Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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sábado, 18 de agosto de 2012
Guy Sorman: Why Europe Will Rise Again - Wall Street Journal
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
A pergunta da semana: sobre o STJ e a lei - Paulo Roberto de Almeida
Mas então eu pergunto:
O STJ pretende que os policiais federais, ao controlar passageiros, e fiscais aduaneiros, ao controlar as cargas, estão descumprindo a lei, ou seja, estão se comportando de forma ilegal?
O STJ quer que esses funcionários do Estado parem de cumprir a lei e seus deveres funcionais, e apenas facilitem a passagem não controlada de epessoas e bens pelas fronteiras do país?
O STJ é a favor de se violar a lei?
Addendum:
Agora os mesmos grevistas fazem uma "operação zero-padrão".
Perguntar não ofende:
Será que o STJ vai obrigá-los cumprir a lei, depois de ter ordenado que eles não deveriam cumprir a mesma lei?
Eu só queria entender...
Asilo diplomático e "asilo" politico: o caso Julian Assange
Comissao da Verdade ou da inverdade? - Olavo de Carvalho
Mercosul: uma simples zona de livre comercio? - Daboberto Lima Godoy
A tragedia educacional brasileira - Editorial OESP
A demagogia das cotas
A constatação é do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), que acaba de divulgar o Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras. O trabalho foi realizado a partir de um levantamento iniciado em novembro de 2010 e concluído em julho de 2011. A base de dados foi fornecida pelo Ministério da Educação (MEC) e cada instituição pesquisada forneceu, online, informações quantitativas e qualitativas que foram avaliadas pelos técnicos do Fonaprace. A pesquisa é por amostragem, tem um índice de confiabilidade de 95% e levou em conta somente os alunos das universidades federais matriculados em cursos presenciais. Em outras palavras, o levantamento não cobre os cursos a distância, oferecidos por meio de sistemas de televisão e internet.
Esse é o terceiro levantamento do gênero já feito pelo órgão - o primeiro foi realizado entre 1996 e 1997. A terceira edição da pesquisa mostra que os maiores contingentes de estudantes das universidades federais egressos da rede pública estão nas Regiões Norte e Sul, com 71,5% e 50,5%, respectivamente. Nas instituições federais de ensino superior situadas no Centro-Oeste e Nordeste, o contingente de universitários vindos da rede pública de ensino básico é de 40,5% e 41,5%, respectivamente. O Sudeste é a região que registrou o menor índice: 37%.
O levantamento do Fonaprace fez outras constatações importantes. Ele mostra, por exemplo, que o número de alunos negros, pardos e índios e pobres vem crescendo significativamente, ano a ano, nas universidades federais. Entre 2004 e 2011, o aumento desse segmento de estudantes nas instituições mantidas pela União foi de quase 50% e os maiores crescimentos foram registrados nas universidades federais do Norte e do Nordeste.
Em termos socioeconômicos, a pesquisa revela que 69% dos estudantes das instituições federais de ensino superior situadas na Região Norte são das classes C, D e E e 63% pertencem a famílias que recebem até três salários mínimos mensais. No Nordeste, 52% dos alunos das federais pertencem às classes C, D e E e 50% são membros de famílias com renda de até três salários mínimos. Os menores contingentes estão nas instituições federais de ensino superior situadas nas Regiões Sul e Sudeste, onde 34% dos alunos pertencem às classes C, D e E.
No plano nacional, os estudantes da classe A representam 15% do corpo discente das universidades federais, com maior concentração nas instituições da Região Centro-Oeste. O levantamento mostra ainda que somente 28% de pais e 33% de mães dos alunos das universidades federais possuem nível superior completo. Também revela que 57% dos alunos utilizam transporte público para irem às aulas e 11% têm bolsa de permanência. Segundo o Fonaprace, esses números desmoralizam dois mitos que ainda sobrevivem na sociedade brasileira - de que os alunos das universidades federais são, em sua maioria, ricos e que se dirigem a essas instituições com automóvel próprio.
Além de relegar para segundo plano a questão de fundo, que é a reforma do ensino médio, o projeto aprovado pelo Senado impõe enormes encargos burocráticos às universidades federais - a ponto de o MEC alegar que elas não têm a menor condição de cumpri-los dentro do período previsto de quatro anos. Mais grave ainda, se for sancionado pela presidente da República, o projeto comprometerá a autonomia pedagógica dessas universidades, que ficarão impedidas de adotar os critérios que julgarem necessários para avaliar o mérito acadêmico, em seus processos seletivos.
O dinossauro brasileiro move lentamente o rabo - The Economist
Em lugar de tratar do básico, o dinossauro fica se metendo onde não deve -- inclusão social, digital, telefônica, sexual, e por aí vai -- em lugar de deixar os mercados resolverem a provisão de bens e serviços a custos razoáveis, que são absurdamente caros apenas porque esse mesmo dinossauro intrusivo pretende se meter onde não deve e com isso recolhe impostos extorsivos para serviços miseráveis.
Paulo Roberto de Almeida
Brazil’s economy
Facing headwinds, Dilma changes course
The government announces plans to privatise infrastructure, and disappoints striking bureaucrats
- »Facing headwinds, Dilma changes course
- The countdown starts
- Tunnel vision
- The waiting game
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A tragedia educacional brasileira: o gargalo do ensino medio - Comentario recebido
QUINTA-FEIRA, 16 DE AGOSTO DE 2012
o comentarista Nico apresentou estes argumentos, que me julgo no dever de elevar à condição de postagem, en bonne et due forme, dada sua pertinência e total relevância para o debate atual sobre os problemas da educação brasileira.
Devo dizer que concordo - mas isso é secundário -- com seus argumentos, e acrescentaria mais:
Já saindo de um ensino fundamental que é singularmente ineficiente para alfabetizar convenientemente os alunos -- e que comporta inutilidades demagógicas do tipo "estudos afrobrasileiros" e "espanhol" obrigatórios -- os estudantes do ensino médio são absolutamente massacrados por um currículo avassalador -- com outras inutilidades obrigatórias, que existem apenas para dar emprego aos companheiros desempregados pela sua própria incompetência -- e depois têm de fazer um vestibular que realmente mistura alhos com bugalhos, que obriga candidatos de humanidades a saberem perfeitamente Física e Química, e que obriga os candidatos destas áreas a saberem perfeitamente história e redação.
A inadequação da educação brasileira, e os gargalos do ensino médio e do vestibular levam os "responsáveis" - que são tanto políticos demagogos quanto os "pedagogos" desse Ministério do Atraso Educacional que se chama MEC -- com sua vasta "alcatéia" do que eu chamo de "saúvas freireanas" -- a buscarem "puxadinhos" e improvisações catastróficas, para resolver suas contradições, criando outras em seu lugar.
Devo dizer que sou absolutamente pessimista quanto às possibilidades desses problemas serem corrigidos any time soon, pois ainda devemos contar com as máfias de sindicatos de professores, manipulados por militantes ignaros de causas anacrônicas, que vão continuar contribuindo para o atraso e a tragédia educacional brasileira.
Paulo Roberto de Almeida
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Brasil: a nova agenda social - livro de Edmar Bacha e Simon Schwartzman (orgs.)
Brasil : a nova agenda social / Edmar Lisboa Bacha, Simon Schwartzman (organizadores).
Rio de Janeiro : LTC, 2011.
Parte 1 – Políticas de Saúde
Parte 2 – Previdência Social e Políticas de Renda
Parte 3 – Políticas de Educação
Parte 4 – Políticas de Segurança Pública
12. Segurança Pública nas Grandes Cidades - Sergio Guimarães Ferreira
Bibliografia
Índice remissivo
Sobre os Autores
Cotas antisociais e racistas vao rebaixar a educacao - Fernando Reinach
Reflexoes 'a margem de um processo (ou Acao Penal)...
Existem pessoas perfeitamente mentirosas.
Existem pessoas oportunistas e de má-fé.
Existem fraudadores contumazes.
Existem ladrões costumeiros e habituais.
Existem bandidos originais e normais, e os anormais e reincidentes.
Existem pessoas sem qualquer caráter, e que pretendem ser honestas.
Existem desonestos do mais alto coturno (ou qualquer outro sapato...).
Existem pessoas que eu nunca convidaria para um café (ou chá).
Existem pessoas às quais eu não apertaria a mão, ou teria qualquer outro gesto amistoso
Existem pessoas que prefiro ignorar...
E no entanto, elas invadem a minha casa, e insistem em se declarar inocente de tudo.
O mundo é mesmo cheio de pessoas detestáveis...
Paulo Roberto de Almeida