Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Iran: destruir Israel continua a ser politica de Estado com novo presidente
A politica externa brasileira da era Lula-Dilma: comentario de leitor do blog
Em apertada síntese o Ministro divide a atuação da diplomacia brasileira em dois momentos: antes e após o presidente Lula, rotulando esse período, que segundo ele segue firme e forte com a "Presidenta", como Diplomacia Criativa.
O que mais me impressionou na palestra foi o esforço em colocar a diplomacia do período Lula como algo excepcional, incomparável com qualquer outro momento da longa história do Itamaraty. Tudo isso sem levar em consideração a conjuntura política, a história e, principalmente, a economia do período FHC, por exemplo. Posso estar enganado - ainda estou estudando o tema -, mas não foi no período de FHC que a Inglaterra, os EUA, passaram a perceber a importância, a necessidade de um melhor relacionamento com o Brasil? Salvo engano, lembro-me de uma recepção impar promovida pela rainha do Reino Unido para o pres. FHC. Entre outros encontros que marcaram aquele período e a diplomacia brasileira. Seria exagero afirmar que esse período referido representou um marco para a diplomacia brasileira? Não foi neste período que o Brasil voltou ao cenário mundial? Não estou a desmerecer o período Lula neste ponto, tenho que houve avanço. Questiono as premissas postas pelo Ministro, bem como a indiferença a momentos relevantes, e não menos importantes.
Peço desculpa pelo longo texto. Mas vou terminando, destacando, ainda sobre a referida palestra, a afirmativa do Ministro de que a Presidente garante a continuidade da política externa do gov. Lula. Pergunto: e a cooperação com os países da África, que segundo consta da imprensa em geral, somente continua se der lucro? A reclamação do excesso de postos no exterior? A centralização do controle da política externa?? Continuidade?!?
Brasil recua para a Idade Media: ja nao e' mercado unificado, e simfragmentado
Vilson Noer, presidente da AGV - Governo nega apoio e eliminação do Imposto da Fronteira agora depende só da Assembléia
Vilson Noer, presidente da Associação Gaúcha do Varejo
Entrevistado pelo jornalista gaúcho Políbio Braga, 1/08/2013:
O comércio varejista gaúcho protocolou pedido no Piratini e pediu resposta à proposta de eliminação do chamado Imposto de Fronteira.
Houve a resposta. O governo estadual gaúcho precisou de 17 páginas para responder à reivindicação do comércio varejista gaúcho, que reivindica a eliminação do chamado Imposto da Fronteira, a alíquota adicional de 5% do ICMS no caso dos produtos comprados em outros Estados.
Não adiantou argumentar que o governo acaba de isentar do imposto um conjunto de 17 ramos industriais?
Há duas semanas, o governador Tarso Genro concedeu a isenção para 17 ramos industriais, mas não quis avançar mais do que isto, alegando que prejudicaria o parque fabril do RS.
Outros Estados eliminaram esse imposto?
A maior parte dos Estados revogou seus Impostos de Fronteira, inclusive SC e Paraná. Isto significa que nossos produtos vendidos custam mais caro, o que diminui nossa competitividade de maneira grave.
E agora?
Estamos neste momento (15h15min) na Assembléia, porque o assunto terá que ser resolvido por aqui. O benefício poderia ser concedido apenas para os pequenos e médios, o que representaria menos de 1% da arrecadação total do ICMS, mas ajudaria os empreendedores e seus trabalhadores, que querem continuar gerando riqueza, empregos e impostos para o Estado.
Qual é a perspectiva?
O caso está agora nas mãos da Assembleia, onde uma proposta em poder da Comissão de Constituição e Justiça poderá revogar o decreto que impôs a sobretaxa. Na última reunião antes do recesso, a proposta foi aprovada por maioria de votos, inclusive com o apoio de dois deputados da situação, no caso Heitor Schuch, PSB, e dr. Bassegio, PDT. Nova votação ocorrerá na retomada dos trabalhos. Se for de novo aprovada, a proposta irá a plenário.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Venezuela: Maduro cae de maduro o de fresco? - Controversias politicas (ABC, Espanha)
ABC: "Maduro es colombiano, no puede ser presidente"
A Rainha e a Terceira Guerra Mundial (definitiva?) - Jamil Chade revela Elizabeth (1983)
Revelado discurso que rainha Elizabeth faria no caso de uma 3a Guerra Mundial
A frase da semana: Oswaldo Aranha, sobre as ideias
Oswaldo Aranha
Discurso em banquete do Clube do Comércio, Porto Alegre, 9 de agosto de 1947
In: FLORES, Moacyr. Oswaldo Aranha. Porto Alegre: Instituto Estadual do Livro, 1991, p. 79.
Corrupcao e corrupcao, os males do Brasil sao... E justo na educacao...
Brasil - Veja.com, 31/07/2013
CGU descobre irregularidades no Fundeb
73% das prefeituras fraudaram processos de licitação para a compra de serviços e materiais de uso na rede pública de ensino
Trapalhadas petroliferas dos companheiros no pre-sal
ANP pode ser ao mesmo tempo reguladora e participante do leilão marcado para outubro
Sabrina Valle
Agencia Estado, 31/07/2013
Iran: novas sancoes EUA ao programa nuclear; vai funcionar?
Sending Message to Iran, House Approves Tougher Sanctions
By RICK GLADSTONE
The New York Times: July 31, 2013
The House overwhelmingly approved legislation on Wednesday that would impose the toughest sanctions yet on Iran, calling the measure a critical step to cripple the country’s disputed nuclear program and brushing aside calls for restraint by critics who said the Iranian president-elect should first be given a chance to negotiate.
A version of this article appeared in print on August 1, 2013, on page A6 of the New York edition with the headline: Sending Message to Iran, House Approves Tougher Sanctions.
Indio no Brasil, ja' era..., nao sabem mais pescar ou produziralimentos...
Índios pedem apoio para produzir alimentos e criar peixes
Evasao fiscal no Brasil: ricos tem quase meio PIB em paraisos fiscais
Os super-ricos brasileiros detêm o equivalente a um terço do Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas do país em um ano, em contas em paraísos fiscais, livres de tributação. Trata-se da quarta maior quantia do mundo depositada nesta modalidade de conta bancária.
A informação foi revelada este domingo por um estudo inédito, que pela primeira vez chegou a valores depositados nas chamadas contas offshore, sobre as quais as autoridades tributárias dos países não têm como cobrar impostos.
O documento The Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network, mostra que os super-ricos brasileiros somaram até 2010 cerca de US$ 520 bilhões (ou mais de R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais.
O estudo cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e de governos nacionais para chegar a valores considerados pelo autor.
Em 2010, o Produto Interno Bruto Brasileiro somou cerca de R$ 3,6 trilhões.
'Enorme buraco negro'
O relatório destaca o impacto sobre as economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraísos fiscais.
Henry estima que desde os anos 1970 até 2010, os cidadãos mais ricos desses 139 países aumentaram de US$ $ 7,3 trilhões para US$ 9,3 trilhões a "riqueza offshore não registrada" para fins de tributação.
A riqueza privada offshore representa "um enorme buraco negro na economia mundial", disse o autor do estudo.
Na América Latina, chama a atenção o fato de, além do Brasil, países como México, Argentina e Venezuela aparecerem entre os 20 que mais enviaram recusos a paraísos fiscais.
John Christensen, diretor da Tax Justice Network, organização que combate os paraísos fiscais e que encomendou o estudo, afirmou à BBC Brasil que países exportadores de riquezas minerais seguem um padrão. Segundo ele, elites locais vêm sendo abordadas há décadas por bancos, principalmente norte-americanos, pára enviarem seus recursos ao exterior.
"Instituições como Bank of America, Goldman Sachs, JP Morgan e Citibank vêm oferecendo este serviço. Como o governo americano não compartilha informações tributárias, fica muito difícil para estes países chegar aos donos destas contas e taxar os recuros", afirma.
"Isso aumentou muito nos anos 70, durante as ditaduras", observa.
Quem envia
Segundo o diretor da Tax Justice Network, além dos acionistas de empresas dos setores exportadores de minerais (mineração e petróleo), os segmentos farmacêutico, de comunicações e de transportes estão entre os que mais remetem recursos para paraísos fiscais.
"As elites fazem muito barulho sobre os impostos cobrados delas, mas não gostam de pagar impostos", afirma Christensen. "No caso do Brasil, quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos fiscais há muito tempo".
Chistensen afirma que no caso de México, Venezuela e Argentina, tratados bilaterais como o Nafta (tratado de livre comércio EUA-México) e a ação dos bancos americanos fizeram os valores escondidos no exterior subirem vertiginosamente desde os anos 70, embora "este seja um fenômeno de mais de meio século".
O diretor da Tax Justice Network destaca ainda que há enormes recursos de países africanos em contas offshore.
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