sexta-feira, 3 de agosto de 2012

"Uma sofisticada organizacao criminosa" - PGR sobre o mensalao

Todos sabemos o que foi o Mensalão. Ainda assim não podemos deixar de ficar impressionados com a extensão, 'riqueza' e desfaçatez dos gangsteres que operaram o sistema, tendo à frente o chefe da quadrilha, tal como descrito pelo PGR.
Impressionante o detalhamento das operações.
Poderíamos esperar que eles fosse condenados a 150 anos de cadeia, como o fraudador mor dos EUA, Madoff, mas aposto como vão escapar parcialmente das penas.
Paulo Roberto de Almeida 

03/ 08/ 2012 as 4:49 pm

Procurador diz ter certeza que Dirceu foi mentor do mensalão

Para Gurgel, José Dirceu (foto) foi protagonista no escândaloBrasília – “Dirceu exerceu papel fundamental, sem risco de cometer injustiça, foi a principal figura, mentor e grande protagonista. Foi ele quem idealizou o sistema ilícito de mobilização da base e comandou os demais acusados para os demais objetivos”.
Foi assim que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou a participação do ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu no mensalão. No segundo dia de julgamento do caso, foi a vez de Gurgel ler a acusação contra os mensaleiros.
Segundo ele, o núcleo político do esquema – formado por José Dirceu e José Genoíno, ex-presidente do PT, começou a ter dificuldade para “administrar a bolada”. O valor total, segundo Gurgel, apenas só uns poucos conheciam.  Para Roberto Gurgel, o “conjunto probatório não deixa dúvidas” sobre a certeza dos crimes os quais os réus são acusados.
Ao analisar os constantes encontros entre o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o empresário Marcos Valério em vários locais diferentes, como hotéis e shoppings em Brasília, no auge das atividades criminosas do mensalão, o procurador-geral  Roberto Gurgel descartou a possibilidade do estreito relacionamento como razão para debater a conjuntura política do país ou como relação entre amigos.
Para Gurgel, a união, assim como os constantes contatos com José Dirceu, “tinha como único objetivo o de viabilizar um profissional esquema para a associação criminosa”. Segundo consta no relatório do procurador, “Delúbio era o elo do núcleo político e núcleos operacional e financeiro”.
O esquema petista, ainda de acordo com o procurador, desviou R$ 73 milhões do Banco do Brasil e o núcleo financeiro da organização criminosa incluía dirigentes do Banco Rural.
“Os empréstimos do Banco Rural não tinham garantia. Foram doação. O banco não esperava receber, nem os tomadores pagar.” Segundo o procurador, somente após o estouro do escândalo os representantes do banco simularam iniciativas para cobrar os empréstimos.

Brasil: um pais rico? - Foreign Policy En Espanol

LA RIQUEZA DE LAS NACIONES
Foreign Policy, 27 de junio de 2012

Ya es hora de dejar de denominar a Estados como Brasil o China "países en desarrollo". Deberíamos llamarlos de otra manera: ricos.

AFP/Getty Images
Equipo chino de rescate se prepara para partir hacia Haití tras el terremoto que sacudió la isla en 2009.

¿Qué es un país rico? Esta podría parecer una pregunta inofensivamente simple. Pero no lo es. ¿Lo suficientemente rico para hacer qué? Si definimos rico como la capacidad de permitirse misiles de largo alcance y armas nucleares, entonces incluso la empobrecida Corea del Norte entra en esa categoría (siempre y cuando a uno no le preocupe mucho que los misiles de verdad funcionen). ¿Y qué pasa con ser lo suficientemente rico para garantizar una vida decente a todos los ciudadanos? Muchos en Estados Unidos y Europa alegarían que incluso sus países desarrollados, con los niveles de vida más altos del mundo, no son ricos según esa forma de medir. ¿O qué sucede con ser lo suficientemente rico para ser un buen ciudadano global, proporcionando ayuda a aquellos que la necesitan más desesperadamente?...


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Racismo no Brasil: cotas devem subir para 53% (ou mais)

Os alunos abaixo são modestos: eles pedem apenas aumento de 30 para 40% das cotas para negros e afrodescendentes:

Estudantes protestam na UFRGS pelo aumento da cota para alunos de escolas públicas e negros

Em manifestação no saguão da reitoria da universidade, eles cobram um aumento de 30% para 40% na reserva de cotas
Pois eu acho que eles pedem pouco: segundo o último PNAD, que pesquisou as "raças" na sociedade brasileira, 53% dos consultados, por autodeclaração, afirmaram ser afrodescendentes.
Pois este deveria ser o percentual aplicado nas cotas, não é verdade?
Mas eu aposto como no próximo PNAD, esse percentual vai aumentar para, pelo menos, 57% da população; até "moreninhos claros" vão se declarar afrodescendentes, o que é absolutamente lógico.
Afinal de contas, o Brasil é um país afrodescendente, não é mesmo.
Nada mais lógico, assim, que cotas para todos eles...
Paulo Roberto de Almeida

Gore Vidal: uma especie em extincao - The Economist


Remembering Gore Vidal

A dying breed

The Economist, Aug 3rd 2012, 13:44 by M.B. | NEW YORK
“SHUT up a minute,” Gore Vidal told William F. Buckley, junior, during a famously heated exchange on ABC television. The news programme was covering the 1968 Democratic convention in Chicago, where police violently clashed against anti-war protestors. But Buckley continued comparing the war's opponents, who included Vidal, to Nazi appeasers. Vidal retaliated with "the only pro- or crypto-Nazi I can think of is yourself." Furious, Buckley called Vidal “queer” and threatened to “sock [him] in the goddamn face.”
Seen in isolation, this exchange can seem depressingly familiar: two political adversaries shouting past each other (albeit with some unusually harsh language) as they play to their respective ideological bases. But step back a bit and it becomes clear just how alien their testy debate is.
It is hard to imagine men like Vidal and Buckley, two snobbish East Coast intellectuals with lockjaw patrician accents, being invited onto prime-time television now to opine on the hot-button issues of the day. Vidal’s death earlier this week, at age 86, marks not only the loss of a provocative novelist and political thinker, but also the demise of a brand of public discourse. It seems there is no longer a place for the erudite and witty public intellectual in America. Instead of learned allusions to classical literature, public figures, including the president of the United States, are now expected to drop their g’s and speak knowledgeably about the cast of “The Jersey Shore.”
In part, this is a product of progress. The club of elite public intellectuals we have lost in the last decade—Vidal, Buckley, Christopher Hitchens and Norman Mailer, to name a few—was decidedly male, largely white and upper-class, drawing its members from a few old-line private colleges and prep schools. As higher education extends beyond a narrow, moneyed elite, mass audiences increasingly want experts who look and sound like idealised versions of themselves. So we get “Joe the Plumber” lecturing Barack Obama on socialism, and Irish pop stars lecturing heads of state on humanitarian relief in Africa. Even card-carrying members of the elite, such as former President George W. Bush, are keen to play down their Ivy League educations and play up their love of clearing brush on the ranch. Punditry reflects the diversity of every other sphere of public life, and few need fear being called “queer” on national television.
But although we hear from a far broader spectrum of voices, the end of the era of unabashedly elite public intellectuals coincides with a loss of a certain unironic seriousness in popular culture. The 1968 confrontation between Vidal and Buckley is famous today because of the way the two men sniped at each other, but before they descended into personal insults, the two men were engaged in a nuanced debate of constitutional principles. Buckley argued that Chicago's police could be forgiven for trying to silence protesters whose complaints might comfort America’s enemies in Vietnam; Vidal countered that political dissent, no matter how provocative, is protected under the First Amendment.
The angry confrontation between these two men is remembered today largely because such outbursts were so rare, so embarrassing. But now, when much political debate is designed to be entertainingly diverting, the name-calling would have been the whole point.  With Gore Vidal's death, the world of letters has lost a valuable voice. And we have all lost yet another member of a generation of public figures that was willing, without apology or ironic deflection, to take serious matters seriously.

venezuela en el Mercosur - La Nacion


 Una decisión con lógica más política que económica
Por Martín Kanenguiser | LA NACION. 1 Agosto 2012



La incorporación de Venezuela al Mercosur parece tener un significado más político que económico o comercial, porque no se traducirá en una mayor integración entre los socios del bloque regional.
Según los expertos en comercio internacional consultados por LA NACION, esta decisión complicará aún más el de por sí frondoso proceso de toma de decisiones entre los socios del área vigente desde 1995.
Las ventajas que podían tomar la Argentina y Brasil en materia de inserción en el mercado venezolano, al parecer, ya fueron aprovechadas y difícilmente avancen si sigue paralizada la convergencia de ese país con el arancel externo común (AEC) del bloque, agregaron.
"El dato más importante es que esta incorporación diluye al Mercosur como un proyecto de unión aduanera. Y no creo que se pueda avanzar mucho en materia de integración porque hay muchas palabras sobre complementación industrial, pero no pasa de los discursos", señaló el director de la maestría en relaciones internacionales de Flacso-San Andrés, Roberto Bouzas.
Según Bouzas, la decisión "confirma la falta de horizonte de ese proyecto de integración en la forma en que había sido concebido".
En esa sintonía, el ex presidente de la Fundación Export-Ar Marcelo Elizondo sostuvo que el acople de Venezuela "no tiene mucho significado desde el punto de vista comercial, porque en realidad la Argentina y Brasil ya lograron fuertes superávits con Venezuela y la firma del acuerdo no va a cambiar demasiado".
Elizondo, líder de la consultora Desarrollo de Negocios Internacionales (DNI), también advirtió que, dada la desconfianza internacional que existe en torno del gobierno de Hugo Chávez, posiblemente tampoco haya demasiados progresos en materia de inversiones en Venezuela.
"Es positivo que haya un nuevo socio pleno, pero el costo ha sido muy alto: Uruguay está enojado y no hay que descartar que Paraguay pueda objetar que Venezuela ingresó cuando estaba suspendido como miembro del bloque", indicó.
La gravedad de estas discusiones no tiene precedente, según Elizondo. "La arquitectura institucional del Mercosur cruje porque hasta ahora hubo diferencias internas pero el bloque nunca se había dividido como ocurrió frente al ingreso de Venezuela", afirmó.
A mitad de camino, la consultora Abeceb resaltó las posibles ventajas y pérdidas de tener a Venezuela dentro del Mercosur:
·       El Mercosur podría tener una mayor dimensión económica y comercial. Los posibles beneficios también tienen una dimensión geopolítica, en el sentido de que amplifica un bloque económico comercial con una estrategia de inserción mundial definida y opuesta en esencia a la realizada por los países del eje del Pacífico.
·       Por el contrario, la mayor desventaja es que "se trata de un acuerdo eminentemente político, por lo que si se pierde la buena sintonía entre los gobiernos se puede diluir la integración y desprestigiar aún más al Mercosur; también hay que considerar que la incorporación puede hacer más difícil avanzar en negociaciones comerciales de relevancia, tales como las de Mercosur-Unión Europea".
Mauricio Claverí, de Abeceb, detalló que "la tasa de crecimiento de las exportaciones a Venezuela fue casi nula porque estuvo muy supeditada a todos los negocios dependientes del entendimiento político entre la Argentina y Venezuela; una vez que terminaba la vigencia de un acuerdo específico, las ventas se frenaban".
En cuanto al arancel externo, agregó, "ya tiene muchas excepciones por las diferencias entre los socios fundadores y eso obligará a ser más flexibles con Venezuela cuando se negocie la baja de sus aranceles.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Fisicos milionarios; quando os sociologos serao contemplados?


Magnata cria prêmio e distribui US$ 27 milhões para nove pessoas
O Globo, 2/08/2012

Física, área que antes dava recompensas modestas, hoje tem mecenas milionários.
Os físicos raramente são ricos ou famosos, mas um novo prêmio que recompensa as pesquisas de ponta na área fez de nove deles milionários. Eles receberam o Prêmio de Física Fundamental, criado por Yuri Milner, um ex-estudante de física russo que abandonou a faculdade em 1989 e ganhou bilhões investindo em empresas da internet como Facebook e Groupon.

"Eu perdi o chão, fiquei pasmo", disse Alan H. Guth, professor de física do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e um dos vencedores, que teve a ideia da inflação cósmica, um período de rápida expansão nos primeiros instantes do Universo.

Quando foi informado do prêmio de US$ 3 milhões, Guth presumiu que o dinheiro seria dividido entre os ganhadores. Mas não: em vez disso, cada um dos nove agraciados recebeu US$ 3 milhões, o maior prêmio científico do mundo. O Nobel concede US$ 1,2 milhão e normalmente é dividido entre duas ou três pessoas. Já o Prêmio Templeton, que honra contribuições para a compreensão das dimensões espirituais, teve a maior remuneração dada a um indivíduo, US$ 1,7 milhão este ano. Os US$ 3 milhões já estão na conta bancária de Guth, que antes tinha um saldo de US$ 200. "De repente eu tinha US$ 3.000.200,00", contou.

Milner disse que queria reconhecer os avanços nos mais profundos mistérios da física e do Universo. "Esta saga intelectual para entender o Universo nos define como seres humanos".

Quatro dos físicos são do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, nos EUA: Nima Arkani-Hamed, Juan Maldacena, Nathan Seiberg e Edward Witten. Eles investigam partículas e forças básicas do Universo com um instrumento matemático conhecido como Teoria das Cordas. Os outros ganhadores são Andrei Linde, físico da Universidade de Stanford que também trabalha com a inflação cósmica; Alexei Kitaev, professor de física do Instituto de Tecnologia da Califórnia, que estuda computadores quânticos; Maxim Kontsevich, matemático do Instituto de Estudos Avançados nos arredores de Paris, cujas descobertas na abstração matemática se mostraram muito úteis para a compreensão da Teoria das Cordas; e Ashoke Sen, teórico no campo da Teoria das Cordas do Instituto de Pesquisas Harish-Chandra, na Índia.

Milner selecionou o grupo inaugural de ganhadores, mas os futuros agraciados do Prêmio de Física Fundamental, que será concedido anualmente, deverão ser escolhidos pelos vencedores anteriores. O bilionário não quis detalhar como escolheu os feitos que decidiu honrar ou porque todos os ganhadores são homens. "Daqui para frente, ficará a cargo do comitê tomar essa decisão", disse Milner.

Pelas regras, o prêmio nos próximos anos pode ser dividido entre múltiplos vencedores, e um pesquisador poderá recebê-lo mais de uma vez. Milner também anunciou que haverá um prêmio de US$ 100 mil para o jovem pesquisador mais promissor. E diferentemente do Nobel de Física, o Prêmio de Física Fundamental poderá ser concedido a cientistas cujas ideias ainda não foram confirmadas, o que frequentemente demora décadas para acontecer. Algumas vezes, uma ideia radical "realmente merece reconhecimento logo porque expande nossa compreensão", defendeu Milner.

Desafio educacional brasileiro - Mozart Neves Ramos


O futuro está na educação
Mozart Neves Ramos
Correio Braziliense, 2/08/2012

Para um país que tem hoje o sexto Produto Interno Bruto (PIB) do mundo, é preocupante verificar que, no ranking da produtividade, segundo levantamento da instituição de pesquisa americana The Conference Board, o Brasil ocupa apenas a 75ª posição. Quando comparado com os países da América Latina, fica em 15º lugar, à frente apenas da Bolívia e do Equador. A situação não é diferente se levarmos em conta o ranking de outros indicadores, como de inovação e de competitividade. De acordo com alguns especialistas, apesar dessa importante colocação no ranking mundial do PIB, o crescimento econômico brasileiro está em xeque, por conta de fatores como a baixa produtividade, ausência de uma educação de qualidade e infraestrutura limitada.

Porém, entre todos os fatores que possam contribuir para a sustentabilidade econômica, um deles é crucial: a educação de boa qualidade. Há uma clara relação entre anos de estudo e o crescimento do PIB per capita, mesmo sem considerar explicitamente o fator da oferta com qualidade. Quanto maior o número de anos de estudo, maior o PIB per capita; é o impacto da educação na distribuição de renda. No Brasil, um ano a mais de estudo impacta, em média, 15% na renda de uma pessoa, mas, se ela tiver o ensino superior completo, esse impacto é de 47%.

Tomando como referência o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País fez um progresso importante em termos de anos de escolaridade da população, que atualmente é de 7,2 anos. Apesar disso, o percentual significa que a média da população brasileira não tem sequer o ensino fundamental completo. É muito pouco quando comparamos com a situação de países vizinhos, como Chile, Uruguai, México e Argentina. Isso é mais grave quando levamos em conta que esses 7,2 anos se realizam com uma baixa qualidade de ensino.

Nesse campo, o da qualidade, o Brasil tem melhorado nas séries iniciais do ensino fundamental, mas há 10 anos encontra-se estagnado nas séries finais do ensino fundamental e do ensino médio. O grave é que estagnamos num patamar muito baixo. Nas séries finais do fundamental, o percentual de alunos que completa essa etapa com aprendizado adequado em matemática não chega a 15%; no médio, o percentual é ainda menor, apenas 11%. Aí está o grande gargalo para o desenvolvimento sustentável.

Uma das consequências disso é a baixa produtividade do trabalhador. Os dados da The Conference Board também revelam que a produtividade média do trabalhador brasileiro é cerca de 20% da do trabalhador americano. Para mudar esse quadro, o país precisa não só ampliar os investimentos em educação, mas fazer com que os recursos cheguem, de fato, à escola, por exemplo, promovendo melhoria nos salários dos professores, nas condições de trabalho, na infraestrutura.

O currículo precisa dialogar mais com o cotidiano das crianças, adolescentes e jovens, dando sentido ao que se ensina e aprende. Estimular mais as habilidades de cada um dos nossos alunos, pois hoje tratamos como se todos fossem absolutamente iguais. A escola "empurra" conteúdos e não é capaz de promover um processo de ensino-aprendizagem mais motivador.

Os últimos números do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) também mostram que estamos perdendo a corrida. Entre outras coisas, os resultados evidenciam que o Brasil avançou nos níveis iniciais do alfabetismo, mas não conseguiu progressos visíveis no alcance do pleno domínio de habilidades que são hoje condição imprescindível para a inserção plena numa sociedade moderna. Somente 62% das pessoas com ensino superior completo e 35% das pessoas com o ensino médio completo são classificadas como alfabetizadas em nível pleno. São percentuais muito baixos para um país que tem o 6º PIB mundial. Mais: esses percentuais há 10 anos eram melhores - respectivamente 76% e 49%.

Por isso é muito oportuna a iniciativa do Ministério da Educação (MEC) de enfrentar para valer a questão da alfabetização de nossas crianças, por onde tudo começa. É preciso que o Brasil da economia das commodities se transforme em referência em educação de qualidade. O País precisa acordar para isso, ou não seremos uma economia sustentável.

Mozart Neves Ramos é professor da Universidade Federal de Pernambuco, é membro do Conselho de Governança do Todos Pela Educação e do Conselho Nacional de Educação.

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