Desigualdade: desaba a lenda da desconcentração
quinta-feira, 25 de setembro
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
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1 dia atrás - Compartilhada publicamentePedro Cunha
4 horas atrás - Compartilhada publicamenteMinha resposta:
Paulo Roberto de Almeida:
Pedro Cunha,
Agradeço pelo comentário, o que mais uma vez nos confirma a fiabilidade muito relativa desses estudos sobre desigualdade, concentração da renda, com base nas metodologias de indicadores (Gini, Theil, etc) e nas pesquisas tipo PNAD ou via IRPF, como criticado. Como se trata de um tema sensível politicamente, ele se presta a vieses metodologicos de diferentes naturezas, e por isso caberia um trabalho multidisplinar, por um centro de pesquisas econômicas, utilizando abordagens complementares para séries históricas mais consistentes nos últimos 20 ou 30 anos.
Parece visível que houve uma desconcentração nos últimos 10 ou 15 anos, mas caberia determinar exatamente os fatores, os mecanismos e os impactos setoriais e sobre a inserção ocupacional das várias categorias.
Uma coisa é certa: existe uma tendência, em todas as esferas e estratos sociais, a subdeclarar e a minimizar a renda monetária e os ativos de diversis tipos, inclusive porque com um Estado fascista como o nosso todos têm medo de declarar todos os seus rendimentos, inclusive os não monetários.
Em todo caso, tenho por princípio sempre desconfiar de dados e análises de governos e de certos acadêmicos. Aí sobra muito pouca gente, não é mesmo: existem consultorias empresarias (tipo McKinsey) que não teriam interesse em deformar os dados. Orgãos multilaterais (tipo PNUD) ou plurilaterais, como OCDE, também poderiam ser considerados relativamente isentos, mas os vieses políticos e burocráticos sempre existem.
Paulo Roberto de Almeida
Hartford, 26/09/2014
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