Existem pessoas que gostam de enganar; existem pessoas que gostam de, ou pelo menos admitem, ser enganadas. Existem pessoas que brincam de enganar os outros e fingem acreditar que os outros acreditam nas enganações ativas que praticam.
Enganadores ativos, ou passivos, são basicamente hipócritas, ou seja: em lugar de discutir questões reais, os fundamentos verdadeiros dos problemas detectados, ficam brincando de soluciomática, isto é, identificam uma causa qualquer, geralmente errada, do problema em causa e apontam, invariavelmente, a solução errada, que apenas posterga o problema, e sua solução (que pode ser penosa).
Esses enganadores ativos e passivos acham que todos são idiotas, e vão acreditar nesse balé de mentiras convenientes, de hipocrisias mutuamente consentidas que proclamam.
Enfim, quem quiser passar por idiota, e se deixar enganar, passe bem. Comigo não funciona...
Paulo Roberto de Almeida
PR CONVIDOU GRANDES EMPRESÁRIOS PARA PEDIR MAIS INVESTIMENTOS.
PR convidou um grupo de 28 grandes empresários e banqueiros do país para conversar e solicitar mais investimentos no setor produtivo, de forma que o Brasil venha a crescer, pelo menos, 4% em 2012.
A lista de convidados traz nomes dos setores siderúrgico, financeiro, grandes obras, mineração e aviação, entre outros. Pretende mobilizar, motivar e dar o exemplo - como vem dando com as medidas adotadas de defesa comercial e de redução de custo da produção, desoneração da folha de pagamentos e da Resolução 72/2010, por exemplo.
O governo vem investindo, apesar do esforço para manter o superávit primário: mantém o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os programas sociais. Ainda as concessões na infraestrutura, e as estatais, como Petrobras e Eletrobras, que mantêm um programa sustentável de investimentos até 2014. O cenário atual da economia brasileira, de equilíbrio macro-econômico, garante ao empresário condições de planejar e investir tanto no mercado externo – particularmente na América Latina - como no interno, que continuará a crescer. O governo ainda aponta para a criação do Eximbank brasileiro e a aprovação, pelo Congresso, da reforma tributária, já que, no front monetário, os juros básicos estão caindo e o governo já deu provas que não vai mais tolerar a guerra fiscal e a comercial, mesmo que tenha que controlar a entrada de capitais especulativos.
GOVERNO VAI REFORÇAR MEDIDAS DE APOIO À INDÚSTRIA.
A PR discutiu com empresários a ampliação dos investimentos no setor produtivo, governo e empresários firmaram o compromisso de ampliar os investimentos para acelerar o crescimento da economia. O governo vai reforçar medidas de apoio à indústria, como a desoneração da folha de pagamento. A reunião da manhã do presente marcou a convergência entre governo e setor privado em vários aspectos. No entendimento de ambos, o país tem de ser competitivo, porém à "maneira brasileira"e não copiando fórmulas e instrumentos que outros países vêm adotando. Há que preservar o trabalhador, ganhando mais e exercendo o mercado consumidor (políticas de inclusão). A massa salarial crescendo significa a demanda crescendo e estimulando investimentos. O governo vai manter a política de intervenção no câmbio, considerada crucial pelos empresários para dar competitividade à indústria brasileira. Além disso, a equipe econômica pretende acelerar a desoneração da folha de pagamento e os investimentos em infraestrutura e logística. O governo planeja criar ainda mais facilidades para reduzir o custo dos investimentos, reduzir tributos sobre investimentos, o custo da folha salarial, dos juros, ou seja, viabilizar mais investimentos, para reduzir custos e dificuldades em geral, ante as quais se depara o investidor.
Alguns empresários presentes:
Jorge Gerdau, presidente do Grupo Gerdau e presidente da preside a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade;
Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza e provável futura Ministra das MPMEs;
Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp);
Eike Batista, Grupo EBX; entre outros.
Algumas autoridades presentes:
Fernando Pimentel, MDIC;
Guido Mantega, MF;
Gilberto Carvalho, SG/PR;
Luciano Coutinho, BNDES; entre outros
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