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domingo, 21 de setembro de 2014

Across the Empire, 2014 (23): de Detroit a Toronto, só turismo e gastronomia



Across the Empire, 2014 (23): de Detroit a Toronto, só turismo e gastronomia

Paulo Roberto de Almeida

Sábado, 20/09: depois de dois dias em Toronto, uma bela cidade falida, mas dotada de um museu excepcional, voltamos ao menu costumeiro, estradas, no caso só uma, a 401, de Windsor, na fronteira, até Toronto, onde chegamos pouco antes das 18hs, depois de alguma gastronomia pelo caminho.
Como tínhamos saído tarde de Detroit, e ainda desviados do roteiro normal por causa de uma jornada bicicleteira na cidade, que bloqueou várias ruas, acabamos parando logo depois de atravessar a Ambassador Bridge, para almoçar num restaurante italiano de Windsor: Armando’s. Eu, com mais fome do que Carmen Lícia (mas sempre é assim), comecei com uma salada Caprese (tamanho família) e depois desisti do vitelo a parmegiana, para não ficar comida demais, pois todos os pratos eram enormes. Comi apenas uma pizza Margheritta, e ainda assim sem as bordas. Carmen Lícia ficou com seus calamari fritti, que sempre apreciou. Ambos com uma taça de Valpolicella, mas eu sempre acabo tomando metade do dela.
Conclusão: vim meio sonado na estrada para Toronto, o que nunca é recomendável... Mas viajamos bem, com alguns pontos de engarrafamento aqui e ali.
Fomo diretos ao Museu Aga Khan, nosso objetivo principal na cidade, pois ele acabava de ser inaugurado (na quinta, 18/09). Não para visitar, pois já era tarde, mas para comprar os tickets de ingresso, para garantir a visita neste domingo (aliás hoje). Acabei fazendo algumas fotos do museu, entre elas estas duas.


Depois fomos à inglória tarefa de encontrar um hotel na cidade, num fim de semana de festas em Toronto, com todos os hotéis lotados. Depois de passar por dois ou três, encontramos, a preços extorsivos, no Ramada, da Jarvis Street, não muito longe do centro, com a vantagem de ter garagem fechada. Tive de pagar um apartamento de dois quartos, com duas imensas camas tamanho king size, pelo direito de dormir, pois do contrário talvez tivéssemos de sair da cidade. Deixamos os pertences no quarto e saímos novamente pela cidade.
A razão da lotação dos hotéis se prende à festa comemorativa da guerra de 1813, contra os americanos, que por uma vez os canadenses ganharam, garantido a posse de alguns territórios em torno dos grandes lagos (mas alguns principais ficaram com os imperialistas desde criancinhas, como escreveria Moniz Bandeira. Fort York e Toronto estarão em festas neste fim de semana, e isso vai atrapalhar um pouco a circulação do que pretendemos fazer no domingo, que é visitar museus, e flanar pela cidade.
Antes de voltar ao Hotel, compramos queijo de cabra, torradas, duas garrafas de vinho (das pequenas, ou seja, meia garrafa) e mais duas cervejas para mim. Nosso jantar, pois, foi queijo e vinho, e confesso que liquidei todo o queijo (CL ficou com uma parte de Asterix, eu fiquei com a do Obelix) e toda a meia garrafa de Cabernet Sauvignon chileno, deixando o italiano para amanhã (ou hoje, domingo).
Nada mais tendo a declarar, mas tendo dois jornais para ler, o Wall Street, velho jornal que os companheiros definiriam como sendo do capital financeiro monopolista e dos especuladores de Wall Street, e um jornal local, The National Post, ambos com matérias interessantes, sobre Escócia, Estado Islâmico, Ucrânia, aquecimento global, enfim, essas coisas sem importância que só existem para atrapalhar grandes reflexões intelectuais, e perturbar nossa paz cotidiana.
Amanhã temos muita coisa para fazer, aliás até segunda-feira, quando pensamos iniciar o roteiro de volta, mas passando em Corning, NY, onde está o maior museu do vidro do mundo, sem brincadeira. Já tínhamos visitado no ano passado, mas esse vale uma nova visita.

Paulo Roberto de Almeida
Toronto, 21 de setembro de 2014

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