Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Greves no Brasil: dos medicos aos motoristas de onibus - Milton Simon Pires
Violencia urbana: as cidades mais violentas da America Latina e doBrasil
Argentina: de novo na beira do abismo - Editorial New York Times
More than a decade after it defaulted on its foreign debts, Argentina is again facing a financial crisis caused largely by misguided government policies.
The administration of President Cristina Fernández de Kirchner recently devalued the peso and relaxed some capital controls in an effort to preserve the country’s dwindling foreign reserves. The government is hoping that these steps will ease some of the pressure on the currency, which does not float freely against the dollar. But Argentina needs to do a lot more to address inflation and other underlying economic problems that have led investors and ordinary citizens to bet against the peso.
In the years after its painful default in 2002, which wiped out the savings of millions of people, Argentina enjoyed a fast-growing economy thanks in part to the booming world demand for soybeans and other commodities the country exports. But Mrs. Kirchner squandered the recovery in recent years by increasing spending on wasteful subsidies and financing the government partly by printing pesos. As a result, inflation has shot up; independent economists estimate that consumer prices jumped 28 percent last year. The official inflation rate was only 10.9 percent but few economists or the International Monetary Fund find that data credible.
Mrs. Kirchner has also hurt the economy by picking unnecessary fights with private businesses and investors. In recent years, she nationalizedan oil company, an airline and pension funds. And, in 2011, the country implemented controls on how many pesos its citizens could convert into dollars, which has helped create a thriving black market for currency transactions and undermined public confidence in the government’s economic policies. A recent poll showed that three-quarters of the country said the economy was headed in the wrong direction.
Government officials have begun taking some small steps to correct past mistakes. For example, the economy minister, Axel Kicillof, has been negotiating compensation for the oil company, YPF, that the government seized in 2012. And Argentina will put out a new inflation index next month to convince the I.M.F. to accept its official data again. But Mrs. Kirchner will have to take much bolder steps to repair the damage.
Ortega, o novo Somoza: reeleicoes infinitas (vai dar inveja nos companheiros...)
América Central
Nicarágua aprova reforma que abre caminho para reeleição infinita de Ortega
Maioria governista votou a favor de texto que também amplia os poderes do sandinista

Assembleia Nacional da Nicarágua aprova reeleição infinita (Oswaldo Rivas/Reuters)
A maioria sandinista na Assembleia Nacional da Nicarágua aprovou nesta terça-feira uma reforma constitucional que permite a reeleição infinita, uma ambição do presidente Daniel Ortega, fiel seguidor do manual de instalação de ditaduras de esquerda em países com instituições fracas.
A mudança, que também dá mais poderes ao presidente, foi aprovada em segunda votação – a primeira ocorreu em dezembro – por 64 votos a favor e 25 votos contrários dos deputados de oposição. Os deputados da opositora Bancada Partido Liberal Independente (Bapli) se retiraram do plenário depois da aprovação do texto geral. Desta forma, a votação artigo por artigo só contou com os votos favoráveis dos sandinistas e aliados.
O novo texto permite que o mandatário seja eleito em primeiro turno e com maioria simples de votos e autoriza o chefe de Estado a emitir decretos com força de lei. Uma carta pública assinada por cinco ex-chanceleres do país afirma, segundo o jornal espanhol El País, que a reforma viola acordos internacionais subscritos pela Nicarágua, relacionados ao respeito à democracia representativa, aos direitos humanos, à separação de poderes e à alternância no poder. A carta ressalta que a mudança “debilita ainda mais a institucionalidade democrática da Nicarágua”.
Ricardo Setti: Bolivariano Ortega é acusado pela filha de prisão ilegal e tortura
Ortega também é chefe da Polícia Nacional e do Exército e seu partido, Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), já controla a maioria dos governos municipais e também o Parlamento, o Poder Judiciário e o Eleitoral. Em novembro de 2011, Ortega foi reeleito depois de usar sua influência sobre a Corte Suprema para um golpe institucional. Um artigo da Constituição que proibia a reeleição foi anulado. Na sequência, o Tribunal Eleitoral o declarou vencedor do pleito com mais de 60% dos votos, em uma disputa infestada por denúncias de irregularidades.
A oposição argumentou que o projeto dá mais poder ao presidente sem que isso se traduza em benefício para os nicaraguenses. “Não precisamos de um Somoza, perdão, um Ortega para sempre”, disse o deputado Alberto Lacaio, em alusão ao ditador Anastásio Somoza. Ortega liderou a Revolução Sandinista, que derrubou a ditadura de Somoza em 1979. Mas sua primeira passagem pela Presidência do país também foi ruinosa. Meses antes de deixar o poder, em 1990, ele comandou a piñata, o saque de bens e propriedades promovido pelos sandinistas. Ele voltou para disputar as eleições em 2006 travestido de democrata, pedindo "perdão pelos erros do passado".
Agora, seus aliados no Parlamento unicameral tentam justificar a nova ditadura que Ortega está tentando implantar no país e que opositores comparam à dinastia que comandou o país por mais de quarenta anos. A mulher de Ortega, Rosario Murillo, é chefe de fato do gabinete de governo e os filhos do casal ocupam postos estratégicos, como a direção de meios de comunicação.
(Com agência EFE)
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