O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Rússia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Rússia. Mostrar todas as postagens

domingo, 23 de julho de 2023

Estados vilões buscam a inteligência das universidades ocidentais - Fiona Hamilton (Times)

É um fato: Estados vilões - aqui identificados explicitamente com a Rússia de Putin, a China de Xi Jinping e o Irã dos aiatolás - usam o conhecimento avançado obtido nos centros de produção mais sofisticados como alavancas contra os seus próprios povos e contra outras nações civilizadas. Goste-se ou não da afirmação, ela parece evidente.

You are targets for hostile states, students told

Fiona Hamilton 

Crime and Security Editor 

Times, July 27, 2023

Universities are "magnetic targets for espionage and manipulation", the head of M15 has warned, as he compared the global scientific race to the Cold War.

 Ken McCallum said hostile actors were stealing British research with "dispiriting regularity" and urged students to be extremely cautious to avoid passing secrets to China, Russia and Iran.

 McCallum said: "Today's contest for scientific and technological advantage is not a rerun of what we had in the Cold War but it is every bit as far reaching. Systemic competition means just that.

If your field of research is relevant to advanced materials or quantum computing or AI or biotech, to name but a few, your work will be of interest to people employed by states who do not share our values." 

McCallum issued the warning last month as he delivered the annual Bowman Lecture at the University of Glasgow, where he graduated with a degree in mathematics in 1996. He was speaking to students, staff and alumni. 

He has previously said that spies for hostile states are targeting politicians, military officials, think tanks, academics and other officials to gather valuable information but had not previously been so explicit in his language about the threat at universities. 

Last week a report by the parliamentary intelligence and security committee said universities had become a "rich feeding ground" for China to seek intellectual property and military technology, saying some had turned a "blind eye" to the risks while taking its money. 

The Times revealed last year that British universities had accepted £240 million for research collaborations with Chinese institutions, many with links to the military, leading to concerns the work could help Beijing to build superweapons. 

McCallum told Glasgow students:

"Hostile actors working for other states make it their business to take your hard work and use it for their gain... We see this happening with dispiriting regularity. Precisely because our great universities are so great and rightly prize openness, they are magnetic targets for espionage and manipulation." 

He added: "If you look at what [Vladimir] Putin's military and mercenaries are doing in Ukraine; at the Iranian regime's ongoing suppression of its own people; at the restrictions of freedoms in Hong Kong and human rights violations in Xinjiang, or China's escalatory activity around Taiwan - I don't think you want the fruits of your inspiration and perspiration to be turned to the advantage of the Russian, Iranian or Chinese governments."

 McCallum said students should not be fooled by attractive conference invitations, collaboration proposals, "donations with strings" or "jointly funded research that builds dependency". 

"These aren't hypotheticals," he said. "They're things MI5 sees in investigations week by week, and they happen in universities just like Glasgow." 

The National Protective Security Authority, which is part of MI5, will offer expert advice and training to universities, businesses and institutions to help them protect themselves.


quinta-feira, 29 de junho de 2023

Derrota de Putin na Ucrânia pode ter consequências inimagináveis - Thomas Friedman (NYT, OESP)

 Derrota de Putin na Ucrânia pode ter consequências inimagináveis 

Thomas Friedman, THE NEW YORK TIMES
O Estado de S. Paulo, 29/06/2023

Os acontecimentos recentes na Rússia se parecem com o trailer do próximo filme de James Bond: o ex-chefe, hacker e mercenário de Vladimir Putin, Ievgeni Prigozhin se rebela. Prigozhin, parecendo com um personagem saído diretamente de ‘Doctor No’, lidera um comboio de ex-detentos e mercenários em uma corrida excêntrica para tomar a capital russa, derrubando alguns helicópteros no caminho. Eles encontram tão pouca resistência que a internet está cheia de imagens de seus mercenários esperando pacientemente para comprar café pelo caminho, como se dissessem: ‘Ei, podem colocar uma tampa no café? Não quero sujar meu blindado.”

Ainda não está claro se o frio e calculista Putin dirigiu qualquer ameaça direta a seu velho amigo Prigozhin, mas o líder mercenário, sendo um velho laranja de Putin, claramente não estava assumindo riscos. E com razão. O sempre útil presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, que abrigou Prigozhin, relatou que Putin compartilhou consigo o desejo de matar o mercenário e “esmagá-lo como um inseto.”

Como o sinistro Ernst Stavro Blofeld, o vilão dos filmes de James Bond que lidera o sindicato internacional do crime Spectre e sempre era visto acaraciando seu gatinho branco enquanto tramava algum ardil, Putin é quase sempre visto em sua longa mesa branca, com as visitas geralmente sentadas no lado oposto da peça, onde, é possível suspeitar, uma armadilha espera pronta para engolir qualquer um que saia da linha.

A minha reação inicial ao ver o drama se desenrolar na CNN foi questionar se tudo aquilo era real. Não sou fã de teorias da conspiração, mas 007 — Viva e Deixe Morrer não tem nada a ver com esse motim com um roteiro escrito em Moscou — um roteiro ainda em produção, enquanto um Putin analógico tenta alcançar com a TV estatal russa um Prighozin digital que o cerca com sua comunicação via Telegram.

Responder a pergunta que muitos me fazem — O que Putin fará agora — é impossível. Eu seria cauteloso, no entanto, em tirá-lo de cena tão rápido. Lembrem-se: Blofeld apareceu em seis filmes do James Bond até que o 007 finalmente o derrotasse.

Tudo que se pode fazer por enquanto, creio, é tentar calcular os diferentes equilíbrios de poder envolvidos nessa história e analisar quem, nos próximos meses, pode fazer o quê.

As fraquezas de Vladimir Putin
Permitam-me começar com o maior equilíbrio de poder em questão, que nunca pode ser deixado de lado. E o presidente Biden merece os aplausos por ele. Foi graças à ampla coalizão reunida pelo presidente dos Estados Unidos para enfrentar Putin na Ucrânia que expôs a face do vilarejo Potemkin do líder russo.

Gosto da argumentação de Alon Pinkas, ex-diplomata israelense sediado nos EUA, em um artigo publicado no Haaretz nesta semana. Segundo ele, Biden entendeu desde o começo que Putin é o epicentro de uma constelação antiamericana, antidemocrática e fascista que precisa ser derrotada. E com ela, não há negociação possível. O motim de Prigozhin fez na prática o que Biden tem feito desde a invasão da Ucrânia: expôs as fraquezas de Putin, ferundo sua já abalada aparência de invencibilidade e sua suposta condição de gênio estrategista.

Putin, há muito, governa com dois instrumentos: medo e dinheiro, cobertos com uma capa de nacionalismo. Ele comprou quem poderia comprar e prendeu ou matou quem não podia. Mas agora alguns observadores do que acontece na Rússia argumentam que o medo está se dissipando em Moscou. Com a aura de invencibilidade de Putin abalada, outros poderiam desafiá-lo. Veremos.

Se eu fosse Prigozhin ou um de seus aliados, ficaria longe de qualquer um que passasse na calçada em Belarus com um guarda-chuva em um dia de sol. Putin tem feito um trabalho bastante efetivo eliminando seus críticos e ninguém pode subestimar o temor profundo dos russos sobre qualquer retorno ao caos do período pós-soviético, no início dos anos 90. Muitos deles ainda são gratos a Putin pela ordem que ele restaurou no país.

Um plano que pode dar certo
Quando analisamos o equilíbrio de poder de Putin com o resto do mundo as coisas ficam complicadas. No Ocidente, temos de temer as fraquezas de Putin tanto quanto tememos suas forças.

Ainda não há um sinal de que o motim de Prigozhin ou a contraofensiva ucraniana tenham levado a qualquer colapso significativo das forças Rússias na Ucrânia. Apesar disso, ainda é cedo para qualquer conclusão.

Fontes do governo americano dizem que a estratégia de Putin é exaurir o Exército ucraniano até o ponto em que ele não tenha mais suas peças de artilharia howitzer de 155 milímetros nem seus sistemas antiaéreos cedidos por Washington. Essas peças são a principal arma das forças terrestres ucranianas. Sem elas, a Força Aérea Russa teria alguma supremacia até que os aliados ocidentais tenham seus recursos exauridos, ou até Donald Trump voltar à Casa Branca e Putin conseguir algum acordo sujo com ele que salve sua pele.

A estratégia não é maluca. A Ucrânia gasta tanto esse tipo de munição — cerca de 8 mil por dia — que o governo americano está tentando encontrar reposição para elas antes que novas entregas industriais dessas peças cheguem no ano que vem.

Além disso, a logística é importante numa guerra. Também é importante se você está no ataque ou na defesa. Atacar é mais difícil e os russos estão entrincheirados e com toda sua linha defensiva minada. É por isso que a contraofensiva ucraniana tem sido tão lenta.

Como me disse Ivan Krastev, especialista em Rússia e diretor do Centro de Estatégias Liberais na Bulgária: “No primeiro ano da guerra, quando a Rússia estava no ataque, todo dia sem uma vitória era uma derrota. No segundo ano, todo dia em que a Ucrânia não está vencendo é uma vitória para os russos.”

Nós não devemos subestimar a coragem dos ucranianos. Mas também não podemos superestimar a exaustão do país como uma sociedade.

E como a história ensina, o Exército da Rússia tem aprendido com seus erros. John Arquilla, professor da Escola Naval de Pós-Graduação na Califórnia e autor de Blitzkrieg: os novos desafios da guerra cibernética, “os russos sofrem, mas aprendem.”

Segundo o professor, o Exército de Putin ficou melhor em manter a hierarquia da tropa no front. Além disso, segundo Arquilla, eles aperfeiçoaram o uso de drones em combate. Ao mesmo tempo, os ucranianos mudaram sua estratégia inicial, de usar unidades móveis menores, armadas com armas inteligentes, para atacar um imóvel Exército russo, para um perfil mais pesado e maior, com tanques e blindados.

“Os ucranianos agora estão cada vez mais parecidos com o Exército russo que estavam derrotando no ano passado”, disse Arquilla. “O campo de batalha nos dirá se essa é a melhor estratégia.”

Os riscos de uma Rússia sem Putin
Isto posto, devemos nos preocupar tanto com a perspectiva de uma derrota de Putin quanto de qualquer vitória. E se ele for derrubado? Não estamos mais na época do fim da União Soviética. Não há ninguém bonzinho ou decente ali. Nenhum personagem inspirado em Yeltsin ou Gorbachev está à espreita para assumir o poder.

“A velha União Soviética tinha algumas instituições estatais que eram responsável por manter o funcionamento da burocracia, bem como alguma ordem de sucessão. Quando Putin entrou em cena, ele destruiu ou subverteu todas as estruturas sociais e políticas além do Kremlin”, me explicou Leon Aron, especialista em Rússia do American Enterprise Institute, cujo livro sobre a Rússia de Putin sai em outubro.

No entanto, a História da Rússia traz algumas reviravoltas surpreendentes, ele diz. “Apesar disso, numa perspectiva histórica, os sucessores de líderes reacionários no país costumam ser mais liberais: o czar Alexander II depois de Nicolas I, e na URSS, Kruschev depois de Stalin, e Gorbachev depois de Andropov. Então, se houver uma transição pós-Putin, há esperança.

Apesar disso, no curto prazo, Se Putin for derrubado, podemos acabar com alguém pior. Como você, leitor, se sentiria, se Prigozhin estivesse no Kremlin desde hoje cedo comandando o arsenal nuclear da Rússia?

Um outro cenário possível é a desordem ou uma guerra civil e a consequente implosão da Rússia nas mãos de diversos oligarcas e grupos armados. Por mais que eu deteste Putin, eu odeio o caos ainda mais, porque quando um Estado do tamanho da Rússia colapsa é muito difícil reconstruí-lo As armas nucleares e a criminalidade derivadas dessa catástrofe mudariam o mundo.

E isso não é uma defesa de Putin. É uma expressão de raiva pelo que ele fez a seu país, tornando-o uma bomba-relógio continental. Ele fez o mundo inteiro refém.

Se Putin vencer, o povo russo perderá. Mas se ele perder e for substituído pelo caos, o mundo inteiro sairá derrotado.


quarta-feira, 28 de junho de 2023

Definições simples: a de uma tirania, por exemplo - Paulo Roberto de Almeida

Definições simples: a de uma tirania, por exemplo

A diferença entre um governo normal e uma tirania é quando o chefe de governo ignora completamente os órgãos de Estado para mandar e desmandar a seu bel prazer, ou quando decide, por exemplo, massacrar o seu próprio povo, ou outros povos, sem nenhum objetivo concreto, a não ser por puro terror e desejo de vingança pessoal.
Putin é exatamente isso e só isso.
Lula ainda não percebeu?
O que mais seria preciso ocorrer, nessas categorias indignas de qualquer postura civilizada, para que ele e o seu assessor para assuntos internacionais se convençam de que eles estão justamente apoiando um criminoso de guerra, um violador do Direito Internacional, um monstro depravado e sedento de sangue?
O BRICS e o tal de Sul Global ainda não estão convencidos disso?

Onde está a consciência moral, ou simplesmente ética, desses mandatários? 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 28/06/2023

sábado, 20 de maio de 2023

O novo Celeste Império retoma o que lhe foi roubado pelo imperialismo czarista no passado: Vladivostok (Lianhe Zaobao)

 O porto e a cidade de Vladivostok pertenciam à China, até a dinastia Qing cedê-los ao Império czarista, em sua expansão em direção aó Pacífico. Harbin, a capital da província chinesa da Manchuria foi fundada por engenheiros russos, no mesmo movimento. Agora que a Rússia, destruída pela irresponsabilidade de Putin, se torna vassala da China, tudo vai retornar ao dominio do novo Celeste império sendo reconstruído por seu novo imperador.

Paulo Roberto de Almeida 

Fascinating development: With its military decimated and its economy in tatters, Russia quietly opens the port of Vladivostok to China - 163 years after the Qing ceded it to the Russian Empire. (Chris Horton, 何桂森)

https://t.co/nxgGwv31oI 

Amid the Russia-Ukraine war, Russia has opened the key port of Vladivostok to China, which will enhance the transportation of domestic goods in China’s northeast region. Many see this as an act of goodwill, while some believe that Russia could be turning into a vassal of China. Lianhe Zaobao correspondent Wong Siew Fong takes us through what the port opening means for China.

China-Russia relations have grown closer since the Russia-Ukraine war. According to China’s General Administration of Customs (GAC), Russia’s port of Vladivostok will be added to its list of transit ports for the domestic transportation of goods. This means that after 163 years, Russia is reopening this key port to China after it was ceded by the Great Qing to the Russian Empire in 1860. Not only that, the northeastern interior of China will gain access to the sea. 

An interviewed academic said this further proved that the scales have tipped in favour of China being the dominant partner in China-Russia relations amid Russia’s isolation due to the Russia-Ukraine war.

Cutting cost of domestic trade logistics

The GAC released a notice on further expanding the operation of its cross-border transportation of domestic goods in Jilin province on 4 May, but the news only garnered attention from the Chinese press on 15 May. According to the notice, with effect from 1 June, Russia’s Vladivostok will be operational as a Chinese transit port.

Located in northeast Eurasia, Vladivostok is the largest Russian port on the Pacific Ocean with an annual container throughput of nearly 1 million twenty-foot equivalent units (TEUs). The city is also the home port of the Russian Pacific Fleet.  

Once the new measures take effect, Jilin and Heilongjiang’s land transport distance to the sea will be significantly reduced, which will greatly enhance their manufacturing competitiveness. 

Under the name Haishenwai (海参崴), Vladivostok was previously part of China during the Qing dynasty. However, in November 1860, the territory east of the Ussuri River, including Vladivostok, was ceded to the Russian Empire under the Treaty of Peking. In the past 163 years, the neighbouring Chinese provinces of Heilongjiang and Jilin did not have access to the sea, and could only reach Dalian, Yingkou and other ports in Liaoning province through overland transportation.

Once the new measures take effect, Jilin and Heilongjiang’s land transport distance to the sea will be significantly reduced, which will greatly enhance their manufacturing competitiveness. 

Quoting a veteran Shanghai-based freight forwarder, Caixin reported that in the past, goods shipped from northeast China to domestic destinations had to be first loaded onto ships in Yingkou or Dalian before they could be transported to Xiamen, Guangzhou or other regions. However, the distance from Jilin and Heilongjiang to the ports in Liaoning is over 1,000 kilometres, which racks up huge transportation costs.

In comparison, as Heilongjiang’s Suifenhe and Jilin’s Hunchun are only about 200 kilometres away from Vladivostok, land transportation costs will be greatly reduced. Shipping goods from northern to southern China via the foreign port of Vladivostok will not only cut costs but also help China strengthen its industrial and supply chains with its neighbours. 

Russian Prime Minister Mikhail Mishustin signed a government order approving an intergovernmental agreement to supply natural gas to China via the Far East gas pipeline route, which ends in Vladivostok.

Low-key release of news

Some analyses point out that Vladivostok is located in Northeast Asia where China, North Korea, Japan and Russia meet, and is the transport node between the whole of Europe and Asia. The opening up of Russia’s far eastern region will strongly boost the economic development of China’s northeastern region.

Notably, Russia’s TASS news agency also reported last week that Russian Prime Minister Mikhail Mishustin signed a government order approving an intergovernmental agreement to supply natural gas to China via the Far East gas pipeline route, which ends in Vladivostok.

As Western countries entered the G7 and Quad summits season in May, the Chinese government’s special envoy for Eurasian affairs Li Hui kicked off his visit to Ukraine, Russia and other European countries this week. Amid Western wariness of China-Russia relations, both China and Russia have kept a low profile over the news of opening up the Vladivostok port to China.

Caixin reported on the news of Vladivostok’s opening to China over a week after the release of the document — there were no reports on this significant joint effort in other state Chinese media such as the People’s Daily and the Global Times in the past week.

After Caixin’s report came out, the GAC issued a statement in the form of a Q&A on its official WeChat account on the evening of 15 May, stating that the inclusion of Vladivostok as an overseas transit port for Jilin is a mutually beneficial cooperation model between the two countries, and the GAC will actively provide support for operations based on its follow-up evaluation.

China benefiting from war in Ukraine

Following the war in Ukraine, many analysts believe that Russia, which has been isolated by the international community, will increasingly depend on China and may even gradually become its vassal state. Public opinion in China also calls the opening of Vladivostok port to China a “bonus” of the Ukraine war.

…while China will become the stronger side in China-Russia relations, it is an oversimplification to interpret it as Russia becoming a vassal of China — China is also in need of Russia’s support. — James Dorsey, senior research fellow, Rajaratnam School of International Studies, Nanyang Technological University.

James Dorsey, senior research fellow at the Rajaratnam School of International Studies at Nanyang Technological University in Singapore, said that Russia’s opening of a key port like Vladivostok to China is clearly a gesture of goodwill. Following the war in Ukraine, the balance of China-Russia relations has shifted towards China, and Russia needs China more, and it is actively promoting economic cooperation between both countries.

However, Dorsey also said that while China will become the stronger side in China-Russia relations, it is an oversimplification to interpret it as Russia becoming a vassal of China — China is also in need of Russia’s support.

This article was first published in Lianhe Zaobao as “时隔163年 俄罗斯对中国开放符拉迪沃斯托克港”.

sábado, 29 de abril de 2023

Kremlin Instability - Nadin Brzezinski (Medium)

Pressões dos ultranacionalistas russos para o aumento da repressão aos dissidentes, e adoção de práticas stalinistas do passado totalitário, são os assuntos tratados nesta matéria, que também se detém sobre eventual doença do tirano de Moscou e do presidente atual da Turquia. Ou seja, mais instabilidade não apenas no Kremlin, mas na região como um todo.

Russian Editorial Cartoon via Telegram

This one crossed this morning from the Institute for the Study of War. They have also noticed the same thing I have. There are signals that instability in the Kremlin is increasing. I will quote them directly instead of the noise via Ukrainian channels because it’s significant. It also matches my observations:

Russian ultranationalists are continuing to advocate for the Kremlin to adopt Stalinist repression measures. Russian State Duma Parliamentarian Andrey Gurulyov — a prominent Russian ultranationalist figure within the ruling United Russia Party — stated that Russia needs to reintroduce the concept of the “enemy of the people.”[10] This concept designated all the late Soviet leader Joseph Stalin’s opposition figures as the enemies of society. Gurulyov frequently shares extreme opinions on Russian state television but the rhetoric among the ultranationalists is increasingly emphasizing the need for the targeting and elimination of Russia’s internal enemies. Former Russian officer Igor Girkin and Wagner Group financier Yevgeny Prigozhin often echo similar calls to prosecute Russian officials who are hoping to end the war via negotiations with the West. Such attitudes indicate that the ultranationalist communities are expecting Russian President Vladimir Putin to expand repression and fully commit to the war.

The Kremlin continues to avoid adopting overtly repressive measures likely out of concern for the stability of Putin’s regime. The Russian government withdrew a bill from the Russian State Duma that would have increased taxes from 13 to 30 percent for Russians who have fled the country.[11] Russian ultranationalists have repeatedly called on the Kremlin to nationalize property belonging to Russians who had “betrayed” the country by fleeing, but the Kremlin appears to remain hesitant to introduce such unpopular measures. Unnamed sources told Russian independent outlet Verska that the Russian presidential administration does not support the return of capital punishments in Russia — another issue that recently reemerged in Russian policy discussions.[12] The Kremlin could use the threat of the death penalty to scare Russians into supporting the war effort (or remaining passively resistant to it), but Putin likely remains hesitant to destroy his image as a diplomatic and tolerant tsar. ISW previously assessed that Putin relies on controlling the information space to safeguard his regime much more than the kind of massive oppression apparatus of the Soviet Union and that Putin has never rebuilt an internal repression apparatus equivalent to the KGB, Interior Ministry forces, and the Red Army.[13]

Realize we are all watching the same channels, I suspect. So we see the same demands for SMERSH and other repressive techniques. This also points to the next point. We seem to be shaping operations before the offensive begins. We have explosions inside Crimea and Russia, near the border regions.

One of our Z Channels is nice to tell us this…and no, there is no precise confirmation of this, except the explosions at this point, for example, on Rostov-on-Don, and Nikolaev on the Ukrainian side.

There is an unprecedented movement on the border in Belgorod and Kursk regions. Drones fly swarms in both directions. The equipment is here, they drag everything and everything. Both ours and the enemy. The Nazis pulled technical means to the border. Our air reconnaissance is being tinguished. We lost a few Maviks this week. But we also do not lag behind, today not without a catch — the Khokhla has minus two drones. Active movement and arrival of new equipment were noticed in Zolochev.

We are seeing those over other channels.

Now on a larger piece, apparently, Vladimir Putin was driven to the Kremlin overnight. There is a lot of speculation as to why. So here are two versions. I will add a third; the front is starting to heat up with shaping operations:

Putin’s cortege raced unscheduledly in the evening towards the Kremlin. The media are building versions of the president’s emergency visit to the workplace: from Erdogan’s disease to confiscation of assets in Poland.

There were rumors that President Recep Tayyip Erdoğan had a heart attack. This is now getting disputed. But what is true is that meetings were indeed canceled.

And a change at the top of the leadership in Turkey will prove democracy works. This is dangerous for Russia. While many have given up on Turkish democracy, perhaps this is too early.

Now, this brings me to General SVR. This is why I suspect they are putting out code for somebody. No, nobody survives pancreatic cancer this long. So if this is what ails Putin, he must donate his body to science.

But I digress.

Every time things go badly for the regime, his cancer issues…this week colon, last week pancreas…whatever, it’s oncology, get worse. His case gets nearly out of control, and boy doubles start to become a thing. The medicine starts to work…being a former medic, hardly a specialist; this smells of creative writing.

Are there doubles? Probably. It’s not unusual for authoritarian leaders to have some. But the story that he is dying from a fast-killing cancer is back again. At this point, I tend to interpret that part of the story as code to the regime's stability. This is one reason I read the channel.

And occasionally, they put out something that does turn out to be right. Should you rely on them, for Putin will die tomorrow? Nope. And if you do, the British Press adds nice embellishments to these stories. Assume there is no cancer. Hell, there is not a cold. What there is, well, paranoia. And as we start to get closer to the end of this, if the Ukrainian offensive goes well, here is why this started, according to MO:

Last drops for Putin. Six personal motives of the dictator that led to the war with Ukraine

Vladimir Putin decided to start a war a year before the invasion, in February-March 2021, Nyurstka found out after talking with sources in the Russian and Ukrainian authorities. Moreover, he was guided, among other things, by personal motives — resentment and the desire to take revenge. Sources told what exactly overwhelmed his “cup of patience”:

💧2004 Orange Revolution
Putin’s attitude towards Ukraine deteriorated along with relations with the West. A major blow to Putin was the 2004 Orange Revolution, which he sees as the work of the United States.
💧Dangerous Philosophy
In 2012, Putin began to spend a lot of time reading ultra-conservative books. His “mentor” was the White Guard philosopher Ivan Ilyin. Modern nationalists also began to influence Putin more.
💧Maidan and the flight of Yanukovych
“Putin said: guys, this is our last chance, there won’t be another chance like this, I take responsibility,” said a close acquaintance of the decision of the owner of the Kremlin to seize Crimea.
💧The impracticability of the Minsk agreements
Putin seriously hoped to outwit the Ukrainian authorities with the help of the Minsk agreements and personally participated in their writing. But he failed in the end to push through either Poroshenko or Zelensky.
💧The closure of Medvedchuk’s media assets
The fact that the Ukrainian authorities began to “nightmare” Putin’s godfather Medvedchuk was the last straw in Putin’s decision to prepare for a military operation.
💧Quarantine in the bunker
During a long isolation, Yuriy Kovalchuk gained a particularly strong influence on his friend, convincing the president that power in Kyiv could be changed quickly and painlessly.

Putin is a typical psychopath, and losing control of himself, says American neuroscientist, professor at the University of California James Fallon. “Putin’s facial expressions also speak of Putin’s failures,” the American professor notes. He became more like a wild animal in a cage. But that only made him more dangerous.”

Some we have heard before, which brings me back to Turkey. If Erdogan loses, this will not be received well by Moscow. It will be another Orange revolution of sorts. I see the influence of the ultranationalist right as well. It is evident in how Putin speaks.

This war is making the regime unstable. A defeat could bring the country to the conditions of the early 1990s. The vertical of power, which also relies on patronage networks, will suffer. It could also go away. The pressure towards disolución is increasing.


quarta-feira, 26 de abril de 2023

Deve o Brasil aderir à ideia de uma nova ordem mundial, ao lado da Rússia e da China? - Paulo Roberto de Almeida

 Lula tem certeza de que seria uma boa ideia colocar o Brasil do lado da Rússia e da China na construção de uma nova ordem mundial?

Paulo Roberto de Almeida


“Só haverá paz na Ucrânia com uma nova ordem mundial.” (Sergey Lavrov, chanceler russo)


Aproximadamente um mês antes de visitar o Brasil, em 17 de abril de 2023, o chanceler russo Sergey Lavrov condicionou qualquer negociação de paz no quadro da guerra de agressão que seu país conduz contra o país e o povo da Ucrânia ao estabelecimento de uma “nova ordem mundial”, o que pode parecer um exagero, tendo em vista que se trata de um conflito regionalmente localizado entre o principal país herdeiro do finado império soviético, a Federação Russa, e uma das antigas repúblicas integrantes da mal chamada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a vizinha Ucrânia. Considerando, entretanto, que a Rússia afirma estar lutando contra o expansionismo da Otan – a Organização do Tratado do Atlântico Norte, fundada em 1949 para justamente constituir uma defesa dos países da Europa ocidental contra uma possível ameaça de invasão do Exército Vermelho –, talvez a afirmação não seja de todo despropositada. 

A Rússia do neoczar Vladimir Putin (desde 2000 no poder, sucedendo a Ieltsin, com uma potencial permanência até 2036, mais do que o antigo ditador Stalin) está visivelmente empenhada em restabelecer sua centenária dominação e influência sobre todos os países vizinhos que antigamente pertenceram ao antigo império czarista, ou depois, ao seu sucessor expansionista, o império soviético, a saber: ao Norte: Finlândia e países bálticos, ex-integrante do império czarista; a Oeste: domínios do antigos impérios austríaco e prussiano da Europa central e oriental, passando pelos Cárpatos e planícies da Hungria; e ao Sul, em direção dos Balcãs, do Ararat, no entorno do mar Cáspio, e em direção das ex-satrapias soviéticas da antiga Rota da Seda da Ásia central, e até quase a Pérsia, sem esquecer as aventuras no Afeganistão e na Síria. 

Em 2005, numa declaração ao Parlamento russo, Putin afirmou claramente que o colapso da União Soviética tinha sido “a maior catástrofe geopolítica do século” e “uma tragédia para os russos”. Dois anos depois, dirigindo-se diretamente aos países ocidentais na conferência sobre segurança de Munique, em fevereiro de 2007, Putin alertava duramente os países ocidentais com respeito às preocupações de segurança de seu país, antecipando claramente o que estava decidido a empreender, contra a Georgia, em 2008, a Moldávia (ocupação da Transnístria por forças russas) e já contra a Ucrânia, na Crimeia, em 2014, e finalmente pela invasão total do país em fevereiro de 2022.

Não cabem dúvidas, portanto, que existe uma intenção e um projeto do neoczar, num estilo brutal similar ao de Stalin (embora sem Gulag), de não só garantir um glacis, um colchão de segurança nas fronteiras da Rússia ampliada, mas também de estender a influência da Rússia, projetando o seu poder bruto nas cercanias do antigo império czarista e russo, e até mais além, em direção do Oriente Médio e outras paragens que se apresentem. Putin tem um projeto que é exatamente o inverso da antiga proposta kantiana de “paz perpétua”, baseada no Estado de direito e no respeito da soberania, sendo antes uma vontade de “guerra eterna”, ao estilo dos primeiros czares da Moscóvia em formação. A Ucrânia, que esteve justamente na origem cultural e religiosa da Rússia medieval, foi a mais recente vítima dessa ambição desmedida por poder e influência. 

Volto a perguntar: Lula tem certeza de que prefere ver o Brasil associado a tais aventuras de rompimento da ordem mundial estabelecida?


Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 26 de abril de 2023.


 

domingo, 2 de abril de 2023

Faz sentido o Brasil se aproximar de China e Rússia? - Programa Latitudes, Duda Teixeira, Rogerio Ortega, Paulo Roberto de Almeida

 1501. “Faz sentido o Brasil se aproximar de China e Rússia?”, Programa Latitudes n. 19, 1 abril 2023, 1h de conversa com os jornalistas Rogério Ortega e Duda Teixeira sobre as posições adotadas pela diplomacia petista em relação aos grandes temas da política internacional, como a invasão da Ucrânia e a retórica belicista da China (link: https://www.youtube.com/watch?v=3S2n8_pCtrw).

Durante mais ou menos uma hora conversei com os dois jornalistas do Antagonista e da revista Crusoé, sobre muitos dos temas abordados nestes dois artigos meus, recentes, para o semanário: 

1499. “O que Putin quer de Lula? O que ele vai conseguir?”, Crusoé (31/03/2023; link: https://crusoe.uol.com.br/edicoes/257/o-que-putin-quer-de-lula-o-que-ele-vai-conseguir/?fbclid=IwAR0HUZLik-L-mAziepagvbW2FtPFh-mtymnqIQHUhNSGKuu2dxVGndG0dKk?utm_source=crs-site&utm_medium=crs-login&utm_campaign=redir). Relação de Originais n. 4344.


1496. “O Brasil e a China: até onde vai a relação estratégica?”, revista Crusoé (3/03/2023; link: https://crusoe.uol.com.br/edicoes/253/o-encanto-de-lula-pelo-duvidoso-modelo-chines/); divulgado no blog Diplomatizzando (12/03/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/03/o-brasil-e-china-ate-onde-vai-relacao.html). Relação de Originais n. 4326.



Muitos dos temas discutidos também têm a ver com estes meus dois artigos também recentes: 


1498. “Perspectivas da diplomacia no terceiro governo Lula, 2023-2026”, Revista do CEBRI (no 2, n. 5, janeiro-março 2023; ISSN: 2764-7897 (online); 2764-7889 (impressa); link: https://cebri.org/revista/br/artigo/73/perspectivas-da-diplomacia-no-terceiro-governo-lula-2023-2026). Relação de Originais n. 4316.


1497. “Os intelectuais do Itamaraty e o caso único de José Guilherme Merquior”, revista Crusoé (17/03/2023; link:https://crusoe.uol.com.br/edicoes/255/os-intelectuais-do-itamaraty-e-o-caso-unico-de-jose-guilherme-merquior/ ). Relação de Originais n. 4335.


===================


 

Algumas reações da audiência que alcançou este programa: 

 

(A) Comentários na postagem no YouTube:

 

Marco Antonio Coragem

há 1 dia

Parabéns pela excelente entrevista com o experimentado diplomata sobre a atualidade é o descompasso de nossa diplomacia Coitado do nosso Brasil!

 

Fabio Ballestro

há 23 horas

Que aula! Esse embaixador sabe tudo de geopolítica e história moderna. Parabéns.

bmosken

há 11 horas

Como sempre, excelente programa. Pena que são poucos os brasileiros que aproveitam essa oportunidade pra saber o que acontece no mundo.

 

Rosele Sarmento

há 6 horas

Excelente entrevista! Uma verdadeira aula de geopolítica! Parabéns aos três.

 

Tania Mara Knorr

há 1 dia

Esse senhor é realmente bem formado e bem informado

Maria José Pereira da Silva

há 1 dia

Excelente programa! Parabéns! 

 

Pris Pros

há 1 dia

Bastante esclarecedor! 

 

Mônica Scodeler

há 1 hora

Excelente, entrevista. Parabéns, Antagonista.

 

Damasco Restaurante

há 1 dia

O antagonista e a crusoe deveriam abrir o programa para publicidade. Os 3 já não fazem mais parte. Não tem nexo não financiar. Os programas continuam muito bom

 

Wagner Parnoff

há 11 horas

Uma aula jornalismo, parabéns por trazer clareza, magoado que nos últimos 20 anos não estamos no caminho certo, o Brasil está flertando com o populismo um atraso imensurável para a nosso população, esperando uma luz no fim do túnel em 2026, que com certeza os próximos 4 anos vai ser de retrocesso populista….

 

Sandra De Souza

há 1 dia

Excelente. Obrigada.

 

Elisabeth Muller

há 1 dia

Excelente!!

 

Fernando Arruda

há 11 horas

Excelente

 

Carlos

há 11 horas

Pois é...Essa opção pelo uso da moeda chinesa não deveria passar pelo Congresso?

 

Ana Galdino

há 16 horas

👍👍

Marcos Felix

há 1 dia

queria entender qual a fonte, qual autor relaciona direita com preconceito? e esquerda cm direitos humanos?

 

John Gutierro

há 21 horas

Eu queria entender essa acusação de q seríamos títeres da China pela questão de sermos dependentes do mercado chinês para manter nosso mercado estável temos q manter uma grande proximdade. Porém dadp ao contexto seria de bom grado dizer que os eua sempre utilizaram a sua hegemonia econômica e militar para forçar paises a fazerem acordos q muito beneficiam aos yankez e mais debilita ao estado vassalo. Resumindo áos grandes antagonistas q nos fala. Será q não séria melhor começar a lutar unicamente pela nossa soberania e independência nacional como povo e potencia q somos. EU acho q não devemos ajoelhar perante aos chineses e tampouco aos yankes. Nos devemos deixar bem claro que não somos vassalos nem de chinês e nem de americanos. Se vcs dois tem problemas q se resolvam mas nos brasiliros não somos e nem seremos Forçados a concordar com oa yankes e tampouco nos interessa tomar um lado nesta guerra. Para mim essas guerras devem ser aproveitada temos mão de obra farta voluntário para a defesa de berlim

 

O Brasil já foi ,ingenuamente "minha pátria amada", agora tenho ,sem nenhum respeito,verdadeiro asco. Assim pudesse sair.

 

Fernando Amado Aymore

há 2 horas

Entrevista excelente sobre as falhas da hipocrisia diplomática brasileira que deve se aliar às democracias e jamais aos estados totalitários de China ou Rússia com seus presidentes „eternos“.

 

Hank Lenzi

há 4 horas

Amorim é obsessivamente antiamericano. Velho na idade e na mentalidade.

 

Sonia Santos

há 14 horas

Excelente

 

=========================

 

(B) Comentários no chat da emissão: 

 

Elen TorresBoa noite!

 

Mauro SantosO chanceler anão fará a ponte entre Lavrov e Ladrov

 

Rogerio CocatiBoa Noite

 

Joelto da mataBoa noite pessoal

 

Lilian BulgariBoa noite

 

Rogerio Cocatio Brasil 🇧🇷 esta errado tem que ter um lado! nesse caso a Rússia está sendo covarde com a Ucrânia!

 

Ariadne De Alencar OliveiraBoa noite, pessoal...

 

marcia brunettiBoa noite Duda, Rogério, convidado do Latitude e pessoal do chat

 

Carlota FernandesBoa noite de Portugal 🇵🇹 uma portuguesa 

 

Ariadne De Alencar OliveiraPõe equívoco nisso...

 

Carlota FernandesSem dúvida alguma 

 

Silvia Teixeira Macedo: Oi Duda e entrevistados boa noite 

 

Gelson Santoso Brasil está sendo governado pelo crime organizado todos sabiam quem era e é o PT

Silvia Teixeira Macedo: @Elen Torres olá @marcia Brunetti olá 

 

Rogerio Cocatipetistas não ficam meia hora na Rússia!

 

Elen TorresBoa noite!

 

Mauro SantosO chanceler anão fará a ponte entre Lavrov e Ladrov

 

Rogerio CocatiBoa Noite

 

Joelto da mataBoa noite pessoal

 

Lilian BulgariBoa noit

 

Rogerio Cocatio Brasil 🇧🇷 esta errado tem que ter um lado! nesse caso a Rússia está sendo covarde com a Ucrânia!

 

Ariadne De Alencar OliveiraBoa noite, pessoal...

 

marcia brunettiBoa noite Duda, Rogério, convidado do Latitude e pessoal do chat

 

Carlota FernandesBoa noite de Portugal 🇵🇹 uma portuguesa 

 

Ariadne De Alencar OliveiraPõe equívoco nisso...

 

Carlota FernandesSem dúvida alguma 

 

Silvia Teixeira Macedo: Oi Duda e entrevistados boa noite 

 

Gelson Santoso Brasil está sendo governado pelo crime organizado todos sabiam quem era e é o PT

Silvia Teixeira Macedo: @Elen Torres olá @marcia Brunetti olá 

 

Rogerio Cocatipetistas não ficam meia hora na Rússia!

 

marcia brunettiBoa noite @Silvia Teixeira Macedo 

Ariadne De Alencar OliveiraDeveriam ficar e passar uma temporada por lá...

𝙞𝙖𝙣𝙞𝙣𝙖@Elen Torres Silvia

 

Márcia : boa noite

 

Carlota FernandesA Europa está de rastos 

 

marcia brunettiBoa noite @𝙞𝙖𝙣𝙞𝙣𝙖 @Elen Torres 

 

Silvia Teixeira Macedo: @ianina boa noite 

 

Denis SantosLula foi vetado no congresso de Portugal, e parlamentares em discurso disseram q seria uma vergonha um bandido q financia DITADURAS participar 

 

Denis Santosolha a vergonha q estamos passando

Elen Torres@Silvia Teixeira Macedo @marcia brunetti @ianina 

Ariadne De Alencar OliveiraTeremos mais 3 anos de vergonha pela frente...

 

Denis Santossobre a guerra, pq ninguém fala q a culpa é da OTAN, pq pós seg guerra houve acordo de não expansão para o Leste 

 

Carlota FernandesO Lula já não tem nada para dar

 

marcia brunettiMas o PT em sí é um recuo de 90 anos. Eles vivem de discurso empoeirado e cheio de traças

 

Denis SantosQueria ver se alguem quisesse colocar base militar na fronteira do EUA se eles deixariam HIPÓCRITAS

 

Ariadne De Alencar OliveiraAh, mas para nos tirar tem bastante disposição...

 

Carlota FernandesO Brasil lulista precisa de acordar para a realidade 

 

Sonia BatistaBoa noite