terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Precisando de companhia? Quer encontrar o parceiro ideal? Olhe no mapa e escolha o seu pais...

Map: If the size of countries reflected their populations

The Washington Post Blogs, February 2
This map, compiled by Reddit user TeaDranks, shows what the world would look like if a country's size was proportional to its population. As you can see, our sense of geographic space gets rather radically rearranged as a result.
Vast countries such as Russia, Canada and Australia turn into small rump states and slivers of territory. The United States is home to only 5 percent of the world's population and its size suitably reflects that diminished reality. Europe, and not South Asia, appears to be the real Asian subcontinent.
What the map emphasizes is the primacy of Asia. The continent's immensity is understood in the West, but not truly appreciated. Another map that has trended on social media illustrates it even more starkly:
That, of course, is not echoed in the Western media, where crises in Europe and conflicts in the Middle East still hold far more attention. The lack of coverage of India's elections last year — the world's greatest exercise in democracy — was lampooned by comedians. And many Americans probably weren't even aware of a similar landmark vote in Indonesia, home to the world's largest population of Muslims.
Some Asian cities, as delineated on the map, are larger than most European countries.
Of course, many of these Asian countries are still struggling to cope with the demands posed by their massive populations. But as the continent boasts some of the world's most dynamic developing economies, this map is a useful illustration for why some believe the 21st century will be the Asian Century.
Ishaan Tharoor writes about foreign affairs for The Washington Post. He previously was a senior editor at TIME, based first in Hong Kong and later in New York.

Republica Mafiosa do Brasil: um retrato de seu funcionamento - Ucho.Info

Não sabe o que é uma república mafiosa, caro leitor?
Não se acanhe por isso: não existe (ainda) teoria ou manuais a respeito.
A gente vê isso em funcionamento, na prática.
Como abaixo, por exemplo...
Paulo Roberto de Almeida

Governo pressiona emissora de TV por causa de reportagem-bomba e teme matérias do UCHO.INFO

Ucho.Info, 3/02/2015
dilma_lula_01Bomba-relógio – Cada vez mais preocupado com os desdobramentos da Operação Lava-Jato, que interrompeu o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, o governo petista de Dilma Vana Rousseff começa recorrer à intimidação no afã de retardar a divulgação de notícias, quiçá impedir a veiculação das mesmas. Não faz muito tempo, a presidente da República disse preferir o ruído da democracia ao silêncio do totalitarismo. Tal declaração se deu na esteira do polêmico projeto de regulação da mídia, armadilha petista para implantar a censura no País.
Na segunda-feira (2), temendo nova denúncia no rastro da Lava-Jato, a Presidência da República tentou impedir a veiculação de reportagem em emissora de televisão, que teve como base um conjunto de matérias do UCHO.INFO. Trata-se da covarde expropriação da Petroquímica Triunfo, manobra covarde e ilegal que com a anuência explícita de Dilma Rousseff e Luiz Inácio da Silva transferiu a empresa para o Grupo Odebrecht, por meio da Braskem, que detém o monopólio do setor petroquímico no País.
Depois de contatar a direção de jornalismo da emissora de televisão, a Presidência retornou o chamado para comunicar que a resposta, antecipada no rastro de ameaça velada, seria dada pela Petrobras, palco da manobra que beneficiou o grupo empresarial baiano, em detrimento dos direitos dos acionistas acintosamente prejudicados.
Na sequência da avalanche intimidatória, um assessor do ex-presidente Lula telefonou ao jornalista da emissora para saber se a reportagem que seria levada ao ar na segunda-feira tinha como base o conjunto de matérias do UCHO.INFO. O que mostra que a cúpula petista está não apenas preocupada com a denúncia, que já está na Procuradoria da República e na escrivaninha do juiz federal Sérgio Moro, mas atenta ao que noticia o site, cujo editor foi responsável, juntamente com o empresário Hermes Magnus, por denunciar o esquema de corrupção que culminou na Operação Lava-Jato.
Na denúncia levada ao Ministério Público e à Justiça Federal do Paraná é grande o número de pessoas envolvidas na manobra que atropelou o direito incontestável dos sucessores do empresário Boris Gorentzvaig, já falecido, então acionista controlador da Petroquímica Triunfo. 
Zombaria com o Judiciário e a submissão de Costa
Em reunião com o também empresário Auro Gorentzvaig, herdeiro direto de Boris, o então presidente Luiz Inácio da Silva, na presença de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Petroquímica da Petrobras, desdenhou do Poder Judiciário. Na denúncia encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz Sérgio Fernando Moro, responsável pela condução dos processos decorrentes da Lava-Jato, o empresário Auro Gorentzvaig transcreve as acintosas palavras de Lula: “O Poder Judiciário não vale nada, o que vale é a relação entre as pessoas…”.
Auro também relata no documento que a intimidade entre Lula e Costa, marcada pela submissão do ex-diretor da Petrobras, era nauseante. Em dado trecho do encontro, que ocorreu no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, onde à época funcionava provisoriamente a Presidência da República, Paulo Roberto acatou uma determinação de Lula com a seguinte frase: “Presidente, sua ordem é uma determinação…”.
Em determinado trecho da denúncia, que será uma bomba de efeito devastador caso as autoridades dispensem a devida atenção ao escândalo, o empresário confirma o que já é voz corrente. “Todos os empresários do setor, incluindo eu, sabiam que Paulo Roberto Costa funcionava como operador de Lula dentro da Petrobras”, escreveu Auro Gorentzvaig. 
Jogo covarde e combinado
Mais adiante, em outro trecho do documento enviado a Janot e Moro, o empresário dá detalhes de como foi decidido o futuro da Petroquímica Triunfo. “Na ocasião, Paulo Roberto Costa, diretor da área de petroquímica nos informou: “…No setor Petroquímico já estava definido que só empresas atuariam no setor: uma era a Odebrecht, a outra será definida”. Ao que perguntei : “E a Petroquímica Triunfo?”. Ele [Costa] respondeu: “…A Triunfo será eliminada, conforme as diretrizes estabelecidas pelo presidente da República”.
O escândalo não para aí e pode ser muito maior do que o Petrolão, pois envolve um setor empresarial que responde, direta ou indiretamente, por muitos da economia do país. Na denúncia, que reafirmamos ser explosiva, Gorentzvaig vai além e relata o recuo da Petrobras em relação à venda das ações da Petroquímica Triunfo.
“Em audiência de conciliação na Justiça Estadual do Rio Grande do Sul, a Petrobras pediu R$ 355 milhões pela sua parte na Petroquímica Triunfo. Em juízo, a Petroplastic concordou em pagar (oferta vinculante) o valor pleiteado pela petroleira nacional”, detalhou o empresário.
“A Petrobras recuou em sua decisão e, oito meses após a audiência de conciliação, repassou de maneira ilegal 100% das ações da Petroquímica Triunfo, transação avaliada em R$ 117 milhões. Ou seja, recusou R$ 355 milhões em dinheiro à vista, por 85% do capital social da empresa, operação que causou prejuízo de R$ 305 milhões à Petrobras, aos cofres públicos e ao Tesouro Nacional, um claro crime de lesa pátria em benefício da Braskem, do Grupo Odebrecht”, completou. 
Protagonistas do golpe e dinheiro de propina
Auro Gorentzvaig, que ao lado do irmão, Caio Gorentzvaig, há muito luta na Justiça para reaver aquilo que lhe é devido, não poupa os artífices da trama e mostra sua invejável dose de coragem. “Os participantes da transação são: Paulo Roberto Costa, Dilma Vana Rousseff, José Sérgio Gabrielli de Azevedo e Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma no documento.
“No mesmo período, como demonstrou a Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, coincidentemente Paulo Roberto Costa recebeu US$ 23 milhões de propina em bancos na Suíça. O pagamento foi feito pela Odebrecht, sendo o diretor de plantas industriais da empresa o senhor Rogério Santos de Araújo”, destacou o empresário e um dos sucessores de Boris Gorentzvaig.
A denúncia é grave e é revelada com absoluta exclusividade pelo UCHO.INFO, que há meses abriu espaço para um escândalo que pode superar, em valores, todos os outros ocorridos até então no Brasil, que há mais de uma década vive à sombra da impunidade.
Ameaças e intimidação
Nos últimos dias, o UCHO.INFO e seu editor têm sido pressionados por anônimos que disparam telefonemas estranhos e tentam derrubar nossos computadores e servidores, mas nada nos deterá na cruzada para passar o Brasil a limpo.
Que esses bandidos de aluguel, que agem a mando dos donos do poder, saibam desde já que o calvário está apenas começando, pois nos nossos arquivos há um cipoal de denúncias que pode implodir a República a qualquer momento. Alguns integrantes do governo sabem disso e preferem não nos incomodar, pois reconhecem o nosso trabalho como necessário, sério e responsável. 
Prova primeira – e menor – desse arquivo explosivo é a origem do dinheiro utilizado para pagar a defesa de alguns palacianos encalacrados em escândalos de corrupção. Em determinado caso, o pagamento, feito em dinheiro vivo, ocorreu em importante gabinete da Esplanada dos Ministérios. A continuar a pressão, covarde e rasteira, o Brasil irá pelos ares.
Clique e confira a íntegra da denúncia encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e ao juiz federal Sérgio Fernando Moro pelo empresário Auro Gorentzvaig.

Partido Totalitario: sempre querendo censurar e controlar a midia -Ceticismo Politico

Não preciso acrescentar sequer uma vírgula ao que já está exposto e denunciado no Blog Ceticismo Político.
Paulo Roberto de Almeida


Emir Sader pede censura sutil e hegemonia após vitória de Eduardo Cunha à presidência da Câmara 

emir-sader
Petistas não sabem perder. Esta já é uma lei da política. Totalitários até a medula, qualquer menor revés os faz perder as estribeiras. E soltar a língua mais que o costumeiro, como vemos em dois momentos do texto Crônica de uma derrota anunciada, de Emir Sader, à Carta Maior.
Vamos ao primeiro:
O clima histérico criado contra o PT, a Dilma, a esquerda, levou ao isolamento político, resultado de muitos erros, mas antes de tudo o de não haver avançado na democratização dos meios de comunicação, o que permitiu a campanha de ódio e o aprofundamento da criminalização da imagem do PT.
Não dá para interpretar qualquer tipo de comunicação bolivariana sem uma tradução adequada. O que ele chama de “clima histérico contra o PT e Dilma” é o despertar de uma oposição adormecida. Assim como o que ele chama de “campanha de ódio e aprofundamento da criminalização da imagem do PT” significa a justa indignação política diante de um governo que devastou o estado. Por fim, o que ele chama de “não haver avançado na democratização dos meios de comunicação” é censura.
Logo, ele quer nos confessar que pelo fato do governo não ter imposto a censura de mídia, as pessoas puderam despertar e se indignar diante das atrocidades do PT. Ou seja, pudemos fazer o que os cubanos não podem. Não há nada além de totalitarismo nas palavras de Emir.
E o totalitarismo segue evidente abaixo:
Política é a arte da construção de hegemonia. O verdadeiro nome da governabilidade é hegemonia. Esse objetivo tem que ser o norte do governo, do PT, da esquerda, se querem consolidar e avançar decisivamente, de forma irreversível no extraordinário processo de democratização social, econômica, política e cultural apenas iniciado. Não é mais possível seguir governando empiricamente, de conjuntura em conjuntura, sem uma visão estratégica do que se quer – que tipo de sociedade, que tipo de Estado, que tipo de Brasil.
Hegemonia, para essa gente, significa “dominação consentida” (o que só pode ocorrer por vias da doutrinação escolar, do aparelhamento estatal e da censura). Como a extrema-esquerda sabe que seus governos só fazem destruir as economias de que tomam conta (vide exemplos da Venezuela e da Argentina), entendem que não dá para viver sem hegemonia, ou seja, oprimindo todos os demais pelas vias sutis.
Prestem muita atenção nas brechas dadas pelos petistas sempre que algum desastre ocorre com eles. Foi assim na época da prisão dos mensaleiros. E o mesmo se repete. Diante de um evento normal da democracia (perder a presidência da Câmara), seus formadores de opinião não conseguem segurar a língua e pedem hegemonia e censura, ou seja, uma ditadura petista.

Russia: para conter a crise, Putin baixa o preco da Vodka (boa medida...)

Esta deve ser a notícia da semana: a situação econômica piorou tanto na Rússia, que só mesmo dando Vodka de graça para o povo, para tentar acalmar os espíritos (ou emborrachar completamente os cidadãos).

Russia’s economy is so bad it has cut vodka prices

The Washington Post, February 2 at 11:36 AM
With Russia's inflation rising and its economy contracting, Moscow has come up with a new measure to keep calm on the streets: A 16 percent drop in the price of vodka. The Moscow Times reports that, as of Sunday, the new minimum price for half a liter of vodka is 185 rubles ($2.60), a drop from a previous price of 220 rubles ($3.10).
The move seems designed to appease average Russians who have seen their wages hurt by the country's sanctions and oil-related economic turmoil and who, on the whole, consume a large amount of vodka. According to one study of global drinking habits, Russians consumed almost 14 liters of vodka per person in 2012 — more than seven times the amount consumed by Americans.
It's worth considering why Russia has a minimum price for vodka anyway. A law imposing a minimum price for vodka was implemented in 2009, part of a broader plan to deal with Russian binge drinking. Russia's relationship with alcohol is notorious, of course, but it's no joke: Studies have shown that it contributes to a "extraordinarily high mortality rate" among Russian men (Russian women tend to drink far less).
As the Moscow Times notes, the minimum price for vodka was hiked twice in 2014, almost tripling in the process. Some studies have shown that the price increases have had a positive effect. Yet the higher prices seem to have had an unfortunate side-effect: An increase in the sales of "bootleg" alcohol. Just last year, one Russian politician recently argued that the illegally produced alcohol now has 55 percent of market share, and there are calls for greater transparency about what actually constitutes "vodka" in Russia.
Production of Russian vodka has fallen dramatically in the last year, leading many to speculate that illicit alcohol is taking its place. "The overshoot of vodka prices leads only to increasing consumption of bootleg [spirits]," Russian President Vladimir Putin told a meeting of government officials and regional governors in December. Vadim Drobiz, head of the independent Center for Federal and Regional Alcohol Market Studies, has estimated that consumption of illegal alcohol has grown "as much as 65 percent" since 2009.
By increasing sales of (legal) vodka, Moscow likely hopes to increase tax revenues that will help the economy. But there is also a more humanitarian concern here -- illicit alcohol isn't made with safety standards in mind and can cause serious health problems, even death.
Putin had once hoped to cut alcohol consumption in half and uproot the market for illegal liquor by 2020. It now looks like sanctions and oil prices are making that plan look more and more distant.
Adam Taylor writes about foreign affairs for The Washington Post. Originally from London, he studied at the University of Manchester and Columbia University.

XI Congresso Brasileiro de Historia Economica - Vitoria-ES, 14 a 16 de setembro de 2015

XI Congresso Brasileiro de História Econômica e 2ª Conferência Internacional de História de Empresas
Vitória-ES. 14 a 16 de setembro de 2015.
1ª Circular

O XI Congresso Brasileiro de História Econômica e 12ª Conferência Internacional de História de Empresas, organizados pela Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica – ABPHE têm como objetivo principal discutir, sob o enfoque histórico, temas de alta relevância para compreensão da sociedade e dos processos de desenvolvimento. Em 2015 os eventos serão realizados na Universidade Federal do Espírito Santo, em Vitória-ES, Brasil, entre os dias 14 e 16 de setembro de 2015.
O público alvo do Congresso consiste em pesquisadores, professores e estudantes (Pós-Graduação e Graduação) dos cursos de Ciências Econômicas, História, Administração, Ciências Sociais e áreas afins, assim como Empresas Públicas e privadas que tenham interesse por pesquisas acerca da História Econômica e História de Empresas.
Prevê-se a organização de Conferências nacionais e internacionais, mesas redondas e apresentação
de comunicações orais nas seguintes áreas temáticas:

Área 1: Brasil e América Latina Coloniais
Área 2: Brasil e América Latina no século XIX
Área 3: Brasil e América Latina – séculos XX-XXI
Área 4: História Econômica Geral e Economia Internacional
Área 5: História do Pensamento Econômico, Historiografia e Metodologia
Área 6: História de Empresas; História da Tecnologia

As propostas de comunicação (textos completos) a serem apresentadas nas sessões temáticas deverão ser enviadas até o dia 11 de abril de 2015 para o endereço eletrônico abphe11vitoria@gmail.com. Favor indicar no título do e-mail a área temática para a qual o trabalho se direciona.

Petrolao, Lava Jato, Mensalao, incompetencia, etc: 10 motivos para pedir impeachment - Felipe Moura Brasil

O blogueiro Felipe Moura Brasil, hospedado na Veja, esta destacadíssimo integrante da mída golpista, insiste nos motivos para que seja pedido o impeachment da governanta. Entendo que não tem a mínima chance de passar pelo Congresso, a menos de revelações tão escabrosas que fique difícil rejeitar o processo. Mas ele seria votado e descartado na Câmara, sem sequer ir ao Senado, que de toda forma o mataria de morte matada...
Paulo Roberto de Almeida

Felipe Moura Brasil, 31/01/2015
 às 21:29 \ Brasil, Cultura

Petrolão: 10 depoimentos para ‘estarrecer’ Lula e Dilma

lula-dilma-petrobras
Vamos organizar o noticiário com uma listinha promissora:
1.
“O custo alto das campanhas eleitorais levou, também, à arrecadação desenfreada de dinheiro para as tesourarias dos partidos políticos. Não por coincidência, a antes lucrativa sociedade por ações, Petrobras, foi escolhida para geração desses montantes necessários à compra da base aliada do governo e aos cofres das agremiações partidárias.”
Gerson de Mello Almada, vice-presidente da construtora Engevix, preso na sétima fase da Lava Jato, rompendo o então pacto de silêncio das empreiteiras sobre a participação dos políticos.
2.
a) “O esquema foi comandado por agentes políticos para a manutenção de grupos e partidos no poder. O esquema alterou os resultados das eleições de 2006, 2010 e possivelmente de 2014. Houve desequilíbrio no pleito.”
b) “É um projeto de poder para sustentação do PT. Não há dúvida disso. PT e a base aliada como PMDB, PP. É a corrupção sustentando um esquema de poder.”
c) “Não é preciso grandes malabarismos intelectuais para reconhecer que o domínio da organização criminosa estava nas mãos de agentes políticos que não se contentavam em obter riqueza material, ambicionavam poder ilimitado com total desprezo pela ordem legal e democrática, ao ponto do dinheiro subtraído dos cofres da Petrobras ter sido usado para financiar campanhas políticas no Legislativo e Executivo.”
Antonio Figueiredo Basto, advogado do doleiro Alberto Youssef.
3.
“Agentes políticos das mais variadas cataduras racionalizaram os delitos para permanecer no poder, pois sabiam que enquanto triunfassem podiam permitir e realizar qualquer ilicitude, na certeza que a opinião pública os absolveria nas urnas.”
Alberto Youssef, um dos principais delatores do esquema do petrolão.
* Em outubro de 2014, VEJA noticiou que, perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.
— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.
Duas semanas depois, o editoral do Estadão “Lula e Dilma sempre souberam” ratificou a matéria de VEJA.
4.
a) “[O tesoureiro do PT] Edinho Silva está preocupadíssimo. Todas as empreiteiras acusadas de esquema criminoso na Lava Jato doaram para campanha de Dilma. Será que falarão sobre vinculações campanha X obras da Petrobras?”
b) “As empreiteiras juntas doaram para a campanha de Dilma milhões. O que dirá o nosso procurador-geral da República?”
c) “Lava Jato está prestes a mostrar que o que foi apresentado sobre a área de Abastecimento da Petrobras é muito pequeno quando se junta Pasadena, SBM, Angola, esquema argentino, Transpetro, Petroquímica. Ah, e o contrato de meio ambiente da Petrobras Internacional? Se somarmos tudo, Abastecimento é fichinha.”
Ricardo Pessoa, o chefe do cartel da Petrobras, dono da UTC Engenharia e amigo de Lula.
capa380* Pessoa ainda contou a amigos, segundo VEJA desta semana, o que exatamente estaria deixando Edinho Silva “preocupadíssimo”. A oito dias do 2º turno da eleição presidencial, o empreiteiro teve uma reunião em São Paulo com Luciano Coutinho, presidente do BNDES, quando a UTC estava atrás de dinheiro para financiar as obras do Aeroporto de Viracopos.
Coutinho disse que Pessoa seria procurado por Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma, que pouco tempo depois fez contato. Edinho estava em busca das últimas doações para saldar os gastos do comitê de campanha da presidente e recebeu mais 3,5 milhões de reais da UTC, que se somaram aos 14,5 milhões de reais dados no primeiro turno, conforme acerto com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.
Se Edinho Silva já estava “preocupadíssimo”, agora o presidente do BNDES também deve estar.
5.
“Era uma coisa só, o que demonstra que os pagamentos na Petrobras não se davam por exigência de funcionários corruptos e chantagistas, como o governo quer fazer crer. Era algo mais complexo, institucionalizado.”
Um dos investigadores que atuam no caso, em declaração à VEJA desta semana, deixando cada vez mais evidente que mesmo as doações legais eram feitas com dinheiro obtido dos cofres públicos, seja por apadrinhamento por parte de instituições financiadoras, seja por corrupção pura e simples.
6.
a) “…há elementos jurídicos para que seja proposto e admitido o ‘impeachment’ da atual presidente da República, Dilma Rousseff, perante a Câmara dos Deputados e Senado Federal, pelos fundamentos expostos no presente parecer.”
b) “…o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a Presidente do Conselho (Dilma presidiu o conselho de administração da Petrobras) e depois Presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa, e enseja a abertura de um processo de impeachment”.
Ives Gandra Martins, advogado constitucionalista, em análise “estritamente jurídica, sem conotação política” presente no parecer encomendado por uma das empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
7.
“Vocês acham que eu ia atrás desses caras (os políticos) para oferecer grana a eles?”
Léo Pinheiro, amigo ressentido de Lula e presidente da OAS, cujos quatro executivos presos por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa querem levar Lula e Dilma à roda da Justiça, escalando como o primeiro delator Ricardo Breghirolli, encarregado de fazer os pagamentos de propina a partidos e políticos corruptos.
8.
“Se tiver de morrer aqui dentro, não morro sozinho.”
Agenor Medeiros, 66 anos, diretor internacional da OAS.
9.
“A Dilma está deixando as coisas correrem. Isso é um grande erro. Se nada for feito, o problema chegará a ela, porque ela era a presidente do Conselho de Administração da Petrobras.”
Lula, ex-presidente da República ressentido com a deslealdade da atual presidente ao debitar na conta do governo anterior os prejuízos bilionários provocados pelo esquema de corrupção. Para Lula, os parceiros de longa data, empresários e governistas, devem marchar juntos.
Eu concordo: todos marchando juntinhos para a prisão.
10.
“Podia passar mais rápido, por favor?”
“Bom, eu vou preferir ler, sabe?”
Dilma Rousseff, em reunião com seus 39 ministros, irritada com o operador de teleprompter justamente no trecho em que tentava defender a estatal mais roubada do mundo.
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil

Venezuela: Estados Unidos aplicam sancoes a funcionarios do governo por violacao de direitos humanos e corrupcao

Parece que os EUA dispõem de sua própria cláusula democrática e de monitoramento dos direitos humanos, algum que o Mercosul não tem ou não pretende aplicar ao caso da Venezuela, que mantem um opositor político detido há quase um ano, sem processo e sem julgamento, e acusa outros de crimes imaginários.
A medida que autoriza as FFAA a usarem armas letais contra manifestantes também pode ser vista como uma espécie de ruptura democrática, já que viola a própria Constituição do país.
Se o Mercosul e a Unasul aplicassem suas respectivas cláusulas democráticas, já teriam chamado a atenção da Venezula para essas infrações graves.
Paulo Roberto de Almeida

Venezuela-EE.UU

EE.UU. responde a Maduro con nuevas sanciones a funcionarios venezolanos

Infolatam/Efe
Washington, 2 de febrero de 2015
Las claves
  • Las restricciones de visado afectarán a funcionarios y exfuncionarios del Gobierno venezolano "que se cree que son responsables o cómplices de abusos contra los derechos humanos", así como a otras personas "consideradas responsables de actos de corrupción pública", según el Departamento de Estado.
Las relaciones entre EE.UU. y Venezuela volvieron a tensarse con el anuncio de Washington de nuevas sanciones contra funcionarios venezolanos, poco después de que el mandatario Nicolás Maduro acusara al vicepresidente estadounidense, Joe Biden, de respaldar un plan para forzar su derrocamiento.
La portavoz del Departamento de Estado de EEUU, Jen Psaki, detalló en un comunicado las nuevas medidas, que se traducirán en restricciones de visas para los afectados, sin detallar las identidades ni la cifra de sancionados.
El anuncio llegó poco después de que Washington tachara también de “infundadas y falsas” las acusaciones del presidente venezolano, Nicolás Maduro, al vicepresidente de EEUU, Joe Biden, de estar detrás de un plan para provocar la caída de su Gobierno.
Las restricciones de visado afectarán a funcionarios y exfuncionarios del Gobierno venezolano “que se cree que son responsables o cómplices de abusos contra los derechos humanos”, así como a otras personas “consideradas responsables de actos de corrupción pública”, según el Departamento de Estado.
También afectarán a miembros de la familia inmediata de los sancionados, cuyas identidades no serán reveladas públicamente en cumplimiento de las leyes de confidencialidad sobre visas que rigen en EEUU.
“Ignorando las reiteradas peticiones de cambio hechas por gobiernos, respetados líderes y grupos de expertos, el Gobierno venezolano ha seguido demostrando una falta de respeto hacia los derechos humanos y las libertades fundamentales”, sostuvo el Departamento de Estado.
En julio pasado, EEUU ya impuso restricciones de visado a 24 funcionarios venezolanos presuntamente involucrados en violaciones de derechos humanos y en la represión de protestas de grupos opositores a Maduro.
Además, en diciembre pasado, el presidente estadounidense, Barack Obama, firmó una ley aprobada por el Congreso con sanciones contra funcionarios venezolanos considerados responsables de violaciones de derechos humanos en ese país.
Esas sanciones incluyen la congelación de activos y la prohibición para emitir visados a funcionarios del Gobierno venezolano vinculados con la violencia y la represión en las manifestaciones estudiantiles de febrero de 2014, que terminaron con un saldo oficial de 43 muertos y cientos de heridos.
Las relaciones entre Estados Unidos y Venezuela han sido conflictivas desde la llegada al poder en 1999 del ya fallecido presidente Hugo Chávez, mentor y antecesor de Maduro.
Desde hace cuatro años, en las legaciones diplomáticas de EEUU en Caracas y de Venezuela en Washington no hay embajadores, y son dirigidas por encargados de negocios.
La última fuente de tensiones se ha generado este fin de semana, cuando Maduro acusó a Biden de estar detrás de un plan para derrocarlo y que, supuestamente, el vicepresidente estadounidense anunció a presidentes y primeros ministros de países caribeños durante una cumbre energética celebrada en Washington la semana pasada.
“Hemos visto las informaciones de prensa sobre las acusaciones contra Estados Unidos por parte de funcionarios del Gobierno venezolano. Tal acusación es infundada y falsa”, respondió hoy a Efe una portavoz del Departamento de Estado.
De acuerdo con esa portavoz, “el Gobierno venezolano debe centrarse en las quejas legítimas de su pueblo, que incluyen violaciones reiteradas de la libertad de expresión y de reunión, así como del debido proceso ante la ley”.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...