Depois do nazismo de esquerda, foi a vez de perdoar o Holocausto, esta exclusiva da sua má proficiência verbal.
Poderia pelo menos ficar só com esta, e deixar de receber ideias malucas dos dois personagens bizarros.
Paulo Roberto de Almeida
Museu israelense
rebate afirmação de Bolsonaro sobre Holocausto
Poder360, 13/04/2019
Bolsonaro durante visita ao Yad Vashem, Centro
Mundial de Memória do Holocausto
© Alan Santos
O
Museu Yad Vashem de Israel, onde existe um memorial ao Holocausto, disse
neste sábado (13.mar.2019) que repudia a afirmação do presidente Jair Bolsonaro
de que o genocídio contra judeus poderia ser “perdoado”, mas não “esquecido”.
Ao
jornal israelense Haaretz, o museu afirma que “desde
a sua criação, tem trabalhado para manter a lembrança do Holocausto viva e
relevante para o povo judeu e a toda humanidade”.
Completou
dizendo que “não é direito de nenhuma pessoa determinar se crimes
hediondos do Holocausto podem ser perdoados”.
A
declaração de Bolsonaro foi feita em encontro com evangélicos na 5ª feira
(11.mar). Na ocasião, o presidente confirmou que tinha visitado o memorial “mais
uma vez”.
“Nós podemos perdoar,
mas não podemos esquecer. E é minha essa frase: quem esquece seu
passado está condenado a não ter futuro. Se não queremos repetir a
história que não foi boa, vamos evitar com ações e atos para que ela não se
repita daquela forma“, disse.
O
presidente de Israel, Reuven Rivlin, também publicou
em seu Twitter uma
nota em repúdio àqueles que “negam a verdade”, sem se referir
diretamente a Bolsonaro.
“Nós
sempre iremos nos opor a aqueles que negam a verdade ou aos que desejam
expurgar nossa memória —nem indivíduos ou grupos, nem líderes de partidos
ou premiês. Nós nunca vamos perdoar nem esquecer”, declarou.
Rivlin
também disse que o país sempre combaterá a xenofobia e o antissemitismo. “Os
líderes políticos são responsáveis por moldar o futuro“. “Historiadores
descrevem o passado e pesquisam o que aconteceu. Nenhum destes deve entrar no território do outro”, concluiu.
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