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domingo, 6 de setembro de 2020

Palestra sobre o destino do Brasil atual - Paulo Roberto de Almeida

 Na próxima terça-feira, dia 8, às 14:00, no quadro das atividades do projeto “Bolsonarismo Novo Fascismo Brasileiro”, do Labô-PUC-SP, farei um breve palestra, em torno do texto abaixo, que não pretendo ler, e que por isso mesmo já coloquei à disposição de todos, segundo os links também fornecidos. 
Informarei oportunamente sobre o link de transmissão do dessa palestra-debate, na qual o mais importante é justamente o debate. 
Na mesma ocasião, estarei lançando meu mais recente livro: “Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira” (que será tornado disponível simultaneamente).
Um paper para debate: 

3745. “O destino da nação: declínio ou renovação da democracia brasileira?”, Brasília, 31 agosto-1 setembro 2020, 7 p. Notas para uma palestra debate no quadro do projeto BNFB, Bolsonarismo Novo Fascismo Brasileiro, com apresentação em 8/09/2020. Disponível nas plataformas Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43998324/O_destino_da_nacao_declinio_ou_renovacao_da_democracia_brasileira), Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/344037061_O_destino_da_nacao_declinio_ou_renovacao_da_democracia_brasileira).


destino da nação: declínio ou renovação da democracia brasileira?

Paulo Roberto de Almeida
[Objetivo: Notas para desenvolvimento oral no quadro de debates no âmbito do projeto BNFB; finalidadepalestra-debate, 8/09/2020; 14h00]

Sumário: 
1. Prolegômenos conceituais preliminares
2. A História não se repete, nem mesmo como farsa
3. O que fazer na ausência de algum estadista circunstancial?
4. Uma nova Idade das Trevas?


1. Prolegômenos conceituais preliminares
Sou bastante cético quanto ao primeiro B do projeto “Bolsonarismo Novo Fascismo Brasileiro”, provavelmente contra a opinião de certa parte dos cientistas políticos de nossa torre de marfim acadêmica, atualmente mais parecida a uma Torre de Babel no que concerne justamente a interpretação desse fenômeno. Recuso-me a atribuir tanta honra (invertida) a essa espécie de lumpen-fascismo, quando ele talvez não mereça sequer uma nota de rodapé nos futuros livros de história do Brasil a serem escritos até o final do século XXI.
Será que essa doença política superficial – uma mera alergia de pele? –, incômoda neste momento, desaparecerá sem deixar muitos traços na epiderme da sociedade brasileira, ao lhe aplicarmos uma pomada eleitoral em 2022? Ou será que ela persistirá por pelo menos mais um período de mandato presidencial – graças ao sucesso temporário dos remédios distributivos que estarão sendo aplicados neste terceiro ano de desgoverno – até que o fracasso previsível do populismo de direita conduza o país aos mesmos impasses econômicos já produzidos por certos populismos de esquerda?
(...)
Ler a íntegra nos seguintes links: 
Essa palestra-debate se insere no projeto abaixo descrito, que copio do site do Labô da PUC-SP:

15) Bolsonarismo, o Novo Fascismo Brasileiro 


Este é o novo projeto de pesquisa do Labô. Em uma investigação multidisciplinar e colaborativa que envolve pesquisadores voluntários de diversas instituições de ensino superior do Brasil, o projeto BNFB pretende unir esforços para compreender o atual estágio da crise da democracia liberal, constitucional e representativa, a ascensão de populismos de extrema direita, a degradação das instituições brasileiras e a ameaça política, social e humanitária representada pelo movimento social e político do bolsonarismo.

Coordenação: Eduardo Wolf
Doutor em filosofia pela USP, foi pesquisador visitante na Universidade Ca'Foscari (Veneza, Itália), Eduardo Wolf é colaborador da revista Veja e editor da plataforma multimídia "O Estado da Arte" no jornal O Estado de S. Paulo. Editou, entre outros, os volumes Pensar a (Veneza, Itália). É professor e pesquisador do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP e pesquisador do Grupo de Estudos de Filosofia Antiga da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Foi secretário-adjunto de cultura do município de Porto Alegre (2017) e curador-assistente do Fronteiras do Pensamento (2016 a 2018).
É colaborador da revista Veja e editor da plataforma multimídia "O Estado da Arte" no jornal O Estado de S. Paulo. Editou, entre outros, os volumes Pensar a Filosofia e Pensar o Contemporâneo, lançados pela Arquipélago Editorial. Traduziu os ensaios de T. S. Eliot (Notas para uma Definição de Cultura e A Ideia de uma Sociedade Cristã e Outros Ensaios É Realizações) e diversos títulos de filosofia (A Filosofia Antes de Sócrates, de Richard Mckirahan, A invenção da Filosofia, de Néstor-Cordero, entre outros).

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