O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

Mostrando postagens com marcador produção intelectual. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador produção intelectual. Mostrar todas as postagens

domingo, 25 de abril de 2021

Meu primeiro diário da pandemia: produção intelectual de março de 2020 a abril de 2021 - Paulo Roberto de Almeida

 Meu primeiro diário da pandemia:

produção intelectual de março de 2020 a abril de 2021

  

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 25 de abril de 2021

(www.pralmeida.orghttp://diplomatizzando.blogspot.com)

[Objetivo: relacionar produção completa e específica; finalidade: registros da pandemia]

  

Leitor diário, que sou, de todos os boletins informativos dos mais variados veículos da mídia – todos os grandes jornais e revistas internacionais, os periódicos nacionais, e os maiores canais nacionais e internacionais de noticiário televisivo –, acompanhei as primeiras notícias sobre a, até então, nova epidemia na China desde o final de 2019, ou seja, no mês de dezembro, quando as primeiras evidências de uma “nova gripe” – talvez equivalente àquelas conhecidas anteriormente: SARS, H1N1, gripe suína, aviária, etc. – foram veiculadas nos mais diferentes noticiários do mundo. Não registrei nada ao final de 2019 ou início de 2020, pois não se tinha ideia de sua disseminação mundial. 

Apenas em fevereiro de 2020 os alertas foram dados, com os primeiros casos na Itália e também no Brasil, mas ainda assim se tinha a ideia de que seriam casos isolados, oportunamente objeto de contenção das autoridades do setor, na Europa ou no Brasil. Lembro-me perfeitamente da negligência então demonstrada pelo prefeito de Milão, convidando turistas a continuar a visitar a cidade, pois não haveria nenhum risco naquela “gripezinha”. Quando a OMS decretou a existência de uma pandemia, comecei a seguir o assunto com maior atenção, ainda assim com menor prioridade em relação aos meus temas preferenciais, economia e relações internacionais.

Ainda assim, efetuei o primeiro registro acerca do “fenômeno” em meu blog Diplomatizzando, em 13 de março de 2020, sob este título: “O Covid, a globalização e os antiglobalistas”, mas se referia à transcrição de uma postagem de um site trumpista que eu também sigo metodicamente, o Daily Grind, cujo lema é “Helping Grind the Globosphere's Gears” – ou seja, ajudando a emperrar as engrenagens da globalização –, que é da tribo dos antiglobalistas. Nesse mesmo dia 13 de março eles publicavam uma postagem basicamente mentirosa, dizendo que “Globalization helped export China’s coronavirus”. Transcrevi a matéria, com uma introdução crítica, como sempre faço, dizendo basicamente o seguinte: 

O que transcrevo abaixo é justamente uma amostra dessa imbecilidade antiglobalista que pode se reforçar por causa do Coronavirus. A epidemia é evidentemente global, globalista, e a resposta está na globalidade, na globalização, no globalismo, pois só a intensa, imensa, acrescida cooperação internacional entre cientistas de TODOS os países, com a coordenação de entidades GLOBALISTAS como a OMS, terá condições de superar a pandemia. Os que querem se fechar na sua fortaleza nacional, sobretudo tendo líderes idiotas à sua frente, sofrerão as consequências dessa introversão. (ver minha postagem e a nota do Daily Grind, neste link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/o-covid-globalizacao-e-os.html).

 

Este foi, portanto, o marco inicial de meu seguimento da pandemia do Covid-19, como logo após ela foi denominada pela OMS, sem que soubéssemos, nessa fase inicial, que nos levaria a um isolamento completo por mais de um ano, com idas e vindas nas medidas restritivas decretadas por governos nacionais e entidades subnacionais. Meu blog e minhas postagens no Facebook e no Twitter reproduziram toda a amplitude e dramaticidade da nova praga mundial, o que me levou a ler bastante sobre a Peste Negra do século XIV e sobre a gripe espanhola do final da Grande Guerra. Não é o caso de reproduzir aqui – nem seria possível – a intensidade desse seguimento nessas centenas de postagens desde março do ano passado. Por isso mesmo vou concentrar-me em minha própria produção sobre a pandemia, a partir de uma transcrição sintética de tudo o que elaborei nesses treze ou catorze meses desde que eu também fui levado ao tele-trabalho e ao isolamento, a partir de meados ou final desse mesmo mês de março. 

Vou partir de uma primeira postagem, ainda antes mesmo desse dia 13 de março, e retomar a produção de forma linear, destacando em negrito os trabalhos que se referem precisamente à pandemia e a seus efeitos sobre o Brasil e o sistema internacional. Esta longa transcrição, mesmo resumida, talvez enfadonha, tem exatamente por objetivo confirmar que eu não fiquei parado durante a pandemia, não enfrentei nenhuma crise de abstinência de algum trabalho específico que eu estivesse fazendo – tanto porque estou sempre produzindo de modo contínuo, seja no plano profissional ou no pessoal –, nunca tive falta do que fazer e até encontrei, no isolamento forçado, maior lazer, espaço e estímulo, para produzir ainda mais, seja no contexto da pandemia, seja no contexto da produção intelectual de forma geral.

(A) 2020 (partir de março): 

3593. “Crise no mundo. E o Brasil, como fica?”, Brasília, 10 março 2020, entrevista concedida ao jornalista Mano Ferreira, do Livres, sobre os temas das crises internacionais (Covid-19, petróleo), do baixo crescimento brasileiro e das relações Brasil-Estados Unidos, a propósito da visita de Bolsonaro a Trump; canal YouTube do Livres (link:https://www.youtube.com/watch?v=KxhuWasxKmk&feature=youtu.be).

(...) 

3830. “2020: o ano que não terminou”, Brasília, 31 dezembro de 2020, 2 p. Nota sobre a persistência dos efeitos da pandemia no ano que se inicia e sobre as responsabilidades de cada um no quadro da governança. Divulgado às 20:00hs no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/12/2020-o-ano-que-nao-terminou-paulo.html).

  

(A) 2021 (desde janeiro): 

 

3831. “O Zaratustra do Cerrado Central e a angústia de não ser compreendido”, Brasília, 1 janeiro 2021, 2 p. Comentário superficial ao artigo do chanceler acidental pregando união liberal-conservadora para combater o marxismo, no blog Metapolítica 17; blog Diplomatizzando, (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/01/o-zaratustra-do-cerrado-central-e.html).

3832. “Mini-reflexão sobre a opção pelo declínio”, Brasília, 2 janeiro 2021, 2 p. Nota sobre tendências ao declínio de países como Brasil e Argentina; blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/01/mini-reflexao-sobre-opcao-pelo-declinio.html). 

(...)

3898. “Brincando de profeta: escrevendo a mim mesmo 20 anos à frente”, Brasília, 23 abril 2021, 8 p. Revisitando uma carta que escrevi a mim mesmo, em 2012, para ser lida 20 anos à frente, em 2032, com uma introdução e uma conclusão nova e remissão a meu livro de 2003, A Grande Mudança. blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/brincando-de-profeta-escrevendo-mim.html).

3899. “Meu primeiro diário da pandemia: produção intelectual de março de 2020 a abril de 2021”, Brasília, 25 abril 2021, 30 p. Síntese e transcrição sobre a produção própria desde o início do primeiro registro da pandemia em meus registros de trabalhos. 

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 3899, 25 de abril de 2021

Total de 306 trabalhos em treze meses; 23.5 trabalhos por mês, ou quase um trabalho por dia, mais exatamente um trabalho a cada 1,2 dias; número de trabalhos sobre a pandemia: 18.


Ler a íntegra desta relação no seguinte link: 

3899) Meu primeiro diario da pandemia: producao intelectual de março de 2020 a abril de 2021






quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Trajetória do pensamento brasileiro: duzentos anos de produção intelectual - um livro ainda em preparação - Paulo Roberto de Almeida

Acabo de terminar o rascunho de um livro, mas já me dou por insatisfeito com ele. Por uma razão muito simples: deixei muita gente de fora, e pretendo incluir. 
Se tudo der certo, terei terminado antes de completarmos dois séculos de Estado-nação independente, do contrário, será com quem couber na minha carruagem histórica.
Primeiro, mostro o índice do rascunho desse livro, tal como elaborei no segundo semestre de 2019.
Mais abaixo, um possível novo sumário incorporando outras personalidades. Estão faltando mulheres e provavelmente outros pensadores que ficaram de fora, mas preciso ter bons motivos para incluir cada novo nome. 
O critério é simples: pensadores que fizeram propostas para melhorar o Brasil, tenham sido ou não bem sucedidos em suas proposições. Se repararmos bem, a maior parte foi derrotada nessa nobre e difícil missão de melhorar o Brasil, uma sociedade escravocrata, oligárquica, sempre patrimonialista, não capitalista, desigual, injusta, corrupta, disfuncional, mas que apesar de todos esses defeitos conseguiu construir um país razoável nos trópicos, ainda que preservando o monumental atraso educacional das grandes massas, nossa praga principal.
Critério simples parece uma contradição nos termos. Mas vamos ver o que consigo fazer...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1o. de janeiro de 2020
Trajetória do pensamento brasileiro:
dois séculos de produção intelectual 
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em ciências sociais.
Mestre em economia internacional.
Diplomata.
Edição do Autor – 2019


0. Prefácio: dois séculos de produção intelectual no Brasil    9
1. O primeiro estadista: Hipólito José da Costa    11
2. O patriarca da nação: José Bonifácio de Andrada e Silva  29
3. O patrono da historiografia: Francisco Varnhagen   39
4. O pioneiro da industrialização: Irineu Evangelista de Souza   49
5. Um germanófilo insurreto: Tobias Barreto      57
6. Um monarquista frustrado: Joaquim Nabuco     69
7. O pai da diplomacia brasileira: Barão do Rio Branco      79
8. Um historiador diplomático: Oliveira Lima   89
9. Um tribuno republicano: Ruy Barbosa    101
10. Um revolucionário modernizador: Oswaldo Aranha  109
11. Um visionário do progresso: Monteiro Lobato   127
12. A luta pela educação: Fernando de Azevedo    143
13. O progresso pelas mãos do Estado: Roberto Simonsen     153
14. O Dom Quixote da economia de mercado: Eugênio Gudin    167
15. Um jurista weberiano malgré lui: Raymundo Faoro    173
16. O pensador da política: Afonso Arinos de Mello Franco  179
17. O economista desenvolvimentista: Celso Furtado   187
18. O progresso na inserção econômica global: Roberto Campos    197
19. Um estudioso da sociedade patriarcal: Gilberto Freyre   209
20. A interpretação marxista da história: Caio Prado Jr.    215
21. Um sociólogo incontornável: Florestan Fernandes    221
22. Do marxismo ao liberalismo: Antonio Paim   231
23. O enfant terrible do liberalismo: Gustavo Franco  239
24. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero   249

Agora, o que eu poderia fazer, se conseguir reunir engenho e arte, como disse o poeta: 

Trajetória do Pensamento Brasileiro:
dois séculos de produção intelectual 
Índice (Preliminar) 

0. Prefácio: dois séculos de produção intelectual no Brasil
1.      Um Adam Smith brasileiro: José da Silva Lisboa (Cairu)
2.      O primeiro estadista de um império luso-brasileiro: Hipólito da Costa
3.      O patriarca da nação e primeiro chanceler: José Bonifácio de Andrada e Silva
4.      O construtor da administração: Paulino Soares de Sousa (Visconde de Uruguai)
5.      O patrono da historiografia conservadora: Francisco Varnhagen
6.      O pioneiro da industrialização liberal: Irineu Evangelista de Souza (Mauá)
7.      O germanófilo insurreto do direito: Tobias Barreto
8.      Um aristocrata abolicionista: Joaquim Nabuco
9.      O pai da diplomacia brasileira: Barão do Rio Branco
10.   Um historiador diplomático: Manuel de Oliveira Lima
11.   O tribuno republicano do civilismo democrático: Ruy Barbosa
12.   O constitucionalista gaúcho: Joaquim Francisco de Assis Brasil
13.   O sociólogo conservador: Francisco José de Oliveira Viana
14.   Um visionário do progresso: Monteiro Lobato
15.   O estudioso da sociedade patriarcal: Gilberto Freyre
16.   A interpretação marxista da história: Caio Prado Jr.
17.   O historiador da civilização brasileira: Sérgio Buarque de Holanda
18.   O revolucionário modernizador: Oswaldo Aranha
19.   O progresso pelas mãos do Estado: Roberto Simonsen
20.   O Dom Quixote da economia de mercado: Eugênio Gudin
21.   A luta pela educação e cultura: Fernando de Azevedo
22.   O geógrafo da fome: Josué de Castro
23.   Um historiador engajado: José Honório Rodrigues
24.   O diplomata da esquerda positiva: San Tiago Dantas
25.   Um jurista weberiano malgré lui: Raymundo Faoro
26.   O pensador da política: Afonso Arinos de Mello Franco
27.   O economista desenvolvimentista: Celso Furtado
28.   O progresso na inserção econômica global: Roberto Campos
29.   O pioneiro da integração latino-americana: Helio Jaguaribe
30.   Um antropólogo da educação: Darcy Ribeiro
31.   Um sociólogo incontornável: Florestan Fernandes
32.   Um diplomata intelectual: José Guilherme Merquior
33.   Um liberal conservador: José Oswaldo de Meira Penna
34.   Do marxismo ao liberalismo: Antonio Paim
35.   enfant terrible do liberalismo: Gustavo Franco
36.   Um sociólogo na presidência: Fernando Henrique Cardoso
37.   A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero
38.   O pai fundador das relações internacionais no Brasil: Celso Lafer

Apêndices
39.   Livros de Paulo Roberto de Almeida
40.   Nota sobre o autor 

(Brasília, 15 de outubro de 2019)

Vale um calendário programado para cada um...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1o. de janeiro de 2020

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Meu projeto do bicentenário: dois séculos de produção intelectual - Paulo Roberto de Almeida

O que eu faria para pensar sobre os últimos 200 anos de construção da nação pelos seus filhos mais diletos? Elaborei um projeto preliminar para analisar a produção intelectual destes quase dois séculos (até mais, se partirmos de Hipólito da Costa), que resumo aqui.
Estou elaborando a bibliografia, que já tenho pronta em grande medida, por trabalhos próprios...
Paulo Roberto de Almeida


Trajetória do pensamento brasileiro: 
200 anos de produção intelectual

Paulo Roberto de Almeida


Apresentação: o que é o “pensamento brasileiro”?
Nos quase 200 anos de nação independente, diferentes pensadores – intelectuais de academia, estadistas, homens públicos, de negócios, jornalistas e pesquisadores isolados – elaboraram contribuições mais ou menos abrangentes sobre aspectos diversos de um processo multifacetado que se poderia chamar de “construção da nação”. Suas obras estão expressas em livros publicados, mas também sob a forma de instituições públicas, empreendimentos de caráter econômico e reflexões diversas sobre os problemas do Brasil e sobre os modos de superar os desafios à construção de uma nação próspera no concerto de nações autônomas.
O curso pretende seguir a trajetória intelectual desses construtores da nação, através de suas obras publicadas, empreendimentos realizados, encargos governamentais ou trabalhos nas áreas de ensino e comunicações (jornalismo). Uma bibliografia sintética sobre as produções próprias ou de trabalhos publicados por terceiros acompanhará o conjunto de preleções efetuadas pelo professor, com o convite à leitura dessas obras, em fontes indicadas.

Sumário: 200 anos de intérpretes e construtores do Brasil
1. Dois pais fundadores da nação: Hipólito José da Costa; José Bonifácio de Andrada e Silva
2. Duas concepções de Estado e de Nação: Varnhagen; Irineu Evangelista de Souza
3. Dois monarquistas na República: Joaquim Nabuco; Barão do Rio Branco
4. Dois lutadores republicanos: Ruy Barbosa; Oswaldo Aranha
5. Dois promotores da modernidade: Monteiro Lobato; Fernando de Azevedo
6. Duas vias para o papel do Estado na economia: Roberto Simonsen; Eugênio Gudin
7. Dois juristas prolíficos: Raymundo Faoro; Afonso Arinos de Mello Franco
8. Dois economistas humanistas: Celso Furtado; Roberto Campos
9. Dois acadêmicos influentes: Gilberto Freyre; Caio Prado Jr.
10. Dois liberais da atualidade brasileira: Antonio Paim; Gustavo Franco

Bibliografia: seleção de títulos e fontes primárias
A literatura sobre os personagens citados é extensa e metodologicamente variada, compondo-se de obras próprias e fontes secundárias. Uma lista das obras mais significativas desses autores e personalidades públicas, assim como biografias e estudos elaborados por terceiros será elaborada.

Paulo Roberto de Almeida

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), Mestre em Planejamento Econômico pela Universidade de Antuérpia (1977), diplomata de carreira desde 1977. Foi professor no Instituto Rio Branco e na Universidade de Brasília, diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI) e, desde 2004, é professor de Economia Política nos programas de mestrado e doutorado em Direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Como diplomata, serviu em diversos postos no exterior e em Brasília.
Seleção de livros publicadosMiséria da Diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty (2019); Contra a Corrente: ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil, 2014-2018 (2019); A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (2018); O Homem que Pensou o Brasil: trajetória intelectual de Roberto Campos (2017); Formação da diplomacia econômica no Brasil (3a. ed., 2017); Nunca Antes na Diplomacia: a política externa brasileira em tempos não convencionais (2014); Relações Internacionais e Política Externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (2012); O estudo das relações internacionais do Brasil (2006); Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (2002); O Brasil e o multilateralismo econômico (1999).