quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Movimentos regressistas se reunem em Porto Alegre

Com exceção das causas verdadeiramente humanitárias, mais do gênero emergencial, a maioria das propostas que emergem das tribos esquizofrênicas que se reunem em Porto Alegre -- inclusive do lado governamental -- fariam o Brasil, a América Latina e o mundo regredirem na globalização e se tornarem piores do que já são.
Não preciso insistir sobre o caráter nocivo desse anticapitalismo primário e desse anti-imperialismo infantil.
Paulo Roberto de Almeida 
Fórum reúne novos e tradicionais movimentos anti-imperialistas
Começou ontem o Fórum Social Temático 2012, em Porto Alegre (RS), trazendo grande expectativa sobre um dos temas centrais do megaevento: a crise do capitalismo e a luta anti-imperialista dos povos, em vários continentes, contra o sistema hegemônico. Tendo como pano de fundo discussões que antecedem a Cúpula dos Povos, evento alternativo à Rio+20, movimentos sociais históricos se encontram com novas lideranças de mobilizações que ocuparam praças de cidades em todo mundo, em 2011.
“Conseguimos articular um espectro bastante grande dos movimentos sociais. Tanto nacionais, quanto internacionais . Estamos trazendo todo o segmento histórico do fórum social mundial, as organizações que participam desde o início, mas também novos movimentos e mobilizações que ocuparam as praças de todos os continentes, em 2011, especialmente a Primavera Árabe, os Indignados na Europa, o Ocupar Wall Street de Nova York e de Londres, e o movimento estudantil no Chile”, disse ao Site Vermelho Mauri Cruz, coordenador do Comitê Organizador do FST.
Lideranças dos movimentos, como a chilena Camila Vallejo, estão presentes. Mauri Cruz ressalta que muitos desses movimentos não possuem ideologia, mas que são válidos e que acumularam ao longo deste ano uma trajetória de luta contra o capital. “Várias lideranças estarão aqui até para que haja essa troca. Como sabemos não se trata de um movimento com recorte ideológico, é mais uma indignação. Então, haverá uma troca bastante interessante entre os novos movimentos e a luta histórica dos trabalhadores, representados por sindicatos, e das massas populares contra o modelo capitalista”, avalia o coordenador.

A presidente Dilma participará do FST hoje, às 19h, no Gigantinho. O presidente uruguaio, José Pepe Mujica, também confirmou presença na mesma atividade. “Além do diálogo com a presidente Dilma, o governo brasileiro vai estar presente em outras mesas, com a presença de ministros, para discutir com representantes de outros países como Bolívia e Argentina. Devemos definir como será a dinâmica da cúpula dos povos na Rio+20”, completa Mauri.
O acompanhamento virtual dos Grupos Temáticos também pode ser realizado pela internet, por meio do site www.dialogos2012.org. No mesmo endereço, é possível realizar a inscrição para fazer parte de um dos grupos ou criar novos grupos de discussão.

Franceses se preocupam com o declinio economico

Demorou, mas finalmente os franceses tomam conhecimento desse trabalho do CEBR britânico, que coloca o Brasil na frente do Reino Unido em termos de PIB.
Eles também serão alcançados pelo Brasil, pela Índia e pela Rússia, mas ainda têm alguns anos pela frente.
Na verdade, a matéria é de 27 de dezembro de 2011, mas só agora a Radio France Internationale, junto à qual eu me inscrevi para receber esse tipo de alerta, se lembrou de me avisar.
Merci, quand même...
Paulo Roberto de Almeida


Le Brésil dépasse le Royaume-Uni au classement des économies mondiales

C'est désormais la 6e puissance économique mondiale. Le Brésil a fait une notable avancée dans le classement annuel établi par l'institut britannique de recherche CEBR. Le pays supplante le Royaume-Uni, et talonne désormais la France, classée 5e.

Une croissance de 7,5% en 2010. Voilà un chiffre qui fait rêver bien des pays occidentaux. Le Brésil, avec quelque 200 millions d'habitants, ne cesse de grimper dans le classement des puissances économiques mondiales. L'année dernière, le plus grand pays d'Amérique latine avait atteint la 7e place en doublant l'Italie. Cette année, c'est le Royaume-Uni qu'il laisse derrière lui, se hissant à la 6e place.

La France rétrogradée à la 9e place en 2020

Le quinté de tête n'a en revanche pas changé en 2011 : Etats-Unis (1er), Chine (2e), Japon (3e), Allemagne (4e) et France (5e). Mais l'institut CEBR (Center for Economics and Business Research) prévoit du changement dans les prochaines années. En 2016, le Brésil devrait dépasser la France. En 2020, la Russie et l'Inde devraient se
hisser respectivement aux 4e et 5e rangs, tandis que Paris se retrouvera à la 9e place.
Dans une interview à la radio BBC, le directeur de ce cabinet d'études a souligné que ce classement montrait le poids croissant de l'Asie
dans l'économie mondiale. "On voit aussi que des pays qui produisent des biens de première nécessité, comme les aliments et l'énergie, s'en sortent très bien" estime Douglas McWilliams.
"Le Brésil progresse d'année en année" explique Stéphane Monclaire, maître de conférences à la Sorbonne, spécialiste du Brésil
Ver neste link:
http://www.franceinfo.fr/economie-economie/le-bresil-depasse-le-royaume-uni-au-classement-des-economies-mondiales-482121-2011-12-27

Debate Keynes vs Hayek: nacional (ABL)

Não se trata do famoso combate do século, em formato de dois videos com personagens cantando um longo "rap econômico" -- que eu já postei aqui pelo menos duas vezes -- mas de um debate no Brasil, ainda assim esclarecedor.
Retirado do blog de José Roberto Afonso (link):


Debate Keynes x Hayek (Barbosa/IBMEC-RJ)

E-mailImprimirPDF
Debate Keynes x Hayek, indicado por Luiz F. de Paula, organizado por Virginia Barbosa com apoio do IBMEC-RJ, com objetivo de realizar uma discussão sobre o atual cenário econômico financeiro à luz de dois ilustres economistas: John Maynard Keynes e Frederich Hayek. Com participação de Luiz Fernando de Paula, Jennifer Hermann, Rodrigo Constantino, Roberto Castello Branco e Guilherme Fiuza. O evento foi realizado na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro." Video 1) http://bit.ly/uzJREC 2)http://bit.ly/rDygRL 3) http://bit.ly/tR11ne

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Petite randonnée en Europe: de Évora a Girona, em tempos alternados...


Petite randonnée en Europe: de Évora a Girona, em tempos alternados...

Paulo Roberto de Almeida

O avião com Carmen Lícia chegou pouco depois da hora fixada, na sexta-feira dia 20, mas, assim como ocorreu comigo ao desembarcar em Paris, os passageiros tiveram de descer escadas sozinhos, sem qualquer ligação com o tradicional finger. Não sei se é greve de funcionários, economia da empresa, ou bagunça mesmo, mas isso está ocorrendo com cada vez maior frequência: os serviços aeroportuários estão se tornando mais precários, em lugar de melhorar.
Meu carro já estava à espera, assim que foi fácil sair do aeroporto, tomar a autoestrada e logo em seguida atravessar a nova ponte Vasco da Gama, que ainda não conhecia: imponente, mesmo sob o lusco-fusco da manha de inverno. Saímos de Lisboa pouco antes das 7hs, com o odômetro marcando 23.130 kms. As 8h30 já estávamos adentrando em Évora. 
Biblioteca Pública de Évora (cartaz simpático)
Depois de rápida circulada pela cidade murada, e de ver que a Hostaria de Loyos não era lá essas coisas, resolvemos ficar num hotel moderno fora de uma das portas da cidade, o Ibis, da rede hoteleira Accor. Dormimos, ambos, até quase as 15hs, quando saímos para passear novamente na cidade, desta vez a pé, por várias partes. De noite fizemos lanche, em lugar de jantar, pois já tínhamos comido no meio da tarde. E ficamos planejando as próximas etapas do passeio. Na manhã seguinte, sábado 21, saímos do Hotel para visitar a Universidade, em férias até o início de fevereiro: prédio imponente, salas antigas, com azulejos azuis retratando os diversos temas das aulas, catedráticas (já que todas elas tinham um púlpito, suponho que não mais usado). Fiz-me fotografar no púlpito da sala de filosofia grega, e tirei fotos de Platão, Aristóteles e alguns outros companheiros filósofos. Todos eles “falando” em latim, curiosamente...

 Aristóteles ensinando em latim na Universidade de Évora
Na mesma universidade, uma "aluna" não convencional, anda faltando às aulas involuntariamente...
Uma gata universitária desaparecida, infelizmente para boa sua formação...


Seguimos para a Espanha, e almoçamos a cerca de 100kms de Córdoba, nosso primeiro destino no país: comi uma “dorada al horno”, num excelente parador de estrada, mas podia ter comido mais, sobretudo jamón ibérico que deixamos para outro dia.
Acabamos enfrentando mais estrada do que o esperado, e fomos dormir em Águilas, já na costa valenciana, depois de esquivar Granada, cujo Alhambra já vimos mais de uma vez. Até essa cidade espanhola da costa mediterrânea já tinha alcançado mais de 3.200kms de viagem de carro, o que dá mais ou menos 650kms por dia, nossa média em matéria de turismo, se ouso dizer. Só de Évora a Águila foram 850kms, em cerca de 11 hs de viagem, com duas boas paradas no caminho.
No dia 22, domingo, saímos tarde e acabamos parando em Santa Pola, antes de Valência, para almoçar, as 15hs, como fazem todos os espanhóis. Excelente restaurante “El Faro”, que nos reteve durante mais de uma hora: calamares fritos de entrada, dorada de principal, vinho branco da região “Primitivo Quiles”, de Alicante, de uma tradição familiar que remontava, segundo li no rótulo, a 1780 (parbleu!); água Vichy Catalona que também segundo o rótulo foi premiada em várias exposições universais e feiras internacionais, desde as de Nice e Nápoles, em 1884, a de Barcelona, e 1888, a exposição universal do centenário da revolução, em Paris, em 1889, Veneza em 1902 e Viena, em 1904; isso faz um bocado de prêmios para uma simples água mineral com gás: em todo caso matou a minha sede espanhola. Total, para dois, com sobremesas e café, 52 euros!
Seguimos boa parte do caminho de Alicante a Valência pela costa, pela estrada N322, serpenteando entre colinas e praias. De Santa Pola a Valência foi mais um passeio de barriga cheia, o que não me impediu de chegar as 19hs e de ainda circular bastante pela cidade, até encontrar um Holiday Inn Express, que nos pareceu conveniente, com garagem interna e outros serviços. Um descanso reparador, internet ampla e livre, café da  manhã espanhol, ou seja, razoável.
Em Valência, parece que o prefeito foi para a cadeia por sobrefaturar esta cidade das Ciências monumental (no Brasil, não se vai para a cadeia por obras bem mais medíocres...)
Como acordamos tarde, fomos pela autoestrada e depois coleando pela costa, parando em Port Salou, para almoçar: foi no limite de Cambrils, e tinha muita coisa fechada, por não ser estação de férias. Acabamos achando o restaurante Casa Solers, com menu completo a 27 euros cada. Entrada: aperitivos da casa (tapitas e pasteizinhos) e langostinos a la plancha, devidamente grelhados ao ponto, com limão e ervas, quase italiano; principal: bacalao catalana, com alho, tomates e pignoli; vinho L’Arnot Nègre, da Catalunha mesmo; sobremesa: fresas, ou seja, morangos, bem maduros, mas duros, o que estava perfeito; custo total: 54,57 euros. Valeu.
Não deu para esperar pela foto: estava louco para experimentar o meu Bacalao Catalana.
Na saída, no caminho para Tarragona, pudemos contemplar alguns exemplos da fantástica bolha imobiliária espanhola, que pode ter arrastado a economia do país para o buraco (já que a Espanha não ofendeu muito os critérios de Maastricht); alguns cartazes em russo fazem supor que os amigos de Putin, capitalistas mafiosos e mafiosos tout court fazem um pouco de lavagem de dinheiro ali mesmo, no imobiliário espanhol. Enfim, fica a sugestão para os brasileiros que se cansaram de encontram outros brasileiros em Miami: os imóveis por aqui devem estar ainda mais baratos, e eles podem falar portunhol. Enfim, isso na suposição de que os mafiosos russos não estejam executando gente por aqui, como fazem lá na terra deles... 
Chegamos no final da tarde em Barcelona, o suficiente, porém, para passear por várias partes da cidade, para um guarda da Generalitat me dar uma bronca por entrar com o carro em zona proibida, e para escapar depois, já noite entrada, para a estrada. Já conhecíamos suficientemente a melhor cidade da Europa (de longe, batendo Paris, pela abertura total a qualquer hora) para não precisar ficar mais uma vez em Barcelona. O objetivo sempre foi mais o sul da França, e assim pegamos a autoestrada outra vez.
Paramos pouco antes da fronteira, em Girona, num Novotel confortável (e caro) próximo à estrada: ali sim, comemos jamon ibérico de lanche-jantar, mais queijos e pão, acompanhados de uma taça de vinho tinto Duero e outro rosé Penedés; café excelente. Nem vi a conta, pois fomos direto para o quarto descansar. Nem tanto, pois Carmen Lícia fazia aniversário na virada da meia noite, e retirei os presentes que tinha comprado em Lisboa para lhe oferecer: duas roupas (lindas, acho) e um batom, dos seus preferidos. Creio que foi um bom final de noite, a despeito do cansaço e da quilometragem.
Na manha seguinte, entramos em Girona, para conhecer a imponente catedral. A cidade nos pareceu bastante desenvolvida, e moderna, a despeito do centro histórico sempre de ruas acanhadas, como ocorre tradicionalmente nas velhas cidades europeias.
Em Girona, completei 25.000kms no carro, o que significa mais de 4 mil kms percorridos em menos de dez dias.
De lá seguimos para a fronteira da França, mas sobre essa etapa falarei depois.

Paulo Roberto de Almeida 

O "outro mundo possivel" fez chabu?; o FSM tropecou e caiu?

Eu sempre me pergunto a quantas anda a construção do tal de "outro mundo possível", prometido por um bando de esquizofrênicos mais de dez anos atrás e até agora carente de maiores definições.
Já escrevi muito a respeito dos malucos do Fórum Social Mundial, que ficam repetindo slogans bisonhos, totalmente sem sentido, sem saber o que fazer, que tipo de medida propor.


Este meu livro, por exemplo, foi todo dedicado à tribo dos antiglobalizadores, desmantelando cada um dos seus argumentos totalmente sem sentido, sem fundamento, totalmente equivocados: 


Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização 
(Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2011, xx+272 p.; Inclui bibliografia; ISBN: 978-85-375-0875-6;
link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/107Globalizando.html).


Mas eles insistem, agora sob a forma de Foros temáticos, mas pretendem, no próximo ano, voltar com o formato grandioso de Fórum Social Mundial.
Isso porque agora dispõem de um governo conivente, que vai usar o dinheiro dos cidadãos gaúchos para financiar o nada sobre o nada, pois eles não têm nada a propor.
Um professor esquizofrênico acha que uma das razões do fracasso é o fato de que o FSM desligou-se de governos, e insistiu apenas com ONGs, como se eles não tivessem recebido chefes de Estado (os suspeitos de sempre, ditadores, populistas, demagogos, e outros da tribo) e achacado governos para conseguir dinheiro.
O mais incrível é que eles usam toda a parafernália da globalização para protestar contra a globalização.
Ingratos!
Idiotas, também!
Contraditórios, idem, pois se fossem coerentes, não usariam sequer um iPhone, um tablet, o Google e o Gmail, todos os blogs de que se servem gratuitamente...


Eu sempre digo que tenho horror à burrice, mas desculpo os mais jovens, que estão nesse empreendimento por puro idealismo.
Mas, apenas até os 24 anos, quando devem começar a enfrentar a vida profissional.
Depois disso se tornam simplesmente estúpidos.
Mais grave é o caso dos mais velhos, estudantes profissionais, que estão ali para a política (e para viver de dinheiro público), e, sobretudo, os professores velhacos, acadêmicos supostamente consagrados, que vivem de enganar os outros. Estes são desonestos, e eu nem acrescentaria o adjetivo intelectual, pois não merecem. São simplesmente gente sem caráter, que atuam de má-fé, apenas querendo ter sucesso em cima dos ingênuos.


Em todo caso, continuo esperando as propostas inteligentes que eles teriam a apresentar.
OK, não precisaria ser inteligente, apenas inteligível, ou coerente.
Como? Nem isso? Não conseguem ter nenhuma proposta de qualquer tipo, mesmo estúpida?


Estamos bem arranjados: antiglobalizadores que não conseguem mais antiglobalizar...
Descansem em paz...
Paulo Roberto de Almeida 

Um dialogo "fiscal" de quatro seculos atras: sempre atual...

 Um trecho de literatura do século XVII, sempre atual, que alguns chamariam de "maquiavélico":



Diálogo entre Colbert e Mazarino, durante o reinado de Luís XIV,

 extraído da peça de teatro "Le Diable Rouge", de Antoine Rault: 

 Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar 
[o contribuinte] já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, 
que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando
 já se está endividado até ao pescoço...

Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto 

de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, 
é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. 
Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!

Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos 

de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os 
impostos imagináveis?

Mazarino: Criam-se outros.

Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: Sim, é impossível.

Colbert: E então os ricos?

Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. 

Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: Então como havemos de fazer?

Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico 

de um doente! Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos 
e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e 
temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, 
cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos, mais 
eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um
 reservatório inesgotável." 

Citation originale:

Colbert: Pour trouver de l'argent, il arrive un moment où 

tripoter ne suffit plus. j’aimerais que Monsieur le Surintendant 
m'explique comment on s'y prend pour dépenser encore quand 
on est déjà endetté jusqu'au cou…
Mazarin:Quand on est un simple mortel, bien sûr, et qu'on est 

couvert de dettes, on va en prison. Mais l'État…, lui, c’est différent. 
On ne peut pas jeter l'État en prison. Alors, il continue, il creuse la dette ! 
Tous les États font ça.
Colbert :Ah oui ? Vous croyez ? Cependant, il nous faut de l'argent. 

Et comment en trouver quand on a déjà créé tous les impôts imaginables ?
Mazarin: On en crée d'autres.
Colbert :Nous ne pouvons pas taxer les pauvres plus qu'ils ne le sont déjà.
Mazarin ui, c’est impossible.
Colbert:Alors, les riches ?
Mazarin: Les riches, non plus. Ils ne dépenseraient plus. 

Un riche qui dépense fait vivre des centaines de pauvres 
Colbert: Alors, comment fait-on ?
Mazarin:Colbert, tu raisonnes comme un fromage (comme un 

pot de chambre sous le derrière d'un malade) ! il y a quantité de 
gens qui sont entre les deux, ni pauvres, ni riches… Des Français qui 
travaillent, rêvant d'être riches et redoutant d'être pauvres ! c'est 
ceux-là que nous devons taxer, encore plus, toujours plus ! Ceux là ! 
Plus tu leur prends, plus ils travaillent pour compenser… 
c'est un réservoir inépuisable. 

Extrait du "Diable Rouge" d'il y a 4 siècles...


Progressos da "democratizacao dos meios de comunicacao"

Está compatível com o que pretendem os companheiros, ou não?


Brasil cai 41 posições em ranking mundial de liberdade de imprensa

Segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras, foi a queda mais acentuada na América Latina

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...