Across the Empire, 2014 (20): balanço quantitativo de
20 dias de viagem
Paulo Roberto de Almeida
Sem pretender agora fazer um resumo muito extenso, ou detalhado, pois
estou com a fatiga natural do dia e ainda trabalho por fazer no computador,
pelo menos uma parte da noite, vou resumir agora as grandes etapas da viagem,
deixando em seguida o registro das etapas, com seus respectivos links, para
quem desejar ter uma pequena descrição de cada uma delas, acompanhada a cada
vez de algumas fotos e ilustrações.
Demos a partida no dia 29 de agosto, uma sexta-feira, mas só no final do
expediente de trabalho; ainda assim viajamos até quase o coração da
Pensilvânia. Depois foram mais dois dias de aborrecidas estradas no milharal,
sem esquecer Des Moines e North Platte, a caminho de Denver, onde ficamos três
dias (visitando bem a cidade e Boulder, cidade universitária ao lado). Depois
subimos até o caminho do Oregon, e em terras do Buffalo Bill (que está um pouco
em todas as partes por ali).
Visitamos Yellowstone, com seus geysers e búfalos, mas não somos
fascinados por essas coisas de natureza: gostamos mais de cultura, e de
cidades. As etapas seguintes foram na costa do Pacífico: Portland, no Oregon,
Tacoma e Seattle, no estado de Washington, e finalmente Vancouver, o ponto mais
extremo ao ocidente, a que chegamos, onde também estivemos três ricos dias, com
incursões pela cidade e arredores. Depois começamos a voltar, e aí tivemos
montanhas e florestas. Great Falls, no Montana, Little Big Horn, no mesmo
estado, e Mount Rushmore, no extremo oeste de South Dakota. Finalmente,
atravessamos esse estado larguíssimo, e o Minnesota, para vir até Wisconsin,
onde estivemos ontem, visitando um pequeno museu do vidro que estava em minha
lista de pequenos museus desde mais de um ano. Estamos a cavalo, se ouso dizer,
do lago Michigan, e vamos passar para o lado do lago Huron, para depois descer
até Detroit, quase no lago Saint Clair. De lá atravessaremos novamente para o
Canadá, um país tão simpático que ele poderia se mudar para o Brasil, com armas
e bagagens, como se diz, mas preferimos que seja com simpatia e tecnologia, e
também diversidade cultural e humana, além das paisagens belíssimas (mas sem
neve).
Como o balanço é apenas quantitativo, preciso colocar aqui as
quantidades. Pois bem, da costa atlântica até o Pacífico (Vancouver), fizemos
4.160 milhas (ou 6.656km), quando o planejamento inicial era de apenas 3.860
milhas (ou 6.176km). De Vancouver até a presente etapa, em Manistique, no
extremo norte do Lago Michigan, acumulamos mais 2.465 milhas (ou 3.994km). Ou
seja, no total, fizemos 6.625 milhas, ou 10.600km, quando pelo planejamento
inicial (que foi modificado em várias etapas), estaríamos fazendo,
aproximadamente até aqui (ou seja, no 20o. dia de viagem) “apenas”
5.128 milhas, ou 8.205km. Isto quer dizer que acumulamos um “surplus” de 1.500
milhas, pelos dias viajados, mas aproximadamente o mesmo volume de milhas percorridas
nas distâncias programadas (que deveria ser em torno do Milwaulkee, no
Wisconsin, de onde tínhamos cogitado tomar um ferry para atravessar o lago
Michigan, mas acabamos desistindo por impossibilidade de horário).
Coloco, finalmente, como ilustração, os dois mapas das principais etapas
que já fizemos, e um terceiro que talvez ainda venhamos a cumprir como está
traçado, mas nunca poderemos excluir alguma esticada para outras paragens,
também, no Canadá ou nos Estados Unidos. Afinal de contas, temos até o dia 28
para voltar para casa, ou seja, mais dez dias de férias...
Fico por aqui, e quem desejar pode ir clicando nas etapas abaixo para se
divertir um pouco...
Paulo Roberto de Almeida
Manistique, 18 de setembro de 2014
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