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sábado, 22 de junho de 2013

Movimento Passe Livre: uma irracionalidade envelopada no oportunismomentiroso - Paulo Roberto de Almeida

Vou ser claro, objetivo e sintetico no meu argumento, como exigiriam os Adesistas Anônimos e os Mercenários a Soldo, que covardemente só se manifestam aqui de maneira envergonhada, ofensiva e clandestina, sempre para atirar no mensageiro, jamais para debater o assunto em pauta.
Isso deve ser porque eles são tão irracionais e inconsistentes quanto os militantes oportunistas do MPL, que só têm uma única pauta, irracional, inexequível e altamente prejudicial a todos os trabalhadores, de quaisquer condições e origens.

Se os transportes públicos têm um custo é evidente que o passe livre obrigaria TODOS os contribuintes a subsidiar o serviço, mesmo quando dele não se utilizam. Isso é inerentemente irracional e injusto, pois não precifica devidamente a oferta e a demanda. Vou dizer claramente: a proposta é economicamente estúpida e socialmente injusta. Ponto.

Por outro lado, os militantes do MPL são sorrateiros, oportunistas e mentirosos. Eles se pretendem apartidários, quando não o são, e recuaram justamente agora, quando a população interessada em lutar contra corrupção no governo e os desvios de verbas públicas se juntou às manifestações. Eles não querem protestar contra a própria origem do mal-estar, mas apenas ficar com o seu tema estúpido e inexequível.

Pronto, acho que fui claro.
Comentários, apenas os substantivos. Ponto.
Paulo Roberto de Almeida

4 comentários:

Rodrigo Silveira disse...

Dr. Paulo, creio que por estar fora do Brasil o senhor não pode ter o "feeling" de quem aqui está. Minha opinião: o MPL não abandonou por oportunismo. Os guris são uns maconheiros bobinhos, o pessoal do PSOL e PSTU é de outras bandas. Acho que eles abandonaram os protestos porque entenderam que aquele povo todo não estava lá por causa deles, tampouco com as mesmas ideias que eles. Sentiram que a coisa é muito maior, muito mais séria e que eles não têm absolutamente nenhum controle sobre o que está acontecendo. Caíram fora antes da coisa ficar realmente preta. O cenário pra uma ruptura institucional está posto.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Rodrigo,
Eu concordo inteiramente com vc, não disse que o MPL saiu das manifs por oportunismo e si por cálculo partidário pois todos são petralhas obedientes. Eles começaram o movimento por oportunismo e alimentando mentiras, mas estão se retirando por cálculo político. As pessoas sensatas sabem que os 20 centavos são apenas um pretexto para protestar contra a corrupção e o mau governo e isso o MPL não pode suportar, como servos que são dos petralhas.

Eduardo R., Rio disse...

-- Geração 0800 --
Rodrigo Constantino

Vivemos na era da Geração 0800, do "tudo grátis". Após tanto tempo de welfare state, quase todos passaram a crer que os bens e serviços caem dos céus, que "alguém" deve bancar isso tudo em nome do bem-geral, e esse alguém é sempre o governo, como se seus recursos não viessem de cada um de nós.

Por isso esse discurso insistente de "direitos", como se, ao nascermos, já tivéssemos "direito" a inúmeros bens e serviços que dependem do esforço alheio. O nosso "direito" a um transporte público "gratuito" significa o dever de outros trabalharem e pagarem por isso. Normalmente, essa forma de ofertar esse importante serviço é cara (nada tão caro quanto serviços gratuitos do governo) e ineficiente.

O Movimento Passe Livre representa essa visão boba e ignorante sobre o funcionamento da economia, com seu viés socialista. O socialismo não funciona! Ele dura até acabar o dinheiro dos outros, como dizia Thatcher. A Geração 0800 precisa acordar para essa realidade, e demandar menos estado, não mais. Trabalhar dá trabalho. Mas viver à custa de benesses estatais é muito pior!

http://rodrigoconstantino.blogspot.com.br/2013/06/geracao-0800.html

Eduardo R., Rio disse...

-- Passe livre não é direito --

"Imagine que o leitor entre num ônibus e meia dúzia de passageiros o obriguem a pagar as suas (deles) passagens. Sem alternativa, tendo em vista a visível diferença de força, você cede. Tal fato seria condenado pela maioria das pessoas de bem, certo?

Agora imagine que, em vez de agir diretamente, aquelas pessoas sejam substituídas por um agente do governo, armado pela força da lei, que poderá puni-lo caso você se recuse a bancar as passagens daquela gente. Mudou alguma coisa? Não estou falando da legalidade do ato, mas da moralidade. Uma ação antes imoral e injusta tornou-se moral e justa por conta da intermediação do Estado ou pela força de uma lei imposta pela maioria?" (João Luiz Mauad)

http://institutoliberal.org.br/blog/?p=4860