O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Reforma tributaria??? Esqueca...


Qual reforma tributária

O Estado de S.Paulo - Editorial, 16/10/2012

Empresários e contribuintes em geral gostariam muito de acreditar na afirmação do ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, de que "a reforma tributária já começou e está caminhando". De que é urgente uma reforma extensa e profunda de nosso sistema de impostos, contribuições e taxas, ninguém que conheça o assunto parece discordar, como deixaram claro os participantes do seminário Como avançar na agenda da tributação, promovido pelo Estado e pela Agência Estado, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria. Afinal, há muito tempo a complexidade do sistema tributário - que impõe despesas administrativas extraordinárias às empresas - e o alto peso dos impostos - que onera demasiadamente os custos de produção no País e continua a crescer - retiram competitividade dos produtos brasileiros e retardam o crescimento. Ainda que ela esteja em curso, no entanto, de que reforma falou o ministro interino, em entrevista ao Estado (11/10)?
Quando autoridades, empresários, tributaristas e outros contribuintes discutem a reforma tributária, o único ponto com o qual todos concordam é quanto à sua necessidade e urgência. É preciso fazê-la o mais depressa possível. Por isso, governos vêm anunciando projetos de reformas tributárias praticamente desde a promulgação da Constituição de 1988.
Como lembrou o economista e ex-coordenador da Administração Tributária do Estado de São Paulo Clóvis Panzarini em artigo publicado neste jornal, propostas de reforma tributária têm sido enviadas ao Congresso desde o governo Fernando Henrique. Em abril de 2003, ainda no início de seu primeiro mandato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva caminhou do Palácio do Planalto até o Congresso acompanhado por 27 governadores para apresentar a reforma que seria a mais desejada por todos. Garantia ter feito em três meses o que seu antecessor não conseguira em oito anos.
De tudo isso, o efeito prático, nocivo para os contribuintes e para a economia brasileira, foi a criação ou a renovação do imposto sobre o cheque, sob diferentes formas.
E por que, embora tão defendida, a reforma tributária pouco avança? A reforma não sai porque quem mais está falando em fazê-la, isto é, o governo federal, não é dono do principal imposto a ser reformado, que é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de natureza estadual, observou o economista Raul Velloso. "O dono do ICMS são os governadores, que não querem perder receita."
Criado como um imposto de valor adicionado, o ICMS foi sendo desfigurado e hoje, como observou Panzarini, é "o grande protagonista do manicômio tributário brasileiro". É ele que gera a guerra fiscal entre os Estados, a guerra dos portos (uma forma específica da guerra fiscal) e a guerra do comércio eletrônico. A toda iniciativa de mudança nas regras do ICMS os governadores reagem com desconfiança, pois temem que seus Estados percam receitas e outros ganhem.
Como os governadores só concordam com uma reforma que não lhes imponha perdas de receita, a mudança só se fará com o sacrifício adicional do contribuinte. Mas este já vem sendo crescentemente onerado, pela persistente elevação da carga tributária, que passou de 25,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 1993 para 35,88% no ano passado e, em 2012, deve ultrapassar 36% do PIB.
Diante da imensa dificuldade para chegar a um projeto abrangente que tenha apoio político suficiente, o governo Dilma tem optado por medidas pontuais, entre as quais o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, apontou a desoneração da folha de pagamentos de 20% da contribuição previdenciária. Outras ainda estão em estudos, como a simplificação das regras do ICMS e do PIS/Cofins, mas poderão ficar para 2014, para evitar perdas de receitas em 2013, quando a economia brasileira ainda deverá estar se recuperando da crise.
Tem havido alguns poucos benefícios para o setor produtivo, e outros poderão surgir futuramente, mas as empresas continuam envolvidas por um cipoal de normas tributárias que afetam seus negócios e seu crescimento - e, com mudanças a conta-gotas, assim continuará por muito tempo.

Colonia soberana e altiva: ainda bem...

Da coluna diária do jornalista Políbio Braga, 16/10/2012


Governos do PT fazem o País regredir aos tempos do Brasil Colônia

O editor recebeu nesta terça-feira da Confederação Nacional das Indústrias, CNI, um amplo estudo sobre a deterioração das exportações brasileiras nas relações de troca com os Estados Unidos. O norte-americanos foram nossos principais parceiros durante décadas e só recentemente cederam a liderança para a China.

. Os dados são comuns ao conjunto das vendas brasileiras para o exterior - para qualquer País.

. Qual o principal prejuízo?

- Entre 2003 e 2011, as exportações de manufaturados (produtos industrializados) caíram de 77,2% da pauta de exportações para apenas 45,3%.

. Foi uma queda de 32% no período.

. É uma relação recorrente de todo o comércio bilateral global brasileiro.

. O Brasil regrediu durante os governos Lula e Dilma Rousseff, privilegiando a exportação de produtos sem valor agregado, primários, tal como aconteceu desde os tempos da dominação de Portugal.

. O cenário é de Brasil Colônia.

. É claro que a pauta não é mais dominada pelo pau-brasil, ouro e cana-de-açúcar, porque agora são óleos brutos de petróleo, soja, milho e carvão.

. Não saem mais aviões, aparelhos transmissores e sequer calçados. Em 2003, 9 dos 15 maiores exportadores para os EUA eram do setor industrial (Embraer, Nokia, Volkswagen, Motorola, Aracruz, Embraco), número que agora caiu para apenas quatro.

. Um dos principais parceiros comerciais do Brasil, os Estados Unidos passaram a ganhar muito com as trocas. No ano passado, o Brasil comprou US$ 18,8 bilhões em produtos manufaturados, mas as vendas desses produtos para os EUA somaram apenas US$ 11,7  bilhões.

Fellowships, Oxford-Princeton, UK-USA


Oxford-Princeton Global Leaders Fellowships:
Call for Applications

Applications are now open for for a number of two-year fellowships to work on global governance and the role of developing and emerging countries in the world political economy. Fellowships are open to nationals of non-OECD countries and up to to six such fellowships will be awarded to start in September 2013. Fellows will spend a year in Oxford, where they are based at the Global Economic Governance Programme, University College, followed by a year at Princeton, where they are based at Niehaus Centre for Globalization and Governance, Woodrow Wilson School of Public and International Affairs. The fellowship programme is directed by Professor Ngaire Woods and Professor Robert Keohane.

Further details can be found at: http://glf.univ.ox.ac.uk (look on the 'events' page)

The closing date for applications is: 19th November 2012.

Ma' educacao vai custar um pouco mais, para continuar ruim...

Os 10% do PIB consagrados, supostamente, à educação, em termos de orçamento, significam apenas uma coisa, ou duas: 
1) a educação vai continuar essa ruindade que é, só que gastando mais, ou seja, custando mais para a sociedade brasileira, que recebe de volta a pior educação que o dinheiro pode comprar...
2) as deformações atualmente existentes, e que se traduzem, entre outros absurdos, em um orçamento educacional que é uma pirâmide invertida -- com os privilegiados do superior público torrando 9 ou 10 vezes mais do que as crianças do fundamental --, vão igualmente continuar, e podem até se agravar, haja vista a capacidade dos gramscianos do terceiro ciclo em arrancar mais verba para si mesmos.
Ou seja, já deu para perceber que eu sou contra essa imensa bobagem, não é mesmo? Os problemas principais da educação brasileira estão na gestão e na formação de professores, não na falta de verbas, que é muita, é suficiente, mas é mal gasta.
Infelizmente, ela vai continuar ruim, só que se apropriando de uma fração maior dos orçamentos públicos, numa proporção que poucos países no mundo, provavelmente nenhum, exibem...
Paulo Roberto de Almeida 

Plano Nacional de Educação segue para o Senado

16 de outubro de 2012 | 19h 25
Denise Madueño - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - A Câmara concluiu nesta terça-feira, 16, a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE) com a destinação de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no ensino do País, com a aprovação da redação final do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta segue para a votação dos senadores. A meta de 10% do PIB deve ser alcançada em dez anos e engloba recursos do governo federal e dos orçamentos dos Estados e dos municípios.
O governo sofreu uma série de derrotas na votação do projeto. O governo aceitava destinar 7% do PIB para a educação, mas viu a proposta com o porcentual maior ser aprovado na comissão especial. Na segunda tentativa, recolheu assinaturas para que o projeto fosse obrigatoriamente votado pelo plenário.
Sem esse recurso regimental, o PNE seguiria direto da comissão para votação pelos senadores. O requerimento foi apresentado pelo líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), no início de agosto. No entanto, deputados recuaram e retiraram as assinaturas, derrubando o recurso.
Dessa forma, o projeto foi para a CCJ, responsável por aprovar a redação final, sem, no entanto, poder fazer alterações de conteúdo do texto aprovado. A proposta apresentada originalmente pelo Ministério da Educação previa um índice de investimento de 7% do PIB e as negociações chegaram ao porcentual de 8% do PIB. O governo afirma não ter recursos para fazer o investimento aprovado no projeto. Setores governistas na Câmara defendem vincular parte dos royalties com a produção e exploração do petróleo da camada pré-sal para a cobrir essa diferença.

Protecionismo brasileiro em alta - Marcelo de Paiva Abreu


Sob pele de inovação, o lobo da proteção

Marcelo de Paiva Abreu
O Estado de S.Paulo, 15 de outubro de 2012

As recentes decisões do governo quanto ao regime automotivo que vigorará até 2017 devem ser interpretadas tendo como pano de fundo o dito latino: sob pele de ovelha, muitas vezes se esconde uma mente de lobo (Pelle sub agnina latitat mens saepe lupina). A pretexto de garantir que sejam alcançadas metas relacionadas à inovação tecnológica, está sendo promovido o fechamento do mercado automotivo brasileiro. E ganha projeção um coro de louvações ou racionalizações despropositadas. Sob a pele da inovação, é preciso revelar o lobo da proteção.
A indústria automotiva está entre os poucos setores da indústria brasileira protegidos pela tarifa máxima de 35% que o Brasil pode aplicar em decorrência de seus compromissos multilaterais. Em tese, todos os produtos industriais poderiam se beneficiar desse alto nível de proteção, mas a tarifa média brasileira ronda os 12%, pois a generalização da tarifa de 35% é considerada inaceitável mesmo pelos mais radicais defensores do protecionismo.
O setor automotivo tem tradição de grande perícia na extração de tratamento privilegiado. O último episódio mais escabroso foi a adoção do regime de quotas de importação, na década de 1990, com o apoio da Santa Aliança que reuniu empresas e sindicatos, o Partido dos Trabalhadores (PT) e segmentos populistas do PSDB.
Na esteira da apreciação do real fizeram-se ouvir, com estridência, os defensores da proteção. A depreciação da ordem de 20% nos últimos meses não arrefeceu tais pressões. Foi contemporânea da introdução de legislação tributária, transformada na espinha dorsal do programa Inovar-Auto, que aumenta o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos, produzidos no País ou importados, em 30%. Caso as empresas automotivas instaladas no País alcancem determinadas metas de gastos em pesquisa e desenvolvimento, nacionalização de etapas fabris e melhoria de eficiência dos veículos, poderão abater o IPI adicional. Ou seja, os veículos produzidos no País serão protegidos da concorrência das importações pelo efeito cumulativo da tarifa de importação de 35% e do diferencial de até 30% no IPI cobrado.
O programa foi descrito como um "esforço de inteligência para... passar pelo crivo liberal (sic) da Organização Mundial do Comércio (OMC)". Se "inteligência" for substituída por "malandragem", talvez a frase faça algum sentido. A discriminação tributária com impostos internos é violação flagrante das regras multilaterais. Não fosse assim, não faria sentido algum negociar reduções recíprocas de tarifas de importação, pois a qualquer momento um dos parceiros poderia introduzir imposto interno que se aplicasse só às importações e seria equivalente a aumentar o imposto de importação. O que se tentou fazer no processo de "negociação" que gerou o Inovar-Auto foi cooptar todos os fabricantes de um setor altamente oligopolizado, distribuindo "agrados" na forma de quotas de importação para os não atendidos, para minimizar o risco de que supridores internacionais descontentes pressionem seus governos a protestar na OMC.
Ouvem-se argumentos de que o governo teria esperanças de que a eventual defesa do mostrengo possa se basear em exceções aceitas pela OMC para políticas de estímulo à inovação. Mas o que a OMC aceita são subsídios a atividades de inovação que nada têm a ver com metas de conteúdo local. Se o BNDES apoiasse projetos de inovação justificados por análises de custo-benefício sob a ótica social, seria possível caracterizar uma política coerente de estímulo à inovação centrada na correção de falhas de mercado.
Outros argumentos em defesa do protecionismo comparam o número de ações protecionistas adotadas por diversos países, citando o Global Trade Alert da Universidade de St. Gallen, e chegam à conclusão de que o Brasil até que protege pouco. Tal como no caso de medidas antidumping, o mero número de ações tem significado modesto. Interessa mais a intensidade das medidas protecionistas. Para que a Fiesp use com credibilidade comparações internacionais - mesmo que "todo mundo está fazendo" seja aceito como argumento decente -, é preciso mostrar exemplo internacional que se possa comparar ao virtual fechamento do mercado automotivo brasileiro.
Há mesmo grandes industriais que, ao celebrar a bem-vinda e, esperemos, sustentável queda das taxas de juros, concluem que, agora, "quem quiser obter rendimentos mais elevados terá de arregaçar as mangas, investir em operações produtivas de longo prazo e correr mais riscos". "Arregaçar as mangas" no Inovar-Auto será apenas para ordenhar mais comodamente as benesses distribuídas pelo Estado.
A verdade é que a indústria automotiva brasileira, que operava até recentemente sob frondosa tarifa de 35%, extraiu do governo proteção adicional da mesma magnitude, relacionada ao tratamento discriminatório das importações na cobrança do IPI. O custo será pago pelo consumidor, a despeito dos desmentidos ineptos dos ministros Mantega e Pimentel. É muito oneroso resgatar periodicamente a indústria automotiva, sempre na rabeira da inovação tecnológica global. Está faltando quem represente o interesse dos consumidores.
* DOUTOR PELA UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE, É PROFESSOR TITULAR NO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA PUC-RIO

Academicos e Diplomatas na construcao da PExtBr - Leticia Pinheiro, Paula Vedoveli


REVISTA POLÍTICA HOJE, VOL. 21, NO 1 (2012)
CAMINHOS CRUZADOS: DIPLOMATAS E ACADÊMICOS NA CONSTRUÇÃO DO CAMPO DE ESTUDOS DE POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
Leticia Pinheiro, Paula Vedoveli

RESUMO

No cenário brasileiro, constata-se uma íntima conexão entre a produção intelectual de diplomatas e a produção de acadêmicos atuantes no campo de política externa. A partir deste cenário, as atividades de formulação e análise de política externa são dois exercícios que se confundem na figura do diplomata enquanto intelectual e acadêmico, personagem que aparece a partir da década de 1970 com a institucionalização e burocratização do serviço diplomático. Como, portanto, explicar a formação dessa dupla identidade que o diplomata brasileiro exerce no cenário nacional? Ao sublinhar sua contribuição substantiva, indagamos de onde provém esse reconhecimento do diplomata enquanto intelectual, fenômeno reconhecido como legítimo e estimulado pela sociedade brasileira. Este artigo argumenta que essa nova figura se desenvolve a partir dos intelectuais enquanto diplomatas, atores do final do século XIX e início do XX reconhecidos como porta-vozes e representantes do interesse nacional, assim como intérpretes do pensamento brasileiro e da intelectualidade do período. Tal reconhecimento se mantém apesar do processo de institucionalização das Ciências Sociais em geral e das Relações Internacionais em particular, no Brasil, angariando autorização e reconhecimento de pesquisadores e acadêmicos da área. Pretendemos investigar ainda em que bases esse diálogo é realizado e quais são as conseqüências para o conteúdo analítico produzido pela área de estudos de política externa brasileira.

Texto Completo: PDF 

U.S. Foreign Relation Series: Energy Crises, 1974-1980


Foi lançado o volume XXXVII do FRUS 69-76, indo até 1981 no tema energético. Há trinta referências ao Brasil. Quase a totalidade refere-se ao esforço americano de introduzir o Brasil nos diálogos de alto nível sobre o tema. Também há demonstrações de preocupação com relação ao nível de dependência que o Brasil tinha do petróleo iraquiano.
Rogério de Souza Farias

Download PDF (3.7mb).

FOREIGN RELATIONS OF THE UNITED STATES, 1969–1976, VOLUME XXXVII, ENERGY CRISIS, 1974–1980
Editor:
Steven G. Galpern
General Editor:
Edward C. Keefer
United States Government Printing Office
Washington
2012
Office of the Historian
Bureau of Public Affairs


Overview
This volume is part of a subseries of the Foreign Relations series that documents the most important foreign policy issues of the Richard M. Nixon and Gerald R. Ford presidential administrations. Because of the long-term nature of the 1970s energy crisis, however, this volume includes the period of the Jimmy Carter administration, covering U.S. policy from August 1974 until January 1981. The documentation in this volume focuses primarily on Ford and Carter policies aimed at mitigating the damage to the U.S. and global economy caused by rising oil prices imposed in 1973 by the OPEC cartel, and in 1978 by the perceived shortage of oil supplies resulting from the Iranian Revolution. The documents show that the United States conducted a broad-based multilateral diplomacy to address the crisis and that U.S. diplomats were active participants in the development of the International Energy Agency’s program of energy cooperation. The economic summits of the period brought together the heads of state from oil consuming industrialized countries in Rambouillet, London, Bonn, and Tokyo in an effort to devise a common strategy to deal with the impact of high oil prices on the global economy. This is one of a growing number of Foreign Relations volumes that document global issues instead of a bilateral relationship, reflecting the changing nature of U.S. foreign policy in response to an increasingly interrelated world. For documentation on the energy crisis prior to August 1974, see Foreign Relations, 1969-1976, volume XXXVI, Energy Crisis, 1969-1974.

Populacao "negra" aumenta exponencialmente

Posso apostar, que no próximo censo, ou em qualquer levantamento que se faça proximamente no Brasil, quanto à designação da composição étnica da população brasileira, mais de 60% das pessoas vão se auto-declarar "afrodescendentes", qualquer que seja o significado que se atribua a esse conceito altamente ambíguo e, no limite, enganoso.
O fato é que o racismo vem sendo estimulado oficialmente no Brasil pelo governo -- obviamente, já que é política oficial -- e o país está deixando de ser uma cultura uniforme, eventualmente com distinções específicas, baseadas em critérios culturais ou regionais, e passando a se classificar ao longo de linhas raciais, ou racialistas (já que envolvendo algum grau de elaboração militante, e totalmente ideológica).
Essa herança negativa vai pesar como um fardo no futuro do Brasil, assim como um sem número de outras políticas estatizantes, assistencialistas, distributivistas, que vão confirmar o Brasil num itinerário de crescimento medíocre, insuficiente para garantir um futuro satisfatório para a geração atual e para as que se seguirão.
Esse, infelizmente, vai ser o resultado das políticas equivocadas da atual administração, que prolonga, e aprofunda, o que vinha sendo feito anteriormente, e que antecipa o que (de pior) pode ainda vir por aí.
Depois não digam que não avisei. A mediocridade econômica e a indigência intelectual ameaçam o futuro do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida 

Lei de cotas nas universidades federais é regulamentada

Lei de cotas nas universidades federais é regulamentada Ampliar

Decreto garante a reserva de 50% das matrículas a estudantes do ensino médio público 
O decreto que regulamenta a Lei de Cotas e a portaria normativa do Ministério da Educação (MEC) com informações complementares sobre a nova legislação foram publicados no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (15). O decreto garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou no âmbito da modalidade de educação de jovens e adultos (EJA). 
As outras 50% das vagas permanecem para ampla concorrência. O total de vagas reservadas para as cotas será subdividido da seguinte forma: metade para estudantes de escola pública com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita e metade para estudantes de escola pública com renda familiar superior a 1,5 salário mínimo. Em ambos os casos, também será levado em conta um percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e indígenas, baseado no último censo demográfico, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Rio de Janeiro, por exemplo, pretos, pardos e indígenas, em cada uma das condições de renda previstas, terão direito a 13% do total geral de vagas.
Lei - A lei será aplicada progressivamente nos próximos quatro anos. A vigência da política afirmativa é inicialmente de dez anos, a partir da sanção da lei, em 29 de agosto de 2012. Após esse período, será feita uma avaliação com os resultados obtidos na década. “A política de ações afirmativas é sempre feita de forma temporária. O objetivo dela é corrigir uma desigualdade, uma distorção”, destacou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
 O documento do governo federal esclarece que o critério de seleção será aplicado de acordo com o resultado dos estudantes no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Segundo a lei, 12,5% das vagas de cada curso e turno já deverão ser reservadas aos cotistas nos processos seletivos para ingressantes em 2013. As universidades que já tiverem publicado seus editais terão 30 dias para se adaptarem à lei.
 A Lei de Cotas determina o mínimo de aplicação das vagas, mas as universidades federais têm autonomia para, por meio de políticas específicas de ações afirmativas, instituir reservas de vagas suplementares.
Comitê - O decreto ainda institui um comitê de acompanhamento e avaliação das reservas de vagas nas instituições federais de educação superior e de ensino técnico de nível médio. O grupo será composto por dois representantes do MEC, dois representantes da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, além de um membro da Fundação Nacional do Índio. Poderão ser convidados também representantes de movimentos sociais.
==========
Addendum:
Editorial FSP, 16/10/2012

16/10/2012 - 03h30

Editorial: Cota de populismo

A Casa Civil dispõe de um mês para corrigir os exageros de populismo racialista que rondam o Planalto. Tempo de sobra para reverter, até 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a simpatia aparente do governo Dilma Rousseff pela generalização do recurso simplista às cotas raciais.
Esta Folha revelou no domingo os pontos principais de um pacote de ações afirmativas alinhavado na Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) para essa data. O mais chamativo --e problemático-- é a reserva de 30% dos postos na administração federal para negros (categoria inexistente para o IBGE, que recenseia "pretos" e "pardos").
No que respeita às cotas em universidades federais, o leite já está derramado. O Congresso aprovou uma violenta elevação do número de vagas carimbadas como exclusivas de alunos de escolas públicas e de minorias raciais. Em afronta à autonomia universitária e às políticas locais adotadas em várias instituições, metade dos postos terão de ser preenchidos por esse critério já no próximo vestibular.
Há quem ataque as cotas sob o argumento de que são inconstitucionais, mas o Supremo Tribunal Federal decidiu em maio --por 10 votos a 1-- que não é esse o caso.
Além disso, ações afirmativas são um modo aceitável de corrigir distorções, mais para aumentar a diversidade social e étnica nas instituições do que para reparar injustiças originadas com a escravidão, abolida há 124 anos.
Por pesada que seja essa herança, o Brasil republicano nunca teve a discriminação racial consagrada em lei. É doloroso ver que a sacramenta agora, ainda que para beneficiar os que sofrem desvantagens sociais por causa da cor da pele.
Por tal razão, esta Folha sempre se posicionou contra o perfil racial das cotas. Admite-as unicamente com critério socioeconômico (como o estudo em escolas públicas, onde se concentram pobres, pretos e pardos). É um recurso legítimo para aplainar o terreno da igualdade de oportunidades para formação e desenvolvimento pessoal.
No caso do funcionalismo federal, até mesmo esse critério socioeconômico seria questionável. O servidor público não está a serviço de si mesmo, mas --passe a tautologia-- do público. Os princípios da eficiência e da impessoalidade nos negócios de Estado não admitem que seja selecionado por atributos outros que não a competência e o mérito, aferidos em concurso.
Uma ação afirmativa mais democrática e menos paternalista deveria preocupar-se, por exemplo, com oferecer cursos gratuitos para melhorar o desempenho de candidatos pobres nessas provas.

Ops: a coisa na China pode ficar preta...

...e se isso acontecer, as coisas no Brasil vão ficar russas, ou ruças, whatever...
Paulo Roberto de Almeida 


In Reversal, Cash Leaks Out of China



The Wall Street Journal, October 16, 2012
China, once a catch basin for the world's money, is now watching cash stream out.
Wealthy Chinese citizens are buying beachfront condos in Cyprus, paying big U.S. tuition bills for their children and stocking up on luxury goods in Singapore, frequently moving cash secretly through a flourishing network of money-transfer agents. Chinese companies, for their part, are making big-ticket foreign acquisitions, buying up natural resources and letting foreign profits accumulate overseas.
(...)

Imprensa libre, pero no mucho...; liberdade de expressao, ma non troppo - SIP e Brasil


G1, 14/10/2012 14h55 - Atualizado em 14/10/2012 16h21

Human Rights Watch critica 'silêncio do Brasil' na América Latina


Diretor diz que região vive momento crítico para liberdade de expressão.
Segundo ele, país silencia e 'dá oxigênio' para iniciativas de países vizinhos.

Amauri ArraisDo G1, em São Paulo
71 comentários
O diretor da organização de direitos humanos Human Rights Watch para as Américas, o chileno José Miguel Vivanco, criticou o Brasil neste domingo (14) por não se pronunciar sobre tentativas de outros países da América Latina de restringir a liberdade de expressão e de imprensa, durante o terceiro dia da 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), que acontece em São Paulo.
Para Vivanco, que trabalhou como advogado da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), a política externa brasileira utiliza o argumento de não ingerência em assuntos internos dos países vizinhos para se isentar de defender a entidade.

“O sistema interamericano [de direitos humanos] é regional, onde o Brasil é um acionista, um dos mais influentes. O silêncio só faz avançar as tentativas de outros países inimigos da liberdade de expressão”, disse.
Chileno José Miguel Vivanco, direitos humanos Human Rights Watch para a América Latina (Foto: Flavio Moraes/G1)Chileno José Miguel Vivanco, direitos humanos Human Rights Watch para a América Latina (Foto: Flavio Moraes/G1)
 Em vez disso, segundo Vivanco, o Brasil “deu oxigênio aos esforços para restringir liberdades [na região]”, ao convocar de volta o embaixador brasileiro na OEA e suspender o pagamento da cota de 2012 à entidade, no ano passado.
A decisão foi uma retaliação do governo brasileiro a uma medida cautelar da OEA exigindo a suspensão imediata do processo de licenciamento e construção do complexo hidrelétrico de Belo Monte, para esclarecer sobre os possíveis impactos em comunidades indígenas na região.
'Momento crítico'
Na opinião do advogado chileno, a América Latina passa por “um momento crítico, difícil para a vigência das liberdades dos povos e dos direitos humanos”.
“É do conhecimento de todos que existem governos nessa região com claras tendências autocráticas, que não concordam com esses valores (...), que não respeitam as garantias democráticas e infelizmente estão no poder”, criticou, citando nominalmente os países que fazem parte da Alba (Aliança Bolivariana para os povos da América).
De acordo com Vivanco, encabeçados pelo presidente do Equador, Rafael Correa, estes países “exportam práticas contra a liberdade de expressão” e “encontram acolhida” não apenas em outros governos com a mesma agenda, mas também em países “que tem reclamações, que se incomodam cada vez que a entidade tenta melhorar suas práticas”, caso do Brasil.
“Dadas essas circunstancias é que os países da Alba, especialmente Equador e Venezuela, encontraram terreno fértil para se lançar contra a relatoria de Liberdade de Expressão [da OEA], disse o advogado, referindo-se a demanda destes países por uma reforma na entidade.
A programação do evento na íntegra está disponível na página da 68ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa na internet.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Gauchos nas antipodas: entre o progresso e o atraso...

Interessante esta matéria do jornalista Políbio Braga sobre dois universos à parte: um, o privado, prefere aprender novas tecnologias, em benefício do seu setor produtivo; o outro, o governamental, prefere apostar no atraso, em detrimento do primeiro, e aprofundando a improdutividade da máquina do Estado.
Bizarro, não é mesmo: o mesmo estado exibe homens sensatos, racionais, e seres estranhos, reacionários, irracionais.
Paulo Roberto de Almeida 


Missões adversas
Políbio Braga, 15/10/2012

Não se tem notícias sobre a presença de autoridades do governo gaúcho na missão que 24 empresários do setor de laticínios do RS começou nesta segunda na Alemanha e concluirá na sexta na Holanda.
. A visita técnica inclui centros de melhoramento genético, laboratórios, universidades e centros profissionais de excelência.
. O governo estadual deu preferência à missão de 40 membros que levará dia 1º para a atrasadíssima Cuba, onde ninguém terá o que aprender -  além de endeusar os ditadores Castro e nadar nas tépidas águas de Varadero.

FMI: Colombia troca Grupo do Brasil pelo do Mexico

Consequência inevitável dos desacordos entre o Brasil e a Colômbia, inclusive por causa do humor mal-humorado -- se me permitem a contradição -- do representante brasileiro, a Colômbia prefere escapar dessa vizinhança que não lhe tem sido muito favorável, e ficar com quem pensa mais ou menos como ela.
O grupo Brasil vai ter sua participação diminuída nas organizações de Bretton Woods, o que sempre é uma pena. Mas, a culpa é do próprio Ministro Mantega: quem mandou votar para uma europeia para a direção do FMI? Por que não escolheu o mexicano, que poderia, com os EUA, realizar essas mudanças desejadas pelo Brasil, diminuindo o poder excessivo da Europa?
Paulo Roberto de Almeida 

Colombia to Leave Brazil IMF Group for Mexico’s, Uribe Says
Bloomberg, October 15, 2012

Colombia will leave Brazil’s group at the International Monetary Fund and join one headed by Mexico as part of a reshuffle at the lender’s board of directors, central bank chief Jose Dario Uribe said. 
“It’s a group where there’s a receptivity towards a country like Colombia, where there are great historical and commercial ties,” Uribe said in an interview in Tokyo today, where he is attending the IMF’s annual meetings. “It’s a group, without doubt, of interest.” Nicaragua, Cape Verde and East Timor will be added to Brazil’s constituency, according to an IMF document obtained byBloomberg News. 

Brazil has been one of the most vocal of the IMF’s 188 member countries, pushing policy makers to grant emerging marketsmore say at the institution and criticizing guidelines on capital controls. Brazil’s increasing clout on the global stage probably makes it challenging for a nation like Colombia to be heard, said Bessma Momani, a political science professor at the University of Waterloo in Canada. 
“It can be difficult to be in a group with a rising economic power like Brazil” that “can be self-centered in its pursuit of its agenda,” Momani said in an interview in Tokyo. “Without Colombia, Brazilians are freer to act as they will, but losing a Spanish-speaking country doesn’t help its legitimacy as a regional power.” 

Spain, Venezuela 
Colombia’s new group is currently represented on a rotational basis by Mexico, Spain and Venezuela, which takes over the leadership on Nov. 1. The chair’s voting power will rise as a result of Colombia joining, and cement the group’s position as the largest of three Latin American constituencies on the board. 
Uribe said details about Colombia’s role will be announced later. 
The movements on the 24-seat IMF board, which approves loans and economic assessments of member countries, aren’t limited to emerging economies. Europe is making changes in its constituencies to meet a 2010 pledge to reduce representation by two chairs in favor of developing economies. 

European Shifts 
Belgium, Luxembourg and the Netherlands are forming their own group, along with countries currently represented by the Netherlands, Belgian Finance Minister Steven Vanackere told the IMF’s steering committee today. Turkey, Austria, the Czech Republic and Hungary are now in a group as well, and will rotate as executive directors, he said. 
The chair of Nordic countries will extend its rotation to Baltic members of the group, Swedish Finance Minister Anders Borg said. 
The European moves were criticized by Brazil and South Africa. Brazilian Finance MinisterGuido Mantega called them “cosmetic” and said they will upgrade the status of emerging markets from the European Union. 
“This of course fails to correct the overrepresentation of Europe in the board, sending yet another negative signal to the outside world,” Mantega said in his speech in Tokyo. 

A Petrobras dos companheiros, a Petrobras dos acionistas...

Parece que uma e outra são completamente indiferentes, estranhas, distantes, intocáveis, duas paralelas que não se encontram, a não ser no infinito.
Lamento pelos acionistas, mas vocês têm de reclamar com os companheiros, que fizeram da Petrobras um feudo privado e uma vaca leiteira, que só tira leite para eles...
Paulo Roberto de Almeida 

12/10/2012 18:33
Descobertas da Petrobras ainda não geram impacto financeiro e acionista se queixa de valor no mercado


Acionista da Petrobras escreveu para a redação doPortogente se queixando da falta de valorização das ações da empresa no mercado, mesmo após anúncio atrás de anúncio em relação à ocorrência e petróleo e gás em várias partes do Brasil.
Leia também
Valor da Petrobras cai R$ 65 bilhões em dois anos
Resultado da Petrobras no 3º trimestre está dentro do esperado, diz Graça Foster

É claro que esta relação não é tão simples assim. O lucro líquido informado pela Petrobras no primeiro semestre deste ano foi de R$ 7 bilhões 868 milhões, valor 64% inferior ao apurado no mesmo período de 2011. A companhia indica que o lucro abaixo do esperado ocorreu devido ao impacto da depreciação cambial sobre o endividamento e os custos.
A produção de petróleo no Brasil diminuiu 1% também no primeiro semestre e 5% em relação ao primeiro trimestre de 2012, especialmente na Bacia de Campos.
Portanto, os anúncios de novas descobertas não geram resultados financeiros imediatos, especialmente para os acionistas. Além das entradas financeiras, a Petrobras foca na diminuição dos custos, o que faz parte de um longo processo que também acontece na indústria petrolífera de qualquer parte do planeta. No entanto, antes de a sociedade se lambuzar com as riquezas do petróleo é preciso atenção para saber quais serão os reais resultados dessas descobertas

"Pessoal: vamos precisar de mais algum dinheiro público..."

Pois é, não contávamos com todas essas condenações, e também com essas tarifas extorsivas, caríssimas, de todos esses "adevogados" incompetentes. Tudo o que eles fizeram, a gente já tinha antecipado e pensávamos que os juízes indicados por nós seriam lenientes: caixa dois, enfim, fizemos o que todo mundo faz, como já disse o nosso chefe supremo, não togado, claro.
Esses "adevogados", além de não nos defender direito, ainda estão cobrando os olhos da cara, e de outros lugares também: milhões e milhões, para essas defesas vagabundas, chinfrins, que foram desmontadas facilmente pelos tiranetes togados.
Como é que vamos pagar tudo isso agora?
Nosso partido já não tem crédito no sistema bancário, os militantes relutam em dar dinheiro extra para defender os companheiros.
E, depois, tem aquela coisa: nosso partido havia prometido expulsar todo e qualquer companheiro pego com a boca na botija, roubando, extorquindo, enfim, cometendo esses crimes que todo mundo comete...
Pessoal, não tem jeito: vamos ter de descobrir maneiras criativas de conseguir alguma grana.
Sugestões são bem vindas; podem enviar diretamente para o nosso comitê central...
Observador imparcial...

Saiba quem já foi condenado no processo do mensalão

Abaixo, a relação dos condenados e absolvidos e os crimes a eles relacionados
Elza Fiúza/ABr
José Dirceu foi condenado por corrupção ativa e ainda será julgado por formação de quadrilha
CORRUPÇÃO ATIVAAto de oferecer vantagem, qualquer tipo de benefício ou satisfação de vontade, que venha a afetar a moralidade da Administração Pública. Pena: reclusão de dois a doze anos, mais multa
CondenadosJosé Dirceu
José Genoino
Delúbio Soares
Marcos Valério
Ramon Hollerbach
Cristiano Paz
Rogério Tolentino
Simone Vasconcelos
AbsolvidosGeiza Dias
Anderson Adauto
CORRUPÇÃO PASSIVASolicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Pena: reclusão de dois a oito anos, mais multa
CondenadosJoão Paulo Cunha
Henrique Pizzolato
Pedro Corrêa
Pedro Henry
João Cláudio Genu
Valdemar Costa Neto
Jacinto Lamas
Bispo Rodrigues
Roberto Jefferson
Emerson Palmieri
Romeu Queiroz
José Borba
FORMAÇÃO DE QUADRILHAAssociarem-se mais de três pessoas para o fim de cometer crimes. Pena: reclusão de um a três anos
CondenadosPedro Corrêa
João Cláudio Genu
Enivaldo Quadrado
Valdemar Costa Neto
Jacinto Lamas
AbsolvidosPedro Henry
Breno Fischberg
Antonio Lamas
GESTÃO FRAUDULENTAGerir fraudulentamente instituição financeira. Pena: reclusão de três a doze anos, mais multa
CondenadosKátia Rabello
José Roberto Salgado
Vinicius Samarane
AbsolvidaAyanna Tenório
LAVAGEM DE DINHEIROOcultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos, valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. Pena: reclusão de três a dez anos, mais multa
CondenadosMarcos Valério
Ramon Hollerbach
Cristiano Paz
Rogério Tolentino
Simone Reis
Kátia Rabello
José Roberto Salgado
Vinícius Samarane
João Paulo Cunha
Henrique Pizzolato
Pedro Corrêa
Pedro Henry
João Cláudio Genu
Enivaldo Quadrado
Breno Fischberg
Valdemar Costa Neto
Jacinto Lamas
Bispo Rodrigues
Roberto Jefferson
Emerson Palmieri
Romeu Queiroz
AbsolvidosGeiza Dias
Ayanna Tenório
Antonio Lamas
Anita Leocádia
Professor Luizinho
José Luiz Alves
EmpateJosé Borba
PECULATOCrime de apropriação por parte de funcionário público, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou privado de que tenha posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio. Pena: reclusão de dois a doze anos, mais multa(s)
CondenadosMarcos Valério
Ramon Hollerbach
Cristiano Paz
João Paulo Cunha
Henrique Pizzolato
AbsolvidoLuiz Gushiken
Ainda falta decisão:
Acusados porEVASÃO DE DIVISASEnviar dinheiro para o exterior sem declará-lo nem pagar os devidos impostos. Pena: reclusão de dois a seis anos, mais multaMarcos Valério
Ramon Hollerbach
Cristiano Paz
Simone Vasconcelos
Geiza Dias
Kátia Rabello
José Roberto Salgado
Vinícius Samarane
Duda Mendonca
Zilmar Fernandes
Acusados por formação de quadrilha:José Dirceu
José Genoino
Delúbio Soares
Marcos Valério
Ramon Hollerbach
Cristiano Paz
Rogério Tolentino
Simone Vasconcelos
Geiza Dias
Kátia Rabello
José Roberto Salgado
Vinícius Samarane

Eficiencia eficiente da infraestrutura brasileira: Viracopos

Sobre isto: 

Viracopos segue fechado após acidente com cargueiro e não há prazo para reabertura

Equipes da empresa Centurion Cargo e da Infraero trabalham na remoção do avião; 338 voos foram cancelados até as 8h

15 de outubro de 2012 | 3h 00


Não é surpreendente que ocorram acidentes com aviões, em qualquer tempo, em qualquer lugar.
O que é surpreendente é que um aeroporto plenamente funcional, inclusive com voos internacionais, funcione apenas e tão somente com uma única pista. Fechou, acabou...
Onde estamos para que tal disparate ocorra?
Numa republiqueta vagabunda?
Assim é, se lhe parece...
Paulo Roberto de Almeida