme Merquior: o esgrimista liberal”, Brasília, 7-19 fevereiro 2020, 48 p. Ensaio sobre a produção intelectual de José Guilherme Merquior no campo da sociologia política, para volume coletivo sobre os intelectuais na diplomacia brasileira. Enviado a embaixadores que conheceram e conviveram com Merquior. Complementado pelo trabalho 3579: “Merquior diplomata: o sistema internacional e a Europa ocidental”. In: José Guilherme Merquior, Foucault, ou o niilismo de cátedra (nova edição: São Paulo: É Realizações, 2021, 440 p.; ISBN; 978-65-86217-22-3; tradução de Donaldson M. Garshagen; posfácio; p. 251-320). Relação de Publicados n. 1383.
3579. “Merquior diplomata: o sistema internacional e a Europa ocidental”, Brasília, 9 fevereiro 2020, 9 p. Complementação do trabalho 3577, focando num ensaio a propósito do tema-título. Ambos, 3577 e 3579, publicados pela Editora É Realizações. In: José Guilherme Merquior, Foucault, ou o niilismo de cátedra (nova edição: São Paulo: É Realizações, 2021, 440 p.; ISBN; 978-65-86217-22-3; tradução de Donaldson M. Garshagen; posfácio; p. 251-320). Relação de Publicados n. 1383.
3581. “Intelectuais na diplomacia brasileira”, Brasília, 10 fevereiro 2020, 262 p. Consolidação de livro coletivo, sob a coordenação conjunta com Celso Lafer, e colaborações de Marcílio Marques Moreira (San Tiago Dantas), Ricardo Vélez-Rodríguez (Meira Penna), Rogério de Souza Farias (Lauro Escorel), Antonio Mesplé (Sergio Corrêa da Costa), Mary Del Priore (Vasco Mariz), Rubens Ricupero (Wladimir Murtinho) e eu mesmo, com introdução e dois capítulos (Roberto Campos e José Guilherme Merquior).
3805. “Intelectuais na construção da diplomacia brasileira”, Brasília, 28 novembro 2020, 1 p. Novo esquema do livro sobre os intelectuais na diplomacia, sob minha organização, incluindo quatro contribuições minhas (Rui Barbosa, Afonso Arinos, Roberto Campos, José Guilherme Merquior), em preparação.
3838. “Trinta anos sem José Guilherme Merquior”, Brasília, 5 janeiro 2021, 3 p. Listagem das postagens feitas em torno do “ano Merquior”, uma série de postagens com materiais dele e sobre ele, no blog Diplomatizzando (6/01/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/01/trinta-anos-sem-jose-guilherme-merquior.html).
3891. “José Guilherme Merquior, um intelectual brasileiro: 80 anos do nascimento”, Brasília, 16 abril 2021, 16 p. Dossiê seletivo com coletânea de postagens e documentos relativos à trajetória pessoal, funcional e intelectual do grande diplomata intelectual. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/jose-guilherme-merquior-um-intelectual.html).
3894. José Guilherme Merquior: um intelectual brasileiro, Brasília, 19 abril 2021, 322 p. Coletânea de textos de e sobre o grande intelectual diplomata, com exceção do prefácio, agregado posteriormente. Em revisão para tornar o volume menos pesado. Versão abreviada, com links para pdfs em Academia.edu, 187 p. Postado Academia.edu (link: https://www.academia.edu/46954903/Jose_Guilherme_Merquior_um_Intelectual_Brasileiro_2021_); divulgado no blog Diplomatizzando (20/04/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/jose-guilherme-merquior-uma-homenagem.html).
3895. “Prefácio ao livro José Guilherme Merquior: um intelectual brasileiro, Brasília, 19 abril 2021, 6 p. Agregado à brochura composta sob n. 3894. Divulgado no blog Diplomatizzando (20/04/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/prefacio-ao-livro-jose-guilherme.html).
3896. “Apresentação José Guilherme Merquior”, Brasília 21 abril 2021, 14 slides. Síntese da trajetória intelectual de JGM, com destaque para a sua produção de livros próprios e breves referências a obras sobre seu pensamento. Elaborado em formato de Power Point para apresentação em debate organizado pelo diretor de comunicação do Livres, com a participação de Celso Lafer, Gelson Fonseca, Bolivar Lamounier e Persio Arida, via Streamyard (link para o grande público: https://youtu.be/mtJJu_0eBeg), dia 22/04/2021, 18:00hs, aos 80 anos de JGM. Apresentação em pdf disponível nas plataformas Academia.edu (link: https://www.academia.edu/47382701/Jose_Guilherme_Merquior_um_intelectual_brasileiro_apresentacao_2021_), Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/351060079_Jose_Guilherme_Merquior_um_intelectual_brasileiro_presentation ) e divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/jose-guilherme-merquior-um-intelectual_21.html); DOI: 10.13140/RG.2.2.31640.52483.
4024. “Merquior: os 100 anos da República e a Revolução francesa”, Brasília, 27 novembro 2021, 11 p. Apresentação feita no Seminário Internacional José Guilherme Merquior: 80 anos (9 e 10 de dezembro de 2021), a convite do Prof. João Cezar Castro Rocha, no painel “Inéditos de José Guilherme Merquior”, dia 10/12/2021, 16h. Colocado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/62581764/4024_Merquior_os_100_anos_da_República_e_a_Revolução_francesa_2021_) e divulgado com o programa do seminário no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/11/jose-guilherme-merquior-seminario.html).
4025. “José Guilherme Merquior: 80 anos, Seminário Internacional”, Brasília, 28 novembro 2021, 16 slides. Apresentação preparada para o seminário internacional sobre J. G. Merquior, realizado em 9-10/12/2021, no painel “Inéditos de José Guilherme Merquior”, a ser efetuada em 10/12, 16h00, na companhia da antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, da Universidade de Chicago. Postada na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/62586367/4025_4025_Jose_Guilherme_Merquior_80_anos_Seminario_Internacional_2021_) e apresentada no blog Diplomatizzando (28/11/2021, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/11/jose-guilherme-merquior-80-anos.html).
4034. “Jose Guilherme Merquior: textos inéditos ou pouco conhecidos”, Brasília, 2 dezembro 2021, 7 p. Apenas uma apresentação dos textos inéditos que serão tratados em outro trabalho, aproveitando a primeira parte do trabalho n. 4024. Divulgado na série dedicado às postagens sobre Merquior, na série 80 anos, no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/12/jose-guilherme-merquior-80-anos-6.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/63037269/4034_Jose_Guilherme_Merquior_textos_relativamente_ineditos_ou_pouco_conhecidos_2021_).
4038. “Inéditos de José Guilherme Merquior: amostras da ‘máquina de pensar’”, Brasília, 7 dezembro 2021, 19 p. Apresentação sumária dos textos inéditos ou pouco conhecidos de José Guilherme Merquior: prefácio às edições brasileiras dos Estudos Políticos de Raymond Aron (1980) e do Dicionário Crítico da Revolução Francesa, de François Furet e Mouna Ozouf (1988), e conferências feitas na Universidade de Harvard, El Otro Occidente (1988) e no Centre de Recherches sur le Brésil Contemporain, “Brésil: cent ans de bilan historique” (1990). Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/63761861/4038_Ineditos_de_Jose_Guilherme_Merquior_amostras_da_maquina_de_pensar_2021_) e no blog Diplomatizzando (10/12/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/12/ineditos-de-jose-guilherme-merquior.html).
4040. “Apresentação sobre os inéditos de José Guilherme Merquior no Seminário Internacional em homenagem aos seus 80 anos”, Brasília, 7 dezembro, 12 slides. Capas de seus livros mais importantes e dos inéditos sendo apresentados. Seminário apresentado no YouTube da É Realizações (https://www.youtube.com/editorae). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/63769579/4040_Apresentacao_no_Seminario_Jose_Guilherme_Merquior_2021_), informado no blog Diplomatizzando (10/12/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/12/apresentacao-sobre-ineditos-de-jose.html).
4118. Projetos para o Brasil: os construtores da nação, Brasília, 25 março 2022, 217 p. Nova versão do livro preparado no final do 2021, sob o n. 4021, revisto sob n. 4082 e novamente revisto com acréscimos à bibliografia e diversas pequenas correções.
4141. Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior, Brasília, 29 abril 2022, 217 p. Reformatação do trabalho 4118, com novo título e espaço para um prefácio externo. Enviado à Editora LVM para fins de editoração.
4187. Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior, Brasília, 28 junho 2022, 229 p. Nova versão do livro, encaminhada ao editor Pedro Henrique. Incorporado prefácio de Arnaldo Godoy em 10/07/2022; enviado ao editor, com novas correções em 11/07/2022. Apresentado, com a capa recebida em 15/08/, com índice e apresentação, no blog Diplomatizzando (15/08/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/08/construtores-da-nacao-projetos-para-o.html). Publicado em 23/08/2022: Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior (São Paulo: LVM Editora, 2022, 304 p.; ISBN: ISBN: 978-65-5052-036-6; prefácio de Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy, p. 11-17). Divulgado via blog Diplomatizzando (25/08/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/08/construtores-da-nacao-projetos-para-o25.html). Relação de Publicados n. 1467.
4335. “Os intelectuais do Itamaraty e o caso único de José Guilherme Merquior”, Brasília, 8 março 2023, 7 p. Colaboração à revista Crusoé; publicada em 17/03/2023; link: https://crusoe.uol.com.br/edicoes/255/os-intelectuais-do-itamaraty-e-o-caso-unico-de-jose-guilherme-merquior/ ). Relação de Publicados n. 1497.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 5049, 6 setembro 2025, 4 p.
A explicação de Haddad para a crise dos Correios - Marcelo Guterman
O déficit operacional dos Correios é mostruoso; mas o ministro da Fazenda acha que não é má gestão; é concorrência desleal. Marcelo Guterman desmonta o argumento.
Os Correios anunciaram o resultado do 2o tri, totalizando o recorde de R$ 4,4 bilhões de prejuízo só no 1o semestre do ano. Para termos uma ideia, o prejuízo no ano passado inteiro foi de R$ 2,6 bilhões, tendo sido o recorde da empresa. Pelo visto, neste ano os Correios baterão o próprio recorde com louvor.
Para vocês terem uma ideia da enormidade do que isso significa, o maior prejuízo de uma empresa brasileira na história foi o da Petrobras em 2015: R$ 35 bilhões. A diferença é que a Petrobrás é a maior empresa do Brasil, com faturamento, à época, de cerca de R$ 320 bilhões/ano. Os Correios, por outro lado, faturaram, neste ano, R$ 8,2 bilhões. Então, prestem atenção: a Petrobrás perdeu R$ 35 bi sobre um faturamento de R$ 320 bi, ou aproximadamente 11%. Os Correios perderam, R$ 4,4 bi, sobre um faturamento de R$ 8,2 bi, ou incríveis 54% do faturamento!!! Se esse não é o recorde mundial de prejuízo, deve estar próximo.
Tendo esse quadro em mente, podemos apreciar a fala do ministro da Fazenda mais fanfarrão da história brasileira. Haddad, com a cara de pau que a natureza lhe deu, afirmou sem ruborizar: o problema foi a "quebra do monopólio", que fez os Correios ficarem com a carne de pescoço enquanto as empresas privadas ficaram com o filé.
Essa fala é simplesmente mentirosa. Vejamos.
O monopólio da União sobre as entregas postais foi determinada no governo Vargas, através do Decreto-Lei 1.681, de 13/10/1939 (https://tinyurl.com/4n5pm3kr). Lá está escrito:
"Art. 1º A União tem monopólio:
I – Da expedição para o exterior da República e do transporte e da distribuição no território nacional:
a) de cartas missivas fechadas ou abertas;
b) de cartões postais que trouxerem o endereço do destinatário;
c) de qualquer correspondência fechada como carta."
O item c) poderia ser interpretado como qualquer encomenda. No entanto, o artigo 2o esclarece:
"Art. 2º Estão excluidos do monopólio de transporte pelo Correio:
I – As cartas e os objetos fechados como carta, de peso superior a 2 kgs.;"
Portanto, encomendas com mais de 2 kgs já estavam fora do monopólio desde 1939. Mas a Lei 6.538, de 22/06/1978 (https://tinyurl.com/242mayyr), torna o monopólio ainda mais restrito, conforme se lê no artigo 9o:
"Art. 9º - São exploradas pela União, em regime de monopólio, as seguintes atividades postais:
I - recebimento, transporte e entrega, no território nacional, e a expedição, para o exterior, de carta e cartão-postal;
II - recebimento, transporte e entrega, no território nacional, e a expedição, para o exterior, de correspondência agrupada"
Por "correspondência agrupada" entende-se mais de uma correspondência, em que pelo menos uma seja carta ou cartão-postal. Portanto, o monopólio é bastante específico, ao referir-se somente a cartas e cartões-postais.
Tanto é assim, que o único projeto de lei que tramita no Congresso para quebra de monopólio é o PL 7488/2017, do deputado Eduardo Bolsonaro, e que só agora, em maio deste ano, foi aprovado na Comissão de Comunicação da Câmara, e ainda tem um longo caminho pela frente.
A depender dos Correios e do PT e suas franjas, esse monopólio nunca será quebrado. Reportagem da revista Época, em julho/2017 (https://tinyurl.com/57fyznks) descreve como os Correios mantinham (não sei se mantém até hoje) um exército de advogados para processarem quem ousasse mandar cartas por fora do sistema da empresa. A CUT, por sua vez, "alerta" para o entreguismo do PL 7488/2017, em função do seu avanço na Câmara (https://tinyurl.com/yb59ujfn).
Assim, quando Haddad afirma que o prejuízo dos Correios é função da "quebra do monopólio", está mentindo. Nunca houve monopólio para encomendas. Tanto é assim, que, por exemplo, a Fedex está no Brasil desde 1989 entregando encomendas, e não me consta que estivessem, em algum momento, operando fora da lei. Portanto, os Correios sempre enfrentaram concorrência para outras coisas que não cartas e cartões-postais.
Na verdade, o problema dos Correios não é a "quebra do monopólio" para encomendas, mas a incompetência da empresa para competir em um mercado que sempre esteve aberto. Enquanto o monopólio na entrega de cartas ainda garantia algum faturamento, essa incompetência não pesava tanto. Agora, que o mercado de cartas quase desapareceu, só sobrou a incompetência.
Entendo que possa haver habitantes de rincões do país que precisem receber cartas. O ponto é que, para essas exceções, certamente não é necessária uma empresa do tamanho dos Correios. Leia o manifesto da CUT, e você vai entender que a grande preocupação é proteger os funcionários de uma empresa que poderia ser, hoje, muito menor do que é, se o único motivo de sua existência for somente entregar cartas.
Em entrevista ontem no SBT, Lula afirmou que vai regular as redes sociais doa a quem doer, porque "não se pode brincar com a verdade". Concordo. Lula poderia começar regulando a fala de seu ministro da Fazenda.
Blog do Marcelo Guterman é uma publicação apoiada pelos leitores.
Venezuela: um trampolim para uma divisão do mundo em três mega-impérios? Análise do Prof. Vitelio Brustolin
Venezuela: um trampolim para uma divisão do mundo em três mega-impérios?
Análise do Prof. Vitelio Brustolin
(Via Linkedin)
PRA: Cento e vinte anos atrás, na Venezuela, um Chávez avant la lettre, também coronel no comando do país (ainda não petrolífero), tentou dar um calote na divida externa do país caribenho. Canhoneiras europeias bombardearam Maracaibo, sob o olhar complacente dos EUA, então afirmando seu novo império. Na atualidade, o coronel Chávez e seu sucessor menos carismático ousaram desadiar o império americano. Até que chegou ao poder uma espécie de Chávez americano, disposto a retomar o caminho do império.
==========
Prof. Vitelio Brustolin:
Análise: Estados Unidos enviam caças F-35 para dissuadir Venezuela; trata-se de uma escalada?
Embora os Estados Unidos pudessem alvejar os F-16 venezuelanos que sobrevoaram um destroyer, a decisão foi aguardar que o primeiro movimento viesse da Venezuela, evitando criar um incidente em águas internacionais. A chegada dos 10 F-35 à região busca prevenir novas provocações e mostrar que o Pentágono está preparado, reforçando a dissuasão sobre o regime de Nicolás Maduro. Além de conter possíveis ataques, a operação transmite uma mensagem à oposição venezuelana: que há apoio externo caso tentem insurreições ou movimentos estratégicos contra o governo atual.
Do ponto de vista do narcotráfico, a Venezuela não é hoje a principal rota da cocaína, que passam principalmente pela Colômbia, Peru, Panamá, Equador e México. Mesmo assim, o governo Trump utiliza a presença militar no Caribe como parte de um esforço mais amplo para combater o tráfico de drogas na região. Operações no Pacífico, como a Pacific Viper, lançada em agosto de 2025 pela Guarda Costeira e a Marinha dos EUA, interceptam navios de narcotráfico antes que cheguem às costas americanas, funcionando como um contrapeso às ações no Caribe.
Além do combate ao tráfico, os Estados Unidos demonstram interesse em outras questões estratégicas ligadas à Venezuela. O país possui as maiores reservas de petróleo do mundo, estimadas em 303 bilhões de barris, e Trump busca limitar a exportação venezuelana enquanto projeta poder na América Latina, pressionando países que mantêm relações comerciais com Caracas e tentando isolar o regime de Maduro. Paralelamente, ações contra o governo venezuelano têm como objetivo transmitir uma mensagem clara sobre o que os EUA esperam da oposição interna e do futuro político do país, mesmo diante da presença de 123 mil militares e milícias alinhadas ao regime.
Conversei sobre o tema com a Renata Lo Prete, no Jornal da Globo. Assista aqui: https://lnkd.in/d8HEPG5p
Tempos sombrios, no Brasil e no mundo - Paulo Roberto de Almeida
Uma véspera de Dia da Independência pouco otimista
Parece inacreditável o que está acontecendo com o Brasil: de um lado, organizações criminosas se tornam íntimas da Faria Lima; de outro lado, a casta política, dominada por outro tipo de criminosos, quer legislar uma permissão permanente para a extorsão continua da nação, para trás, pelo presente de crimes, para a frente, com total impunidade: nenhum crime será jamais perseguido, e os existentes desaparecem completamente do alcance da Justiça.
O Brasil virou uma terra sem lei? Totalmente dominado pelo banditismo organizado, nos tráfico e extorsões na vida civil e no ambiente político? Tudo leva a crer que sim, com o beneplácito da outrora nação defensora da democracia e dos direitos humanos.
Os EUA estão se convertendo num Estado totalitário no plano político, onde predomina a voz e a vontade de um populista demencial. Seria Spengler finalmente concretizado?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 6/09/2025
Uma mudança profunda em Washington - Cesario Melantonio Neto (IG Último Segundo)
Uma mudança profunda em Washington
O avanço do trumpismo expõe as fraturas da democracia americana e revela o risco de uma nova era de barbárie política nas Américas.

Uma mudança profunda ocorre em Washington sem que muitas pessoas se preocupem com a destruição do modelo político norte-americano. Muitos ainda veem os Estados Unidos como uma referência democrática apesar de que a primeira potência mundial não seja mais um caso exemplar de prática democrática. Muito pelo contrário agora se faz necessário analisar com maior cuidado os desvios de Washington desde a instalação do trumpismo como aponta o último número da revista inglesa The Economist . O aumento das desigualdades na América e o combate de ideologias inconciliáveis mostra o perigo do totalitarismo que ameaça as instituições dos Estados Unidos.
Essa ameaça institucional se baseia nas paixões políticas violentas exacerbadas pelas tropas de Donald Trump. Em seis de janeiro de 2021 vimos esse grupo de pessoas atacar o templo da legitimidade nacional, o Congresso.
Esse caos instalado por essas hordas não desapareceu do cenário político das Américas e continua a germinar apesar das resistências democráticas como aliás e também o caso do Brasil. Esse episódio, como em Brasília, revelou o nível de gravidade dessa fratura política, ideológica e identitária. Foi uma cena emblemática de um certo tipo de guerra civil que se estende agora já por vários anos.
Tal grupo de pessoas quer impor pela força uma carta soberania popular contra a soberania do Legislativo. Trump manipulou essas pessoas em seu projeto político e agora voltou ao poder pela segunda vez com o apoio de grupos econômicos poderosos. Essa psicopatia de eleição roubada mostra a gravidade dessa fratura nas Américas. Uma constituição não é apenas um conjunto de leis mas também um modelo de texto a seguir para padrões civilizados de convivência política. Esses novos bárbaros acreditam que podem impor suas ideias pela força bruta e pela violência política.
As sociedades precisam estar atentas para a defesa e a manutenção dos princípios democráticos sob pena de vitória da barbárie sobre a civilização. Não custa lembrar em 2025 que o preço da liberdade e a eterna vigilância.
No caso dos Estados Unidos as fraturas da sociedade transcendem a luta entre o partido democrático e o republicano. Essa fissura vai além do campo político e confronta duas visões inconciliáveis de sociedade. O campo conservador se vê cada vez mais sequestrado pelo trumpismo com defensores radicais de posições racistas , totalitárias e violentas.
Esses grupos pretendem exportar essas ideias bárbaras e ditatoriais e se impor até pela força nos Estados Unidos e em outros países como é o caso hoje do Brasil diante das ameaças a nossa soberania por parte do trumpismo. Hoje o momento histórico parece confrontar dois planetas que não tem chance de reconciliação.
Esses escorregões do que poderíamos chamar de pós democracia não podem ser toleradas pelo poder de corrosão das instituições democráticas. Essa patologia política nos ameaça a todos e exige respostas à altura para preservar a manutenção do nosso processo democrático e os padrões mínimos de uma sociedade civilizada em 2025.
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Liberando um artigo que passou um ano no limbo: Mercosul e União Europeia: a longa marcha da cooperação à associação Recebo, em 19/12/2025,...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
O destino do Brasil? Uma tartarug a? Paulo Roberto de Almeida Nota sobre os desafios políticos ao desenvolvimento do Brasil Esse “destino” é...
-
Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...
-
Quando a desgraça é bem-vinda… Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-202...
-
ÚLTIMO ENCONTRO DO CICLO DE HUMANIDADES 2025- 🕊️ A Paz como Projeto e Potência! 🌎 Acadêmicos, pesquisadores e todos os curiosos por um ...
-
O Brics vai de vento em popa, ao que parece. Como eu nunca fui de tomar as coisas pelo seu valor de face, nunca deixei de expressar meu pen...

