O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Qual o esporte favorito do governo?

Você não sabe? Não sabia, nunca soube?
Mas é tão simples: arrecadar impostos...
De preferência, todos os dias, todas as noites, todas as horas, minutos, segundos, de preferência sempre, antes, durante e depois.
O governo é obsessivo, aliás criminoso, serial killer, bandido de alta periculosidade, precisa ser detido, amarrado, amordaçado, do contrário pode fazer muito mal aos cidadãos inocentes, como eu e você.
Ele é fascista, não se preocupa com o sofrimento dos cidadãos, até dos mais pobres, não está nem aí para os problemas enormes que traz para os empresários, impedindo-os de serem competitivos, empurrando seus negócios à falência, arrancando cada vez mais dinheiro dos contribuintes, enfim, prejudicando a todos e a cada um, apenas para ajudar uns poucos: os políticos, marajás do serviço público (em primeiro lugar, magistrados, togados ou não), alguns amigos da corte, bandidos disfarçados de ongueiros, enfim, os suspeitos de sempre.
Eu até acho que este articulista foi moderado demais.
Ele devia simplesmente apontar o lado criminoso da atividade arrecadatória do Estado...
O Brasil ainda vai ser assassinado pelo seu Estado.
Paulo Roberto de Almeida 
Recordes de impostos em 2011
PortoGente, 03 de Janeiro de 2012 - 20h09

Reginaldo Gonçalves *

A arrecadação tributária tem demonstrado que, cada vez mais, a política governamental é fazer com que o financiamento da dívida pública seja arcado com aumento da tributação e sua arrecadação. Com a crise internacional, o Brasil manteve a empregabilidade em alta e um pequeno crescimento do seu PIB (Produto Interno Bruto), mesmo na dependência das exportações e importações para outros países.
A primeira surpresa é o aumento da tabela do Imposto de Renda, cujo reajuste foi de 4,5% no ano, o que não aconteceu com a inflação, que atingiu 6,5%. Com o ajuste abaixo da inflação, o contribuinte passa a ter um ganho real fictício se sua remuneração foi majorada. A segunda é com relação aos estímulos para as empresas que estavam na informalidade passarem à formalidade, inclusive beneficiando as que estariam fora do SIMPLES por não honrarem com os pagamentos dos tributos, permitindo que continuem na formalidade, mas com débitos parcelados.
A terceira novidade foi os governos estaduais irem na contramão da queda dos impostos, principalmente aqueles beneficiados pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O governo de São Paulo, por exemplo, está majorando o IVA (Índice de Valor Adicionado), que é aplicado indiretamente nos impostos devidos pelo consumidor, mas sobre aqueles que intermediam a operação, ou seja, o comércio em geral. Com a majoração, o consumidor final pagará mais impostos e, certamente, aumentará a arrecadação. Em São Paulo, a medida atingirá todos os segmentos hoje obrigados a recolher os impostos por substituição tributária e deverá finalizar os reajustes até o final de julho de 2012.
Em virtude dessas situações, dificilmente haverá uma redução do impacto tributário e, provavelmente, teremos mais problemas na produção com aumento de preços. Se o Governo Federal não tomar cuidado – redução do consumo impactando na empregabilidade e na evolução do PIB em 2012 –, as previsões podem ser nada otimistas.
* Reginaldo Gonçalves é coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina

4 comentários:

Anônimo disse...

Também viu os impostos que o governo paulista aumentou ainda mais que o federal? Um absurdo! E o partido deles ainda tem coragem de defender a redução! Grandes paladinos

Paulo Roberto de Almeida disse...

Anônimo Adesista,
Desculpe-me chamá-lo assim mas vc só pode ser um defensor do aumento de impostos em geral, do governo federal em particular, e contra seus próprios interesses em particular.
Seu comentário é um pouco, como direi?, adesista de mais, pois você não esclarece nada, apenas tenta dizer que o governo tucano de SP é ainda pior do que o federal, ou melhor, mais eficiente na extorsão tributária do que o federal.
Que pena que vc não sabe sequer sustentar sua acusação, limitando-se a afirmar sem provar.
O governo de SP criou impostos, aumentou alíquotas, aprofundou a extorsão, como faz o federal, ou apenas se beneficiou do crescimento das atividades em geral, e portanto arrecadou mais, naturalmente?
Pena que vc não esclarece e seu comentário, portanto, vale tanto quanto uma nota de 3 reais.
Da próxima vez, fundamente suas afirmações, para não ficar parecendo o que vc é, de fato, um AA.
Passe bem.
PRA

AA disse...

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,governo-de-sao-paulo-eleva-imposto-de-produtos-eletroeletronicos-,97872,0.htm

Paulo Roberto de Almeida disse...

Políticos oportunistas e subservientes servindo a um sindicato de ladrões patronais, como existem também sindicatos de mafiosos que vivem de sugar o imposto sindical de todos os cidadãos, inclusive os AAs...
Não se iluda AA: você está sendo espoliado por sindicatos de ladões, por militantes mafiosos, por políticos bandidos, e outros mandarins corporativos.
Se você gosta de ser explorado por todos esses melianets, escreva a favor, mas de punho próprio e com total transparência.
A gente sempre deve assumir responsabilidade pelo que pensa e escreve, a menos que se tenha de prestar contas à justiição ou à sociedade, claro.
Alguns à própria consciência...
Melhor ser libertário e não submisso.
PRA