quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Diplomatas que se vao, uma homenagem que se presta - Missa memorial

Uma lágrima para cada um deles, que conheci no trabalho ou na vida intelectual.
Grandes nomes:

O Senhor Secretário-Geral e a Presidente da ADB convidam para a missa em memória dos  Embaixadores Antonio Fantinato Neto e Vasco Mariz, do Ministro Flavio Mendes de Oliveira Castro, do Conselheiro Antonio Patriota e dos Professores Vicente Marotta Rangel e Antonio Paulo Cachapuz de Medeiros, na Catedral Metropolitana de Brasília, hoje, dia 30 de agosto, às 19:00 horas.

Meus antecessores na defesa da brava cidade de Almeida, Portugal

Pelo menos eu suponho que tenham sido meus antecessores...

A podridao do poder e a promiscuidade dos capitalistas amigos do poder - Registro

Este blog deveria servir, presumivelmente, para registro de informação e debates de qualidade sobre temas de grande relevância para o interesse público nacional, de preferência coisas inteligentes. Nem sempre, contudo, é possível cumprir com tal desiderato. Por vezes somos obrigados a romper com os critérior preferenciais seguidos neste blog para registrar coisas absolutamente deploráveis, como a corrupção em larga escala em curso no Brasil em praticamente todas as esferas do poder (inclusive nos poderes que deveriam ser mais infensos a atos criminosos, como no meio judiciário, por exemplo), para simplesmente deixar registro do que vai pelo mundo do crime, ops, pelo mundo da política e dos negócios no Brasil.
Como estes três registros, por exemplo.
Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 31 de agosto de 2017

Joesley entrega extrato de depósitos da propina vinda do BNDES nas ‘contas de Lula e Dilma’


Joesley Batista (um dos donos da “queridinha” do BNDES, a “campeã nacional” JBS) vai entregar à Procuradoria Geral da República, amanhã, extratos bancários que mostram todos os depósitos que ele fez nas contas que seriam usadas para guardar propina para Lula e Dilma.
As datas dos depósitos coincidem com a liberação dos empréstimos do BNDES autorizados por Guido Mantega.
É um indício importante para sustentar a tese de que Mantega cobrava propina em nome dos presidentes.
Joesley disse que mostrava pessoalmente o comprovante a Mantega toda vez que fazia algum depósito destinado, segundo ele, a Lula e Dilma.
As contas, porém, serviam apenas para registro da dívida, já que os repasses às campanhas ocorriam no Brasil, num modelo de compensação semelhante ao dólar-cabo.
Como as contas estavam em nome de offshores do próprio Joesley, até agora era praticamente impossível confirmar a versão do dono da JBS.

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FOI TANTA PROPINA QUE A JBS PERDEU A CONTA


Ao reunir os documentos de corroboração de seu acordo de delação, os donos da JBS descobriram centenas de notas fiscais frias relacionadas a repasses de propina sem a identificação dos beneficiários finais.
Em razão da ‘descoberta’, os delatores farão um novo anexo sobre “notas suspeitas”. Nesse conjunto, há diversas notas emitidas em nome das empresas de Adir Assad, preso pela Lava Jato no Rio e que hoje negocia um acordo de colaboração premiada.
Na Operação Abate, a PF encontrou cópia de algumas dessas notas no celular de Cândido Vaccarezza.
No início do mês, Assad admitiu ao juiz Marcelo Bretas ter gerado mais de R$ 1,7 bilhão em recursos ilícitos para pagamento de políticos de todos os partidos.

TCU manda Gabrielli e Cerveró pagarem R$ 260 milhões por Pasadena

Valores se referem a prejuízo na aquisição de refinaria no Texas; processo que trata da responsabilidade de Dilma Rousseff e de outros ex-conselheiros de Administração da Petrobrás ainda será julgado

Fábio Fabrini, de Brasília
30 Agosto 2017 | 17h47
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou nesta quarta-feira, 30, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor Internacional da companhia Nestor Cerveró a ressarcir US$ 79 milhões (cerca de R$ 250 milhões) por dano ao erário na compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A corte impôs ainda, a cada um, multa de R$ 10 milhões.
O tribunal também solicitou que os dois tenham os bens arrestados para assegurar o ressarcimento e determinou que sejam inabilitados para o exercício de cargos em comissão e funções de confiança por oito anos. Na prática, no entanto, a quitação dos montantes é improvável, pois o patrimônio já rastreado de ambos não alcança o valor cobrado pelo tribunal. Cabe recurso contra a decisão.
As punições são as primeiras aplicadas pelo tribunal por causa das perdas no negócio, considerado um dos piores já feitos pela estatal.

 


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Le Monde contra a Amazon alimentar

Os jornalistas franceses são tão de esquerda quanto os nossos. Eles sempre serão contra os gigantes do comércio, esquecendo que em última instância é sempre o consumidor a decidir. A estratégia de baixar os preços, numa cadeia elitista como a Whole Foods, sempre será perversa aos seus olhos, pois a intenção verdadeira é a de esmagar a concorrência. Para esses jornalistas o consumidor é sempre um idiota.


Comment l’empire Amazon pulvérise la concurrence

LE MONDE ECONOMIE

Le 30 août 2017 à 11h37

Mis à jour le 30 août 2017 à 12h43


Le géant du commerce en ligne s’attaque au marché alimentaire. Entre une guerre des prix sans merci et un service client très efficace, le groupe américain n’a pas fini de laminer ses rivaux.

Dans un centre de livraison d’Amazon, à Robbinsville (New Jersey), le 2 août.

Dans un centre de livraison d’Amazon, à Robbinsville (New Jersey), le 2 août. / Julio Cortez / AP


BNDES lulopetista: a politica externa da megacorrupcao - O Antagonista

TCU suspeita de superfaturamento em obras bancadas pelo BNDES no exterior




Uma boa parte dos R$ 50,5 bilhões que o BNDES desembolsou ao financiar operações de “exportações de bens e serviços” para obras no exterior pode ter sido desviada.
Essa é a suspeita de auditores do TCU, que, no ano passado, descobriram que os governos petistas beneficiaram a Odebrecht com 82% dos financiamentos de obras no exterior.
Os técnicos aprofundaram a apuração e constataram que o BNDES bancou, em média, 68% do valor total desses empreendimentos, que incluem rodovias, hidrelétricas e portos.
Ocorre que 80% do custo direto de uma obra rodoviária, por exemplo, é consumido em terraplenagem, pavimentação, drenagem e obras de arte. Nada disso pode ser incluído em “bens e serviços exportáveis” – que seriam apenas 20% do custo.
Em poucas palavras, é como se o BNDES tivesse liberado R$ 680 milhões para uma obra de R$ 1 bilhão, quando o certo seria aportar apenas R$ 200 milhões. Os técnicos estão checando cada uma das 140 operações – cujos valores individuais permanecem sob sigilo.
A suspeita dos auditores é reforçada pela coincidência de percentuais dos empréstimos para obras absolutamente diferentes, como uma rodovia, um metrô ou mesmo um aeroporto.
Lembrando que Angola foi, de longe, o país mais beneficiado com essas operações, num total de R$ 14 bilhões. Seguido por Venezuela (R$ 11 bilhões), República Dominicana (R$ 8 bilhões) e Argentina (R$ 7,7 bilhões).
Suspeita-se ainda que o dinheiro – a juro subsidiado, com longo prazo de pagamento – tenha sido usado em operações de câmbio, multiplicando ainda mais os lucros da Organização Criminosa.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Venezuela: aumenta o numero de refugiados economicos na Colombia

E o Brasil estaria preparado para administrar eventuais levas de refugiados econômicos venezuelanos -- e possivelmente de uma não descartada guerra civil -- em sua fronteira norte, em Roraima?


Colômbia cogita criar campos de refugiados para venezuelanos

Governo se inspira na Turquia; até 30 mil já cruzariam fronteira por dia
POR JANAÍNA FIGUEIREDO, CORRESPONDENTE

O Globo, 29/08/2017


BUENOS AIRES — Entre Colômbia e Venezuela existem sete postos de fronteira oficiais e cerca de 512 passagens informais, cada vez mais utilizadas por venezuelanos que decidem abandonar seu país em busca de melhor qualidade de vida e fuga da repressão em terras colombianas. Nas últimas semanas, desde que o governo do presidente Nicolás Maduro instalou sua polêmica e questionada Assembleia Nacional Constituinte (ANC), a emigração para a Colômbia intensificou-se de forma expressiva e atualmente, segundo ONGs e dirigentes políticos colombianos, chega a até 30 mil pessoas por dia.
BUENOS AIRES — Entre Colômbia e Venezuela existem sete postos de fronteira oficiais e cerca de 512 passagens informais, cada vez mais utilizadas por venezuelanos que decidem abandonar seu país em busca de melhor qualidade de vida e fuga da repressão em terras colombianas. Nas últimas semanas, desde que o governo do presidente Nicolás Maduro instalou sua polêmica e questionada Assembleia Nacional Constituinte (ANC), a emigração para a Colômbia intensificou-se de forma expressiva e atualmente, segundo ONGs e dirigentes políticos colombianos, chega a até 30 mil pessoas por dia.
Em muitos casos, famílias inteiras entram na Colômbia com pouquíssimos recursos e acabam dormindo nas ruas e praças. A situação é delicada e o governo de Juan Manuel Santos já cogita, publicamente, criar campos de refugiados, inspirados na experiência da Turquia com os sírios. Um dos que mencionaram esta possibilidade foi o conselheiro de Segurança da Presidência, Juan Carlos Restrepo, que esteve este ano na Turquia visitando os locais. Em entrevista ao site “El Colombiano”, Restrepo afirmou que seu governo está “preparados para abordar essa opção, como última alternativa”.
O cenário ainda não é visto como tão dramático por Jozef Merkx, representante na Colômbia do Alto Comissionado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Ao GLOBO, Merkx assegurou que “não é momento de falar em campos de refugiados”.
— Não vemos essa necessidade. Monitoramos as fronteiras e não observamos uma avalanche de venezuelanos. Em muitos casos, as pessoas compram coisas na Colômbia e voltam ao seu país. Acreditamos que existem outras maneiras de ajudar, e o governo Santos está lidando muito bem com a situação.
Mas nem todos são tão cautelosos como Merkx. De acordo com a Associação de Venezuelanos na Colômbia, atualmente cerca de 1,5 milhão de cidadãos venezuelanos vivem no país. A grande maioria, disse o presidente da associação, Daniel Pages, chegou nos últimos anos. Os compatriotas que a cada dia atravessam a fronteira poderiam superar 30 mil, segundo ele.
— Antes, emigrávamos para melhorar a qualidade de vida. Hoje, emigramos para comer e sentir-nos seguros. Falar num campo de refugiados é uma necessidade, porque os venezuelanos estão espalhados por todos os lados — diz, relatando que há famílias de quatro pessoas que migram com US$ 30 no bolso: — As pessoas estão morando nas ruas, praças e rodoviárias. É muito triste e só vai piorar.

A mesma posição foi defendida pelo senador Jorge Hernando Pedraza Gutiérrez, do Partido Conservador:
— Temos de conscientizar a comunidade internacional sobre este drama, porque a Colômbia não tem recursos para financiar os programas que serão necessários, em matéria de saúde, educação e moradia.
O governo Santos já autorizou os venezuelanos detentores da Permissão Especial de Permanência (PEP, de 90 dias, prorrogáveis por até dois anos) a terem acesso ao sistema nacional de Saúde. Mas, de acordo com Pedraza Gutiérrez, são necessários planos mais abrangentes que considerem mercado de trabalho e segurança.
ESPERANÇA TROCA DE LADO
Muitos venezuelanos que emigram à Colômbia são filhos e netos de colombianos. Calcula-se que, entre as décadas de 1970 e 1980, em torno de cinco milhões de colombianos tenham migrado à Venezuela, na época um país mais estável economicamente, favorecido pelos altos preços do petróleo. Já a Colômbia enfrentava uma guerra interna sangrenta e gravíssimos problemas de segurança. Hoje, os papéis se inverteram, e a esperança de um futuro melhor está do lado colombiano.
Embora os campos de refugiados sejam “a última opção” do governo Santos, já estão sobre a mesa. A tensão bilateral é cada vez maior e, nos últimos dias, elevou-se pela denúncia da Colômbia sobre a presença de agentes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) em seu território, durante recentes exercícios militares venezuelanos.

Formacao da Diplomacia Economica no Brasil: Imperio - livro de Paulo Roberto de Almeida

Sendo impresso por uma gráfica em Brasília. Aguardem, dentro em breve trarei mais informações sobre meu mais recente livro (de uma trilogia...).

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...