Índice:
Uma certa ideia do Itamaraty
1. Bases conceituais de uma política externa nacional
1.1. Introdução: natureza do exercício
1.2.1. Clareza quanto às intenções
1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia
1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis
1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações
1.3. Quanto aos propósitos
1.3.1. A questão do interesse nacional
1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores
1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites
1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração
1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional
1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa
1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional
1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta
2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças?
2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia
2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo
2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty
2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista
3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia
3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites
3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos;
3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados
3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU
3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional
3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU
3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio
3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger
3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional
3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo
4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira
4.1. Qual é o cenário internacional atual?
4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário?
4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira?
4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista
4.4.7. Inconstitucionalidade
4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será
5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo
5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia
5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista?
5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista
(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo
(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada
(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem
(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty
(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional
(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado
(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado)
(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações
(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha
(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus”
5.4. Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias
6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional
6.1. Introdução: a natureza do exercício
6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social
6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985
6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020
6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?
6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais)
6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis)
6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes)
6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional)
6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais
6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil?
Preparando a reconstrução da política externa
Dez regras sensatas para a diplomacia profissional
A reconstrução da política externa brasileira (“manifesto dos chanceleres”)
Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia)
Livros publicados pelo autor
Em tempos de grandes mentiras, o ato de falar a verdade torna-se revolucionário.
George Orwell
The fact that men and women gain governing power
– whether by democratic elections or extraconstitutional means –
is no guarantee of wise leadership.
Robert Dallek, Prefácio a The Lost Peace: leadership in a time of horror and hope, 1945-1953
(New York: Harper Collins Publishers, e-books, 2010)
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