13) Era uma vez na Arábia um homem chamado Abu (Semana 13 - Parte 01)
O colega leitor já deve imaginar que não se incutiu em mim um forte pendor virtual. Até mesmo o WhatsApp, por que tanto apreço tenho, é-me cansativo, pela velocidade angustiante em que circula.
Assim, conto sempre com o auxílio paciente de colegas mais modernos para ficar a par de tudo que se passa. E que surpresa não foi quando um desses colegas apresentou-me às ortográfica e gramaticalmente aviltantes mensagens digitais de um ABU V, suposto diplomata.
Imbuídas de atípica deselegância, as mensagens são ataques a governistas (especialmente ao vizir do chanceler) que, supostamente, seriam opositores infiltrados, agentes de PT e PSDB e, invariavelmente, traidores - em suma, todos aqueles que não rezam pelo credo do bolso-olavismo ortodoxo, como diria o Paulo Roberto. Apesar da virulência odiosa, intrigou-me ABU.
Eu sei, não me critique. São ignóbeis os textos. Atração mórbida pelo feio, Tânato, chame como quiser. Fato é que me intrigaram as asneiras de ABU.
Sinto, leitor, e peço perdão a seus olhos já tão fustigados pelas notícias diárias, mas analisarei, com método, a loucura de ABU. Prometo ser breve, contudo, como dizia o simpático Guillotin. Serão cérebros a menos, mas com “uma rápida sensação de frescor”.
Para perdermos tempo juntos, acompanhem.
Ministro Ereto da Brocha, OMBUDSMAN.
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