Diplomatizzando

Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).

sábado, 4 de novembro de 2017

Repensando o BRICS, ou um dos BRICS: draft paper - Paulo Roberto de Almeida

Um dos meus trabalhos mais recentes, ainda a ser revisto, se por acaso for publicado. Nada do que eu digo, obviamente, engaja qualquer posição oficial de qualquer país, ou certo país. Cada um decide o que for melhor para si, o que não me exime de expressar minha opinião a respeito, como sempre fiz.
Paulo Roberto de Almeida 

3188. “O lugar dos BRICS na agenda brasileira e internacional: reflexões, papeis e linkages”, Brasília, 3 novembro 2017, 29 p. Texto-guia para palestra no quadro do IV CIRIPE, Congresso Internacional de Relações Internacionais de Pernambuco (7/11/2017), a convite da Faculdade Damas, servindo também para livro (e-book), “O Lugar dos BRICS nas relações internacionais contemporâneas: Anais do IV Congresso Internacional de Relações Internacionais de Pernambuco". Inserido na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/15ebecf062/o-lugar-dos-brics-na-agenda-brasileira-e-internacional-reflexoes-papeis-e-linkages).


O lugar dos BRICS na agenda brasileira e internacional: reflexões, papeis e linkages

Paulo Roberto de Almeida
 
Introdução: uma sigla inventada por um economista de finanças
O BRIC, depois convertido em BRICS a partir de demanda especificamente chinesa quando de sua segunda cúpula, adquiriu um papel relativamente importante na agenda diplomática do Brasil nos últimos dez anos. Uma análise dessa importância, sua adequação ou conveniência política, no quadro de uma estratégia diplomática de maior alcance, na atualidade e nos anos à frente, impõe o dever, que me parece ser de simples honestidade intelectual, de abstrair a retórica oficial, sempre positiva ou otimista em relação a empreendimentos de governos, para justamente examinar o lugar dessa nova entidade no cenário da diplomacia regional, ou de blocos, em função dos interesses nacionais brasileiros, um conceito que já é, por si só, de difícil definição e avaliação.
         Para atender à demanda formulada pelos organizadores do IV Congresso Internacional de Relações Internacionais de Pernambuco, pretendo seguir fielmente o enunciado proposto, qual seja, o de efetuar uma análise de cunho pessoal, formada por reflexões próprias, sobre o papel e o lugar do BRICS na agenda brasileira e internacional, com vinculações entre as diferentes vertentes dessa temática. (...)

(...)


Reflexões sobre um novo animal no cenário diplomático internacional
A primeira pergunta que vem à mente quando se menciona esse novo bloco é a seguinte: pois não, o que pretendem os quatro do BRIC? Ou ainda: o que pensam fazer os cinco do BRICS? Qual é a sua proposta para o mundo atual, para a economia, para a política, para as relações políticas e econômicas entre os membros maiores e menores da comunidade internacional, para os problemas de desenvolvimento, para os de sustentabilidade, de combate aos ilícitos internacionais? Ou seja, qual é a legitimidade intrínseca do BRICS para se apresentar como grupo coeso, e esperar que os demais membros do sistema internacional o aceite como proponente de novas ideias, respostas, soluções para os inúmeros problemas que sobrecarregam a agenda multilateral e de relacionamento entre seus principais atores? Em uma palavra: para que serve o BRICS? (...)

 (...)


    Existe um papel para o BRICS na atual configuração de poder?
        Ao encarar o processo de formação do BRIC, na fase imediatamente antecedente à sua formalização diplomática, em 2008, eu continuava a encarar aquele conjunto de quatro países com o ceticismo sadio que caracteriza as minhas análises de caráter político em quaisquer circunstâncias, ou seja, feitas tanto no terreno profissional, quanto nas lides acadêmicas. Minha percepção continuava a ser a de que problemas e ambições nacionais de cada um dos países eram profundamente distintos entre si, tanto aqueles observados retrospectivamente, quanto os projetados para o futuro.(...)

(...)


Vínculos e efeitos futuros: um exercício especulativo
           Comecemos por descartar uma bobagem que vem sendo repetida, de forma cada vez mais primária, desde que Friedrich List proclamou, na primeira metade do século XIX, que as nações avançadas – à época só existia a Grã-Bretanha – pretendiam “chutar a escada” para impedir que nações emergentes – no caso a sua Alemanha, dividida e ainda insuficientemente industrializada – pudessem galgar, igualmente, o paraíso do desenvolvimento. Essa noção conspiratória da história veio sendo requentada nos últimos tempos por um economista coreano de Cambridge, Ha-Joon Chang, que apoiou-se nas teses de Prebisch e dos modernos opositores do Consenso de Washington para também recomendar que os países periféricos adotassem todo o arsenal protecionista e subvencionista que supostamente sustentou o esforço industrializador dos países agora ricos e poderosos. Ha-Joon Chang foi um grande aliado das teses desenvolvimentistas do período lulopetista, influenciando inclusive sua diplomacia econômica, no sentido aqui descrito, ou seja, de tentativa de galgar a “escada do desenvolvimento” por meio de políticas que tomavam inspiração em Hamilton, em List, em Manoilescu, em Prebisch, em Celso Furtado e outros luminares do nacional-desenvolvimentismo. (...)
(...)


Se tal cenário de consolidação de um modelo não liberal de governança se confirma, não há nenhuma chance de assistirmos a qualquer tipo de transição para um “fim da História” no sentido dado ao termo pelo cientista político Francis Fukuyama, ou seja, o fim das alternativas autoritárias de governança política e de intrusão ativa dos Estados na vida econômica dos países, uma vez que o modelo do novo Império Global, o antigo Império do Meio, representa todo o contrário, em termos de governança democrática e de respeito aos direitos humanos. George Orwell, se ainda estivesse vivo, teria muito material ilustrativo para uma nova edição, revista e ampliada, do seu famoso romance 1984. Talvez ele ainda possa inspirar romancistas do presente.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 3 de novembro de 2017

Referências bibliográficas:


 Ler a íntegra deste paper na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/15ebecf062/o-lugar-dos-brics-na-agenda-brasileira-e-internacional-reflexoes-papeis-e-linkages).
 

às novembro 04, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: artigos Paulo Roberto de Almeida, Brics, política externa brasileira, reflexoes

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Emilia Viotti da Costa: nota da ABPHE sobre seu falecimento


NOTA DE FALECIMENTO
Emília Viotti da Costa (1928-2017)
É com pesar que a Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) recebeu a notícia do falecimento, no último dia 02, da professora e historiadora Emília Viotti da Costa, aos 89 anos. Emília Viotti foi autora de livros oriundos de pesquisas sobre o Brasil Colônia e Império, entre eles destacamos "Da Senzala à Colônia" e "Da Monarquia à República" onde fez análises profundas e imprescindíveis sobre a formação e o caráter da sociedade brasileira, no período que vai da Independência até à República. Entre suas pesquisas e publicações mais recentes está um estudo sobre o Supremo Tribunal Federal, indo desde a fundação do mesmo, em 1890, até os dias atuais.
Emília Viotti foi Professora do Departamento de História da USP entre 1964 e 1969, quando foi compulsoriamente aposentada pelo AI-5. Também lecionou a disciplina de História da América Latina na Universidade de Yale. Ao retornar ao Brasil recebeu o título de professora emérita da USP, em 1999.
Durante o V Congresso Brasileiro de História Econômica e 6a Conferência Internacional de História de Empresas, realizada em Caxambu/MG e organizado pela ABPHE em 2003, Emília Viotti proferiu a Conferência de abertura do evento, o que muito nos honra.
A ABPHE se solidariza com seus familiares, amigos e inúmeros discípulos e orientandos.
às novembro 03, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

Historiografia brasileira das relacoes internacionais (1993, 1997) - Paulo Roberto de Almeida

Dois trabalhos meus, para os quais minha atenção foi chamada pelo fato de alguém ter selecionado tais arquivos para leitura ou download:


346) Estudos de Relacoes Internacionais do Brasil: Etapas da producao historiografica brasileira, 1927-1992 (1993)

  • Paulo Roberto de Almeida
Revista Brasileira de Política Internacional (nova série: Brasília: ano 36, nº 1, 1993, p. 11-36). Relação de Trabalhos n. 346; Publicados n. 136.

591) Historiografia brasileira das relações internacionais (1997)
by
  • Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4 novembro 1997, 90 pp. Atualização do trabalho nº 346 (Brasília: 02 junho 1993, 37 pp.) sobre as grandes obras de história diplomática do Brasil, incorporando novos trabalhos, entre outros o de José Honório Rodrigues e Ricardo Seitenfus, Uma História Diplomática do Brasil (1995). Incorporado ao livro Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: EdUFRGS, 1998). Relação de Publicados nº 226.

às novembro 03, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: artigos Paulo Roberto de Almeida, estudos de relações internacionais, historiografia

VI Conferencia de Relações Exteriores, Itamaraty, 8-10/11/2017 - todos convidados

Gostaria de chamar a atenção para a VI Conferência sobre Relacões Exteriores, "O Brasil e as Tendencias do Cenario Internacional", que será realizada no Itamaraty de 8 a 10 de novembro corrente.


Inscrições e maiores informações nos seguintes endereços:

https://www.facebook.com/events/361938184259883/

http://www.funag.gov.br/index.php/pt-br/component/content/article?id=2262

Paulo Roberto de Almeida
Diretor do IPRI-Funag-MRE
Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais
www.funag.gov.br/ipri
às novembro 03, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: CORE, debates, Itamaraty, política externa brasileira

Greve dos servidores publicos: sou contra, e contra a participacao de diplomatas - Paulo Roberto de Almeida

Fui informado hoje do que segue transcrito abaixo, vindo da presidência da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB). Respondi em mensagem geral que também transcrevo logo abaixo: 

1) ADB: presidência

On 3 Nov 2017, at 10:20, Associação dos Diplomatas Brasileiros <...> wrote:

Participei na tarde de quarta-feira,de reunião convocada pelo FONACATE para analisar a MP 805, que dispõe sobre o pagamento do reajuste salarial e sobre o aumento da alíquota da previdência de 11% para 14% 
Foram os seguintes os encaminhamentos da Reunião do FONACATE, ocorrida no dia 1/11, em Brasília/DF, que a ADB acompanhará:

Trabalho Parlamentar (TP)
1. As entidades apresentarão emendas à MP 805/2017, para, em seguida, o Fórum eleger aquelas que serão trabalhadas em conjunto. O prazo de emendamento segue até o dia 6/11 (segunda-feira).
2. O TP será articulado de forma conjunta e deverá ocorrer em Brasília e principalmente nas bases.
3. O material do TP será único (cartas, ofícios, material para WhatsApp, mensagens padrão de Twitter e facebook....), em breve desenvolvido para uso por todas as entidades;
4. O Fórum organizará uma agenda de TP em Brasília, para que o máximo de entidades participe.
5. Todas as entidades deverão levar ao conhecimento do FONACATE as agendas de atividade política dos parlamentares nas bases que tomarem conhecimento, para que possa divulgar para às demais entidade e, assim, “engrossar” a nossa presença para pressionar os parlamentares.
6. Da mesma forma, as entidades que conseguirem agenda nas bases com os parlamentares, deve informar ao Fonacate para ampla divulgação e participação das demais.
7. O Fonacate contratará reforço de assessoria parlamentar para o período de tramitação da MP 805/2017.
8. O Fonacate fará um monitoramento detalhado de “como vota” cada parlamentar em relação à MP 805/2017.

Mobilização
1. O Fonacate produzirá uma nota dura contra a MP 805/2017, destacando o ataque ao serviços públicos e instituições.
2. As entidades do Fórum chamam para o protesto nacional de 10/11 as suas categorias. Deverão se juntar às demais entidades, não apenas do Fonacate, mas de toda a sociedade. Atos e protestos em Brasília e nos estados.
3. Todas as entidades do Fórum devem enviar ao Fonacate o seu calendário de atividades de mobilização.
4. O Fonacate contratará uma campanha publicitária para o período de tramitação da MP 805/2017.

Medidas Judiciais
1. O Fonacate tomará providências para ajuizar uma ADI perante o STF, inclusive investindo na contratação de escritório de advocacia estratégico para a matéria.
2. Ficam as entidades livres para a proposição de suas ações coletivas.

Observações Gerais
1. Não houve unanimidade quanto a mobilização/ paralisação, que está sendo articulada para o dia 10 do corrente. A ADB indicou juntamente com outras entidades, que não acompanhará a greve geral.
2. Foi aprovada a contribuição de uma mensalidade extra para contratação da campanha publicitária a ser empreendida durante o período de tramitação da MP 805/2017.
-- 
Associação dos Diplomatas Brasileiros - ADB

2) Minha mensagem à presidência da ADB: Paulo Roberto de Almeida

On 3 Nov 2017, at 11:14, Paulo Roberto de Almeida <...> wrote:

Grato à nossa presidente pela sempre atenta participação nos encontros que interessam aos servidores públicos em geral, nos temas que interessam ao serviço exterior em particular.
Permito-me, antes de mais nada, cumprimentá-la pela atitude que julgo correta, ao indicar, ao final, que a ADB não participará de greve geral.
Não ficou claro, contudo, se a ADB vai participar dessa contribuição extra à Fonacate para protestar contra a MP 805/2017, que congela aumento de salário por um ano, e aumenta a contribuição previdenciária.
Não pretendo me manifestar como diplomata, ou como servidor federal, sequer como associado da ADB, mas simplesmente como cidadão brasileiro, contribuinte compulsório como todas as demais categorias de trabalhadores públicos ou do setor privado, e também como professor de economia política, acompanhando, portanto, a situação das finanças públicas, com um olhar especialmente crítico sobre o mandarinato pouco republicano representando pelo estamento burocrático do serviço público.
A propaganda que pretende fazer a Fonacate é, em princípio mentirosa e de má-fé pois considera a medida como um "ataque ao serviços públicos e instituições.”
Bobagem da grossa: se trata apenas de uma medida necessária em face do descalabro das contas públicas, num momento em que a sociedade em geral vê seu poder de compra ser reduzido em mais de 10%, pelos efeitos da recessão produzida no regime anterior, e quando o setor privado assiste a um desemprego brutal, com milhões de pessoas desempregadas, o que não ocorreu com NENHUM dos servidores públicos (salvo os infelizes de estados falidos, pelas mesmas razões de descalabro fiscal). As medidas de reajuste salarial contratadas ao final do regime desastroso que provocou a Grande Destruição no Brasil foram negociadas com uma perspectiva de inflação alta, o que obviamente não é mais o caso atualmente, o que se reflete aliás, na correção do salário mínimo, indexado ao crescimento do PIB e portanto sofrendo uma redução real pela recessão (só corrigido pela inflação real, a do IPCA).
Num momento em que a sociedade sofre as consequências de políticas econômicas equivocadas, que atingem TODOS os brasileiros, mas em circunstâncias em que os servidores públicos foram preservados dos efeitos mais nefastos daquelas políticas, me parece de uma inconsciência brutal, e de um desprezo elementar por fatos relevantes da economia, a Fonacate convocar greves e manifestações contra uma medida que visa preservar o equilíbrio das contas públicas.
Estimo que a ADB não deveria se associar a esse ativismo sindical antipático aos olhos da sociedade, e deveria deixar claro que não pretende seguir as demais entidades de servidores públicos nos movimentos grevistas com base em argumentos especiosos, quando não mentirosos.
Estimo ainda que a ADB deveria divulgar que não apenas não participará de qualquer greve, como também que se opõe a essa greve extemporânea e despropositada.
Espero que a ADB não contribua com os gastos extras do movimento contrário à MP 805/2017.
Esta é minha opinião, mas como diriam os policiais Dupond e Dupont, de Tintin, je la partage...
----------------------------
Paulo Roberto de Almeida
às novembro 03, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: ADB, dipomatas, greve, Paulo Roberto de Almeida, servidores públicos

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Protestantismo: 500 anos desde Lutero e ainda ativo - The Economist

Luther’s reformationThe stand

Print edition | Essay

Luther’s reformation 

The stand

The Economist, Nov 4th 2017 | ALMOLONGA, GUATEMALA
https://www.economist.com/news/essay/21730868-stand?cid1=cust/ednew/n/bl/n/2017112n/owned/n/n/nwl/n/n/la/77921/n
 
IN THE summer of 1974, a 26-year-old Mayan villager lay drunk in a town square in the Guatemalan highlands. Suddenly he heard a voice that was to change the course of his life and that of his home town, Almolonga. “I was lying there and I saw Jesus saying, ‘I love you and I want you to serve me’,” says the man, Mariano Riscajche. He dusted himself down, sobered up and soon started preaching, establishing a small Protestant congregation in a room not far from the town’s ancient Catholic church.
Half a millennium earlier, a 33-year-old German monk experienced something similar. At some point between 1513 and 1517, Martin Luther had a direct encounter with God and felt himself “to be reborn and to have gone through open doors into paradise”. His moment of being born again was private. The day on which he is said to have nailed a list of 95 complaints about ecclesiastical corruption to the church door in Wittenberg, Saxony—widely thought to have been October 31st 1517—made the private public and, soon, political. A mixture of princely patronage, personal stubbornness and chance led what could have ended up as just another minor protest in a remote corner of Europe to become a global movement.

At the heart of this Protestant faith were, and are, three beliefs resting on the Latin word for “alone”: sola fide (that people are saved by faith in Jesus alone, not by anything they do); sola gratia (that this faith is given by grace alone, and cannot be earned); and sola scriptura (that it is based on the authority of the Bible alone, and not on tradition or the church). In a way that complemented the broader themes of the Renaissance, Luther wanted Christianity to go back to the “pristine Gospel”: the teachings of Jesus and the apostles. This return offered a new sort of freedom, one centred on the individual, which helped pave the way for modernity. “The separation of powers, toleration, freedom of conscience, they are all Protestant ideas,” says Jacques Berlinerblau, a sociologist at Georgetown University.

A safe stronghold
Protestantism continues to change lives today; indeed, over the recent decades the number of its adherents has grown substantially. Since the 1970s, about three-quarters of Almolonga’s 14,000 residents have converted; more than 40% of Guatemala’s population is now Protestant. Its story is a microcosm of a broader “Protestant awakening” across Latin America and the developing world. According to the Pew Research Centre Protestants currently make up slightly less than 40% of the world’s 2.3bn Christians; almost all the rest are Roman Catholics. The United States is home to some 150m Protestants, the largest number in any country.
In Luther’s native Germany roughly half the Christians follow his denomination. But today Europe accounts for only 13% of the world’s Protestants. The faith’s home is the developing world. Nigeria has more than twice as many Protestants as Germany. More than 80m Chinese have embraced the faith in the past 40 years.
There are many ways to be a Protestant, from the quietist to the ecstatic. The fastest-growing varieties tend to be the evangelical ones, which emphasise the need for spiritual rebirth and Biblical authority. Among developing-world evangelicals, Pentecostals are dominant; their version of the faith is charismatic, in that it emphasises the “gifts” of the Holy Spirit, held to be a universally accessible and sustaining aspect of God. These gifts include healing, prophecy and glossolalia. According to the World Christian Database at Gordon-Conwell Theological Seminary in Massachusetts, Pentecostals and other evangelicals and charismatics account for 35% of Europe’s Protestants, 74% of America’s and 88% of those in developing countries. They make up more than half of the developing world’s Christians, and 10% of all people on Earth.
Changed lives change places. Almolonga’s Pentecostal believers have brought new energy to their town. Where once the prison was full and drunks slumped in the streets, there is now a buzz of activity. A secondary school opened in 2003; it sends some of its graduates, all members of the indigenous K’iché people, to national universities. “We want one of our students to work at NASA,” says Mr Riscajche’s son, Oscar, who chairs the school board.
Scholars have been surprised by the developing world’s Protestant boom. K.M. Panikkar, an Indian journalist, spoke for many when he predicted in the 1950s that Christianity would struggle in a post-colonial world. What might survive, he suggested, in both Protestant and Catholic forms, would be a more modern, liberal form of the faith. The Pentecostal expansion proved him quite wrong. Peter Berger of Boston University, a leading sociologist of religion (who died this summer), saw it as a key part of a wider “desecularisation” of the world.
To some extent, this growth of Pentecostalism among the global poor marks a loss of faith in political and secular creeds. As Mike Davies, an American writer and activist, put it in 2004, “Marx has yielded the historical stage to Mohammed and the Holy Ghost.” But it is worth noting that between 2000 and 2017 the 1.9% annual growth in the number of Muslims was mostly due to an expanding population, whereas a significant part of Pentecostalism’s expansion of 2.2% a year was due to conversion. Half of Latin America’s Protestants did not grow up in the faith.
Their emphasis on personal experience makes Pentecostalism and similar beliefs culturally malleable; their simplicity and ability to dispense with clergy gives them a nimbleness that suits people on the move. They tend to erode distinctions of faith based on ethnicity or birthplace. To Berger, that made this sort of Protestantism a modernising force. It is, he argued, “the only major religion which, at the core of its piety, insists on an act of personal decision.” Its mixture of distinctive individualism and strong, supportive communities, he wrote, makes it “a very powerful package indeed”.
It is a bootstrapping faith. Anyone pulling himself up in the world can join. Many of those who do are from the margins of society. Churches provide migrants in their congregations with employment, support and the possibility of advancement. Where the faith is not part of the establishment, as in Latin America or China, it carries the potential for disruption.
For some sociologists, such ideas evoke the ghost of Max Weber, whose book, “The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism”, published in 1905, posited that modern capitalism was the unintended consequence of an “inner-worldly asceticism” in early modern Protestantism. Such people made money but did not spend it, creating a thrifty, hard-working, literate, self-denying citizenry who drove forward the economies of their countries.
Few economists these days put much stock in Weber’s views. They point out that there was plenty of proto-capitalism—in 13th-century Italian city-states, for instance—before the Reformation, and the development of its modern form was influenced by many other factors. Today the idea seems out of date: the borders that once ensured an overlap between national markets and economic moralities have given way to capital flows and a consumer culture in which unrestricted gratification seems to be the norm.
Yet some hear echoes of Weber’s ideas in Pentecostalism’s growing social influence. “In Guatemala the Pentecostal church is just about the only functioning organisation of civil society,” says Kevin O’Neill of the University of Toronto. Almost all the drug-rehabilitation centres in Guatemala City, of which there are more than 200, are run by Pentecostal volunteers. Throughout Latin America, there are hints of the faith’s socioeconomic impact. A recent study of Brazilian men by Joseph Potter of the University of Texas and others found that Protestant faith was associated with an increase in the earnings of male workers over a 30-year period, especially among less educated people of colour.
In Almolonga itself, in the first decade of this century, farmers on average earned twice as much as those in the next village, where Protestantism had not taken off. Sceptics attribute this to the more fertile soil or new methods of farming. But according to Berger, “Max Weber is alive and well and living in Guatemala.”

How a turbulent monk turned the world upside down
LUTHER was an accidental revolutionary. He was not trying to modernise his world but to save it. Had he become a lawyer, as his father wanted, Christendom—the European order organised by its rulers along lines largely set by the church—might have evolved very differently. The church might have reformed more from within; it might have fractured even more deeply than it did.
It was change from within that Luther wanted. Having entered an Augustinian monastery, he went on to teach at the University of Wittenberg. He still believed in Christendom, but his experience of God persuaded him that the church was getting it wrong.
In 1521, at the Diet of Worms—an assembly called to discuss Luther’s teachings presided over by the Holy Roman Emperor, Charles V—Luther was asked to recant his heretical view that men and women are saved by the grace of God alone. He replied that he could do so only if the Bible could be shown to prove him wrong. “My conscience is captive to the word of God. I cannot and I will not recant anything, for to go against conscience is neither right nor safe.” He may or may not have then said the words “Here I stand. I can do no other.” But that is the phrase that went on to define him and his faith.
Some who of those who took Luther’s Reformation further were better at systematising the faith. By the 1550s John Calvin had turned Geneva into a model Protestant city. Others were holier and shrewder. But few were such prolific agitators. Luther was responsible for more than a fifth of the entire output of pamphlets from the empire’s newfangled printing presses during the 1520s. “Every day it rains Luther books,” sighed one churchman. “Nothing else sells.”
Cantankerous and fiercely anti-Semitic, Luther was far from otherworldly. He abandoned his vows of chastity and entered an affectionate marriage, swore freely, drank eagerly and referred frequently to the state of his bowels. He was by no means a democrat, but his ideas had a huge political impact. In 1596 Andrew Melville, a Scottish Presbyterian, explained Luther’s doctrine of the “two kingdoms” to his king, James VI. In one kingdom James was a king, ruling in earthly pomp. But in the other, the kingdom of Christ, James was “not a king, nor a lord, nor a head, but a member”—the same as anyone else.
To begin with, Luther and other Protestants were keen that church and state should continue to be bound together—just with much clearer lines between their realms of authority. Keeping the state out of the church’s business meant clerics lost the power to suppress heretics by force. But Luther was content with that. He insisted that heresy should be fought from pulpits and in pamphlets, not by coercion. “Let the spirits collide,” he wrote. “If meanwhile some are led astray, all right, such is war.”
The result was a fissile movement. Protestantism’s first split was between the “magisterial” reformers, such as Luther and Calvin, who believed in national churches backed by state power, and the “radical” reformers, such as Anabaptists—men and women who wanted to form their own separate, perfect communities without waiting for the world to catch up with them. Those in the second group were often millenarians who believed in the imminent return of Jesus, John Milton’s “shortly expected King”. It is partly from this wing of the faith that the Pentecostal, evangelical and charismatic strands of modern Protestantism have grown.
The division in Protestantism had political repercussions. The German Peasants’ Revolt in 1524-25 was led by men who denounced serfdom as incompatible with Christian liberty and said they would desist only if they could be proved wrong on Biblical grounds. Luther was shocked at what he had unleashed, penning a pamphlet entitled “Against the Robbing and Murdering Hordes of Peasants”. But it was too late. The sects would not do as they were told. If God had spoken to them directly through his word, what was there to fear from kings and bishops?
Though the magisterial reformation triumphed in the transformation of northern European establishments from Catholic to Protestant, it was the longer-term triumph of the radical reformation that arguably had the deepest effects, in northern Europe and elsewhere. The new Protestant sects’ insistence that they be free to practise their faith did not extend to others—notably Catholics—seeking to practise theirs. But it did open up some space for the toleration and freedom of conscience that eventually helped create the principle of limited government. Milton’s “Areopagitica” of 1644 urged freedom of thought and freedom to publish. Uncensored printing offered the possibility of choice, ending the state church’s monopoly on opinion-forming.
Protestant toleration was good for business, too. The Calvinist Netherlands of the late 16th century became the world’s richest society as Huguenots, Jews and other hard-working refugees from Catholic lands flooded in. “The really radical twist that Protestantism added was the idea of human spiritual equality having a political consequence,” says Alec Ryrie of Durham University, author of “Protestants”, the best recent history of the faith.
This played out in the aftermath of the English civil war when religious groups such as the Diggers and the Levellers demanded universal male suffrage and common ownership of the land. In 1647 one of them, Thomas Rainsborough, said in the Putney debates with Oliver Cromwell, the Puritan who had led parliament, that “The poorest man in England is not at all bound in a strict sense to that government that he hath not had a voice to put himself under.” The Diggers were dispersed, but the idea that equality before God implied full democracy took root.
The dispossessed, reclaiming what was theirs
The resistance of dissenters impressed John Locke, an English philosopher with strong Protestant roots. Their stand influenced his writings on freedom of conscience, which were to form the foundation for English liberalism, and the Toleration Act of 1689, which formalised the legal acceptance of nonconformist sects. The participatory ways in which nonconformist churches often chose their leaders eventually filtered through to society in general. “Churches were schools of democracy,” says David Martin, a British sociologist of religion.
If people were to find Bible-based salvation independent of the clergy, literacy was indispensable. By 1760 about 60% of England’s men, and 40% of its women, were able to read. Protestant education provided opportunities for social mobility, improved the status of women and fostered economic growth. Elie Halévy, an influential early 20th-century French historian, believed that Methodism helped 18th-century England avoid a revolution of the sort that later befell France by educating the lower classes and bringing about social reform. This admiration was not universal: Britain’s pioneering Marxist historian of the working class, E.P. Thompson, considered Methodism to be a “ritual form of psychic masturbation”.
Before the Toleration Act and other developments made Britain and northern Europe more amenable to radical Protestantism, many seeking religious freedom had crossed the Atlantic to secure it. A strong tradition of radical Protestantism became a feature of the American colonies and the subsequent history of the United States, refreshed from time to time by revivalist “great awakenings”. That America became the fullest example of limited government enshrined in law is in large part a consequence of its Protestant settlement. The truths the Founding Fathers held to be self-evident had not seemed so to anyone before the Reformation.
Like Roman Catholics, Protestants sought to bring their faith to other peoples, too. The motives for this were mixed, the respect for indigenous cultures often scant and frequently nonexistent and some of the results disastrous. That said, Robert Woodberry of Baylor University in Texas has mounted statistical arguments that former colonies where evangelical (what he calls “conversionary”) Protestant missionaries were active have become more democratic. He attributes this to mass education, religious liberty and a legacy of voluntarism.
In the colonies and Europe alike, Protestant Christianity brought bloodshed and persecution aplenty. Protestants and Catholics burned each other at the stake. During the Thirty Years War, fought mainly between Protestant and Catholic states, 8m people died. Britain, with its established Protestant church, did more than any other country to build up the trade that shipped some 12m people across the Atlantic in chains; Protestant America whipped the slaves thus delivered to work. In the 20th century the apolitical attitude inherent in Luther’s “two kingdoms” approach led German Protestants to believe they should not interfere with the state even when power fell into Nazi hands. Many were “either complicit or indifferent as unimaginable crimes were committed around them”, says Mr Ryrie.
Throughout, Protestants had an almost comical capacity for hypocrisy of all kinds. It could be seen not just in their vices, but also their virtues—particularly a rather selective toleration. The respect for their religious rights that 16th-century Mennonites demanded from the Dutch Republic was not extended to dissenters within their own ranks. By 1600 there were at least six Mennonite groups in the country. They hated each other with a passion.

How far from the tree can the fruits of the spirit fall?
PROTESTANTISM’S fissiparous tendencies persist. When searching for Mr Riscajche’s church in Almolonga, the Evangelical Church of Calvary, your confused correspondent thought he had arrived when he discovered the Mount Calvary Church. Not at all the same thing, it turned out. Almolonga, small though it is, has at least a dozen Pentecostal churches. But if the individual congregations for each are small, their cumulative effect is not.
Until the 1970s Guatemala was a staunchly Catholic country. When Protestant aid agencies rushed in after a massive earthquake in 1976, the faith gained a substantial foothold. After the country’s bloody civil war ended in 1996 it spread as if unshackled. Guatemalans took to the faith for many reasons, says Virginia Garrard of the University of Texas, but upheaval had a lot to do with it. The civil war represented a definitive break with the past: when so much had been destroyed anyway, losing your Catholic heritage meant less. At a time of painful economic dislocation, people who felt that Catholicism and liberation theology had failed them turned to an aspirational faith that promised a new upward mobility. With a low bar to entry and almost no hierarchy, new Pentecostal churches matched the entrepreneurial spirit of the times.
The message has resonated elsewhere. In South Korea, the Protestantism that accompanied the country’s dizzying economic rise was an expression of Korean nationalism. In China, a modernising population is looking for a moral framework to go with its new mobility. Yang Fenggang of Purdue University predicts that there could be at least 160m Protestants in China by 2025. He expects the country will soon be home to more Protestants than America.
As in early modern Europe, women in developing countries have often been especially affected by Protestantism. Having studied churches in Colombia, Elizabeth Brusco, author of “The Reformation of Machismo”, was surprised to find that evangelicalism was a women’s movement “like Western feminism”, explaining that “it serves to reform gender roles in a way that enhances female status.” Male Colombian converts had previously spent up to 40% of their pay in bars and brothels; that money was redirected to the family, raising the living standards of women and children. Temperance helped employment, too. Scholars also argue that the voice this has given women helps consolidate democracy; Mr Martin sees parallels with England’s 19th-century Methodists.
That does not mean the faith is egalitarian. Pentecostalism reforms traditional gender roles rather than abolishing them; it tends to be robustly patriarchal, and profoundly intolerant of homosexuality. But a sober patriarch committed to a moral code that, crucially, treats domestic violence as sinful can provide stability. An acceptance of birth control also eases women’s lot.
More stable, economically active households and well-knit communities have undoubtedly made places like Almolonga more agreeable for most who live there. But what effect do they have on a grander scale? Can they remake not just villages but whole countries and their economies?
Pentecostals have traditionally been suspicious of politics as too “worldly” and of development work as too long-term. But in Guatemala and elsewhere some are now mobilising for social change. Witness a rap battle in a community hall in one of the areas of Guatemala City known as “red zones”. Teenagers take it in turns to get up on stage and rap against each other, with judges deciding who goes through to the next round. The event has been organised by Angel, a local man who joined one of the city’s notorious gangs when he was 14. By the age of 22, he had shot “a lot of people”, he says. When he found himself about to be executed by a rival gang, he called out to God for help; he escaped death and was born again. For the past ten years, in a typically Pentecostal bottom-up initiative, he has been saving kids from gangs.
As yet, it is hard to see a broader impact from these individual transformations. Guatemala remains poor and desperate. Many people do not vote or pay tax; only a tiny fraction of murder investigations lead to convictions. The country lags behind the rest of Latin America on many development indicators. “Guatemala tests the limits of religion as an agent of change,” says Kevin O’Neill of Toronto University. “It’s not that the religion is ineffectual. It has changed a lot in society. It’s just that it has not changed things measurable by the metrics we use, such as security, democracy and economy.”
Perhaps the sort of change that can be measured will arrive in due course. Guatemala’s history has left it poor and oligarchic. “Five percent of the population controls 85% of the wealth,” says Mr O’Neill. More than three-quarters of the cocaine from South America heading for the United States now passes through it; many gang members have been deported from Los Angeles. Any society, never mind one recovering from a 36-year civil war, would struggle. “Guatemala is like a 400lb man who has lost 100lb in weight. He is getting better, but he is still in a bad state,” says Ms Garrard, who first visited in 1979. She ascribes much of the progress to the churches.
But it may also be that there are limits to 21st-century Protestantism’s capacity for large-scale reform. For one thing, it is largely a faith at the margins of society. In the places where Protestantism made its clearest mark in early modern Europe it took root in the bourgeoisie, among people of influence. A classic example is William Wilberforce, a British politician whose legislation banning the slave trade stemmed from his evangelical beliefs. Moreover, northern Europe’s Protestants lived in countries that already had clear property rights and the rule of law. By contrast, Protestants in the developing world are often among the poorest members of society, living in places with endemic corruption.
The otherworldly nature of Pentecostalism does not help. Believing in imminent apocalypse militates against strong social engagement. The ship is sinking; rather than try to fix it, Pentecostals want to get as many people as possible into the lifeboats. “What Guatemala needs is tax reform, voter registration, microloans, community organising,” says Mr O’Neill. But “people are just sitting there praying.”
That is not entirely true. “We know we need to change the system,” says Cash Luna, pastor of Casa de Dios, one of Guatemala’s half-dozen megachurches. “We pay our taxes and we encourage our congregation to do the right thing,” he says. The church also tries to mediate in the city’s gang warfare (Angel is a member) and holds classes for policemen on how to engage better with the public. Pentecostals took part in the anti-corruption movement that brought down the country’s president in 2015. But Protestant involvement in Guatemalan politics has been messy, and plentiful compromises have dragged the faith into disrepute.
Protean politics
Unlike Catholics, Pentecostals have no unified theology of the state, nor any well-formulated programme for sociopolitical reform. To the extent that they are political at all, they merely think that their co-religionists should be elected and that their countries should be Christian.
In many places they lean to the right. Efraín Ríos Montt, who took control of Guatemala in a coup in 1982—and thus became the country’s first Protestant leader—waged the civil war as a fierce anti-Communist. He was responsible for the deaths of tens of thousands of people, 80% of them indigenous Mayans; for some, Protestantism became a survival strategy. At the same time many Nicaraguan evangelicals supported the left-wing Sandinista government. In Brazil many of the country’s new evangelicals supported Lula, a left-wing president, in the 2000s. The movement’s political engagement there has not gone well. One pastor talks of the problem being “a church without a tradition…and an incapacity to think Christianly about society.”
It might be argued that the faith has been politically more successful in opposition than in power. Protestant churches, in particular the historic denominations established by missionaries, were instrumental in apartheid’s downfall in South Africa. Similar stories abound. “In Kenya during the 1980s, when all opposition activity was banned, the leaders of the opposition were, in effect, churchmen,” says Paul Gifford, emeritus professor of religion at the School of Oriental and African Studies in London.
But there were Protestants on the other side, too: apartheid was underpinned by the Dutch Reformed Church. Besides, the time for such opposition has largely passed, and the churches that offered it have not themselves become more democratic. Their leaders, including Desmond Tutu, a South African clergyman and theologian, have admitted that they have not adapted as well as the less hierarchical Pentecostal churches to the post-apartheid order. “We knew what we were against,” says Mr Tutu. “It is not nearly so easy to say what we are for.”
Early Protestantism tended to play down possessions. Luther himself called worldly success a sign of God’s displeasure. The wealth observed by Weber was treated to some extent as an unintended consequence of its possessors’ Calvinist faith. But in the “prosperity Gospel”, a recent export from the United States, wealth is very much the intention. Many of the new generation of pastors tell their flocks that God does not want them to be poor.
In Africa, many Pentecostal churches are concerned with “this-worldly” victory, says Mr Gifford. In Nigeria congregations with names like the “Victory Bible Church” hang banners saying things like “Success is my Birthright”. One of Nigeria’s best known pastors, David Oyedepo, whose church has been attended by the country’s presidents, says that Christians must be rich. Such preachers suggest that “planting seeds” (giving money to the church) will bring a harvest of its own, and that wealth is proof of God’s love. God must love Mr Oyedepo a lot; the Nigerian press reports that he is worth more than $150m and owns four private jets.

What Protestants do best is protest
IN 1882 Friedrich Nietzsche, a philosopher raised in Saxony as the son of a Lutheran minister, declared that God was dead. The vibrant spiritual lives of billions would seem to give this the lie. But in 20th-century Europe, at least, there seemed to be some truth to it; and a fair bit of the blame, or credit, fell to the Reformation. In helping to shape the West, Protestantism sowed the seeds of its own destruction. In giving people space to believe what they wanted and choose what sort of life to lead, it allowed them to stop believing at all and choose something else. And it has not fought as hard to resist this trend as some faiths might. After all, the whole point of Protestantism is that, in Mr Ryrie’s words, “it values the personal and the private over the political and the public.”
One effect of European (and, to some extent, American) secularisation is that old religious divisions are healing. There is still sectarian prejudice in parts of Europe, but much less than there was. And Protestantism is also less distinct than it was. According to the Pew Research Centre, 46% of American Protestants say faith alone is needed to attain salvation—the basis of Luther’s stand—but more than half now believe that good deeds are needed, too.
As interdenominational divisions have healed, some individual churches have started to fall apart. In the Anglican communion, which contains the Church of England and many of its offshoots, homosexuality is driving a wedge between believers in the northern hemisphere, many of whom increasingly support gay rights, and those in developing countries, who mostly do not.
Even in America, the proportion of Protestants is declining. Mainline, often more liberal, denominations fell from 18.1% to 14.7% between 2007 and 2014, according to the Pew Research Centre. The proportion of evangelicals dropped less drastically, from 26.3% to 25.4%. Meanwhile, the religiously unaffiliated rose from 16.1% to 22.8%. In future, churches “that disdain the corruption of public life and offer spiritual rather than political power may find that their message resonates most,” predicts Mr Ryrie. But the faith will no doubt continue to be used as a weapon in the culture wars.
As for the developing world, the growth of Protestantism in Africa and Latin America does not seem to be just a way-station on the road to secularisation. But nor does it yet look like something that will transform the economy or politics on a large scale. Its effects may be strong, but they may also be largely indirect.
In some places Protestantism may settle down, with Pentecostals perhaps shifting to more staid denominations—or, indeed, fading into secularism. Some Protestants have understood that when they become the dominant religion, their faith’s power—its here-I-stand refusal to accept orders from any source but God or conscience—tends to seep away.
The places where Protestantism is most alive and seems politically most salient—where its churches continue to argue about who is right and what the Bible means, issuing statements and counterstatements just as Luther did—are often those where it has retained its outsider status. The growth of evangelical faith in China, for example, is taking place in a context of disapproval from which it seems to draw strength. In 2015 Wang Yi, a leading pastor, issued his own 95 theses on “Reaffirming our Stance on the House Churches”—the congregations outside the control of the government. It reiterated the need for freedom of conscience and for house churches to be allowed their independence, while protesting against the distortion of scripture and attacking state-approved churches for collusion with the Communist Party authorities. Wherever overweening rulers clash with people demanding their right to religious freedom, Luther’s divisive, dynamic spirit will remain an inspiration for a long time to come.
às novembro 02, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Protestantismo, The Economist

Sobre a Previdencia, as aposentadorias privilegiadas e o Estado - Roberto Campos (1995)

Um artigo de 22 anos atrás, mas ainda de permanente atualidade para a discussão sobre a reforma da Previdência. Grato ao Ricardo Bergamini pelo envio.
Paulo Roberto de Almeida

As ichneumonidae da Previdência
Roberto Campos, 8 de novembro de 1995.
"A esperança de que o governo possa fornecer a nós todos um bom padrão de vida... e segurança contra o infortúnio, independentemente de nossos valores e habilidades, tem sido um artigo de fé das democracias ocidentais em todo este século. É agora um anacronismo fadado a desapontamentos. (James Davidson, em "The Great Reckoning")
As ichneumonidae são umas vespas que imobilizam lagartas com infecções paralisantes, e depois põem nelas os seus ovos, os quais geram larvas que se alimentam do corpo vivo que lhes é, assim, assegurado. É a situação da Previdência Pública brasileira, consumida por dentro pelo corporativismo e pelo parasitismo fisiológico.
Por ser compulsoriamente estatal, a Previdência é antidemocrática, obrigando o cidadão a confiar sua poupança a esse administrador catastrófico, o Estado. É também um "absurdo atuarial", uma "fonte de injustiças sociais" e um "megadesperdício econômico". Sob o nome pomposo de Seguridade Social, a Constituição de 1988 misturou três coisas diferentes em sua natureza e fontes de financiamento: a previdência, que deve ser financiada por contribuições individuais; a assistência social aos desvalidos, que exige cobertura orçamentária; e a saúde, que sob o aspecto preventivo é principalmente responsabilidade governamental, podendo a medicina curativa ser partilhada com o setor privado. Absurdos atuariais, injustiça social e desperdício econômico são características também de centenas de regimes especiais financiados pela União, Estados e municípios, falimentares em sua maioria.
É lícito ao Estado compelir o cidadão a um esforço de poupança para que não se torne voluntária e conscientemente um encargo para a sociedade. Mas ele não deve ser obrigado a confiar sua poupança ao "pai terrível", se preferir fundos privados de capitalização, que ofereçam serviços em regime competitivo. O indivíduo é o melhor fiscal de sua poupança previdenciária, como o faz com sua caderneta de poupança, podendo transferi-la para o operador mais eficiente. Os partidários da previdência pública compulsória são tiranos disfarçados de samaritanos...
O atual sistema é também um "absurdo atuarial", vítima de uma dinâmica perversa. Entre 1960 e 1994, a população cresceu 128% e o número de beneficiários, 1.400%. Em virtude da universalização da cobertura, cerca de 40% dos beneficiários nunca pagaram contribuição. Numa era de crescente expectância de vida, quase dois terços dos aposentados têm menos de 54 anos. São atletas residuais ou balzaqueanas aquém da menopausa... Temos 2,3 contribuintes por beneficiário, quando seriam necessários quatro para viabilizar atuarialmente o sistema. As mulheres costumam sobreviver aos maridos, mas podem aposentar-se cinco anos antes.
Finalmente, cometemos a originalidade de, no serviço público, dar aos aposentados remuneração superior à dos ativos.
A previdência pública faz justiça social às avessas. Os pobres financiam os de melhor qualidade de vida. As contribuições afluem para uma vala comum, de onde segmentos ativistas e politizados, como magistrados, congressistas e professores, saqueiam aposentadorias especiais e múltiplas. No regime geral da previdência, o valor médio do benefício rural é de um salário mínimo, subindo para 2,1 mínimos no setor urbano. Esses valores, no Judiciário e no Legislativo, alcançam mais de 36 mínimos. A contribuição é compulsória até o teto de dez salários mínimos. O resultado é que os pobres ficam escravizados à tirania do burocrata ineficiente, pois não têm dinheiro para recorrer à previdência complementar. Será justo um sistema em que as pessoas mais pobres, em 1993, se aposentavam em média com 62 anos, enquanto os beneficiários de aposentadorias especiais por tempo de serviço abandonavam o trabalho aos 53 anos? Para sancionar tais distorções, os beneficiários transformam os "privilégios extraídos" em "direitos adquiridos". Mas não há "garantias onerosas" (coisa diferente dos direitos humanos básicos) inalteráveis face à Constituição. Nem há imunidade à falência sistêmica pela inviabilização atuarial.
A previdência pública compulsória é também fator de desperdício econômico. Os custos da máquina estatal são elevadíssimos (10% dos benefícios), as greves frequentes, os serviços exasperantes. Mais importante ainda, não serve de alavancagem para o desenvolvimento, ao contrário do que sucederia com os fundos privados, obrigados a investimentos produtivos na economia para dar rentabilidade ao segurado.
A reforma previdenciária proposta pelo governo é menos uma reforma que um útil remendo. Visa a viabilizar atuarialmente o atual sistema, corrigindo várias distorções e injustiças. Mas não ataca dois problemas fundamentais: o caráter antidemocrático da gestão estatal "compulsória" de recursos privados e a necessidade de mobilização de poupança de longo prazo para a retomada do crescimento. A desculpa para a compulsoriedade estatal é que o governo exerceria uma função redistributiva. Mas na prática essa redistribuição não tem favorecido os pobres e sim grupos de pressão politicamente organizados.
A solução ideal seria a adoção do modelo chileno de privatização, ainda que em caráter opcional, podendo os estatólatras optar pela previdência pública. Seria uma mudança do eixo conceitual. A responsabilidade básica da provisão para o futuro caberia ao cidadão, que para isso deixaria de pagar contribuições ao governo. Este só teria três funções: fiscalizar os administradores dos fundos de pensão privada; garantir o patrimônio dos segurados, em caso da falência das entidades administradoras, cobrando destas para isso uma taxa de seguro de risco; complementar a renda daqueles que, ao fim de sua vida laboral, não alcançassem, pelos processos do mercado, o mínimo vital. A contribuição dos empregadores se transformaria em aumento salarial para os empregados, dando-lhes uma margem para suplementar o fundo de pensão com seguro saúde e contra invalidez. Subproduto importante do sistema chileno foi a criação de um "capitalismo do povo", pois os segurados se tornavam acionistas vigilantes das empresas financiadas por sua poupança previdenciária.
Uma proposta intermediária entre a atual previdência pública e o modelo chileno foi apresentada pelo deputado Eduardo Mascarenhas. Permite que o plano básico da previdência social ofereça modalidades diferentes de cobertura previdenciária, desde que os cálculos atuariais incluídos na Lei de Custeio e Benefícios sejam consistentes. O contribuinte pagaria de acordo com o menu de benefícios escolhido, podendo optar por contribuições menores com redução dos benefícios, o que lhe deixaria margem para complementar sua renda com seguros privados. Em favor dos optantes, o Tesouro emitiria certificados de poupança, monetizáveis nas datas previstas na modalidade do seguro, mas que poderiam ser aplicados também como moeda de privatização de estatais, substituindo-se o ativo previdenciário por um ativo acionário.
Os dois pontos de estrangulamento do desenvolvimento latino-americano são as periódicas crises cambiais e a insuficiência da poupança doméstica. Os asiáticos nos ensinaram que a orientação exportadora e a atração de investimentos diretos permitem a superação do perigo cambial. Os chilenos nos ensinaram que a privatização da previdência é o melhor instrumento para aumentar a poupança interna e alavancar investimentos produtivos. Isso exigiria abandonarmos a obsessão protecionista de substituição de importações, resultante do "pessimismo exportador", e a ilusão do "Estado Benfeitor". Essa entidade abstrata não existe. O que existe é o governo concreto, de burocratas e políticos, que convivem num Zoo social, sujeitos a incursões predatórias das ichneumonidae do corporativismo e do parasitismo fisiológico.
às novembro 02, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: falencia previdenciaria, reforma da Previdência, Roberto Campos

Comemorando os 100 anos da revolução bolchevique? Duas imagens simbólicas...

Se você, caro estudante de Humanidades de uma das nossas mais famosas universidades públicas, recebeu algum convite para um possível “seminário comemorativo” dos cem anos da gloriosa “Revolução Bolchevique” de outubro/novembro de 1917, talvez seja apresentado a uma ilustração deste tipo, com o camarada Lênin varrendo da face do planeta os reis, os capitalistas, os religiosos...


É menos provável, no entanto, que o seu seminário tenha este outro tipo de imagem, que, bem antes de qualquer fotografia do Holodomor — o terrível genocídio de ucranianos no quadro da coletivização forçada da agricultura em 1929-30, causando mortandade pela fome induzida, objeto do mais recente livro de Anne Applebaum, Red Famine — ou do Gulag concentracionário criado por Stalin — também objeto de um livro precedente da mesma historiadora —que simplesmente ilustra a mortandade produzida pela guerra civil e pela repressão terrível ordenada logo após a cargo da Tcheca, a polícia política do novo regime bolchevique, o que levou mesmo potências capitalistas inimigas do mesmo regime, como os Estados Unidos, a enviarem toneladas de grãos para aliviar a fome e a mortandade criadas nos anos 1920-21.


Segundo o Livro Negro do Comunismo, esse experimento de “engenharia social”, para “criar o Homem Novo”, provocou, à margem das mortes “normais” de conflitos militares, pelo menos 100 milhões de mortos,

Será que vão “comemorar” isso também?

Paulo Roberto de Almeida 

às novembro 02, 2017 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Comentários (Atom)

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...

  • 673) A formacao e a carreira do diplomata
    Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
  • 561) Informações sobre a carreira diplomatica, III: desoficiosas...
    FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
  • Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu - Paulo Roberto de Almeida
    Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
  • Um prefácio meu sobre um livro de Dennys Xavier apresentando a obra de Thomas Sowell (2020) - Paulo Roberto de Almeida
    Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell   quarta-feira, 4 de março...
  • 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia - Elio Gaspari (FSP)
      Itamaraty   'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
  • Mercado Comum da Guerra? Acordo Militar EUA-Paraguai
    Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
  • Israel Products in India: A complete list
      Israel Products in India: Check the Complete list of Israeli Brands! Several Israeli companies have established themselves in the Indian m...
  • Pequeno manual prático da decadência (recomendável em caráter preventivo...) - Paulo Roberto de Almeida
    Pequeno manual prático da decadência (recomendável em caráter preventivo...)   Paulo Roberto de Almeida Colaboração a número especial da rev...
  • Las nuevas ultraderechas conservadoras y reaccionarias - José Antonio Sanahuja Perales
      Desde el post de José Antonio Sanahuja Persles (Linkedin) Con Camilo López Burian, de la Universidad de la República, estudiamos el ascens...

O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Meus livros podem ser vistos nas páginas da Amazon. Outras opiniões rápidas podem ser encontradas no Facebook ou no Threads. Grande parte de meus ensaios e artigos, inclusive livros inteiros, estão disponíveis em Academia.edu: https://unb.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida

Site pessoal: www.pralmeida.net.

Pesquisar este blog

Quem sou eu: Paulo Roberto de Almeida

Minha foto
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, DF, Brazil
Ver meu perfil completo

Últimas Postagens:

  • ▼  2025 (1522)
    • ▼  dezembro (107)
      • Do que o chanceler acidental escapou: "1ª Turma do...
      • Quando a desgraça é bem-vinda… - Paulo Roberto de ...
      • The Berlin Leaders' Statement on Ukraine (December...
      • Book by Dani Rodrik: "Shared Prosperity in a Fract...
      • Efeitos a longo prazo do colonialismo português na...
      • Política externa e diplomacia do Brasil: convergê...
      • UM GRITO PELA DEMOCRACIA!, Manifesto pela Democrac...
      • Trabalhos selecionados sobre temas de paz e segura...
      • Por que o mundo não vive em paz? Breve exame das r...
      • O quadro da produtividade latino-americana - Estud...
      • Las nuevas ultraderechas conservadoras y reacciona...
      • Conversando com os Brics? Talvez, mas sem deixar d...
      • Como diplomata, confesso que tenho vergonha da pol...
      • Uma paz não kantiana?: Sobre a paz e a guerra na e...
      • Mercado Comum da Guerra? Acordo Militar EUA-Paraguai
      • RECHERCHES INTERNATIONALES, FISSURES DANS L’ATLANT...
      • A Paz como Projeto e Potência! - Ciclo de Humanida...
      • Uma paz não-kantiana? Sobre a paz e a guerra na er...
      • FORÇA, MINISTRO FACHIN EDITORIAL DO ESTADÃO, 15/1...
      • Países que mais acessaram os trabalhos PRA em Aca...
      • Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia....
      • A luta contra a corrupção na China: algo como os 1...
      • O Decálogo dos Cansados - Restaurante Pecorino, Br...
      • O grande historiador do totalitarismo assassino do...
      • Um prefácio meu sobre um livro de Dennys Xavier ap...
      • Um debate sobre a política externa brasileira a pr...
      • O filósofo francês Pascal Bruckner recebe o prêmio...
      • Ucrânia encontrou tesouro contra a Rússia no lugar...
      • 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma a...
      • Com disputa entre Poderes, Brasil vive baderna ins...
      • The speed of the Russian offensive in Ukraine is t...
      • Russia Burns, under Kyiv missiles and drones - The...
      • A nova Questão Alemã, submetida à Madame Inteligên...
      • O fim e o começo de uma época: outra vez a Alemanh...
      • A inteligência da Ucrânia contra a violência estúp...
      • Conversas sobre os Brics? - Coord. emb. José Vicen...
      • Numéro special de Recherches internationales, cons...
      • A New Cold War? Worse than that - McFaul
      • George Orwell on Nationalism (1945)
      • La tradición liberal venezolana Gabriela Calderón ...
      • O pequeno manual prática da decadência, examinado ...
      • Pequeno manual prático da decadência (recomendável...
      • Pequeno manual prático da decadência (recomendável...
      • Rato de Biblioteca: memórias intelectuais de um di...
      • Putin Eradicates Officials as FSB CANNIBALIZES Kre...
      • Trump: the end of Freedom in the U.S. and the Betr...
      • A estratégia de Trump para o ‘quintal’ do Hemisfér...
      • Vergonha diplomática: governo Lula se recusa a con...
      • A resistência intelectual contra o bolsonarismo di...
      • CREDN repudia abstenção do Brasil sobre devolução ...
      • Minha luta contra o bolsonarismo diplomático conti...
      • Trabalhos mais acessados PRA em Academia.edu (acim...
      • “A Diplomacia Brasileira na Elaboração do Direito ...
      • Política Externa e interesse nacional: três versõe...
      • A internacional dos poderes totalitários no mundo:...
      • Simplifique, simplifique, fica melhor! Nem sempre…...
      • A Europa unida em face da dominação de dois grande...
      • Ironias da história de vida do chanceler acidental...
      • Ucrânia: tempos decisivos numa guerra que não term...
      • A estratégia dos EUA e a Doutrina Monroe - Rubens ...
      • A “doutrina Trump” e o Brasil - Paulo Roberto de A...
      • New Strategic Security Trumpian doctrine and the S...
      • The National Security Strategy of the Trump Admini...
      • Doutrina Trump e a nova desordem global Editorial...
      • Brazilian Foreign Policy beyond Itamaraty’s Insula...
      • ¿Giro a la (extrema) derecha en América latina? - ...
      • O marxismo confuciano de Xi Jinping - Xulio Rios (...
      • Integração Regional e as perspectivas do Mercosul ...
      • A Short History on a K-like style - PRA, seguido d...
      • A Paz como Projeto e Potência - Paulo Roberto de A...
      • “Shame on America”, from Prime Minister of Poland ...
      • Banks of China in Brazil and Brazilian Banks The c...
      • A Short History on a K-like style - By PRA (adora ...
      • Putin deveria ter aceitado o acordo de Trump. Agor...
      • Correspondência secreta de Putin a Trump neste sáb...
      • Could Brazil’s mega-election herald the end of pol...
      • Minas e as formigas - Ary Quintella, sobre o livro...
      • Opinion - Sadly, Trump is right on Ukraine - Alan ...
      • Russia’s Reign of Terror: The Five Worst Atrocitie...
      • O mundo em três tempos: 1925, 1945 e 2025 – Paulo ...
      • O multilateralismo vazio da diplomacia brasileira,...
      • Bertrand Arnaud: avaliação sumária da Estratégia d...
      • A estratégia de Trump para o Hemisfério Ocidental ...
      • Trabalhos publicados por Paulo Roberto de Almeida ...
      • Uma estratégia destinada ao fracasso: a de Trump p...
      • Trajetórias quase Toynbeeanas - Paulo Roberto de A...
      • Trump está recuando os EUA cem anos atrás com sua ...
      • November: more than 81,000 Russian targets DESTROY...
      • Minhas impressões sobre Paulo Guedes e Olavo de Ca...
      • A. Western Hemisphere: The Trump Corollary to the ...
      • O mundo em três tempos: 1925, 1945, 2025 - Paulo R...
      • Revista Será?, o melhor semanário da imprensa inov...
      • Diplomacia telefônica - Rubens Barbosa (Editorial ...
      • ONU: Brasil se abstém sobre volta de crianças sequ...
      • Mini-história das crises políticas no Brasil - Pa...
      • THE END OF THE WAR IN UKRAINE - Jason Smart (UATV)
      • Chamada para artigos - Cadernos de Política Exteri...
      • Como eu ajudei (involuntariamente) um personagem b...
      • Indigno de registro: Brasil se alinha a um crimino...
      • Como se deu a ascensão do chanceler acidental - Pa...
    • ►  novembro (120)
    • ►  outubro (107)
    • ►  setembro (105)
    • ►  agosto (107)
    • ►  julho (150)
    • ►  junho (87)
    • ►  maio (144)
    • ►  abril (159)
    • ►  março (168)
    • ►  fevereiro (134)
    • ►  janeiro (134)
  • ►  2024 (1681)
    • ►  dezembro (106)
    • ►  novembro (154)
    • ►  outubro (93)
    • ►  setembro (126)
    • ►  agosto (128)
    • ►  julho (103)
    • ►  junho (178)
    • ►  maio (172)
    • ►  abril (186)
    • ►  março (184)
    • ►  fevereiro (132)
    • ►  janeiro (119)
  • ►  2023 (1268)
    • ►  dezembro (119)
    • ►  novembro (92)
    • ►  outubro (89)
    • ►  setembro (105)
    • ►  agosto (93)
    • ►  julho (92)
    • ►  junho (97)
    • ►  maio (118)
    • ►  abril (139)
    • ►  março (119)
    • ►  fevereiro (96)
    • ►  janeiro (109)
  • ►  2022 (1317)
    • ►  dezembro (107)
    • ►  novembro (104)
    • ►  outubro (121)
    • ►  setembro (94)
    • ►  agosto (119)
    • ►  julho (121)
    • ►  junho (132)
    • ►  maio (104)
    • ►  abril (100)
    • ►  março (122)
    • ►  fevereiro (116)
    • ►  janeiro (77)
  • ►  2021 (1250)
    • ►  dezembro (106)
    • ►  novembro (107)
    • ►  outubro (75)
    • ►  setembro (85)
    • ►  agosto (76)
    • ►  julho (88)
    • ►  junho (96)
    • ►  maio (134)
    • ►  abril (139)
    • ►  março (116)
    • ►  fevereiro (87)
    • ►  janeiro (141)
  • ►  2020 (1711)
    • ►  dezembro (162)
    • ►  novembro (165)
    • ►  outubro (147)
    • ►  setembro (128)
    • ►  agosto (129)
    • ►  julho (101)
    • ►  junho (141)
    • ►  maio (171)
    • ►  abril (148)
    • ►  março (138)
    • ►  fevereiro (150)
    • ►  janeiro (131)
  • ►  2019 (1624)
    • ►  dezembro (123)
    • ►  novembro (107)
    • ►  outubro (124)
    • ►  setembro (90)
    • ►  agosto (147)
    • ►  julho (129)
    • ►  junho (176)
    • ►  maio (125)
    • ►  abril (138)
    • ►  março (189)
    • ►  fevereiro (134)
    • ►  janeiro (142)
  • ►  2018 (1134)
    • ►  dezembro (126)
    • ►  novembro (111)
    • ►  outubro (101)
    • ►  setembro (104)
    • ►  agosto (91)
    • ►  julho (102)
    • ►  junho (77)
    • ►  maio (88)
    • ►  abril (80)
    • ►  março (100)
    • ►  fevereiro (89)
    • ►  janeiro (65)
  • ►  2017 (937)
    • ►  dezembro (79)
    • ►  novembro (94)
    • ►  outubro (118)
    • ►  setembro (93)
    • ►  agosto (127)
    • ►  julho (77)
    • ►  junho (52)
    • ►  maio (71)
    • ►  abril (59)
    • ►  março (58)
    • ►  fevereiro (52)
    • ►  janeiro (57)
  • ►  2016 (1203)
    • ►  dezembro (76)
    • ►  novembro (64)
    • ►  outubro (111)
    • ►  setembro (105)
    • ►  agosto (109)
    • ►  julho (88)
    • ►  junho (108)
    • ►  maio (120)
    • ►  abril (123)
    • ►  março (109)
    • ►  fevereiro (86)
    • ►  janeiro (104)
  • ►  2015 (1479)
    • ►  dezembro (118)
    • ►  novembro (93)
    • ►  outubro (132)
    • ►  setembro (114)
    • ►  agosto (107)
    • ►  julho (110)
    • ►  junho (81)
    • ►  maio (103)
    • ►  abril (136)
    • ►  março (147)
    • ►  fevereiro (194)
    • ►  janeiro (144)
  • ►  2014 (3131)
    • ►  dezembro (146)
    • ►  novembro (144)
    • ►  outubro (266)
    • ►  setembro (234)
    • ►  agosto (231)
    • ►  julho (287)
    • ►  junho (339)
    • ►  maio (337)
    • ►  abril (234)
    • ►  março (308)
    • ►  fevereiro (256)
    • ►  janeiro (349)
  • ►  2013 (3297)
    • ►  dezembro (337)
    • ►  novembro (189)
    • ►  outubro (231)
    • ►  setembro (296)
    • ►  agosto (330)
    • ►  julho (322)
    • ►  junho (351)
    • ►  maio (324)
    • ►  abril (293)
    • ►  março (204)
    • ►  fevereiro (282)
    • ►  janeiro (138)
  • ►  2012 (2221)
    • ►  dezembro (186)
    • ►  novembro (162)
    • ►  outubro (152)
    • ►  setembro (172)
    • ►  agosto (174)
    • ►  julho (183)
    • ►  junho (151)
    • ►  maio (170)
    • ►  abril (217)
    • ►  março (205)
    • ►  fevereiro (226)
    • ►  janeiro (223)
  • ►  2011 (2416)
    • ►  dezembro (232)
    • ►  novembro (195)
    • ►  outubro (250)
    • ►  setembro (261)
    • ►  agosto (212)
    • ►  julho (196)
    • ►  junho (188)
    • ►  maio (230)
    • ►  abril (181)
    • ►  março (137)
    • ►  fevereiro (168)
    • ►  janeiro (166)
  • ►  2010 (2336)
    • ►  dezembro (149)
    • ►  novembro (148)
    • ►  outubro (196)
    • ►  setembro (240)
    • ►  agosto (270)
    • ►  julho (235)
    • ►  junho (215)
    • ►  maio (262)
    • ►  abril (189)
    • ►  março (98)
    • ►  fevereiro (152)
    • ►  janeiro (182)
  • ►  2009 (648)
    • ►  dezembro (80)
    • ►  novembro (88)
    • ►  outubro (65)
    • ►  setembro (70)
    • ►  agosto (82)
    • ►  julho (69)
    • ►  junho (53)
    • ►  maio (40)
    • ►  abril (37)
    • ►  março (22)
    • ►  fevereiro (11)
    • ►  janeiro (31)
  • ►  2008 (162)
    • ►  dezembro (33)
    • ►  novembro (19)
    • ►  outubro (12)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (6)
    • ►  julho (9)
    • ►  junho (25)
    • ►  maio (11)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (10)
    • ►  fevereiro (10)
    • ►  janeiro (14)
  • ►  2007 (146)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (19)
    • ►  outubro (18)
    • ►  setembro (6)
    • ►  agosto (12)
    • ►  julho (8)
    • ►  junho (22)
    • ►  maio (4)
    • ►  abril (9)
    • ►  março (7)
    • ►  fevereiro (17)
    • ►  janeiro (13)
  • ►  2006 (193)
    • ►  dezembro (38)
    • ►  novembro (9)
    • ►  outubro (7)
    • ►  setembro (10)
    • ►  agosto (9)
    • ►  julho (67)
    • ►  junho (53)

Vidas Paralelas (2025)

Vidas Paralelas (2025)
Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil

Intelectuais na Diplomacia Brasileira

Intelectuais na Diplomacia Brasileira
a cultura a serviço da nação

Construtores da nação

Construtores da nação
Projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior

Apogeu e demolição da política externa

Apogeu e demolição da política externa
Itinerários da diplomacia brasileira

O Itamaraty Sequestrado

O Itamaraty Sequestrado
a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo, 2018-2021

A ordem econômica mundial

A ordem econômica mundial
e a América Latina (2020)

Miséria da diplomacia (2019)

Miséria da diplomacia (2019)
A destruição da inteligência no Itamaraty

Contra a Corrente: ensaios contrarianistas

Contra a Corrente: ensaios contrarianistas
A grande Ilusão do BRICS e o universo paralelo da diplomacia brasileira (2022)

O Homem que Pensou o Brasil

O Homem que Pensou o Brasil
Roberto Campos: trajetória intelectual

Formação da Diplomacia Econômica no Brasil

Formação da Diplomacia Econômica no Brasil
as relações econômicas internacionais no Império

Pesquisar este blog

Obras do autor:

Manifesto Globalista
Plataforma Academia.edu
Nunca Antes na Diplomacia...
Prata da Casa: os livros dos diplomatas
Volta ao Mundo em 25 Ensaios
Paralelos com o Meridiano 47
O Panorama visto em Mundorama
Rompendo Fronteiras
Codex Diplomaticus Brasiliensis
Polindo a Prata da Casa
Livros individuais PRA
Livros editados por PRA
Colaboração a livros coletivos
Capítulos de livros publicados
Teses e dissertações
Artigos em periódicos
Resenhas de livros
Colaborações regulares
Videos no YouTube

Paulo Roberto e Carmen Lícia

Paulo Roberto e Carmen Lícia
No festival de cinema de Gramado, 2016

PRA on Academia.edu

  • PRA on Academia.edu

PRA on Research Gate

  • Paulo Roberto de Almeida on ResearchGate

Works PRA

  • Carreira na diplomacia
  • Iluminuras: minha vida com os livros
  • Manifesto Globalista
  • Sun Tzu para Diplomatas: uma estratégia
  • Entrevista ao Brasil Paralelo
  • Dez grandes derrotados da nossa história
  • Dez obras para entender o Brasil
  • O lulopetismo diplomático
  • Teoria geral do lulopetismo
  • The Great Destruction in Brazil
  • Lista de trabalhos originais
  • Lista de trabalhos publicados
  • Paulo Roberto de Almeida
  • Works in English, French, Spanish

Outros blogs do autor

  • Eleições presidenciais 2018
  • Academia
  • Blog PRA
  • Book Reviews
  • Cousas Diplomaticas
  • DiplomataZ
  • Diplomatizando
  • Diplomatizzando
  • Eleições presidenciais 2006
  • Eleições presidenciais 2010
  • Meu primeiro blog
  • Meu segundo blog
  • Meu terceiro blog
  • Shanghai Express
  • Textos selecionados
  • Vivendo com os livros

Total de visualizações de página

Inscrever-se

Postagens
Atom
Postagens
Comentários
Atom
Comentários

Détente...

Détente...
Carmen Lícia e Paulo Roberto

Links

  • O Antagonista
  • Academia.edu/PRA
  • Mercado Popular
  • Mão Visivel
  • De Gustibus Non Est Disputandum
  • Mansueto Almeida
  • Orlando Tambosi - SC
  • Carmen Lícia Palazzo - Site
  • Carmen Licia Blogspot
  • Foreign Policy
  • Instituto Millenium
  • O Estado de Sao Paulo

Uma reflexão...

Recomendações aos cientistas, Karl Popper:
Extratos (adaptados) de Ciência: problemas, objetivos e responsabilidades (Popper falando a biólogos, em 1963, em plena Guerra Fria):
"A tarefa mais importante de um cientista é certamente contribuir para o avanço de sua área de conhecimento. A segunda tarefa mais importante é escapar da visão estreita de uma especialização excessiva, interessando-se ativamente por outros campos em busca do aperfeiçoamento pelo saber que é a missão cultural da ciência. A terceira tarefa é estender aos demais a compreensão de seus conhecimentos, reduzindo ao mínimo o jargão científico, do qual muitos de nós temos orgulho. Um orgulho desse tipo é compreensível. Mas ele é um erro. Deveria ser nosso orgulho ensinar a nós mesmos, da melhor forma possível, a sempre falar tão simplesmente, claramente e despretensiosamente quanto possível, evitando como uma praga a sugestão de que estamos de posse de um conhecimento que é muito profundo para ser expresso de maneira clara e simples.
Esta, é, eu acredito, uma das maiores e mais urgentes responsabilidades sociais dos cientistas. Talvez a maior. Porque esta tarefa está intimamente ligada à sobrevivência da sociedade aberta e da democracia.
Uma sociedade aberta (isto é, uma sociedade baseada na idéia de não apenas tolerar opiniões dissidentes mas de respeitá-las) e uma democracia (isto é, uma forma de governo devotado à proteção de uma sociedade aberta) não podem florescer se a ciência torna-se a propriedade exclusiva de um conjunto fechado de cientistas.
Eu acredito que o hábito de sempre declarar tão claramente quanto possível nosso problema, assim como o estado atual de discussão desse problema, faria muito em favor da tarefa importante de fazer a ciência -- isto é, as idéias científicas -- ser melhor e mais amplamente compreendida."

Karl R. Popper: The Myth of the Framework (in defence of science and rationality). Edited by M. A. Notturno. (London: Routledge, 1994), p. 109.

Uma recomendação...

Hayek recomenda aos mais jovens:
“Por favor, não se tornem hayekianos, pois cheguei à conclusão que os keynesianos são muito piores que Keynes e os marxistas bem piores que Marx”.
(Recomendação feita a jovens estudantes de economia, admiradores de sua obra, num jantar em Londres, em 1985)

ShareThis

Livros, livros e mais livros

Livros, livros e mais livros
My favorite hobby...

Academia.edu

Follow me on Academia.edu
Powered By Blogger
Paulo Roberto de Almeida. Tema Simples. Tecnologia do Blogger.