Ah, sim: "orgulho gay"!
Bem, não sei bem o que é isso, pois eu tenho orgulho apenas de minhas leituras, de minhas produções intelectuais, enfim, daquilo que me faz um pouco melhor e que pode, eventualmente (via docência e publicações), fazer a humanidade ficar um pouco melhor do que ela é, atualmente, por exemplo, diminuindo o grau de estupidez humana e ajudando naquilo que eu chamo de elevação espiritual da humanidade.
Mas, confesso que não tenho nenhum orgulho de ser homem -- OK, branco da elite, já sei, infeliz por não pertencer a nenhuma minoria... -- ou de ser brasileiro, ou ser mais baixo do que poderia ser, ou de ter mais peso do que deveria ter... enfim, esses são dados da natureza, ou do meu mau (ou bom comportamento), nada mais do que isso.
Não entendo, assim, como alguém pode fazer passeata para exibir seu "orgulho gay". Mas se é um "dado da natureza", por que o orgulho?
Por que as pessoas não podem ser gays normalmente, sem incomodar ninguém, bloquear o trânsito, colocar aquelas roupas ridículas que alguns colocam, apenas para exibir seu "orgulho" com algo que não podem mudar?
Recebi um ou outro comentário, a favor e indiferente, mas não pretendia alimentar o debate.
Até que surge esta nova matéria, que me indica, talvez, que essa coisa de passeata por causas ridículas já está passando de moda, cansando as pessoas.
Eles fazem passeata porque estão massacrando gays por aí?
OK, mas isso é caso de polícia, e não acho que se tenha de ter orgulho ou despeito por qualquer coisa...
A 16ª edição da Parada Gay de São Paulo, um dos principais eventos turísticos da cidade, reuniu ontem 270 mil pessoas, de acordo com o Datafolha — 65 mil delas fizeram o percurso inteiro do evento. Pela primeira vez na história, a manifestação teve uma medição de público com caráter científico. O Datafolha inaugurou o método em maio na 28ª Caminhada da Ressurreição, procissão católica por ruas da zona leste da capital. Segundo o instituto, nenhum evento similar no mundo tem medição científica de público. Em alguns países, ele é estimado a partir do lixo produzido. Em outros, pela concentração de pessoas ao longo da parada — este método, no entanto, não leva em conta o público flutuante.
Um comentário:
...o resto virou "purpurina"...!
Vale!
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