O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Ascensão e queda do deus do bolsolavismo - Hussein Kalout (OESP)

 Ascensão e queda do deus do bolsolavismo

Derrota de Trump é oportunidade única de realizar ajuste de rumos em nossa inserção internacional

Hussein Kalout

O Estado de S.Paulo09/11/2020


Qual a melhor imagem para descrever o efeito da eleição de Biden, ou melhor, da derrota de Trump para o Brasil? Depende, claro, se analisamos da perspectiva do atual governo brasileiro ou dos interesses mais amplos do país. Do ponto de vista da “política externa” vigente, a casa caiu, ficamos sem chão.

O deus de Ernesto, ainda que não tenha morrido, saiu de cena. No entanto, se olhamos da ótica dos interesses brasileiros, trata-se de oportunidade única de realizar ajuste de rumos em nossa inserção internacional. Oportunidade que precisa ser aproveitada com urgência, sob pena de se agravar o isolamento ao qual a atual diplomacia destrambelhada nos relegou.

Sem Trump para emular e nos salvar do isolamento completo, deixam de ser ativos atuar como trumpista empedernido, escrever loas ao suposto salvador do Ocidente ou posar de defensor número 1 das políticas unilaterais daquele senhor em nome de afinidades ideológicas transcendentes. Melhor dizendo, esses ativos viram moeda podre no mercado político, sem conversibilidade.

Assim, o atual chanceler terá de se reinventar para provar capacidade de conduzir a diplomacia brasileira, estando doravante fora de sua zona de conforto – diminuta e apequenada, é verdade, mas com liberdade até agora para brincar de ajudante do salvador do Ocidente, para desespero dos adultos na sala.

Não mais. O tempo das brincadeiras com coisa séria vai ficar para trás. Na ausência do ativo antes valorizado - e hoje mais próximo das notas do Banco Imobiliário da Estrela -, será preciso que nossa diplomacia retome algo de suas características passadas, recuperando uma leitura racional do mundo, para projetar e defender os reais interesses do país, seja dos setores produtivos, seja da cidadania em seu conjunto.

Um país das dimensões do Brasil não pode se dar ao luxo de cavar a própria cova e ignorar a necessidade de criar um ambiente propício à cooperação com o novo governo americano, enquanto alguns de seus ministros desempenham o papel ridículo de seguidores da igreja que tem Trump como guia.

Desse modo, a vitória de Biden deveria (espera-se) puxar de volta nossa diplomacia da estratosfera lunática à terra firme, injetando-lhe dose cavalar de realidade. Quem sabe com o desaparecimento do deus pagão Trump, possamos substituir a adoração cega ao ídolo destronado pelo cálculo terreno de nossos objetivos na relação com os EUA e outros parceiros importantes.

Isso terá de passar pelo abandono da crença de que democratas são inimigos por serem “globalistas”. Em vez da reação epidérmica contrária a qualquer reparo ou crítica, mesmo se eventual manifestação sobre a Amazônia, será necessário calibrar o discurso, buscando encontrar um “modus vivendi” que preserve a capacidade brasileira de defender seus interesses, inclusive no que concerne à busca de investimentos e acesso a novas tecnologia e mercados.


Pois é disso que se trata, em particular na conjuntura. O Estado brasileiro não está nadando em dinheiro, nem as condições externas no momento pós-pandemia parecem brilhantes. Temos de proteger nossa população, garantindo-lhe segurança, oportunidades e renda. A política externa, e aí vale ressaltar o óbvio, deveria ser um instrumento para alcançar esses objetivos, por meio de uma inserção soberana na cena internacional.

Isto pressupõe racionalidade, pragmatismo e compromisso com as tradições diplomáticas que se provaram fundamentais para preservar nossos interesses no passado, como, por exemplo, não se meter em processos eleitorais de outros países nem importar artificialmente conflitos que não nos pertencem. Se até agora o alinhamento automático com Trump nos rendeu algumas migalhas, mais simbólicas do que reais, sua saída de cena retira a capacidade dos atuais condutores da “política externa” de vender a afinidade ideológica como um instrumento para mover a agenda e aprofundar a aliança com a principal potência mundial. Os resultados pífios agora se combinam com a ausência de referência espiritual de seus seguidores tupiniquins, criando a oportunidade para que algo da racionalidade perdida seja recobrada. E para que a diplomacia como método, que foi esquecida e desaprendida, volte a ser utilizada pelos profissionais do ramo.

Ainda que as condições internacionais demandem esse ajuste para preservar nossos interesses e manter o Brasil minimamente blindado de ameaças, riscos e prejuízos palpáveis, será também preciso pressão interna do nosso agronegócio, de nossa indústria e do Congresso. Sob pena de o ajuste ocorrer quando já for tarde demais e para evitar que o fundamentalismo trumpista tupiniquim sobreviva à retirada de cena de sua divindade, no que poderíamos antecipar como o pior de dois mundos.

De um lado, já não poderíamos recorrer à milagrosa divindade, doravante ausente. De outro, não seríamos capazes de obter ganhos e preservar nossos interesses em terra firme, visto que o sectarismo inconsequente e irresponsável manteria o país no mundo da lua, completamente alheado dos grandes processos decisórios internacionais, desarmado para realizar seus objetivos num mundo de acirrada competição.


*HUSSEIN KALOUT, 44, é Cientista Político, Professor de Relações Internacionais e Pesquisador da Universidade Harvard. Foi Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (2016-2018). Escreve semanalmente, às segundas-feiras.


Esse artigo foi publicado originalmente em:

https://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,analise-ascensao-e-queda-do-deus-do- bolsolavismo,70003506599

Notas sobre a eleição presidencial nos EUA - Rubens Barbosa (OESP)

 NOTAS SOBRE A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NOS EUA

 Rubens Barbosa

O Estado de S. Paulo, 10/11/2020


A histórica vitória de Joe Biden será analisada por muitos anos. O resultado da eleição foi, surpreendentemente equilibrado, refletindo a profunda divisão do país. A onda azul, democrata, não ocorreu, mas a sociedade americana preferiu eleger um presidente moderado e conciliador, que promete reduzir o ódio e unir o pais. O resultado das urnas mostrou que o eleitor separou a figura do presidente falastrão do seu partido. O partido Republicano, que teve um desempenho muito melhor do que Trump, saiu fortalecido com maior número da deputados na Câmara de Representantes e com a possibilidade de manter a maioria no Senado.

A polarização política nos EUA vem se acentuando nas últimas décadas e esse quadro não deverá se alterar no futuro previsível, em função, entre outros fatores, do aprofundamento com a pandemia dos contrastes existentes no país mais rico e mais avançado do mundo. A crescente concentração de renda acentuou as desigualdades entre as pessoas, as regiões e entre os centros urbanos e as áreas rurais, fato agravado pelas consequências econômicas. O impasse, se o Senado continuar Republicano, dificultará a execução das reformas prometidas por Biden nas áreas de saúde, economia, energia, imigração, meio ambiente e no fortalecimento da democracia e dos direitos humanos.

       Os EUA estão deixando de ser um país com maioria branca e calvinista para se tornar uma democracia multiracial e multicultural. Quase 75 milhões de eleitores se manifestaram contra um presidente com abordagem não convencional na política, negacionista, percebido como egoísta, mentiroso, vaidoso e que coloca seus interesses pessoais e eleitorais acima dos interesses do país. Trump impôs políticas que favoreceram o populismo, o protecionismo, o racismo e o isolacionaismo, sempre ressaltando que isso iria ampliar e emprego do trabalhador norte-americano e reforçaria a idéia de que os EUA sempre estariam em primeiro lugar. As políticas seguidas por Trump acentuaram o divórcio racial e os conflitos relacionados à imigração. Em alguns estados, os votos de jovens negros, latinos e muçulmanos foram maiores do que o esperado para o partido Republicano, apesar de algumas políticas de Trump terem sido claramente contrárias aos interesses dessas minorias. Acentua-se, assim, a divisão em torno de temas culturais, enquanto há mais convergência em torno das políticas econômicas, menos conflitivas visto que estão voltadas para o crescimento do emprego e da renda. Apesar da rejeição pessoal, as bandeiras que Trump levantou deverão permanecer. O movimento populista, nacionalista e conservador se fortaleceu com o voto nas áreas rurais, mais pobres, de maioria branca, sem instrução superior e de menor renda. Os republicanos emergem estranhamente como o partido da classe trabalhadora, mais afinado com os anseios da nova composição social e racial da sociedade norte-americana. 

Outro aspecto relevante que ficou claro com os resultados eleitorais é a questão do uso político da religião. O recado das urnas aos políticos foi claro: Igreja e Estado não devem ser misturados e confundidos. Os eleitores se manifestaram a favor de discussões sobre questões práticas que afetam diretamente seus interesses e refutaram uma guerra religiosa, em especial contra imigrantes muçulmanos.

         As incertezas que as transformações internas na sociedade norte-americana acarretam, deixam também uma lição sob o ângulo das relações externas. O alinhamento político e econômico com os EUA é perigoso. Depender dos EUA não representa um apoio estável de médio e longo prazo em função das modificações que podem ocorrer nas tendências dos eleitores em eleições seguintes. As políticas de Trump em relação aos aliados dos EUA, no tocante aos organismos internacionais, ao grau de confrontação com a China, à política de meio ambiente deverão, como já anunciado ser modificadas no governo Biden. O que poderá ocorrer em 2024? Serão mantidas as políticas do governo democrata? Voltarão as políticas isolacionistas?           

Uma vez que são muito fortes as instituições no país, as acusações de fraude e a judicialização do processo eleitoral promovidas por Trump e que tantas incertezas despertam e de certo modo representam um sério problema para o funcionamento do sistema eleitoral, não chegarão a ameaçar a democracia, nem a credibilidade das eleições, mesmo com eventuais violências isoladas.

         Os institutos de pesquisa voltaram a se equivocar de maneira grave. Os meios de comunicação (TVs, jornais e rádios) tornaram-se, na prática, braços dos dois partidos políticos, estimulando a divisão. O papel da mídia social foi menor do que na eleição de 2016.

         Ficam no ar algumas perguntas. Dada a força de Trump como líder de uma parte do partido Republicano e sobretudo pelo peso dos mais de 70 milhões de votos, qual será o papel do atual presidente a partir de 20 de janeiro? Trump se recolherá, como fizeram todos os seus antecessores ou vai continuar ativo no twitter, se mantendo como uma presença forte no cenário político americano? A constituição norte-americana determina que nenhuma pessoa poderá ser eleita mais de duas vezes para o cargo de presidente. Trump poderá muito bem querer se apresentar novamente em 2024. Como o partido Republicano vai reagir ao trumpismo?

 

Rubens Barbosa, presidente do IRICE – Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior

Russia economy: a very short introduction - Book review (EH net)

 Published by EH.Net (November 2020)

Richard Connolly, The Russian Economy: A Very Short Introduction. Oxford: Oxford University Press, 2020. xv + 151 pp. $12 (paperback), ISBN: 978-0-198-84890-5.

Reviewed for EH.Net by Ilya Voskoboynikov, Department of Economics, HSE University.

The Russian economy is, modifying Winston Churchill (1939), “a riddle wrapped in a mystery inside an enigma”; Russian economic performance is volatile. In the last three decades its institutional environment changed from a command to a market economy. Its industrial structure shifted from overinvestment in manufacturing and agriculture in the late 1980s to market services and mining (Voskoboynikov 2020). Trade conditions seem to be unpredictable. This is a sensitive issue for the economy, which depends on oil and gas exports. How can one understand the Russian development pattern over its centuries-old history and, possibly, outline Russia’s prospects for the future?

Perhaps there is a key. Richard Connolly dubs that key the “Russian system of political economy” — the System. For centuries, Russia could be characterized by (1) the weakness of its legal system, (2) the underdevelopment of modern economic activities, (3) technological underdevelopment and (4) lower living standards in comparison with major developed economies. The System explains why these features have proven to be so persistent.

Connolly departs from the system of political economy of Robert Gilpin, who highlights three main respects of any economy: the primary purpose of economic activity, the role of the state in the economy and the structure of private business. Historically, in Russia, this purpose was the subordination of economic activity to national security, both external and internal. This has predetermined the primary role of the state in the economy, reallocating resources to national security. Consequently, the position of private business is relatively weak and is characterized by weak property rights. To be successful, it is much more important to connect with state officials and block competition, rather than to produce competitive products.

The System explains the persistence of features (1)–(4). The central state delegated to the so-called state agents — pomeshchiki (landowners), governors or individual communist party bureaucrats — power to extract and reallocate resources and match target objectives at the cost of other activities. The central state granting agents autonomy and overlooking some abuses of power fueled the weakness of the legal system and of property rights. The threat of expropriations reduced the incentives of local private businesses to invest in new production, qualified workers, new technology and innovation. As a consequence, modern economic activities remained underinvested and technology underdeveloped. All these factors impacted productivity growth negatively and led to the deterioration of living standards.

The chapters of the book demonstrate effectively how this framework was formed and how it has worked throughout Russian history. Chapter 1 covers the four centuries from the formation of the Tsardom of Russia (later the Russian Empire) in sixteenth century to the October Revolution in 1917. This period demonstrates that the subordination of economic activities to national security originated from threats from several strong powers in the West and nomadic raiders in South and East. Russia was not alone in dealing with such external pressures, but with no natural geographically defined borders, such as mountains, coastlines, border lakes or rivers, the challenge for Russia was much stronger than for other Eurasian empires. Chapter 2 shows that the Soviet system of political economy, which formed by the mid-1930s and remained unchanged until the end of 1980s, turned out to be the extreme version of the traditional Russian System. Chapters 3, 4, and 5 discuss the formation of the modern system of political economy, which passed through the stages of market stabilization, liberalization and privatization in 1990s; the recovery of the role of the state in 2000s, accompanied by soaring growth rates; and the economic stagnation of 2010s.

The book is worth reading for economic historians. It provides a very simple and consistent conceptual framework, which helps to deal with the wealth of facts and data on the last five centuries of Russian economic history. This framework also demonstrates the difference between modern Russia and its predecessors – the Soviet Union and, to a lesser extent, the Russian Empire. Although national security remains one of the priorities for modern Russia, general social and macroeconomic stability are also the priorities (pp. 78, 85-89). The level of inflation is now at the historically lowest level since 1990. The budget deficit and unemployment are more than reasonable (pp. 83, 87).

The real challenges for Russia are demography, energy dependence and, probably the biggest, the weak legal system. The origins of this weakness are of specific interest and are of my main concern about the book. Connolly states (pp. 6-9) that the use of agents helps the central government to extract revenue, control vast territories and the population, and mobilize resources in times of the crisis with few formal controls. Most of the time the agents ruled their areas as their own domain and sometimes ignored the law. The central government needed the agents and controlled them weakly. As a result, national laws and informal local rules co-existed and collided, weakening the legal system and fueling the conflict between the central government and its agents for centuries.

A related issue is the lack of clarity on the ambiguous concept of the state in the book – specifically, a lack of clarity about the role of the state or its agents in proizvol (the arbitrary treatment) of serfs by their landlords or of a collective farmer by the local Communist Party authority. The same conflict appears in relations among the Soviet government, the ministries and managers of state enterprises (Gregory and Harrison 2005) and in the illusion of State Planning Committee control (p. 14). In all these cases, the state is both strong and weak. It is strong, because the landlord in eighteenth century and the local Communist Party authority in the Soviet era had power within their responsibilities or communities. It is weak, because the central government usually lacked the capacity to keep such agents under control and overlooked the abuse of law by its agents.

The central government made multiple attempts to enforce law and bind its agents. Kormlenie (feeding — the practice in pre-modern Russia of maintaining local officials at the expense of those they governed) was cancelled in sixteenth century. These attempts can also be seen in the constraints of serfdom up to the Emancipation Manifesto (1861) of Aleksandr II, which abolished serfdom. Unfortunately, the abolition of serfdom and its consequences are not discussed in the book, except the short paragraph of consequences of reforms after the Crimean War (p. 11). Scholars link Russian economic growth in the second half of nineteenth and early twentieth centuries to these reforms, including the abolition of serfdom and the subsequent progressive judicial reform. This was an important step forward, which improved the legal system and had a strong impact on economic performance (see, e.g., Markevich and Zhuravskaya (2018)). That is also an important lesson for Russia today.

Another concern is the issue of human capital, closely connected with the middle class and prospective future growth and development. Connolly notices that the Russian population now is highly educated by global standards (p. 114). I would add that the advances of education at all levels and healthcare system are achievements of the Soviet period (see, e.g., Nove 1992, pp. 359–62). This legacy of the Soviet Union makes the position of modern Russia in the global economy different from the Russian empire. In the early twentieth century, the illiteracy rate in Russia was 60% (1913) versus 11% (1900) in the US (Gregory and Stuart 2001, tab. 2.5).

These aspects, however, do not diminish the merits of the book, which helps us reflect on the centuries of Russian economic history and outline its future. Demography, energy dependence and the weak legal system (chapter 7) are particular challenges. The latter was explicitly exposed by the case of Russian oligarch Mikhail Khodorkovsky (pp. 44-45, 60-61) with the questionable legacy of privatization of oil company Yukos in the early 1990s, his payments to deputies in Russia’s parliament to support legislation of his business interests in the early 2000s and the transfer of the main oil-producing arm within Yukos to the state-owned company Rosneft. However, the Russian economy now is in a better position in comparison with 1917 or 1991. In spite of the importance of security issues and the high military expenditure, nobody seriously considers the big push approach or mass property confiscations and deportations, similar to the industrialization or collectivization of late 1920s–early 1930s. The primary purpose of the state is not only security. The role of the state is high, probably excessive, but not as high as three decades ago, and the chances of returning to a Soviet-like planned economy are negligible. In contrast with the period of the empire, the level of education in Russia now is much higher. In contrast with the Soviet period, the middle class, formed in 1990s, is also remarkable. Success will come when not only the government, but also Russian citizens, start considering improvements to the legal system as the top priority. The new book of Richard Connolly is very supportive of this idea.

References:

Churchill, Winston. 1939.  \”The Russian Enigma.\” London: BBC. The Churchill Society. http://churchill-society-london.org.uk/RusnEnig.html.

Gregory, Paul, and Mark Harrison. 2005. “Allocation under Dictatorship: Research in Stalin’s Archives.” Journal of Economic Literature 43 (3): 721–61.

Gregory, Paul, and Robert Stuart. 2001. Russian and Soviet Economic Performance and Structure. 7th ed. Boston, MA: Addison-Wesley.

Markevich, Andrei, and Ekaterina Zhuravskaya. 2018. “Economic Effects of the Abolition of Serfdom: Evidence from the Russian Empire.” American Economic Review 108 (4–5): 1074–1117.

Nove, Alec. 1992. An Economic History of the USSR. 1917-1991. 3d ed. Penguin Books.

Voskoboynikov, Ilya B. 2020. “Economic Growth and Sectoral Developments, 1990-2008.” In The Economic History of Central, East and South-East Europe: 1800 to the Present, edited by Matthias Morys, 520. Routledge (forthcoming).

 

Ilya Voskoboynikov is a Leading Research Fellow and an Assistant Professor at National Research University Higher School of Economics in Moscow. He is currently focuses on consequences of a command economy period for development and long run growth.

Copyright (c) 2020 by EH.Net. All rights reserved. This work may be copied for non-profit educational uses if proper credit is given to the author and the list. For other permission, please contact the EH.Net Administrator (administrator@eh.net). Published by EH.Net (November 2020). All EH.Net reviews are archived at http://www.eh.net/BookReview.


Biden: força-tarefa sobre Covid inclui uma brasileira

 Uma das prioridades do Biden é o combate à pandemia. Mas como líder mundial, ele não pode ficar restrito aos EUA. Minha sugestão a ele:


Biden faria bem em começar por sugerir um Comitê de Crise da Pandemia, composto pelo SG da ONU, OMS, OMC, FMI e Banco Mundial e pelo G20, para compor uma task-force a ser imediatamente mobilizada, ainda antes da sua posse, para começar a sugerir medidas multilaterais e nacionais, independentemente da participação de todos os integrantes do G20 (EUA e Brasil ficariam temporariamente de fora, em toda probabilidade). Um mínimo de coordenação é necessário entre agências e países para assegurar boa gestão da pesquisa, compartilhamento das boas práticas, licenciamento de tecnologias, comércio de medicamentos e equipamentos, financiamento desses esforços, cooperação com países pobres e uma tentativa de discurso científico sobre a questão, acima da demagogia dos políticos.

Esta é a minha sugestão para o Biden.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 8/11/2020


Equipe de transição de Biden anuncia conselho consultivo contra Covid; brasileira está na lista

Luciana Borio é pesquisadora sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores dos EUA e especializada em biodefesa, segundo comunicado. Veja perfil da brasileira.
Por G1

09/11/2020 11h14  Atualizado há uma hora

A equipe de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (9) o conselho consultivo para o combate à Covid. Entre os membros anunciados está a brasileira Luciana Borio, segundo comunicado do governo de transição.

Borio é pesquisadora sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores dos EUA, ex-diretora de preparação médica e de biodefesa do Conselho de Segurança Nacional do país e ex-cientista-chefe interina da FDA (Food and Drug Administration, na sigla em inglês), órgão equivalente à Anvisa (veja mais abaixo).

A equipe de especialistas em saúde pública vai aconselhar Biden, a vice-presidente, Kamala Harris, e a equipe de transição do governo para enfrentar a pandemia. O conselho consultivo será liderado pelos co-presidentes David Kessler, Vivek Murthy e Marcella Nunez-Smith.

"Lidar com a pandemia do coronavírus é uma das batalhas mais importantes que nosso governo enfrentará e serei guiado pela ciência e por especialistas", afirmou Biden no comunicado.

Segundo o presidente eleito dos EUA, o conselho consultivo "ajudará a moldar a abordagem para gerenciar o aumento nas infecções relatadas; garantir que as vacinas sejam seguras, eficazes e distribuídas de forma eficiente, equitativa e gratuita; e proteger as populações em risco".

Na campanha, Biden prometeu uma estratégia completamente diferente da adotada por Trump, a começar por garantir que as decisões de saúde pública seriam amparadas na ciência e informadas por profissionais da área. Essa era uma das principais promessas do democrata.

Pandemia nos EUA
O atual presidente americano chegou a dizer em março que o coronavírus ia simplesmente "desaparecer". No final de outubro, o chefe de gabinete de Trump afirmou "não vamos controlar a pandemia" e voltou a comparar o vírus com a da gripe.

Os Estados Unidos concentram cerca de 20% de todos os casos e mortes por coronavírus do mundo e registraram quatro dias seguidos de recordes de infectados na semana passada.

São quase 10 milhões de casos e mais de 237 mil óbitos no país. Na sequência vêm Índia (8,5 milhões e 126 mil, respectivamente) e Brasil (5,6 milhões e 162 mil).

Além dos co-presidentes e da cientista brasileira, o conselho terá como membros Rick Bright, Ezekiel Emanuel, Atul Gawande, Celine Gounder, Julie Morita, Michael Osterholm, Loyce Pace, Robert Rodriguez e Eric Goosby.

Luciana Borio
O comunicado da equipe de transição de Biden diz que Borio é especialista em biodefesa, doenças infecciosas emergentes, desenvolvimento de produtos médicos e emergências complexas de saúde pública.

A cientista brasileira é pesquisadora sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores americano e já foi diretora de preparação médica e de biodefesa do Conselho de Segurança Nacional do país e cientista-chefe interina da FDA.

Borio também já foi diretora do escritório de contraterrorismo e de ameaças emergentes e comissária assistente para política de contraterrorismo do Conselho de Segurança Nacional, segundo o comunicado da equipe de transição de Biden.

Alerta de 2018
Boro vive desde o fim da década de 80 nos EUA, segundo a BBC, e era assessora da Casa Branca em maio de 2018 quando alertou, durante um simpósio, que uma pandemia de gripe seria a principal ameaça à segurança sanitária do país.

"Estamos preparados para responder a uma pandemia? Receio que a resposta seja não", afirmou Borio durante uma palestra para marcar os 100 anos da pandemia de gripe espanhola, de acordo com a BBC.

Naquele mês, Trump decidiu fechar o departamento que era chefiado por Borio e que seria responsável pela resposta a uma nova pandemia. Em março deste ano, o presidente americano afirmou que "ninguém sabia que haveria uma pandemia ou epidemia dessa proporção".

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/11/09/equipe-de-transicao-de-biden-anuncia-conselho-consultivo-contra-covid-brasileira-esta-na-lista.ghtml

Nova Diplomacia - Vera Magalhães (OESP)

Nova diplomacia

Guinada dos EUA é chance de livrar Itamaraty do ranço ideológico

Vera Magalhães, O Estado de S.Paulo

08 de novembro de 2020 | 03h00

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,nova-diplomacia,70003505744


Os Estados Unidos contam seus votos em ritmo de tartaruga, enquanto o mundo decora seus Estados e condados e aprende sobre seu complicado sistema eleitoral. Trata-se, para os países, de uma oportunidade de projetar a nova ordem mundial, e se preparar. O Brasil deveria estar nessa fase, não estivessem os responsáveis pela nossa política externa de luto pela confirmação da derrota do amigo Donald Trump.

A troca da guarda na Casa Branca deveria ser um alerta eloquente para o Itamaraty. Não vai mais adiantar se contentar com migalhas de atenção do “primo rico” ao “primo pobre”, com a família presidencial satisfeita em ser recebida para um tapinha nas costas.

Os democratas são conhecidos por adotar políticas protecionistas quando estão no poder. Com o republicano Trump não foi diferente nessa seara, bem sabemos. Então, nos obstáculos ao aço e alumínio brasileiros e ao jogo duro com etanol e commodities agrícolas pouco deve mudar.

Mas existe uma boa chance de a relação azedar em outras plagas, seja por uma reação política dos democratas aos excessos de torcida brazuca pelo adversário, seja pela mudança de discurso dos EUA no campo da política ambiental.

Joe Biden já deixou claras as restrições à maneira como o governo de Jair Bolsonaro trata os desmates e as queimadas na Amazônia, e os recuos brasileiros no comprometimento com metas climáticas, por exemplo.

Acenou com a ideia de constituir um novo fundo para a Amazônia, desde que mediante contrapartidas do governo brasileiro com políticas de preservação da floresta e fiscalização efetiva do avanço de atividades econômicas clandestinas na região.

Ainda entregue à paixão trumpista e imbuídos da crença mística de que ele venceria, não só o Itamaraty de Ernesto Araújo como o Meio Ambiente de Ricardo Salles se apressaram em recusar o dinheiro e dizer que quem manda aqui somos nós.

O prenúncio das relações entre os dois países com esse time dos terraplanistas ideológicos à frente é o pior possível. É por isso que, se fosse minimamente prático e racional, Jair Bolsonaro deveria considerar seriamente a possibilidade de trocar as peças no Ministério das Relações Exteriores (no Meio Ambiente não há nem o que falar, dado o desastre continuado que a presença de Salles provoca).

Um breve retrospecto do “legado” de Araújo, um diplomata obscuro até ser pinçado por Bolsonaro dado a seu fervor olavista, já seria suficiente para ele levar um bilhete azul num reality-show como O Aprendiz, do ídolo Trump.

Araújo se colocou à frente da tentativa de tirar Nicolás Maduro da presidência da Venezuela, e o Brasil foi um dos primeiros a reconhecer Juan Guaidó como “presidente autoproclamado”. Quase dois anos depois, Maduro se diverte com as agruras de Trump e não arreda pé da ditadura que impôs aos venezuelanos. Sob o comando do chanceler, o Brasil também torceu nas eleições da Argentina e da Bolívia e no plebiscito do Chile, sempre levando de 7 a 1.

Na questão do Oriente Médio, o clã Bolsonaro e seu fiel representante no Itamaraty também fizeram balbúrdia à toa: Benjamin Netanyahu, outro “parça” do Jair, enfrenta contestações internas por acusações de corrupção enquanto se fia nos acordos de paz costurados com a ajuda de Trump para se manter como primeiro-ministro de Israel. Anunciamos com estardalhaço uma mudança de embaixada que nunca se efetivou e vamos ficar falando sozinhos, agora que Trump está de saída. Para quê? Absolutamente nada.

É hora de devolver Araújo à sua carreira obscura e o Itamaraty a alguma racionalidade, que é a tradição da nossa antes reputada diplomacia. Mas esperar algo assim de Bolsonaro é como acreditar que Trump fará uma transição decente e democrática para Biden: não vai rolar. 

*EDITORA DO BR POLÍTICO E APRESENTADORA DO PROGRAMA RODA VIVA, DA TV CULTURA

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

O Ocidente e seus salvadores (menos o Trump e o chanceler acidental) - Paulo Roberto de Almeida

 De "Trump e o Ocidente" a "Biden e o Ocidente" ? -...


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Um ornitorrinco no Itamaraty: crônicas do Itamaraty bolsolavista, por um cronista misterioso

 

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Um Ornitorrinco no Itamaraty: cronicas do Itamaraty bolsolavista - Ereto da Brocha (2020)
Paulo Roberto de Almeida byPaulo Roberto de Almeida, Ministry of External…
Brazilian Studies • Brazilian Foreign policy + 2 more
Um Ornitorrinco no Itamaraty: crônicas do Itamaraty bolsolavista Ereto da Brocha (um diplomata desconhecido) Índice: Nota liminar à 2ª. edição das Crônicas...
 
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Consequências involuntárias da tragédia bolsonarista no Brasil, 2 - Paulo Roberto de Almeida

 Postagem do mês de junho. O que mudou de lá para cá?

Bem, na frente interna, a situação mudou bastante, no sentido da domesticação do autoritário presidente pelo Centrão, o que lhe garante não ser impichado, como mereceria, pelo menos por enquanto. 

Mas, como se disse várias vezes: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" .

Na área da política externa, conhecemos a verdade, e ela é muito feia: submissão total a Trump, e aos EUA de modo geral.

Vou escrever uma nova obra sobre os últimos meses do Brasil bolsonarista. Continua a tragédia.

Paulo Roberto de Almeida


quarta-feira, 10 de junho de 2020

Consequências involuntárias da tragédia bolsonarista no Brasil - Paulo Roberto de Almeida

Consequências involuntárias da tragédia bolsonarista no Brasil

Diz a sabedoria popular que não há bem que sempre dure, nem há mal que nunca acabe. 
Toda e qualquer experiência humana, ou social, mesmo uma das mais horríveis e degradantes, como pode ser a delinquência política e a deterioração intelectual em nosso país, atualmente em curso, sempre pode, aliás deve, nos trazer modestos ensinamentos, e algumas infelizes lições, sobre o que deveríamos ter feito de acertado, e não fizemos, assim como sobre o que poderemos, ou que pelo menos deveríamos fazer de melhor da próxima vez.
Aprendemos uma variação do velho adágio segundo o qual o preço da liberdade é a eterna vigilância. Corrigindo: o preço da democracia é o constante esforço em não nos deixarmos arrastar em divisões sectárias em torno dessas querelas menores sustentadas em meras conquistas táticas, ao preço de uma perda de objetivos estratégicos, que significam, simplesmente, a derrocada do edifício democrático tão duramente construído contra ventos e marés ao longo das últimas três décadas.
Aprendemos a valorizar a unidade — pelo menos espero — das forças democráticas em torno de um patrimônio civilizatório que vem sendo atacado pelos novos bárbaros, que já conquistaram a praça forte, a despeito da indigência de suas propostas e das mentiras tão amplamente disseminadas (ou, mais provavelmente, por isso mesmo, a julgar pela mentalidade obtusa daqueles que os seguem de forma tão entusiasta).
Os bárbaros nos fizeram um favor — pelo menos espero — que é o de valorizar algumas pequenas coisas, que acabam sendo grandes em retrospecto: a importância da convergência de metas mais elementares que vantagens políticas secundárias, que vêm a ser a preservação do diálogo democrático entre nossas tribos até aqui desunidas e a união do conjunto de nossas forças dispersas em nome da simples sobrevivência de valores e princípios que estão na base de uma sociedade civilizada, oposta à peste negra do fascismo e do autoritarismo.
A vitória circunstancial e temporária — pelo menos espero — das forças bárbaras nos demonstra quão vã era a nossa ingênua crença na racionalidade das massas depois que o virus da divisão da nação já nos tinha sido inoculado pelos aderentes a crenças aparentemente opostas, mas inacreditavelmente similares em propósitos — a tal “revolução cultural” da reforma completa daqueles princípios e valores — e mecanismos: a promessa de um futuro melhor nas mãos de algum líder salvador que dá início a um novo ciclo de bajulação e servilismo. 
Uma das consequências involuntárias da presente tragédia  — pelo menos espero — pode ser um esforço de reflexão em torno dos nossos erros acumulados e da dolorosa busca de uma plataforma mínima de sobrevivência, até que uma nova acumulação de forças convergentes nos permita expulsar os novos bárbaros da cidadela, o que não poderá ser feito sem o convencimento de uma maioria de cidadãos complacentes com o regime danoso dos novos bárbaros.
Temos a nosso favor a bestialidade, a ignorância, a estupidez desses bárbaros, assim como a sua completa falta de visão sobre o futuro da nação. Temos de poder oferecer à cidadania — pelo menos espero — alguma razão para acreditar que um projeto iluminista e humanista passa antes, é melhor, do que o empreendimento de destruição prometido e implementado pelos novos bárbaros, ainda que estes possam contar, momentaneamente, com a ajuda da força e do dinheiro. 
Nem sempre a autoridade do argumento prevalece sobre o argumento da autoridade, mas, em princípio, ideias são mais poderosas que as armas, e em muitos casos a pluma pode vencer o poder da espada.
Pelo menos espero...
Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 10 de junho de 2020

Mudanças na linha editorial e na publicação de Mundorama - Editoria

Mudanças na linha editorial e na publicação de Mundorama

 POR EDITORIA MUNDORAMA

O projeto Mundorama passou por importantes modificações ao longo das últimas semanas. Gostaríamos de levar aos nossos leitores as informações relativas à nova fase que se abre para a nossa Revista.

A primeira e mais importante mudança é na Editoria. A Revista passou a ser editada por Paulo Menechelli Filho, doutorando em Relações Internacionais na Universidade de Brasília e secretário do Centro de Estudos Globais, laboratório do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Universidade. Paulo assume a Revista para implantar novos projetos e revitalizar a sua linha editorial, para o que conta com o apoio entusiasmado de toda a equipe do Centro.

A segunda mudança é a transferência da Revista para a plataforma Medium, que publica centenas de revistas online em vários países, versando sobre os mais diferentes temas. A plataforma é aberta e conferirá mais visibilidade e agilidade à Revista. Portanto, o novo acesso para Mundorama se faz em http://www.medium.com/mundorama . O endereço http://www.mundorama.net dirigirá os nossos leitores para o novo endereço.

O site antigo da Revista, em que é publicada essa última nota, permanecerá disponível para acesso a artigos e outros materiais publicados ao longo dos treze primeiros anos de Mundorama. O acesso a esse site se faz no endereço http://www.mundoramanet.wordpress.com.

A Revista Mundorama foi concebida inicialmente como atividade do projeto integrado de pesquisa Parcerias Estratégicas do Brasil: as experiências em curso e a construção do conceito (desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Brasília e de diversas outras instituições brasileiras e estrangeiras entre 2007 e 2012), e apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Em 2019 a Revista foi incorporada às atividades permanentes do Centro de Estudos Globais da Universidade de Brasília.

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Como sempre fui um grande colaborador de Mundorama, vou verificar as novas bases do periódico.

Paulo Roberto de Almeida