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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Nunca Antes na Diplomacia: novo livro quase na praça - Paulo Roberto de Almeida

Nunca Antes na Diplomacia: a política externa brasileira em tempos não convencionais (ref. 4308510)
Paulo Roberto de Almeida
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Editora Appris
 
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Descrição
 
Nunca antes na diplomacia? Provavelmente...
Tudo o que sempre lhe intrigou na política externa da era do -nunca antes-, e não tinha a quem perguntar? 
Agora já tem, ou, pelo menos, onde ler a respeito. Um diplomata experiente explica o que representaram esses tempos não convencionais na diplomacia brasileira.
Conceitos, fundamentos, ideias (as boas e as más), mas, sobretudo, os resultados práticos, examinados com isenção, em torno de uma diplomacia que rompeu o consenso nacional de que ela sempre desfrutou tradicionalmente. De fato, nunca antes...
 
Especificações
 
Encadernação: Brochura
Dimensões: 17 x 23 cm
 
Dados técnicos
 
ISBN: 978-85-8192-429-8
Número de páginas: 289
Edição: 1ª
Ano da Edição: 2014
 
Prazo para entrega
 
PRÉ-LANÇAMENTO: Consultar prazo de entrega.
 


Eleicoes 2014: a reeleicao da soberana traz instabilidade aos mercados - Reinaldo Azevedo

A presidente Dilma Rousseff (PT) está logrando um feito verdadeiramente inédito. Nunca antes na história deste país, a possibilidade de reeleição do governo de turno gerou turbulências no mercado. Acontecia justamente o contrário: era a perspectiva de mudança que gerava intranquilidade. Negociantes, no melhor sentido da palavra, aceitam correr riscos, sim. Mas gostam de regras — e de regras conhecidas. A suspeita de que qualquer coisa pode acontecer e de que tudo é possível tem preço — para baixo.
Em 1994 e 1998, quem despertava temores no mercado era o PT de Lula, que perdeu as duas disputas no primeiro turno. A reeleição das forças governistas representava estabilidade. Em 2002, a possibilidade de o petista vencer a disputa custou caro ao país. A especulação passou a comer solta, a inflação disparou, e o país teve de recorrer ao FMI — uma solução negociada com os companheiros, diga-se. Por quê?
Mesmo com a “Carta ao Povo Brasileiro”, em que o partido prometia seguir as regras de mercado, respeitar contratos e não dar calote em ninguém, havia uma grande e justificada desconfiança. Afinal, o PT passara 21 anos prometendo intervir na economia com mão forte — e não se descartava calote por lá nem da dívida interna nem da externa. Antonio Palocci se encarregou de evidenciar, no primeiro ano de sua gestão, que aquela conversão à realidade era para valer. A tensão passou.
Nas eleições de 2006 e 2010, esse era um não-assunto. Vencesse Dilma, Alckmin ou Serra, ninguém antevia grandes problemas pela frente. Aliás, se vocês recuperarem o noticiário da disputa em 2010, encontrarão alguns cretinos, fingindo-se de fundamentalistas de mercado, mas atuando como esbirros do PT, a falar, creiam, de um tal “risco Serra”.
Ou por outra: nas disputas de 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, o governismo nunca foi encarado como risco pelo mercado. Ela era sempre a solução — porque, reitero, os agentes econômicos preferem a certeza de turbulência às incertezas da escuridão.
Nesta quinta, acreditem, o mercado reagiu bem à derrota da Seleção Brasileira para a Alemanha por 7 a 1 porque considerou que isso eleva a possibilidade de Dilma perder a eleição. A Bolsa no Brasil se descolou do mercado internacional, que teve um mau dia: no fim da sessão, o Ibovespa fechou em alta de 1,79%, aos 54.592,75 pontos, maior patamar desde 20 de junho (54.638,19 pontos).
E olhem que o Ibovespa resistiu até a indicadores ruins. Segundo o IBGE, a produção industrial recuou em sete dos 14 locais pesquisados de abril para maio. Os destaques foram as retrações verificadas no Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%).
Nunca antes na história “destepaiz”, a possibilidade de reeleição do governo foi encarada como um risco.

Educacao: a pessima qualificacao dos professores no Brasil - O Globo

Os jornalistas não são exatamente competentes para extrairem todas as conclusoes pertinentes da pesquisa. Eles também são mal qualificados...
Paulo Roberto de Almeida 

Brasil não qualifica seus professores, diz estudo inédito

O Globo, 8/07/2014

Mais de 70% das atividades de formação continuada de professores no Brasil têm baixa eficácia e aplicabilidade, deixando o docente desmotivado e sem tempo para continuar com os estudos. Os métodos mais eficazes, as tutorias, são adotados apenas por 2% das escolas do país. Estas são principais conclusões do estudo “Formação continuada de professores no Brasil”, feito pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) em parceria com The Boston Consulting Group (BCG), consultoria multinacional de gestão empresarial. A pesquisa, inédita, foi divulgada na tarde desta segunda-feira em São Paulo, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Educação, José Henrique Paim.
O estudo ouviu 2.732 educadores entre novembro de 2012 e março de 2013, sendo diretores de escolas (51%), coordenadores pedagógicos (18%) e professores (26%). A partir das respostas, a pesquisa identificou os principais entraves para a formação continuada de docentes no Brasil e traçou linhas de ação para a capacitação dos profissionais.
Mais de 70% dos profissionais consultados no estudo disseram que as atividades oferecidas em sua escola são de caráter coletivo e “fora da sala de aula”, como acesso a material didático, reuniões pedagógicas e participação em eventos. Para os pesquisadores, esse enfoque em práticas conjuntas e mais distantes do cotidiano escolar “resulta em iniciativas de baixo impacto na melhoria do ensino”.
Ao serem perguntados sobre como suas escolas oferecem formação continuada, 14% disseram que o projeto se dá por oferta de material didático. Outros 14%, responderam que têm horário de trabalho reservado para atividades pedagógicas coletivas, 9% alegaram que mantêm encontros com supervisores e outros 9% afirmaram que fazem cursos a distância.
Em uma das perguntas, foi pedido para que profissionais da área dessem notas de 1 a 5 para os principais desafios da formação continuada, sendo 5 o grau máximo de dificuldade. No topo da lista tanto de professores quanto de diretores ficou a “lacuna de incentivos”, com média geral de 2,9. De acordo com o estudo, isso seria decorrente da baixa percepção por parte de professores e diretores de que a continuação dos estudos pode lhes proporcionar ascensão profissional.
Em seguida, para os dois grupos, os itens que mais atrapalhariam a formação continuada seria a “escassez de tempo” e a pouca “aplicabilidade do conteúdo”. Tanto o professor quanto o diretor convergiriam ainda ao apontar que há falta de priorização de outras iniciativas que não formação, falta de alinhamento das ações de formação continuada e elevada rotatividade dos professores. Esse último item, segundo o estudo, seria agravado ainda pelo alto número de professores com contratos temporários. Dados do Censo Escolar de 2012 mostram que existem 507.166 professores temporários e 1.327.526 efetivos no Brasil.
- Um dos pontos que mais atrapalha é a troca de governos municipais e estaduais. Cada gestão traça um plano de formação continuada, com parcerias de diferentes universidades. E com isso, a cada troca de governo, temos um novo plano. É uma formação ‘descontinuada’ – critica o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o cientista político Daniel Cara.
As percepções, contudo, não são homogêneas em todos os estados do país. Enquanto profissionais do Sudeste, por exemplo, elegem a escassez de tempo como um dos principais entraves para a continuação dos estudos, em grande parte do Sul e em Rondônia, Tocantis e parte do Nordeste, este é um considerado um “desafio leve”. Por outro lado, se nos estados do Norte, é a alta rotatividade dos professores o maior culpado, no Rio ela seria encarada com mais facilidade pelos educadores.
De acordo com o estudo, as disparidades regionais demandariam abordagens diferenciadas para a formação continuada, inclusive na questão curricular. A pesquisa ressalta que uma das maiores dificuldades seria responder a essa questão: como produzir um material que sirva ao professor de São Paulo e ao do interior da Região Norte?
- Tirando situações que envolvam questões mais neutras como o ensino de fração na Matemática, o ideal seria que cada lugar desenvolvesse suas práticas de formação continuada, obedecendo as realidades locais. No entanto, para que isso ocorra, o MEC tem que estabelecer desde já uma diretriz curricular comum, coisa que ainda não temos – afirma Maria Helena Guimarães de Castro, diretora executiva da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e uma das educadoras que participou do estudo.
Tutoria pedagógica e plano de carreira
Além do panorama geral, o estudo também traça planos para implementar de modo eficaz a formação continuada. Uma das principais soluções sugeridas pelo estudo é a tutoria pedagógica ou professores-tutores nas redes de ensino. O estudo cita ainda o caso da rede estadual de Goiás, que implementou a prática e agora colhe os frutos. Lá, docentes são supervisionados por colegas mais experientes e outros educadores, além de receberem avaliações de desempenho e “feedbacks” e manterem reuniões frequentes com suas equipes pedagógicas. Em contraste, apenas 2% dos entrevistados no estudo disseram receber esse acompanhamento.
Os pesquisadores chamam atenção ainda para a urgência de se institucionalizarem planos de carreira que estimulem a qualificação do profissional. Vale lembrar que essa é uma das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado mês passado pela presidente Dilma Rousseff.
Natália Souza sabe muito bem a importância dos estudos. Professora de História na Escola Sesc, de ensino privado, e de uma escola municipal na comunidade de Cidade de Deus, no Rio, Natália conta que percebe bem como cada rede lida com a questão da formação continuada. Enquanto na escola particular paga seus estudos de pós-graduação, a rede municipal lhe dá acréscimo de R$ 200 por titulação de mestrado.
- Na rede pública, não há oferta nenhuma. A iniciativa tem que partir de nós. Eu fiz mestrado porque eu quis e porque houve incentivo da Escola Sesc. É uma pena, porque nos sentimos mais seguros ao lecionar depois de um curso de reciclagem – afirma a professora.
Fonte: O Globo.

O cafe foi o combustivel da guerra civil americana - Jon Grinspan (NYT)

O autor fala apenas do consumo de café, não da sua oferta. Muito desse café já era proveniente do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida 


How Coffee Fueled the Civil War


It was the greatest coffee run in American history. The Ohio boys had been fighting since morning, trapped in the raging battle of Antietam, in September 1862. Suddenly, a 19-year-old William McKinley appeared, under heavy fire, hauling vats of hot coffee. The men held out tin cups, gulped the brew and started firing again. “It was like putting a new regiment in the fight,” their officer recalled. Three decades later, McKinley ran for president in part on this singular act of caffeinated heroism.
At the time, no one found McKinley’s act all that strange. For Union soldiers, and the lucky Confederates who could scrounge some, coffee fueled the war. Soldiers drank it before marches, after marches, on patrol, during combat. In their diaries, “coffee” appears more frequently than the words “rifle,” “cannon” or “bullet.” Ragged veterans and tired nurses agreed with one diarist: “Nobody can ‘soldier’ without coffee.”
Union troops made their coffee everywhere, and with everything: with water from canteens and puddles, brackish bays and Mississippi mud, liquid their horses would not drink. They cooked it over fires of plundered fence rails, or heated mugs in scalding steam-vents on naval gunboats. When times were good, coffee accompanied beefsteaks and oysters; when they were bad it washed down raw salt-pork and maggoty hardtack. Coffee was often the last comfort troops enjoyed before entering battle, and the first sign of safety for those who survived.

Photo
A sketch of exchanged Union prisoners receiving rations aboard the ship New YorkCreditLibrary of Congress
The Union Army encouraged this love, issuing soldiers roughly 36 pounds of coffee each year. Men ground the beans themselves (some carbines even had built-in grinders) and brewed it in little pots called muckets. They spent much of their downtime discussing the quality of that morning’s brew. Reading their diaries, one can sense the delight (and addiction) as troops gushed about a “delicious cup of black,” or fumed about “wishy-washy coffee.” Escaped slaves who joined Union Army camps could always find work as cooks if they were good at “settling” the coffee – getting the grounds to sink to the bottom of the unfiltered muckets.
For much of the war, the massive Union Army of the Potomac made up the second-largest population center in the Confederacy, and each morning this sprawling city became a coffee factory. First, as another diarist noted, “little campfires, rapidly increasing to hundreds in number, would shoot up along the hills and plains.” Then the encampment buzzed with the sound of thousands of grinders simultaneously crushing beans. Soon tens of thousands of muckets gurgled with fresh brew.
Confederates were not so lucky. The Union blockade kept most coffee out of seceded territory. One British observer noted that the loss of coffee “afflicts the Confederates even more than the loss of spirits,” while an Alabama nurse joked that the fierce craving for caffeine would, somehow, be the Union’s “means of subjugating us.” When coffee was available, captured or smuggled or traded with Union troops during casual cease-fires, Confederates wrote rhapsodically about their first sip.
The problem spilled over to the Union invaders. When Gen. William T. Sherman’s Union troops decided to live off plunder and forage as they cut their way through Georgia and South Carolina, soldiers complained that while food was plentiful, there were no beans to be found. “Coffee is only got from Uncle Sam,” an Ohio officer grumbled, and his men “could scarce get along without it.”
Confederate soldiers and civilians would not go without. Many cooked up coffee substitutes, roasting corn or rye or chopped beets, grinding them finely and brewing up something warm and brown. It contained no caffeine, but desperate soldiers claimed to love it. Gen. George Pickett, famous for that failed charge at Gettysburg, thanked his wife for the delicious “coffee” she had sent, gushing: “No Mocha or Java ever tasted half so good as this rye-sweet-potato blend!”
Did the fact that Union troops were near jittery from coffee, while rebels survived on impotent brown water, have an impact on the outcome of the conflict? Union soldiers certainly thought so. Though they rarely used the word “caffeine,” in their letters and diaries they raved about that “wonderful stimulant in a cup of coffee,” considering it a “nerve tonic.” One depressed soldier wrote home that he was surprised that he was still living, and reasoned: “what keeps me alive must be the coffee.”
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Civil War Timeline
Fort Sumter
An unfolding history of the Civil War with photos and articles from the Times archive and ongoing commentary from Disunion contributors.
Others went further, considering coffee a weapon of war. Gen. Benjamin Butler ordered his men to carry coffee in their canteens, and planned attacks based on when his men would be most caffeinated. He assured another general, before a fight in October 1864, that “if your men get their coffee early in the morning you can hold.”
Coffee did not win the war – Union material resources and manpower played a much, much bigger role than the quality of its Java – but it might say something about the victors. From one perspective, coffee was emblematic of the new Northern order of fast-paced wage labor, a hurried, business-minded, industrializing nation of strivers. For years, Northern bosses had urged their workers to switch from liquor to coffee, dreaming of sober, caffeinated, untiring employees. Southerners drank coffee too – in New Orleans especially – but the way Union soldiers gulped the stuff at every meal pointed ahead toward the world the war made, a civilization that lives on today in every office breakroom.
But more than that, coffee was simply delicious, soothing – “the soldier’s chiefest bodily consolation” – for men and women pushed beyond their limits. Caffeine was secondary. Soldiers often brewed coffee at the end of long marches, deep in the night while other men assembled tents. These grunts were too tired for caffeine to make a difference; they just wanted to share a warm cup – of Brazilian beans or scorched rye – before passing out.
This explains their fierce love. When one captured Union soldier was finally freed from a prison camp, he meditated on his experiences. Over his first cup of coffee in more than a year, he wondered if he could ever forgive “those Confederate thieves for robbing me of so many precious doses.” Getting worked up, he fumed, “Just think of it, in three hundred days there was lost to me, forever, so many hundred pots of good old Government Java.”
So when William McKinley braved enemy fire to bring his comrades a warm cup – an act memorialized in a stone monument at Antietam today – he knew what it meant to them.
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Jon Grinspan
Jon Grinspan is a National Endowment for the Humanities fellow at the Massachusetts Historical Society.

Eleicoes 2014: Academia Brasileira de Ciencias encaminha suas propostas aos candidatos

Documento da ABC com recomendações aos presidenciáveis é entregue à candidata do PT

Ntícias da Academia Brasileira de Ciência, 10/07/2014

O documento com recomendações de políticas para o desenvolvimento científico do Brasil, destinado aos candidatos à Presidência da República e elaborado pela ABC, foi entregue oficialmente à atual presidente, Dilma Rousseff, que pleiteia a reeleição pelo PT. 

Jacob Palis, Dilma Rousseff, Henrique Paim (MEC), Mauro Borges (MDIC) e Clélio Campolina (MCTI)

Rousseff recebeu o texto, intitulado "Por uma política de estado para ciência, tecnologia e inovação - contribuições da ABC para os candidatos à presidência do Brasil", por ocasião da reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), que ela preside. Ele foi entregue pelo presidente da ABC, Jacob Palis, que participou do encontro. 

De quatro em quatro anos, quando há eleições presidenciais, a ABC redige documento análogo, com o objetivo de orientar os presidenciáveis em matérias relativas à situação da ciência, tecnologia e inovação no país. 

Em 2014, o texto foi trabalhado nos meses de abril e maio por uma junta de membros da ABC nomeados pela Diretoria e, depois, apresentado na Reunião Magna, o evento da Academia mais importante do ano. O documento foi, então, referendado pelos Acadêmicos nos dias seguintes. Trata-se, portanto, de um trabalho conjunto dos membros da ABC. 

"Depois de varias discussões, o documento reflete o pensamento da Academia sobre a situação atual e futura da ciência no país", afirma o Acadêmico Jailson Bittencourt de Andrade, que foi um dos redatores. 

A ABC já enviou ofício aos candidatos do PSDB, PSB, PSOL, PSC e PCB e, agora, aguarda oportunidades para que os candidatos recebam o documento. Em breve, o texto será divulgado para o público.

(Clarice Cudischevitch para NABC)

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Understanding Political Islam - Dalibor Rohac (Cato Institute)

Understanding Political Islam
Cato Weekly Dispatch
July 10, 2014

The rise of political Islam into prominence poses important questions both for people in the Middle East and North Africa (MENA) region and for policymakers in the West. Since 9/11, the thrust of Western foreign and security policy toward the MENA region has aimed at containing radical forms of Islam.

In a new study, Cato scholar Dalibor Rohac examines the roots of political Islam, the policy implications of its rise, and the longer term prospects for secular liberal democracy in the region.
Understanding Political Islam,” by Dalibor Rohac
"How Political Repression Breeds Islamic Radicalism," by Dalibor Rohac

Brasil e o padrao companheiro de construcao civil: lento e muito mal feito, caindo, para ser mais exato...

Três vigas de viaduto em construção desabam na Anchieta, em Cubatão
G1, 10/07/2014

Parte de viaduto desabou em Cubatão, SP (Foto: Jéssica Bitencourt / G1)Parte de viaduto desabou em Cubatão, no litoral de São Paulo (Foto: Jéssica Bitencourt/G1)
Três vigas de um viaduto em construção desabaram na Rodovia Anchieta, no sentido São Paulo, na altura de Cubatão (SP), na manhã desta quinta-feira (10). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. A Defesa Civil foi enviada ao local e vai investigar as causas do acidente.

A queda aconteceu por volta das 10h40. O bombeiros também foram chamados porque, a princípio, havia a informação de que três pessoas estariam soterradas pelas estruturas, que, somadas, pesam cerca de 300 toneladas. Após analisar a área, os bombeiros concluíram que ninguém foi atingido no acidente.

As causas do desabamento ainda estão sendo apuradas. As informações iniciais apontam que uma das vigas estava sendo instalada quando se soltou e derrubou outras duas partes da estrutura do viaduto, construído nas proximidades de Vila Natal, em Cubatão.

De acordo o morador Adenilson Eduardo, que estava em uma casa próxima quando a estrutura caiu, a situação no local é muito precária. "Além do risco de acidentes, desde que essas obras começaram o número de assaltos, alagamentos e falta de iluminação aumentou. Esse acidente poderia ter atingido uma casa. Escutamos um grande barulho", disse.

Segundo Rui Klein, gerente de engenharia da Ecovias, concessionária que administra a Rodovia Anchieta, todas as causas da queda do elevado serão investigadas. Ele também ressaltou a importância dos protocolos de segurança que eram seguidos no momento que as vigas caíram. "Todas as hipóteses serão investigadas. É cedo para saber se uma causa é mais ou menos provável. Todas serão investigadas. São várias as hipóteses, inclusive a do solo ter cedido por causa das chuvas. Isso não deve acontecer de qualquer maneira, mas infelizmente é uma movimentação de risco e, por sabermos disso, a gente toma as providências de contingência, que são cumprimentos de protocolos de segurança sempre feitos na movimentação dessas vigas", explicou.

Guindaste era responsável pela colocação das vigas no viaduto (Foto: Jéssica Bitencourt / G1)Guindaste era responsável pela colocação de vigas no viaduto (Foto: Jéssica Bitencourt/G1)

Millor Fernandes: enfim, um escritor com estilo - Guilherme Freitas

MILLÔR FERNANDES (1923-2012)

O gênio e seu legado

Por Guilherme Freitas
Observatório da Imprensa, 08/07/2014, edição 806
Reproduzido do Globo.com, 5/7/2014; título original “Homenageado da Flip, Millôr Fernandes ganha mais de 10 novas edições e tem legado revisto”
Ele gostava de se definir como “um escritor sem estilo”, mas deixou sua marca em tudo que fez: desenhos, crônicas, poemas, peças de teatro, traduções, aforismos e fábulas, publicados em livros, revistas e jornais ao longo de sete décadas de carreira. Humorista, intelectual, artista plástico e comentarista político, considerava-se acima de tudo jornalista. Seu nome e os muitos pseudônimos que adotou (Vão Gogo, Volksmillor, Milton à Milanesa, Adão Júnior) estão ligados a algumas das páginas mais marcantes da história da imprensa nacional, em “O Cruzeiro”, “Pif Paf”, “Pasquim” e vários outros veículos. Nascido em 1924, no bairro suburbano do Rio que lhe valeu o apelido de “guru do Meyer”, ajudou a criar um esporte carioca, o frescobol, e um mito carioca, Ipanema. Morto em 2012, aos 88 anos, poderia ser descrito de mil maneiras, menos uma: “Só peço que não me olhem como um pensador, ou pior, um erudito”, escreveu: “Pensem em mim para o/s prazer/es calmo/s da vida. Mas também pro que der e vier. Sobretudo o contrário”.
Nas próximas semanas, muito vai se pensar e falar sobre Millôr Fernandes, que completaria 90 anos em 2014. Homenageado na edição deste ano da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que acontece de 30 de julho a 3 de agosto, ele será tema de mesas na tenda principal, reunindo nomes como Jaguar, Reinaldo, Hubert, Loredano, Sérgio Augusto e Claudius, e de exposições e debates na programação paralela. A ocasião será marcada por uma leva de reedições de algumas de suas obras mais importantes e compilações, somando mais de 10 lançamentos. E ainda há inéditos de Millôr espalhados pelas casas de amigos e parentes.
Na segunda-feira chegam às livrarias novas edições, pela Companhia das Letras, de quatro títulos, alguns esgotados há décadas: “Tempo e contratempo”, “Essa cara não me é estranha e outros poemas”, “The cow went to the swamp” e “Esta é a verdadeira história do Paraíso”. A L&PM acaba de reeditar “A Bíblia do Caos”, súmula de suas frases lapidares, e resgata peças como “O homem do princípio ao fim” e “Kaos”, entre outros volumes. A Nova Fronteira lançará a coletânea inédita “Guia politicamente correto Millôr da história do Brasil” e mais dois títulos. A Cosac Naify publica sua tradução de “A ovelha negra e outras fábulas”, do hondurenho Augusto Monterroso. E o Instituto Moreira Salles (IMS), que abriga o acervo gráfico do autor, hoje com cerca de 9 mil itens, lança dia 31, na Flip, “Millôr 100 + 100: desenhos e frases”, com cartuns escolhidos por Loredano e máximas selecionadas por Sérgio Augusto. A Casa do IMS, em Paraty, terá uma exposição inspirada no livro. E a instituição prepara para 2015 uma retrospectiva da obra visual de Millôr, com mais de 300 trabalhos.
– Ele detestava esse termo, “obra”. Dizia que quem faz obra é pedreiro – diverte-se o filho de Millôr, Ivan Fernandes, de 60 anos. – Ele vivia no presente, mais concentrado no trabalho diário de jornalista, não se preocupava tanto com os livros.
Desde a morte do pai, Ivan se dedicou a reorganizar seu catálogo, antes disperso por quase 20 editoras e agora concentrado em três, L&PM, Companhia das Letras e Nova Fronteira, e no IMS. Os planos do herdeiro incluem difundir o trabalho de Millôr em outros países. E ainda estuda a possibilidade de publicar um livro inédito que ele deixou pronto, com textos e desenhos sobre Igor, o poodle com quem conviveu por muitos anos.
O apartamento de Ivan, na Lagoa, guarda outros inéditos. No quarto, está um quadro que Millôr fez quando o filho de 7 anos pediu o desenho de um passarinho. Num canto estratégico da sala, a salvo da luz natural, está uma pintura a guache datada de 12/5/1947. Mostra um homem, uma mulher e um casal de crianças. No verso, a dedicatória: “A Wanda, c/a do Vão”. Foi um presente de noivado para Wanda Rubino, com quem se casaria no ano seguinte e teria dois filhos, Ivan e Paula.
– O quadro mostra como ele imaginava que seria a família É um desenho muito especial, que não dou para o IMS! – brinca Ivan, que, num texto a ser incluído num dos livros da Nova Fronteira, define sua relação com Millôr: “Meu pai foi um pai seco. Com explosões de carinho. Jamais se apresentou a mim como ‘estrela’. Sempre me tratou de igual para igual. Meu maior interlocutor. Nos respeitávamos mesmo discordando. Embora humorista, jamais foi de brincadeira. E nos amávamos. Muito.”
Humor, quintessência da seriedade
O humorista que não era de brincadeira resumiu essa postura num lema que ficou famoso: “O humor é a quintessência da seriedade”. No livro “Millôr 100 + 100: desenhos e frases”, essa máxima vem acompanhada de um cartum publicado na “Veja” durante a ditadura. Nele, um homem lê a revista sentado na linha do trem, enquanto uma locomotiva se aproxima. A legenda diz: “Aviso: é perigoso e ilegal ler esta seção nas entrelinhas”. Para o cartunista Cássio Loredano, colunista do GLOBO, consultor do Acervo Millôr Fernandes no IMS e organizador da parte visual do livro, esse é um dos desenhos que mostram como o trabalho de Millôr envelheceu bem.
– Quem olha esse desenho hoje ainda entende como o ambiente estava sufocante na época – diz Loredano, fã de longa data do artista. – Acompanho o Millôr desde criança, meu pai se virava para me explicar as piadas. Foi um prazer reencontrar esse material agora no acervo e ver como ele revisitava e aperfeiçoava piadas e temas.
“Millôr 100 + 100” traz amostras dessa prática, aproximando frases e desenhos criados em separado, às vezes com anos de distância. Um de seus dísticos mais repetidos, “Os pássaros voam porque não têm ideologia”, é acompanhado do desenho de aves vestidas caminhando num parque, sob um céu repleto de pessoas nuas voando. Outro clássico, “Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem!”, aparece com o cartum de um psicanalista no divã, olhando-se num espelhinho.
Independência e audácia
Responsável pela seleção dos textos do livro, incluída em 2003 na edição dedicada a Millôr dos “Cadernos de Literatura Brasileira”, do IMS, o jornalista Sérgio Augusto diz ter tido muita dificuldade para escolher apenas 100 frases entre as mais de 15 mil cunhadas pelo autor. Tanto que cogita levar mais 100 para ler em sua mesa na Flip. Com a experiência de quem conheceu Millôr em 1963, na redação de “O Cruzeiro”, e depois trabalhou com ele no “Pasquim”, Sérgio enumera as maiores qualidades do colega como jornalista:
– Independência, audácia e o brilho do texto. A primeira máxima que ele publicou, no “Diário da Noite”, em 1944, já é um gol: “Meu bem é o nome de solteiro do marido” – diz Sérgio.
O percurso até a primeira máxima foi longo. Nascido Milton Fernandes, perdeu o pai em 1925, com 1 ano, e a mãe, aos 10. Dizia vir daí seu ceticismo radical, que definia como “a paz da descrença”. Separado dos irmãos (entre eles Helio Fernandes, que também se tornaria jornalista), teve uma infância pobre, “dickensiana”, na casa dos primos. Foi graças a um tio, gráfico de “O Cruzeiro”, que começou a trabalhar na revista, como faz-tudo, em 1938. No mesmo ano, descobriu que a má caligrafia do escriturário que lavrou sua certidão de nascimento fazia seu nome parecer “Millôr”, e adotou o pseudônimo.
Leitor assíduo de quadrinhos americanos, como “Flash Gordon”, Millôr começou a publicar textos e desenhos em veículos como “A Cigarra”, “Diário da Noite” e “O Guri”. Em 1945, com as bênçãos do amigo Frederico Chateaubriand, sobrinho do Chatô, estreou em “O Cruzeiro” a seção semanal “O Pif-Paf”, sob o pseudônimo Vão Gogo. A princípio seus textos eram acompanhados por desenhos de Péricles, criador de “O amigo da onça”, mas em 1956 passou a ilustrar as próprias colunas. Nesse período, a circulação da revista subiu de 11 mil para 750 mil exemplares, e Millôr se tornou um dos nomes mais célebres da imprensa nacional.
Reunindo parte do trabalho assinado por Vão Gogo, o livro “Tempo e contratempo”, relançado agora pela Companhia das Letras depois de décadas esgotado, ajuda a entender o fenômeno. A produção de Millôr nessa época é uma explosão de inventividade gráfica e literária. Há gags visuais, como a seção “Como um quadro do salão vê as pessoas que o veem”, em que desenhos do ponto de vista das obras definem os tipos de frequentadores de galerias (“O Explicador: É o parasita da pintura”). Há cartuns ridicularizando a psicanálise e textos parodiando o saber estéril das enciclopédias (“Nascido em 1724 e morto em 1804, Emmanuel Kant conseguiu nesse período viver 80 anos, tendo, pois, aproveitado a vida”). E até a fábula de Chapeuzinho Vermelho narrada e ilustrada em quatro estilos: romântico, jornalístico, telúrico e metafísico.
Revolução visual na imprensa
Foi nessa fase que o cartunista Chico Caruso, do GLOBO, conheceu o trabalho de Millôr. Neto de um pintor tradicionalista, que não aceitava nem Picasso, ele se espantou com aquela forma de expressão “moderna, livre, absolutamente maluca”, diz:
– Era uma revolução como só se tinha visto na pintura, com Picasso e Mondrian, por exemplo, mas não na imprensa – diz Chico, que compara a obra de Millôr à do cartunista americano Saul Steinberg, lembrando que os dois dividiram um prêmio de caricatura em Buenos Aires, em 1957. – Neles, o fundamental é a linha. A caneta pensa.
Amigo de Millôr por três décadas, o cartunista mantém em casa, no Leblon, um quarto com livros, pinturas e objetos do mestre. Na estante, há uma primeira edição autografada de “Tempo e contratempo”, onde está um dos trabalhos preferidos de Chico: uma enorme página desdobrável com uma árvore desenhada, folha por folha, num papel que Millôr pregava na porta do escritório.
– Ele fazia uma, duas, cinco folhinhas de cada vez, por meses. Tinha uma dedicação e um amor pelo desenho que ninguém mais tinha – diz Chico, lembrando outra lição do amigo. – Por mais atividades que tivesse, Millôr sempre dizia que era jornalista, e isso fazia a gente pensar no nosso trabalho como jornalismo, não como arte ou humorismo.
A fase de ouro de Millôr em “O Cruzeiro” terminou em 1963, com a polêmica que se seguiu à publicação de “Esta é a verdadeira história do Paraíso”. Versão anárquica do “Gênesis”, retrata o Todo-Poderoso como uma figura mascarada, cuja identidade só se revela no último desenho. Ele cria o universo num impulso, resolve os problemas da Criação na base do improviso e envia a mulher, que considera sua obra-prima, para acabar com a entediante perfeição do Paraíso. A conclusão mordaz é Millôr em sua melhor forma: “Essa pressa leviana/ Demonstra o incompetente:/ Por que fazer o Mundo em sete dias?/ Se tinha a Eternidade pela frente?”.
O escândalo causado pela história é resgatado na nova edição de “Esta é a verdadeira história do Paraíso”, também pela Companhia das Letras, que inclui fac-símile e releituras por 18 cartunistas, como Angeli, Allan Sieber e Reinaldo. Escrita ao longo de muitos anos, ela chegou a ser exibida na TV na década de 1950, sem maiores percalços, antes de sair em “O Cruzeiro”, em novembro de 1963. No ambiente carregado das vésperas do golpe militar, protestos de religiosos e autoridades levaram a revista a se retratar publicamente. Millôr se demitiu e processou os Diários Associados. Disse depois que se sentiu “como um navio abandonando os ratos”.
‘Ipanema era a praça dele’
A carreira de Millôr seguiu em frente. Criou a revista “Pif Paf”, fechada pela censura em 1964 depois de apenas 8 números. Foi um dos fundadores do “Pasquim”, onde debochava da ditadura assinando uma página com a divisa “O inventor da liberdade de imprensa”. Escreveu dezenas de peças e traduziu Shakespeare, Molière, Ibsen, Pirandello, Beckett – e ironizou a má tradução na série “The cow went to the swamp”, com provérbios brasileiros adaptados ao pé da letra para o inglês. Publicou poemas, muitos reunidos na nova edição de “Essa cara não me é estranha”, e ajudou a difundir o haicai no Brasil. Implicou com os poderosos, em especial os presidentes (as ambições literárias de Sarney eram um de seus alvos preferidos). E continuou a jogar frescobol, o esporte que inventou nas areias de Copacabana nos anos 1950, e a observar Ipanema da cobertura na Vieira Souto, onde viveu por mais de 50 anos, e do estúdio na Gomes Carneiro.
– Ele amava o bairro, comentava qualquer mudança. Ipanema era a praça dele – diz o geólogo e jornalista Luiz Gravatá, amigo e vizinho de Millôr por mais de 30 anos.
Em sua cobertura em Ipanema, de onde costumava acenar para Millôr em seu estúdio, Gravatá mantém um museu afetivo em homenagem ao amigo. Guarda quadros, edições autografadas com desenhos inéditos (como um autorretrato com a camisa do Fluminense), livros e móveis seus e, emolduradas, as primeiras raquetes de frescobol –a dele mais gasta, de tanto acertar a bolinha, a do adversário bem menos. Um painel na piscina reproduz um cartum de Millôr e o bar da casa teve a logomarca, “Gravatá’s”, desenhada por ele.
Em 2012, Gravatá mobilizou parentes e colegas para conseguir da Prefeitura a criação do Largo do Millôr, no Arpoador. Atendia a um último pedido do amigo: não queria ser lembrado com monumentos nem pompa, só com um banquinho de onde se pudesse ver o pôr do sol. Dois anos depois de inaugurado o memorial, porém, a plaquinha com uma frase de Millôr que enfeitava o espaço foi trocada, sem aviso, por um anúncio publicitário, contrariando tudo que o autor quis dizer com o que antes se lia ali: “Para uma Constituição mais humana. Artigo 1º e Único: O pôr do sol é de quem olha”.
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Guilherme Freitas, do Globo

China: o grande arquiteto da modernizacao economica - Liu He (Belfer Center)

Overcoming the Great Recession: Lessons from China
Belfer Center for Science and International Affairs,  July 10, 2014
   
Overcoming the Great Recession: Lessons from China

The US-China Strategic and Economic Dialogue being held in Beijing this week reminds us of the most important bilateral relationship in the world today. Americans are understandably concerned that the perspectives of American policymakers and scholars are understood broadly by elites and publics in other countries. We tend to be less vigilant, however, in listening to the perspectives of others.

Liu He is worth listening to. A rare combination of scholarly analysts and policy advisor, he has emerged as Chinese President Xi Jinping's right hand man on economic policy. The Chinese press has named him the "Chief Architect" of the current economic program to transform the Chinese economy. As Head of the Office of the Central Leading Group on Financial and Economic Affairs in the President's office, he plays a role not unlike that which one of us had in the Obama Administration's first term.

In the aftershocks of the Great Financial Crisis of 2008, Liu led a research team that prepared an analysis of earlier financial crises to provide guidance for the Chinese government's response. We arranged for that document to be translated, and it was just published as a joint discussion paper of Harvard's Belfer Center for Science and International Affairs and Mossavar-Rahmani Center for Business and Government at Harvard's Kennedy School.

As we note in a foreword to the paper, five years after the meltdown that threatened a second Great Depression, the Eurozone's economic output has yet to reach pre-crisis levels. The US is stuck in secular stagnation. But China has averaged 7.5% annual growth, three quarters its previous rate. Indeed, the incandescent fact about the performance of the major economies since 2008 is that of all the growth that has taken place in the global economy, 40% of it has occurred in just one country: China.

Liu He's analysis provides clues to the reasons why—claims worthy of discussion and debate in the wider policy-related community.

Read Full Analysis (PDF): http://links.hks-belfercenter.mkt4851.com/ctt?kn=15&ms=ODk5NjMyMwS2&r=MzQxMTk0NDYyMjAS1&b=0&j=MzQwODQ3MDYwS0&mt=1&rt=0

Belfer Center for Science and International Affairs
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Email: belfer_center@hks.harvard.edu | Phone: 617-495-1400

Futebol: governo promete intervir - agora a coisa vai piorar de vez

Pô: não bastasse a humilhação da derrota vergonhosa, agora o governo promete intervir no futebol.
Pronto: lá se foi o último reduto da espontaneidade...
Paulo Roberto de Almeida

Após 'lição' na Copa, governo quer intervir no futebol

Ministro cita organização do calendário e de clubes


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Integração Regional e Políticas Comerciais na América Latina - Paulo Roberto de Almeida

Mais recente trabalho publicado:


2606. “Integração Regional e Políticas Comerciais na América Latina”
Hartford, 16 Maio 2014, 9 p. 
Publicado em Sapientia (São Paulo: ano 3, n. 18, junho-julho 2014, p. 31-36; disponível no link: http://www.cursosapientia.com.br/images/revista/edicao18.pdf). 
Relação de Publicados n. 1132.

Toda a revista possui excelentes matérias e o link fornecido acima permite ler sua íntegra.

Também publicado sob o título de “O Brasil e a integração regional, da Alalc à Unasul: algum progresso?”,  
Mundorama (Divulgação Científica em Relações Internacionais, ISSN: 2175-2052, 11/06/2014; link: http://mundorama.net/2014/06/11/o-brasil-e-a-integracao-regional-da-alalc-a-unasul-algum-progresso-por-paulo-roberto-de-almeida/). 

Paulo Roberto de Almeida