segunda-feira, 30 de maio de 2011

Coerencia com as palavras: o minimo que se espera...

Do discurso de posse da presidente eleita Dilma Rousseff (1/01/2011):

A partir deste momento sou a presidenta [ugh!] de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos.
Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para aturem com firmeza e autonomia.


Perguntar não ofende:
Bem, o que está esperando, então?

Paulo Roberto de Almeida

Dominique Strauss-Kahn em seu esporte favorito

NO, YOU CAN'T!!!

O pepino assassino (acredite, existe...)

Não, não se trata de uma nova banda de rock, mas de um pepino verdadeiramente dotado de poderes maléficos, fatais, em certos casos.
Quando a gente pensa em comer saudável -- alimentos, eu quero dizer -- surge alguma surpresa desse tipo para atrapalhar nossa dieta vegetariana. Vamos voltar para a carne vermelha (mas cuidado com a vaca louca, que ainda existe em certos pastos, mais frequentemente em ministérios, porém...).
Paulo Roberto de Almeida

Killer cucumbers' fear spreads across Europe
Agencies, May 31, 2011

AN E. coli outbreak linked to contaminated cucumbers that has killed 14 people and made more than 300 seriously ill in Germany has spread to other north European countries and is expected to worsen in the coming week.

"We hope that the number of cases will go down but we fear that it will worsen," said Oliver Grieve, spokesman for the University Medical Center Schleswig-Holstein in north Germany. Many of those affected by the E.coli outbreak in Germany are being treated at the medical center.

The source of the virulent strain of the bacteria is unknown, German authorities said yesterday ahead of a crisis meeting of federal and state officials in Berlin.
Most of the deaths have been in northern Germany.

The E. coli pathogen has been identified on cucumbers imported from Spain but it is unclear if they were contaminated there, during transport or in Germany.

There are 36 cases of suspected E. coli in Sweden, all linked to travel in northern Germany, authorities said.

A small number of cases have been reported in Britain, Denmark, France and the Netherlands, all linked with travel to Germany.

The German government has identified the pathogen as hemolytic-uremic syndrome (HUS), a serious complication of a type of E. coli known as Shiga toxin-producing E. coli (STEC), and said it had killed 14 people and made at least 329 ill.

The European Center for Disease Prevention and Control said in a risk assessment that the HUS/STEC outbreak is one the largest in the world of its kind.

HUS affects the blood, kidneys and, in severe cases, the nervous system and can be particularly serious for children and the elderly.

Some 60 cases of HUS are reported annually in Germany, the government said.

Grieve said his hospital had 82 cases of HUS and 115 confirmed E. coli cases, and said the number of cases there had doubled within the past few days.

The northern port city of Hamburg alone has reported 488 cases of E. coli since the outbreak began in mid-May and has 94 cases of HUS.

A hospital in the city said it was transferring patients with less serious illnesses to other clinics to cope with the flood of HUS patients.

Spain meanwhile said yesterday it was mulling taking action over Spanish cucumbers being blamed for the outbreak.

"There is no proof of this and so we will demand explanations from who has attributed this matter to Spain," Diego Lopez Garrido, secretary of state for the European Union, told journalists.

Horticultural farms in the southern Spanish region of Andalusia have been losing 7 to 8 million euros per day since German authorities linked the bacteria to Spanish cucumbers last week.

German authorities have warned consumers to avoid eating cucumbers, lettuces and tomatoes and have ordered some products removed from store shelves.

"As long as the experts in Germany and Spain have not been able to name the source of the agent without any doubt, the general warning for vegetables still holds," German Consumer Protection Minister Ilse Aigner said on Sunday.

Authorities in Sweden have warned Swedes traveling to north Germany to steer clear of cucumbers, tomatoes and salad.

Austria's food safety agency ordered a recall of organically grown cucumbers, tomatoes and eggplant supplied by a Spanish producer thought to be the source of the outbreak. It said 33 Austrian stores were affected.

China age para vetar Brasil no Conselho de Segurança

Ainda bem que somos "aliados estratégicos".
Imaginem se não fôssemos...
Paulo Roberto de Almeida

China age para vetar Brasil no Conselho de Segurança
Assis Moreira - De Deauville (França)
Valor Econômico, 30/05/2011

A China, o mais poderoso país do Brics, grupo que o Brasil integra, ampliou ofensiva diplomática contra tentativas de ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma das reivindicações da política externa brasileira. O Valor apurou que o governo chinês tenta agora torpedear um projeto de resolução que o G-4 - Brasil, Índia, Alemanha e Japão, todos candidatos a um assento permanente no Conselho de Segurança - planeja apresentar em breve à Assembleia Geral da ONU.

O projeto, que tem 71 apoios firmes, procura fazer com que a Assembleia sancione a necessidade de expandir as duas categorias de membros do Conselho de Segurança, os permanentes e os não permanentes. É uma tentativa de dar fôlego politico à discussão e obter o reconhecimento de que o mundo mudou e que as mudanças têm de ser incorporadas na estrutura das instituições de governança global.

O governo chinês mandou seus representantes advertirem as delegações diplomáticas africanas na sede da ONU, em Nova York, a não apoiarem nenhuma resolução por reforma do Conselho de Segurança. Para ter a certeza de que a mensagem foi bem recebida, Pequim também despachou emissários a capitais na África.

Nos círculos do G-8, dos países industrializados, fontes confirmaram também a existência de um telegrama diplomático atribuído à missão americana na ONU, que teria sido divulgado pelo Wikileaks, relatando antiga demanda da China para os Estados Unidos não levarem adiante uma reforma na organização.

No plano bilateral, Pequim tem dito ao Brasil que no momento adequado não vai complicar o pleito brasileiro. No entanto, o sentimento é de que os chineses fazem tudo para que esse momento nunca chegue.

A pressão chinesa visa bloquear a entrada do Japão e garantir para si a posição de único emergente com assento permanente no Conselho, o que lhe dá a aura de representante dos países em desenvolvimento. Se entram Brasil e Índia, os chineses tem reduzido seu poder.

A China não tem sido especialmente solidária com os países em desenvolvimento na cena multilateral. Na reforma das quotas para dar mais poder aos emergentes no Fundo Monetário Internacional, em 2010, Pequim não ajudou o Brasil a lutar por um resultado mais amplo e equilibrado. Agora, tampouco quer brigar por um representante emergente para dirigir o Fundo, preferindo apostar na conquista para um chinês do cargo de número dois.

Pra frente Mercosul, despacito, quase parando...

Duas chamadas contraditórias:

30-05-2011 07h22 |Internacional
Com visita ao Uruguai, Dilma cumpre meta de dar prioridade ao Mercosul

30-05-2011 07h20 |Internacional
Uruguai se esforça para reduzir dependência do Mercosul

Nem vamos transcrever as matérias: vale pelo mistério que o Mercosul encerra...
Buenas noches Mercosur...

O chavismo esta vivo, e incomodando...

A volta de Manuel Zelaya a Honduras, na verdade, não representa nenhuma grande ameaça para a paz e segurança internacionais, dessas a requerer pronta ação do CSNU, sequer para a paz e a segurança regional, ou quiçá da América Central, embora possa, de fato, representar uma ameaça para a paz e a democracia de seu próprio e minúsculo país.
Aquele que deveria ter sido mais um líder chavista na região, nunca conseguiu ser o que pretendia, de forma histriônica e desastrada. Só existiu politicamente nas manchetes inteiramente por causa do coronel petroleiro do Caribe.
Não se sabe por que raios, então, o Brasil foi se meter nessa aventura, e da pior forma possível, apoiando um golpista e depois patrocinando uma vergonha violação do direito internacional e de suas próprias regras constitucionais, ao patrocinar acolhimento e forte apoio político na nossa embaixada em Tegucigalpa durante meses e meses. Ou se sabe, sim, e tudo por causa dos instintos bolivarianos e chavistas de certas pessoas que aconselhavam (mal) o ex-dirigente semi-bolivariano.
Agora passou, mas pode voltar, por isso é oportuno este artigo de Carlos Malamud.
Paulo Roberto de Almeida

El retorno de Zelaya y el futuro de la democracia en Honduras
Por CARLOS MALAMUD
Infolatam, Madrid, 29 de mayo 2011

(Especial para Infolatam).- Con más de tres horas y media de retraso sobre el horario previsto, Manuel Zelaya volvió a Honduras tras su brusca expulsión del poder por fuerzas militares hace casi dos años. En todo este tiempo pudo sobrevivir políticamente gracias al apoyo de Hugo Chávez, a tal punto que Zelaya y sus acompañantes volaron a Honduras en dos aviones venezolanos. Probablemente por ello el presidente Chávez escribió en su cuenta de twitter: “Volvió Mel Zelaya a su patria hondureña. ¡Es una gran victoria del pueblo hondureño! ¡Abajo las dictaduras! ¡Viva el poder popular, viva la democracia real!”.

Si bien sus numerosos seguidores esperaron largas horas a pleno sol, su esfuerzo fue compensado por la fiesta que acompañó la llegada. Pero más allá de las muestras de fervor popular que acompañaron su regreso, hay más dudas que certezas en el futuro de Honduras y su sistema democrático. El comienzo del discurso de Zelaya es un claro testimonio de la alianza heterogénea que lo respalda: “Camaradas del Frente Nacional de Resistencia Popular, liberales en resistencia, resistencia de la Unificación Democrática, de los otros partidos Pinu, Partido Nacional, Democracia Cristiana, hermanos maestros, hermanos obreros, campesinos, hermanos indígenas, grupos de defensa de los derechos humanos, grupos lésbicos, negros y misquitos, a la juventud, que reclamaron la democracia”

El ex presidente era esperado en Tegucigalpa por un representante del actual presidente, Porfirio Lobo, y el secretario general de la Organización de Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza. También estaban los ministros de exteriores de Colombia y Venezuela, María Angela Holguín y Nicolás Maduro, en representación de los países impulsores del pacto de Cartagena que hizo posible la vuelta de Zelaya. Entre quienes lo acompañaron de su exilio en República Dominicana, vía Nicaragua, estaban el ex presidente de Panamá Martín Torrijos, la ex senadora colombiana Piedad Córdoba, Marco Aurelio García, asesor internacional de Dilma Rousseff, y muchos representantes de los países de la Alianza bolivariana de los pueblos de nuestra América (ALBA),aunque Daniel Ortega finalmente no se desplazó a Tegucigalpa.

Los organizadores del acto, especialmente los dirigentes del Frente Nacional de Resistencia Popular (FNRP), esperaban un baño de multitudes en homenaje a su coordinador general. Pese a las declaraciones de que habían reunido entre medio millón y un millón de personas, la cifra de asistentes fue sensiblemente inferior. Esta situación coloca a Zelaya y al FNRP frente a uno de los primeros condicionantes, ¿cuál es su verdadero apoyo popular?

La respuesta a esta pregunta es trascendente, ya que si se mantienen los objetivos iniciales del movimiento, y el discurso del sábado de Zelaya lo confirma, la idea es rescatar el proyecto de la “cuarta urna” y convocatoria de una Asamblea Constituyente que permita la reelección. Por eso Zelaya dijo: “Vamos a la Constituyente para recuperar el poder”. Pero como saben sus amigos bolivarianos, una cosa es impulsar las reformas constitucionales desde el poder, manejando todos los resortes institucionales y controlando el presupuesto público, y otra muy distinta es hacerlo desde el llano, desde la incomodidad de la oposición.

Para colmo de males nadie sabe, y parece que Zelaya tampoco, desde qué lugar de la oposición, y con qué estructuras partidarias y organizativas, se impulsará el proyecto “revolucionario”. Según Patricia Rodas, ex ministra de Exteriores de Zelaya, y una de las voces más activas después de su caída: “Ahora viene la lucha, la movilización, pero fundamentalmente prepararnos para asumir el poder, con un pueblo hondureño organizado en la Resistencia, por medio de la cual vamos a transformar este país y eso no tiene colores políticos”. Sin embargo, la misma Rodas reconoció que por un lado existe la “resistencia liberal” y por el otro la “resistencia popular”.

Ésta es precisamente una de las claves sobre las cuáles girará el futuro de Zelaya y de su proyecto político. Zelaya sabe que fuera de los dos partidos tradicionales, el Liberal (al que pertenecía) y el Nacional (el del actual presidente) hay poco margen para la política en serio y que construir desde la nada es muy difícil. Si bien están sentadas las bases para el reconocimiento del FNRP como partido político todavía hay que recorrer un largo camino. Por eso sus dudas: ¿retornar a la disciplina del Partido Liberal para transformarlo desde dentro en una fuerza “revolucionaria” o apostar por el FNRP? Pero la vuelta al liberalismo podría tener un costo adicional si no se logran rápidamente los objetivos propuestos: el abandono del respaldo de Chávez y de sus dineros vía Petrocaribe. Resultaba muy significativa la parafernalia “bolivariana” montada en el acto de recibimiento.

Tras su mitin público junto al aeropuerto, Zelaya fue recibido en la casa de gobierno por el presidente Lobo. Se puede decir que Lobo y Zelaya fueron los dos grandes ganadores de la jornada. Y aquí se observa una de las grandes paradojas de la actual política hondureña: Lobo es un ex comunista (estudió en Moscú en la universidad Patricio Lumumba) reconvertido en político de derechas, y Zelaya es un ex derechista y gran hacendado reconvertido en populista y bolivariano. De cara al futuro lo interesante será ver en que dirección y a favor de quien se decantan los acontecimientos hondureños.

Si Zelaya quiere reforzar la democracia en su país y hacer realidad su clamor de no más golpes de estado, debe renovar su discurso y apostar por reforzar las estructuras organizativas de sus sectores afines. Es un gran trabajo y no sé si el ex presidente estará a la altura de las circunstancias. Hasta ahora mantenía un discurso fuertemente anclado en el pasado, habrá que ver si su regreso a Honduras lo conecta con el presente y el futuro y lo convierte en un activo de la democracia de su país. Para ello, y para lograr reinsertar a Honduras en el contexto internacional Porfirio Lobo jugó bien sus cartas. ¿Quién ganará la próxima mano?

CARLOS MALAMUD - Catedrático de Historia de América de la Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), de España e Investigador Principal para América Latina y la Comunidad Iberoamericana del Real Instituto Elcano de Estudios Internacionales y Estratégicos. Ha sido investigador visitante en el Saint Antony´s College de la Universidad de Oxford y en la Universidad Torcuato Di Tella de Buenos Aires y ha estado en posesión de la Cátedra Corona de la Universidad de los Andes, de Bogotá. Entre 1986 y 2002 ha dirigido el programa de América Latina del Instituto Universitario Ortega y Gasset, del que ha sido su subdirector. Actualmente compatibiliza su trabajo de historiador con el de analista político y de relaciones internacionales de América Latina. Ha escrito numerosos libros y artículos de historia latinoamericana. Colabora frecuentemente en prensa escrita, radio y TV y es responsable de la sección de América Latina de la Revista de Libros.

Brasil-Argentina: sao dois pra la, tres pra ca... ou cada um dança sozinho...

Impasse com a Argentina
Editorial - O Estado de S.Paulo
29 de maio de 2011

Dois dias de negociações foram insuficientes para a superação do novo impasse comercial entre Brasil e Argentina, as duas maiores economias do Mercosul, uma união aduaneira cada vez mais desmoralizada. Dos dois lados da fronteira caminhões carregados com produtos continuarão sendo barrados, com prejuízos para indústrias e consumidores. A crise intensificou-se a partir do dia 12, quando o governo brasileiro impôs licenças não automáticas à importação de carros. A medida foi anunciada, oficialmente, como válida para todos os parceiros, mas o grande objetivo era mesmo barrar o ingresso de veículos argentinos. A decisão de Brasília foi uma resposta à política de barreiras adotada há anos por Buenos Aires e agravada, há meses, pela suspensão das licenças automáticas para vários produtos brasileiros. Durante meses a importação de máquinas agrícolas brasileiras ficou quase totalmente suspensa, mas vários outros produtos, como chocolates, calçados, geladeiras e fogões - entre outros - estão sujeitos a limitações comerciais.

Delegações discutiram a situação na segunda e na terça-feira, em Buenos Aires. No fim da semana anterior, os dois lados haviam liberado a passagem de alguns produtos pela fronteira, para demonstrar boa vontade. Terminada a reunião, o governo argentino anunciou, em nota, um acordo para "promover o desenvolvimento integrado". Além disso, os dois lados avançaram, segundo a nota, "nas negociações para liberação gradual das licenças pendentes". Nenhum detalhe sobre como seria essa liberação foi acrescentado. Fontes argentinas e brasileiras, ouvidas depois da reunião, concordaram pelo menos quanto a um ponto importante: nenhum acordo sério havia sido alcançado.

Fontes brasileiras atribuíram o fracasso do encontro à disposição dos argentinos de tratar da política industrial dos dois países, em vez de negociar a eliminação das barreiras. O governo argentino tem reivindicado, entre outras concessões, financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para suas exportações. Não é função do BNDES fornecer esse tipo de crédito.

Além disso, as autoridades argentinas insistem na manutenção de limites para o ingresso de várias categorias de produtos. Algumas indústrias, como a de calçados, já se submetem há anos a um regime de cotas. Uma das consequências foi a perda de espaço para produtores de outros países, porque o mercado argentino continuou em expansão.

Empresários brasileiros foram praticamente forçados a aceitar essa "autorrestrição" no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque a diplomacia econômica defendia concessões aos latino-americanos, como preço de uma liderança imaginária. Concessões injustificáveis foram feitas e isso estimulou o protecionismo argentino e prejudicou a construção de um efetivo mercado comum.

O governo da presidente Dilma Rousseff pareceu tomar outro rumo. A suspensão da licença automática para importação de veículos foi uma resposta dura, porque esse comércio representa um quarto das exportações argentinas para o Brasil. O objetivo, obviamente, não deveria nem deve ser a instalação de mais uma barreira entre os dois países. O peso dessa decisão deveria servir para mostrar a disposição brasileira - quase nula nos últimos anos - de tratar o comércio bilateral com seriedade.

Apesar dessa resposta, o governo argentino se mostra disposto a manter o protecionismo, uma política intensificada a partir de 2008 e justificada, na ocasião, pela crise internacional. Se o governo brasileiro recuar - e se continuar, por exemplo, apoiando sem discussão o regime de cotas -, sua diplomacia voltará rapidamente ao caminho errado.

Sem fechar as portas à conciliação e até a algumas concessões, Brasília deve agir para restabelecer as condições mínimas indispensáveis a uma zona de livre comércio. O mero cumprimento de uma regra internacional - o prazo de 60 dias para liberação de licenças - é insuficiente. Os sócios do bloco simplesmente deveriam eliminar restrições desse tipo. Um compromisso sério e leal com a liberação do comércio deve ser um requisito básico de qualquer entendimento.

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...