sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sambas e cochilos: a politica economica companheira na montanha branca de Davos

Por que Dilma vai a Davos

23 de janeiro de 2014
Editorial O Estado de S.Paulo

Depois de esnobar por três anos o Fórum Econômico Mundial, a presidente Dilma Rousseff desembarca hoje na Suíça para participar do ritual praticado por dezenas de governantes, todo fim de janeiro, na paisagem branca de Davos. Com ela deve chegar uma comitiva de ministros e altos funcionários. Alguns dos acompanhantes, como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também já demonstraram desprezo à grande celebração anual do capitalismo - uma festa prestigiada, habitualmente, por autoridades da mais nova potência capitalista, a China.

Autoridades de velhas potências, como Estados Unidos, França e Alemanha, e de emergentes de peso e de muito respeito, como México e Chile, batem ponto regularmente no centro de congressos da cidade. Neste ano, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe; o presidente do Irã, Hassan Rouhani; e o presidente do México, Enrique Peña Nieto, estão entre os participantes.
No ano passado só um funcionário brasileiro de primeiro escalão apareceu em Davos. Foi o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota. Convidada, a presidente Dilma Rousseff recusou-se a valorizar o evento com sua presença. O ministro da Fazenda também preferiu ficar longe da reunião. O Fórum de Davos, disse na ocasião o chanceler Patriota a dois jornalistas brasileiros, é procurado por pessoas interessadas em ganhar projeção. Não seria esse o caso da presidente brasileira e de sua equipe econômica.
No dia anterior, em Davos, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, havia conversado com jornalistas de várias nacionalidades. Devia estar, segundo a teoria das autoridades brasileiras, em busca de promoção pessoal. Esse devia ser o caso também de seu colega Ron Kirk, principal negociador comercial americano e equivalente, nessa função, ao ministro brasileiro de Relações Exteriores.
Geithner deixou o governo há alguns meses. Mas seu sucessor, Jack Lew, está, neste ano, entre as autoridades esperadas para os eventos do Fórum. A reunião é também frequentada por figuras como o presidente do Banco Central Europeu e dirigentes de entidades como o FMI e a OMC.
Alguma novidade muito importante deve ter motivado a presidente Dilma Rousseff a aparecer em Davos com sua comitiva. Não deve ser apenas a mudança no cenário mundial, um tanto mais luminoso que nos últimos anos. Em toda reunião do Fórum há discussões sobre o estado e as perspectivas da economia global, sempre com a participação de acadêmicos, empresários e políticos importantes. Neste momento, as perspectivas para a maior parte do mundo são melhores que as do começo de 2013. As do Brasil, nem tanto. Deve estar aí o motivo mais forte para a presidente confraternizar com os frequentadores de Davos.
A melhora do quadro mundial abre a perspectiva de mais comércio, mais produção e mais prosperidade para a maioria dos países, mas prenuncia também alguns perigos. Com a recuperação da economia americana, o Federal Reserve (Fed) começa a reduzir os estímulos monetários para a recuperação econômica. Não se espera um aperto, mas apenas uma redução gradual do dinheiro emitido para estimular os negócios. Essa mudança envolve riscos para alguns países.
O Brasil é um dos menos preparados para a mudança da política monetária americana. Suas contas externas estão mais fracas do que há alguns anos e sua economia, menos atrativa para capitais estrangeiros. Além disso, o crescimento econômico projetado é medíocre, a inflação é elevada, as contas públicas estão mais frágeis e a credibilidade do governo despencou. O risco de rebaixamento pelas agências de classificação de risco é tangível.
Esse quadro ruim ajuda a entender a decisão presidencial de se misturar com a multidão de empresários, banqueiros, funcionários internacionais e líderes políticos de todo o mundo. Seu programa em Davos inclui um pronunciamento numa sessão especial. Conseguirá a presidente resistir à inclinação de dar lições ao mundo? 

Politica economica do Governo: sensacao de um aviao caindo... (bem, fortes emocoes...)

Foi a piada que eu vi (li) na manhã de quinta-feira, 23/01/2014, aliás a propósito de um projeto de discurso em Davos aqui colocado (vejam o post: Meus caros capitalistas...).
O governo é realmente capaz de causar sensações fortes, embora nem todas positivas.
E assim vamos vivendo...
Paulo Roberto de Almeida

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Celso Ming
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Emocional cambiante

23 de janeiro de 2014 | 2h 06
Celso Ming - O Estado de S.Paulo

O governo Dilma tem se esforçado por encorajar empresários e formadores de opinião, porque entende que o pessimismo é corrosivo para o crescimento econômico. Mas não tem sido bem-sucedido.

Nos dois últimos dias, quatro fatos diferentes falavam de estado de espírito cambiante dos brasileiros em relação ao que acontece com a economia e a renda.
O relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou ontem que o empresário brasileiro começou 2014 menos confiante no governo e no comportamento da economia (veja o gráfico). "A queda de confiança reflete tanto o aumento do número de empresários que perceberam piora nas condições atuais dos negócios como, também, menor otimismo em relação aos próximos meses", diz a nota que acompanha os resultados do levantamento.
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, pareceu afinado com o governo quando reconheceu ontem em Davos, na Suíça, onde se realiza o Fórum Econômico Internacional, que as críticas à política econômica têm "certa dose de exagero". Mas seu banco não vem fazendo projeções melhores sobre o comportamento da economia do que as demais instituições financeiras. De todo modo, Trabuco admitiu que há alguma coisa errada na maneira como o governo Dilma encara o mundo dos negócios e suas manifestações: "O (governo do) Brasil precisa reafirmar a confiança num modelo que não seja estatista, que seja de (boa) convivência entre o público e o privado".
Na terça-feira, o diretor da agência de classificação de risco Standard & Poor's, Roberto Sifon-Arevalo, já adiantara que não via sinais de melhora na economia brasileira e, que por isso, não tinha também como acenar com uma reversão da "perspectiva negativa" em que foram colocados os títulos de dívida soberana do Brasil.
Também em Davos, o ministro-chefe da Secretaria de Estudos Estratégicos (SAE), economista Marcelo Neri, levou ontem o assunto para o lado da psiquiatria. Ele vê no brasileiro uma síndrome bipolar, "excesso de otimismo na população, que pode reduzir a poupança, e excesso de pessimismo dos empresários, o que conduz à redução do investimento". Mas não apontou como reverter esse desvio patológico.
O problema é que o governo Dilma parece insistir mais em fazer a cabeça dos empresários do que em apresentar resultados. Tenta cercar os inimigos na guerra das emoções, mas eles escapam sempre. Comporta-se como o imperador Dario I, da Pérsia que, no século 5.º antes de Cristo, não conseguiu combater os citas porque eles não se deixavam encontrar. Mudavam todos os dias sua posição. Esse povo nômade não tinha cidades a defender ou onde se concentrar e, assim, cambiante, fez Dario de bobo e desgastou irremediavelmente seu exército.
O presidente do Bradesco explicou ontem que há US$ 1 trilhão, apenas nos bancos dos Estados Unidos, à espera de oportunidades e que o Brasil só conseguirá atrair esses capitais se mudar seu jeito de tratar os negócios.

Tangos e tragedias, 3: uma analise economica das medidas cambiais argentinas

El color del dinero
¿Cómo sigue la película del dólar?
Carlos Fernández
Argentina Exporta, 23/01/2013

En medio de los sacudones de la cotización del dólar de los últimos días, para la que hay que retroceder varios años para ver un salto tan abrupto en la cotización diaria, nos vamos encontrando con otras medidas que también pretenden impactar en el balance de divisas.

En efecto, las últimas medidas de AFIP que restringen las compras al exterior vía internet, tienen el claro objetivo de reducir la salida de dólares por compras “hormiga” de bienes por este canal electrónico. Estas compras se pagan con tarjeta de crédito, y se estima que representan unos 3.000 millones de dólares al año.

Esta medida vino antecedida por otra aún más relevante (que sin embargo no proviene de resolución o circular alguna, sino que la aplicó de facto la Aduana a  partir del 15 de enero), la cual implementó cambios en los datos requeridos para la solicitud de DJAIs, añadiendo el plazo y la forma de pago.

Estos cambios fueron anticipados por Argentina Exporta en nuestro informe titulado “28-O, escenarios posibles” publicado previo a las elecciones legislativas de octubre 2013. En ese momento manifestamos que un escenario posible post-elecciones era el retorno a las políticas de comienzos de 2002 mediante las cuales se impusieron plazos mínimos de pago en función del tipo de producto, lo que implicó una moratoria comercial forzada por el régimen cambiario. Hoy en día, esos plazos probablemente sean regulados a través de las autorizaciones de DJAIs donde se prioricen las de mayor plazo de pago, en detrimento de los pagos anticipados y a la vista.

Ahora bien, ¿que escenarios podemos visualizar de cara a lo que resta del 2014, sabiendo que el dato cierto es que el gobierno necesita recuperar divisas para poder solventar los “fundamentals” del modelo, y que hasta ahora no ha tenido el éxito esperado?

Vale recordar que días pasados desde la misma autoridad monetaria estimaron que la caída de reservas va a tener una continuidad por lo menos hasta marzo del presente año (pudiendo llegar a un piso de 26.000 millones de dólares), donde se espera comience el ingreso de divisas proveniente de las liquidaciones de ventas de granos al exterior y se formalice el ingreso de capitales genuinos por inversiones externas en el sector energético.

Siempre desde el punto de vista cambiario, las opciones podrían pasar por:

Por el lado de los egresos (pagos al exterior), podrían intensificarle los controles del flujo diario a través de la planilla que el BCRA pide a las grandes empresas, bajando el tope actual de 300.000 dólares, tal vez a 100.000.

¿Puede haber desdoblamiento cambiario? No lo vemos probable en lo inmediato. Tal vez se intenten otros mecanismos, como por ejemplo el de subasta de cupos de divisas, tal como sucede en Venezuela (denominado SICAD). El país caribeño es ciertamente un espejo donde podemos ver una cierta inspiración para las autoridades locales en materia económica. Y lo más sorprendente tal vez es que la oposición (Capriles) también sostiene que les resultaría imposible liberar el mercado cambiario en las condiciones actuales ("Es imposible levantar los controles ahorita. Habría una fuga total de capital. Si fuera yo en Miraflores (sede del Gobierno), no lo haría", dijo Capriles). También es posible que continúe el ritmo devaluatorio hasta una nueva “flotación administrada” en torno de los $9, apuntando fuerte a estabilizar las expectativas en un piso más alto.

Pero por otra parte, no hay que descuidar el flanco de los ingresos de divisas, teniendo en cuenta que el ritmo devaluatorio actual incentiva a retrasar todo lo posible su liquidación a precio oficial.

Al intento fallido del ingreso de una masa importante de divisas a través del blanqueo, ya se han implementado medidas a fines del 2013 para estimular el ingreso vía anticipos y prefinanciaciones, dirigidos a los grandes exportadores del complejo oleaginoso. En ellos también pensaron cuando lanzaron los bonos del BCRA ajustables a precio dólar pagadero en 90 días. No vemos entonces mayores novedades por el lado de los bienes.

En nuestra opinión, la vuelta de tuerca vendrá por el lado de los servicios. ¿De qué manera?

Si bien hoy las exportaciones de servicios están obligadas a ser liquidadas en el mercado oficial, esto no ocurre según lo esperado, puesto que el BCRA obliga a liquidar lo efectivamente percibido, y no hay mecanismos de control entre lo que se factura y lo que se cobra. Los ingresos registrados por el BCRA en 2013 cayeron un 16% (1.500 millones de dólares) en los primeros 9 meses de 2013 vs. mismo período de 2012, con una caída proyectada interanual de 2.000 millones.

El problema es que se estima que lo liquidado en el mercado representa solo el 50% de lo facturado al exterior, por lo que la brecha sería de unos 4.000/5.000 millones de dólares. ¿Y qué pasa con la diferencia? O bien no se cobra, o bien se cobra pero se liquida por el canal informal.

¿Qué puede pasar entonces? Una posibilidad es que los controles vengan a través de la Declaración Jurada Anticipada de Servicios (DJAS), que hoy aplica solo a los pagos. La forma de control sería que se amplíe el régimen a los cobros, teniendo que declarar a la AFIP todo lo facturado por servicios para que de esta manera este organismo pueda cruzar esta información con el BCRA y detectar los faltantes de divisas.

La otra posibilidad es que se fijen plazos máximos para las facturas de servicios, equiparando los mismos a las exportaciones de mercaderías para forzar la liquidación de divisas.

En conclusión, nuestra intención no es preocuparlos sino proporcionarles un análisis de escenarios, para que puedan tomar decisiones empresarias en este contexto de incertidumbre, donde la política devaluatoria del valor oficial no se detiene y no se sabe a ciencia cierta hasta donde llegará.

Saludos cordiales.
Lic. Carlos Fernández
Asesor financiero del Programa Argentina Exporta.


Nomenklatura chinesa presente nos paraisos fiscais - Jornalistas Investigativos

Publicado sob os auspícios do International Consortium of Investigative Journalists, para evitar retaliações individualizadas dos dirigentes corruptos do Partido Comunista Chinês, nossos aliados estratégicos.
Paulo Roberto de Almeida


 

Investigative Stories Delve Into the Use of Offshore Companies by Chinese

Sun Tiangang has filed a lawsuit accusing the state-owned oil enterprise Sinopec of working with police officials to illegally imprison him for five years.Michal Czerwonka for ICIJSun Tiangang has filed a lawsuit accusing the state-owned oil enterprise Sinopec of working with police officials to illegally imprison him for five years.
The first big China investigative story of the year has come from the International Consortium of Investigative Journalists, which on Tuesday published, in tandem with several Western news organizations, a detailed look at the widespread use of offshore companies and tax havens by Chinese businesspeople and relatives of Communist Party leaders.
The investigation into Chinese activity primarily in the British Virgin Islands originated with a trove of financial documents leaked to the consortium, anonprofit group based in Washington. On Wednesday, the group published in both English and Chinese its second big story on China, a case study of a former Chinese oil industry executive who set up dozens of shell companies in the Cayman Islands, Bermuda and the British Virgin Islands. The report also said that the leaked documents show China’s three large state-owned oil companies — the biggest players in an industry rife with corruption — and executives at those enterprises set up dozens of offshore shell companies between 1995 and 2008.
The case study lays out how Sun Tiangang, the former executive, made a fortune as an entrepreneur in the oil industry before having his main company and its assets seized by former employees allied with powerful state interests. The reporters, Alexa Olesen and Michael Hudson, based their narrative on interviews with Mr. Sun and on a lawsuit he filed last year in a United States district court in Los Angeles against Sinopec, one of the three giant Chinese state-owned oil enterprises and the fourth-biggest company in the world.

In the lawsuit, Mr. Sun accused Sinopec of working with police officials to illegally imprison him for five years, starting in 2005, and strip him of a company in the British Virgin Islands he had set up in connection to a profitable oil pipeline contract in the western Chinese region of Xinjiang. Even after Mr. Sun was released from jail in 2010, the lawsuit said, he was kept under a form of house arrest for two more years.
The lawsuit said Sinopec did not want to honor the 20-year contract and had built its own pipeline to move oil from the Tahe field in Xinjiang. Sinopec did not respond to repeated requests for comment from the reporters. Lawyers for the defendant have asked the U.S. court to dismiss the lawsuit because it is “a quintessentially foreign dispute,” according to a court filing.
Mr. Sun’s colorful tale brings into the spotlight many questionable practices common to business in China. One is the use of so-called reverse mergers to get Chinese companies listed on stock exchanges, but in a way that masks their identity and core business. This practice of backdoor listings has come under growing scrutiny by American officials. Mr. Sun got his oil pipeline joint venture onto the Hong Kong Stock Exchange by folding the British Virgin Islands company he had started, which was the majority shareholder in the oil pipeline business, into a food company that was listed on the exchange in 2001. Mr. Sun then changed the listed company’s name to GeoMaxima Holdings and spun off the food business.
The article explained that this was a way around what Mr. Sun regarded as onerous restrictions. At the time, companies registered in the British Virgin Islands could not list in Hong Kong, nor could a mainland-registered company unless it had approval from officials in Beijing, which was difficult to secure.
The overview published on Tuesday of Chinese use of offshore shell companies said that there are legitimate reasons to set up such companies. The practice started becoming popular among Chinese businesspeople in the 1990s because the executives wanted, among other things, to get around strict capital controls and investment laws that favored foreign companies over domestic ones.
But there are more shadowy motivations too. The companies are tax shelters, and they can also hide the identities of important stakeholders. Mr. Sun said that setting up a company in the British Virgin Islands costs just a few hundred dollars and “gives very strong cover” by allowing the real owner to stay off stage.
Forty percent of offshore business in the British Virgin Islands comes from China and other Asian nations, the report said, citing officials in the islands. Among the clients are executives at the three Chinese oil giants: the China Petroleum and Chemical Corporation, or Sinopec; the China National Petroleum Corporation, or PetroChina; and the China National Offshore Oil Company, or Cnooc. The report said there were no signs of illegal activity by these executives or the oil enterprises, but the secretive nature of the offshore companies makes it difficult to pinpoint why the companies were set up.
Executives at PetroChina have been detained as part of a wide-ranging corruption investigation by Communist Party officials. Party insiders say the main target of the investigation is Zhou Yongkang, the former member of the ruling Politburo Standing Committee who worked in the oil industry and, later, oversaw the domestic security agencies.
Two smaller companies implicated in the PetroChina investigation have ties to offshore shell companies that show up in the leaked documents.
Hua Bangsong, the founder of one of the two implicated companies, Wison Engineering Services, listed in Hong Kong, incorporated three Wison-related companies in the British Virgin Islands in 2003. Wison suspended its public trading in September and announced that Chinese officials had seized some books and records and had frozen some of its bank accounts as part of the investigation. It has said Mr. Hua is cooperating with officials.
The other company implicated in the investigation that has links to a British Virgin Islands company is Zhongxu Investment Co. Ltd., which manages gas stations for PetroChina and runs hydropower plants. Caixin, a respected Chinese news magazine, reported that Wu Bing, the head of Zhongxu, was taken away from the Beijing West Railway Station on Aug. 1 and has not been seen since.

A Crise Financeira da Abolicao - John Schulz (lancamento em SP, 13/02/2014)

Um livro que já li em sua primeira edição, e recomendo.
Paulo Roberto de Almeida


190 mil dolares cash? Ufa! Nao era um aloprado do partido milionario...

Calma, calma: era só um traficante normal.
Os companheiros redobraram os cuidados agora.
Essa coisa de cuecaforte foi definitivamente abandonada.
Agora eles podem usar transporte blindado...
Paulo Roberto de Almeida

23.janeiro.2014 18:27:46

PF apreende quase US$ 190 mil em dinheiro vivo em São Paulo

Dinheiro foi encontrado com suspeito de envolvimento com o tráfico no quarto de um hotel da zona Sul da Capital.
por Fausto Macedo
A Polícia Federal apreendeu na madrugada desta quinta feira, 23, a quantia de 189,8 mil dólares americanos em um quarto de hotel em São Paulo.
Após obterem informações de que haveria grande quantidade de dinheiro vivo no local, policiais federais encontraram a quantia, em poder de um homem no quarto do hotel de uma rede internacional localizado na zona sul da Capital paulista.
O portador do dinheiro é residente em Brasília e possui antecedentes criminais por tráfico de drogas. A PF suspeita que o valor apreendido seria utilizado para compra de entorpecentes.
A PF informou que vai realizar investigações para apurar a origem e o destino dos valores, além da identificação de possíveis outros envolvidos com o tráfico.

Notas foram apreendidas em quarto de hotel. Foto: Divulgação

Um partido milionario, e fora-da-lei? Contribuicoes militantes para sentenciados por corrupcao

SOLIDARIEDADE A DELÚBIO SOARES
As forças do atraso, derrotadas nas eleições do presidente Lula e da presidenta Dilma, promoveram o mais violento processo judicial de exceção de toda nossa história. A difamação, a desinformação, a pressão midiática, tudo foi usado e nada foi poupado na criminalização da atuação política de combativos companheiros petistas, condenados sem provas e com a aplicação de penas excessivas e multas exorbitantes.
A Delúbio Soares, especialmente, tiraram-lhe o emprego, a paz e por fim, seus direitos políticos e a própria liberdade. Mas não conseguiram afastar-lhe os amigos, companheiros e admiradores de sua longa e digna trajetória de vida. Professor, sindicalista, fundador do PT e da CUT e lutador das causas sociais, Delúbio jamais amealhou patrimônio pessoal, vivendo modestamente e sofrendo toda sorte de perseguições. E são esses companheiros, amigos e admiradores que se unem para ajudá-lo a efetuar o pagamento de absurda e pesada multa de R$ 466.888,90 (quatrocentos e sessenta e seis mil oitocentos e oitenta e oito reais e noventa centavos), que lhe foi injustamente imposta no julgamento de exceção na AP 470.
O sentimento de solidariedade ao companheiro Delúbio é tão grande quanto nosso inconformismo diante do processo injusto de que foi alvo.
Dê sua colaboração, faça diferença. Desde já agradecemos!
Companheiros e Companheiras de Delúbio Soares

Multa
Valor Arrecadado
R$ 466.888,90
R$ 70.403,35





NOTA OFICIAL DO PT
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, conclama os militantes, filiados, simpatizantes e amigos(as) do PT a contribuírem para o pagamento da multa injustamente imposta ao companheiro José Genoino Neto. Embora indevida e, além disso, desproporcional, trata-se de sentença judicial, obrigando, portanto, ao seu cumprimento.
Como o PT, em virtude da lei, não pode utilizar recursos próprios e nem do Fundo Partidário, propomos esta corrente de solidariedade que deve, igualmente, estender-se aos companheiros José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha. As contribuições devem atender aos requisitos legais de origem e identificação do doador, com RG e CPF.
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...