sábado, 18 de junho de 2022

A economia mundial e brasileira do Petróleo- Ricardo Bergamini

 A riqueza de uma nação, não é medida pela sua produção de petróleo, mas sim pela sua capacidade tecnológica para a sua exploração (Ricardo Bergamini).

Prezados Senhores

Algumas curiosidades sobre o estudo em pauta:

1 – Não há nenhuma relação direta entre ser produtor e/ou exportador de petróleo, e ser um país rico e próspero: na sua grande maioria os produtores/exportadores são países miseráveis.

2- O maior produtor de petróleo do mundo (Estados Unidos), também é o maior importador. Não exporta um úncio barril de sua produção.

3 – No Brasil, sempre que a Petrobras anuncia novas descobertas de poços, são colocadas de tal forma que fica a imprensão de que somos o “Centro do Universso”, e que resolveremos todos os nossos problemas. Assim sendo, cabe fazer uma comparação com os Estados Unidos, para nos colocarmos no lugar que mercemos:

3.1 – Em 2018, os Estados Unidos foram o maior produtor mundial de petróleo, com volume médio de 15,milhões de barris/dia (16,2% do total mundial). O Brasil se situou na 10ª posição, após o decrés­cimo de 1,4% no volume de petróleo produzido, totalizando 2,milhões de barris/dia (2,8% do total mundial).

3.2 – Em 2018, no ranking de países com maior capacidade de refino, os Estados Unidos se mantiveram na primeira posição, com 18,milhões de barris/dia (18,7% da capacidade mundial). O Brasil continuou em oitavo lugar no ranking, com capacidade de refino de 2,milhões de barris/dia (2,3% da capacidade mundial), a mes­ma registrada no ano de 2017

3.3 – Em 2018, no ranking de países que mais consumiram, os Estados Unidos se mantiveram na primeira posição, com 20,milhões de barris/dia (20,5% do total mundial). O Brasil alcançou o sétimo lugar, com consumo de cerca de 3,milhões de barris/ dia (3,1% do total mundial) - aumento de 1% em relação ao ano de 2017.

3.4 – Em 2018, no ranking global de maiores produtores de gás natural, os Estados Unidos se mantiveram em primeiro lugar, com 831,bilhões de m(21,5% do total mundial) O Brasil se situou na 31ª posição no ranking mundial de produtores de gás natural, com produção de 25,bilhões de m(0,7% do total mundial), após queda de 7,4%.

 

3.5 – Em 2018, no ranking de maiores consumidores de gás natural, os Estados Unidos permaneceram na primeira posição, com 817,bilhões de m(21,2% do total mundial). O Brasil registrou que­da de 4,6%, totalizando 35,bilhões de m(0,9% do total mundial), e ocupou a 27ª posição no ranking de maiores consumidores de gás natural.

 

 

A Utopia do Petróleo

Ricardo Bergamini

 

FONTE: ANUÁRIO ESTATÍSTICO BRASILEIRO DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS 2019

Petróleo

 

1.1 - Reservas

 

Em 2018, as reservas provadas de petróleo no mundo atingiram a marca de 1,trilhão de barris, mantendo-se no mesmo patamar de 2017, com um pequeno aumento de 0,1%.

 

1.2 - Produção

 

Entre os países que fazem parte da Opep que registraram as maiores quedas de produção es­tão Venezuela (-27,8%) e Angola (-8,5%), que foram compensadas pelas altas registradas na produção do Congo (23,6%), da Líbia (8,7%) e da Arábia Saudita (3,3%). 

Enquanto isso, entre os países que não fazem parte da Opep, o Sudão do Sul foi o responsá­vel pelo maior crescimento da produção (17,5%). Outros países que registraram aumento foram os Estados Unidos (16,6%) e Itália (12,9%).

 

Além de ter o segundo maior crescimento, os Estados Unidos permaneceram como o maior produtor mundial de petróleo com volume médio de 15,milhões de barris/dia (16,2% do total mundial). A Arábia Saudita ocupou no­vamente o segundo lugar no ranking, com produção média de 12,milhões de bar­ris/dia (13% do total mundial), um acrésci­mo de 3,3% ante 2017. Em seguida, vieram Rússia (12,1% do total mundial), Canadá (5,5% do total mundial) e Irã (5% do total mundial).

 

O Brasil se situou na 10ª posição, após o decrés­cimo de 1,4% no volume de petróleo produzido, totalizando 2,milhões de barris/dia (2,8% do total mundial). É importante mencionar que no cálculo da produção de petróleo da BP é consi­derada também a produção de Líquido de Gás Natural (LGN). 

1.3 - Consumo

 

Em 2018, o consumo mundial de petróleo tota­lizou 99,milhões de barris/dia, após aumento de 1,5% (1,milhão de barris/dia) em compara­ção com 2017. No ranking de países que mais consumiram petróleo em 2018, as três primeiras posições se mantiveram as mesmas do ano an­terior. Assim, os Estados Unidos, ocupando a primeira posição, consumiram 20,milhões de barris/dia (20,5% do total mundial). Em seguida veio a China, com consumo médio de 13,mi­lhões de barris/dia de petróleo (13,5% do total mundial). Na terceira colocação se manteve a Índia, com 5,milhões de barris/dia (5,2% do total mundial). O Brasil alcançou o sétimo lugar, com consumo de cerca de 3,milhões de barris/ dia (3,1% do total mundial) - aumento de 1% em relação ao ano de 2017.

1.4 - Refino

 

Em 2018, a capacidade efetiva de refino instala­da no mundo teve alta de 1,6% em relação ao ano anterior, chegando a 100,milhões de barris/dia, isto é, 1,milhões barris/dia maior que em 2017

Dentre os países que aumentaram a capaci­dade de refino, a China se destacou com um incremento de 424 mil barris/dia, totalizando 15,milhões de barris/dia. Em seguida, veio a Índia, com um aumento de capacidade de 272 mil barris/dia, somando milhões de barris/dia. 

Em contrapartida, alguns países tiveram diminui­ção na capacidade de refino. As maiores redu­ções ocorreram no Azerbaijão (redução de 85 mil barris/dia), na Argentina (redução de 77 mil bar­ris/dia) e no Egito (redução de 15 mil barris/dia).

 

No ranking de países com maior capacidade de refino, as quatro primeiras posições continuam ocupadas pelos mesmos países do ano anterior. Portanto, os Estados Unidos se mantiveram na primeira posição, com 18,milhões de barris/dia (18,7% da capacidade mundial). 

Em sequência vieram China, com 15,milhões de barris/dia (15,6% da capacidade mundial); Rússia, com 6,milhões de barris/dia (6,6% da capacidade mundial), e Índia, com milhões de barris/dia (5% da capacidade mundial). Desta vez, a Coréia do Sul foi o quinto país com maior capacidade de refino, com aproximadamente 3,milhões de barris/dia (3,3% da capacidade mundial). Juntos, estes cinco países responderam por 49,2% da capacidade mundial de refino. 

O Brasil continuou em oitavo lugar no ranking, com capacidade de refino de 2,milhões de barris/dia (2,3% da capacidade mundial), a mes­ma registrada no ano de 2017

1.5 Preços

 

Em 2018, o óleo do tipo Brent teve cotação mé­dia de US$ 71,31/barril no mercado spot, regis­trando novo crescimento acentuado de 31,6% em relação a 2017. Enquanto isso, o petróleo do tipo WTI teve cotação média de US$ 65,20/ barril, após crescimento de 28,4% ante 2017.

 

GAS NATURAL

 

1.6 Reservas

 

Em 2018, as reservas provadas mundiais de gás na­tural somaram 196,trilhões de m3, um crescimen­to de 0,4% em comparação com o ano anterior. 

As reservas dos países-membros da Opep, que concentraram 46,3% do total, tiveram um au­mento de 0,3%, totalizando 91,trilhões de m3. Já as reservas dos outros países somaram 105,trilhões de m3, após crescimento de 0,5% em relação a 2017

No ranking de países com maiores reservas pro­vadas de gás natural, as três primeiras posições foram ocupadas pelos mesmos países do ano anterior. A Rússia liderou novamente com 38,trilhões de m(19,8% do total mundial). Em se­guida, vieram Irã, com 31,trilhões de m(16,2% do total) e Catar, com 24,trilhões de m(12,5% do total mundial). Juntos, esses três países res­ponderam por 48,5% das reservas globais de gás natural.

 

Dentre as regiões, a maior parte das reservas provadas se concentrou no Oriente Médio, so­mando 75,trilhões de m(38,4% do total), com alta de 0,3%. Depois, vieram Europa e Eurásia, com 66,trilhões de m(33,9% do total), após crescimento de 1,2%. 

A região Ásia-Pacífico, com 18,trilhões de m(9,2% do total), registrou queda de 0,6% em suas reservas de gás natural. Em contrapartida, as reservas da África tiveram leve alta de 0,03%, totalizando aproximadamente 14,trilhões de m3, ou 7,3% do total. Já as reservas da América do Norte registraram queda de 0,9%, totalizan­do 13,trilhões de m(7,1% do total). 

Por fim, as Américas Central e do Sul, que se mantiveram no mesmo patamar do ano anterior, totalizaram 8,trilhões de m(4,2% do total). Em 2018, o Brasil ocupou a 32ª colocação do ranking das maiores reservas provadas de gás natural do mundo.

 

1.7 Produção

 

Em 2018, a produção mundial de gás natural al­cançou 3,trilhões de m3, após alta de 5,2% em relação a 2017. Os Estados Unidos registraram o maior crescimento volumétrico na produção anual de gás natural, com alta de 92,bilhões de m3. Outros países, como Rússia (alta de 33,bilhões de m3), Irã (alta de 19,bilhões de m3) e Austrália (alta de 17,bilhões de m3) também obtiveram significativos aumentos de produção. Por outro lado, Holanda (queda de 6,bilhões de m3), Venezuela (queda de 5,bilhões de m3) e Noruega (queda de 2,bilhões de m3) sofreram os maiores declínios em termos volumétricos

 

No ranking global de maiores produtores de gás natural, os Estados Unidos se mantiveram em primeiro lugar, com 831,bilhões de m(21,5% do total mundial), após aumento de 11,5% ante 2017. Em seguida veio a Rússia, com 669,bi­lhões de m(17,3% do total mundial), após alta de 5,3%. O Brasil se situou na 31ª posição no ranking mundial de produtores de gás natural, com produção de 25,bilhões de m(0,7% do total mundial), após queda de 7,4%.

 

1.8 Consumo

 

Em 2018, o consumo global de gás natural apre­sentou aumento de 5,3%, superior à média de crescimento dos últimos 10 anos (2,4%), alcan­çando aproximadamente 3,trilhões de m3.

 

Estados Unidos e China foram os países com maior incremento volumétrico no consumo de, respectivamente, 77,bilhões de m(equivalen­te a 10,5%) e 42,bilhões de m(equivalente a 17,7%). Em contrapartida, a Venezuela experi­mentou a maior queda, isto é, de 5,bilhões de m(equivalente a 13,9%). 

No ranking de maiores consumidores de gás na­tural, os Estados Unidos permaneceram na pri­meira posição, com 817,bilhões de m(21,2% do total mundial), seguidos da Rússia, com 454,bi­lhões de m(11,8% do total mundial), e pela China, com 283 bilhões de m(7,4% do total mundial). Por regiões, a área que compreende Europa e Eurásia continuou como maior consumidora de gás natural, totalizando 1,trilhão de m(29,4% do total), com alta de 1,8%. Em seguida, veio a América do Norte, com trilhão de m(26,6% do total mundial), após alta de 9,3%. 

 

Nas Américas Central e do Sul, a queda do con­sumo foi de 2,46%, atingindo 168,bilhões de m(4,4% do total mundial). O Brasil registrou que­da de 4,6%, totalizando 35,bilhões de m(0,9% do total mundial), e ocupou a 27ª posição no ranking de maiores consumidores de gás natural.

 

ROYALTIES

 

1.9 - DISTRIBUIÇÕES DE ROYALTIES

 

A participação especial, prevista no inciso III do art. 45 da Lei no 9.478, de 1997, constitui compensação financeira extraordinária devida pelos concessionários de exploração e produção de petróleo ou gás natural, nos casos de grande volume de produção ou de grande rentabilidade, conforme os critérios definidos no Decreto no 2.705/1998.

 

Em 2018, o recolhimento da participação es­pecial foi 95,4% superior à de 2017, atingindo R$ 29,6 bilhões. Deste valor, conforme defini­do pela lei, couberam R$ 11,8 bilhões aos esta­dos produtores ou confrontantes; R$ 3 bilhões aos municípios produtores ou confrontan­tes; R$ 2,2 bilhões ao Ministério de Minas e Energia; R$ 551 milhões ao Ministério do Meio Ambiente; e R$ 12 bilhões ao Fundo Social.

 

Os principais estados beneficiários foram: Rio de Janeiro (R$ 9,1 bilhões – 30,8% do valor total e 77% do total destinado aos estados); São Paulo (R$ 1,6 bilhão – 5,3% do valor total e 13,4% do valor destinado aos estados), e Espírito Santo (R$ 1,1 bilhão – 3,7% do valor total e 9,2% do valor destinado aos estados).

 

Entre os municípios beneficiários, destaca­ram-se Maricá-RJ (R$ 898,8 milhões); Niterói- RJ (R$ 791,2 milhões); Ilhabela-SP (R$ 394,1 milhões); e Campos dos Goytacazes-RJ (R$ 243,8 milhões).

 

Estudo completo clique abaixo 

https://www.gov.br/anp/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/anuario-estatistico/anuario-estatistico-2021

Ricardo Bergamini

www.ricardobergamini.com.br

ricardobergamini@ricardobergamini.com.br

ricardobergamini25@gmail.com

Latin America’s vicious circle is a warning to the West - The Economist special survey, June 16, 2022

 

How democracies decay

Latin America’s vicious circle is a warning to the West

Economic stagnation, popular frustration and polarised politics are reinforcing one another

The Economist, June 16, 2022


When they vote in a presidential run-off election this weekend Colombians face a grim choice between two ill-qualified populists. On the left, Gustavo Petro has still not wholly shaken off his long-standing sympathy for Hugo Chávez, the caudillo who destroyed Venezuela’s economy and its democracy. On the right, Rodolfo Hernández is a bullying former mayor with no team and not much of a programme beyond expelling “the thieves”, as he calls the political class. This line-up reflects voters’ deep scorn for Colombia’s mainstream politicians, even though the country has done relatively well over the past 20 years. It is the kind of polarised choice that has become worryingly familiar in Latin American elections. In a region that was discontented even before the pandemic, there no longer seem to be many takers for the moderation, compromise and gradual reform needed to become prosperous and peaceful.

That matters not just to Latin America, but to the world. Despite everything, the region remains largely democratic and should be a natural ally of the West. It can play a vital role, too, in helping solve other global problems, from climate change to food security. It is home not only to the fast-diminishing Amazon rainforest and much of the world’s fresh water but also to a wealth of commodities needed for green energy, such as lithium and copper. It is a big food exporter and could provide more.

Not so long ago, Latin America was on a roll. A commodity boom brought healthy economic growth and provided politicians with the money to experiment with innovative social policies, such as conditional cash-transfer programmes. That, in turn, helped bring about big falls in poverty, reducing the extreme income inequality long associated with the region. The middle classes grew. That helped underpin political stability. Democratic governments generally respected human rights, even if the rule of law was weak. Growing prosperity and more responsive and effective politicians appeared to be reinforcing one another. The future was bright.

Now that virtuous circle has been replaced by a vicious one. Latin America is stuck in a worrying development trap, as our special report this week explains. Its economies have suffered a decade of stagnation or slow growth. Its people, especially the young, who are more educated than their parents, have become frustrated by their lack of opportunity. They have turned this anger against their politicians, who are widely seen as corrupt and self-serving. The politicians, for their part, have been unable to agree on the reforms needed to make Latin America’s economies more efficient. The region’s productivity gap with developed countries has widened since the 1980s. With too many monopolies and not enough innovation, Latin America is falling short in the 21st-century economy. 

These challenges are becoming more acute. The impact of the pandemic, especially long school closures, will increase inequality. Governments need to spend more on health care and education, but the cost of servicing debt is rising. The region thus needs to raise more tax, but in ways that do not undermine investment. Chile and its young left-wing president, Gabriel Boric, seemed to offer the chance of a new social contract along those lines. Instead his fledgling government is hostage to a constitutional convention shot through with the familiar Latin American vices of Utopianism and over-regulation.

The consolidation of democracy used to be seen as a one-way street. But Latin America shows that democracies can easily decay—and that is a warning for democrats everywhere. Its politics are now marked not just by polarisation but also by fragmentation and the extreme weakness of political parties, making stable governing majorities hard to assemble (see Bello). This downward spiral is accelerated by the malign influence of social media and the import of identity politics from the north. Technocrats are discredited and jobs in government are increasingly seen, on both the left and the right, as perks to be doled out rather than crucial responsibilities to be reserved for capable administrators. Organised crime, already a big factor in the region’s epidemic of violence, is starting to taint its politics, too.

Many of these are ills of the democratic world in general, but they are particularly acute and dangerous in Latin America. Most Latin Americans still want democracy, albeit a better version than they have. But there is a growing audience for those advocating the supposedly effective hand of autocracy. Venezuela and Nicaragua have become left-wing dictatorships like Cuba. In El Salvador, Nayib Bukele has centralised power and locked up some 40,000 people in a draconian war on gangs. He is the region’s most popular president. The leaders of its two biggest countries, Jair Bolsonaro of Brazil and Andrés Manuel López Obrador of Mexico, are contemptuous of checks and balances. Mr Bolsonaro will seek a second term at an election in October. It is cold comfort that he is likely to lose to Luiz Inácio Lula da Silva, a former president whose governments were linked to corruption and who lacks new ideas.

The risk is not just that democracies devolve into dictatorships, but that Latin America drifts away from the orbit of the West. In much of the region, China is now the main trade partner and is investing in infrastructure. Some of the region’s left-wing governments seem keen to return to the non-alignment of the cold-war era. Five of the region’s presidents, including Mr López Obrador, chose to boycott this month’s Summit of the Americas in Los Angeles. The United States—and Europe—could do more to engage Latin America, through trade, investment and technology. But Latin America in turn needs to recognise that it has much to gain from rebuilding closer ties, and that its role in a world dominated by China would be that of a neo-colony.


Stopping the rot

The temptation in the region will be to ignore the economic and political malaise and simply surf the new commodity boom triggered by the war in Ukraine. That would be a mistake. There are no short cuts. Latin Americans need to rebuild their democracies from the ground up. If the region does not rediscover a vocation for politics as a public service and relearn the habit of forging a consensus, its fate will get only worse. ■

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Revista InterAção: número especial sobre as eleições brasileiras: apelo a contribuições - Prof. Dr. José Renato Ferraz da Silveira

Convite para colaboração com a Revista InterAção: 

Prezados colegas: 

Convido a comunidade epistêmica de Relações Internacionais a produzir artigos, ensaios e resenhas sobre as eleições brasileiras em outubro para a Revista InterAção (2357-7975). 


 Há profecias tímidas, hesitantes, sombrias, decepcionantes e do gênero “mais da mesma coisa”. Profecias otimistas, realistas e pessimistas. 

As profecias se proliferam. 

Lembro que Chesterton dizia que a história só tinha uma lei: sempre acontece o que ninguém previu. 

Muitos “profetas” para pouparem-se diante da humilhação dos grandes desmentidos preferem pensar pequeno, prever coisas normais, medíocres, pois se arriscam menos. 

No entanto, este século XXI nos premia com um novo mal estar (que se repete na História da Humanidade como um ciclo recorrente): o temor diante de um mundo novo e ameaçador. 

Pois bem, a mediocridade e a falta de inspiração dominam os governos nacionais em diversas partes do mundo. 

E há questionamentos: a democracia liberal está ameaçada? A democracia representativa? Precisamos inovar na democracia participativa? E a democracia de opinião? Qual o futuro do Brasil nas eleições de outubro? O que desejamos? O que ansiamos? O que queremos? 

Neste sentido, a Revista InterAção conta com contribuições nacionais e internacionais sob a forma de artigos, ensaios e resenhas nesta edição em especial

Receberemos artigos, ensaios e resenhas até 24/08.

Data: 10/06/2022 – 24/08/2022

Prof. Dr. José Renato Ferraz da Silveira


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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...