Por que teríamos de multiplicar canais de cooperação com países de línguas não tradicionais -- russo e chinês, por exemplo -- quando a ampliação e reforço dos laços com países com os quais temos décadas de cooperação e intensos contatos culturais e turísticos podem ser feitos a um custo bem menos e com muito mais retorno do que com os ditos BRICS?
Eu sempre procuro medir qualquer coisa em termos de investimento e retorno, ou seja, o menor investimento e o maior retorno possíveis. Será que os BRICS passam no teste?
Eu sempre me pergunto essas coisas...
Deve ser mania...
Paulo Roberto de Almeida
Brics: países debatem cooperação multilateral na área de educação
Por Redação, com ABr - de Brasília
Especialistas e representantes dos governos dos países do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estiveram reunidos em Brasília nesta segunda-feira para discutir propostas de cooperação multilateral em educação profissional e tecnológica, educação superior e desenvolvimento de metodologias conjuntas para indicadores educacionais, além dos princípios básicos para a criação de uma rede universitária do bloco.
As propostas serão encaminhadas ao ministro da Educação, Cid Gomes, e aos vice-ministros da África do Sul, Mduduzi Manana, da China, Yubo Du, da Índia, Satyanarayan Mohanty, e da Rússia, Alexander Klimov, que vão se reuniram à tarde no 2º Encontro dos Ministros de Educação do Brics. Nesta segunda-feira, ao final do encontro, os ministros assinaram a Declaração de Brasília com as principais decisões do grupo e recomendações para ações futuras na área, informou o Ministério da Educação (MEC),.
Os temas debatidos foram educação superior, com foco em mobilidade de alunos e pesquisadores na pós-graduação, indicadores sociais de educação e propostas de cooperação em educação profissional e tecnológica. “A ideia na parte da manhã foi trabalhar grupos técnicos com os especialistas de cada país. Os ministros receberão relatos dos especialistas para tomarem decisões políticas. Também houve encontros bilaterais entre representantes de universidades do bloco para no futuro desenvolver sistemas de mobilidade (acadêmica entre as instituições)”, disse a assessora internacional do MEC, Aline Schleicher.
Na área de educação profissional, o coordenador-geral de Planejamento e Gestão da Rede do MEC, Nilton Nélio Cometti, disse que um dos objetivos é compartilhar experiências dos cinco países no setor. No caso brasileiro, segundo ele, entre os pontos fundamentais estão orientar a oferta de cursos conforme as demandas do setor produtivo e atender às pessoas que realmente necessitam da educação profissional.
O encontro desta segunda avança nas discussões do plano de ação aprovado na 6ª Cúpula do Brics, em julho do ano passado, em Fortaleza, e da primeira reunião de ministros de Educação do bloco, que ocorreu em novembro de 2013, em paralelo à Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura, em Paris.
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