quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Across the whale in a month (10): coast to coast already done

Quarta-feira, 25 de setembro, foi um dia de passeios em Monterey e nas imediações.
Pela manhã, Carmen Lícia e eu fomos ao famoso Aquário da cidade, um dos melhores do mundo, e maiores também, pela diversidade da fauna, e também pela tecnologia usada nas muitas seções, especialmente didática sob todos os aspectos. Deveria ser mostrado como exemplo para qualquer outro aquário que pretenda ser chamado por esse nome.
Depois, tivemos o que se poderia chamar um lauto almoço: Carmen Lícia atacou de salmão, que ela sempre aprecia, em suas diversas apresentações. Eu fui de linguine pescadora, ou seja, massa com vários tipos de frutos do mar. Tudo acompanhado por uma garrafa de Chardonnay de Monterey, que eu consumi, provavelmente, a 9/10.
Sesta, depois.
Saímos no final da tarde para um passeio pela costa, até Carmel, uma pequena cidade na costa, ao sul de Monterey.
A noite foi dedicada a leituras e informações.
Nesta quinta-feira, 26, vamos começar a descer em direção a Los Angeles, com uma possível parada em San Luís Obispo, ou um pouco mais abaixo.

Permito-me relacionar aqui o conjunto de posts que já elaborei desde que iniciamos a viagem, o que pode facilitar a consulta aos que pretendem ter cada um dos relatos de etapa.
Paulo Roberto de Almeida

13 Set 2013
Nesta sexta-feira 13, o que para certas pessoas não seria recomendável, Carmen Lícia e eu demos início a um projeto que tínhamos acalentado durante nossa estada anterior nos Estados Unidos, mais de dez anos atrás, ...

15 Set 2013
Sexta feira 13 foi o dia da partida, talvez não muito apropriado para começar uma viagem de mais de 7 mil milhas (ou mais de 12 mil kms), mas ainda assim tudo deu certo, embora a distância fosse pequena: foram só 206 ...

16 Set 2013
Numa segunda-feira em que 99,99% dos museus americanos permanecem fechados, tivemos uma sorte danada ao poder visitar o memorial Churchill, localizado na pequena cidade de Fulton, no coração do Missouri, onde ...

18 Set 2013
Terca-feira, 17, foi um dia de visitas e passeios em Kansas City, Missouri, com uma esticada a Kansas City, no Kansas (mas uma cidade bem menor e sem o charme de sua irmã maior do outro lado do rio Missouri).

19 Set 2013
Positioned on Salt Lake City's center block, known asTemple Square, the spires of the Salt Lake Temple rise amid downtown high-rises and super malls. Sharing the block are the North Visitors' Center and South Visitors' ...

22 Set 2013
Percorri mais de mil milhas nos últimos três ou quatro dias, das planícies da caipirolândia americana, onde se roda centenas de milhas com milho dos dois lados (literalmente), até o lago salgado dos mormons, e os cassinos ...

22 Set 2013
Hoje, domingo, dia 22 de setembro, fizemos "apenas" 244 milhas, descendo das montanhas do Nevada e da California, para as colinas das regiões vinícolas da California, basicamente Napa valley e Sonoma valley, onde ...

Across the whale in a month (8): Sonoma, Sausalito, San Francisco

Segunda-feira, dia em que 99,99% dos museus americanos estão fechados, tivemos mais um dia de sorte


Across the whale in a month (9): Impressionistas em San Francisco, realizados em Monterey

Dia típico de viagem a passeio: museu pela manhã, viagem pela tarde, passeio na cidade pela noite, descanso no hotel.


Já estamos perto das 4 mil milhas percorridas. Agora outro tanto para voltar, mas ainda temos muitas visitas pela frente, até meados de outubro, ou menos...
Paulo Roberto de Almeida 

Itamaraty vs Eduardo Saboia: prazo de inquerito prolongado (FSP)

Itamaraty prorroga investigação no caso do senador boliviano
FLÁVIA FOREQUE, DE BRASÍLIA
Folha de S.Paulo, 24/09/2013

O Itamaraty prorrogou o prazo para conclusão da sindicância que investiga a conduta do diplomata Eduardo Saboia na operação que trouxe o senador boliviano Roger Pinto Molina ao Brasil.
O trio de servidores escalado para analisar o caso terá mais 30 dias para decidir se houve conduta irregular de Saboia e aplicar eventual punição pelo episódio.
A decisão, divulgada nesta terça (24) em boletim interno da pasta, é assinada pelo corregedor do Itamaraty, Heraldo Póvoas de Arruda.
"Isso [a prorrogação] era inevitável. Não houve nenhum depoimento ainda", disse o advogado Ophir Cavalcante, defensor de Saboia.
Ele afirma que na semana passada a pasta autorizou o acesso a documentos requisitados pela defesa --telegramas trocados entre a embaixada brasileira em La Paz e o ministério, além da correspondência entre o MRE e o Palácio do Planalto.
A consulta aos papéis poderia ser feita num computador de uma sala específica do ministério. "Está implícito que não podemos tirar cópia. A mera consulta não nos interessa. Queremos produzir provas com essa documentação", disse o advogado.
Ele afirma ter protocolado ontem pedido de esclarecimento sobre isso junto ao ministério.

Saboia retoma suas atividades no Itamaraty na próxima semana. A expectativa é que seja alocado na Subsecretaria de Assuntos Econômicos e Financeiros.

ONU, um parque de dinossauros? - Fernando Rodrigues (Folha SP)

A baboseira na ONU
Fernando Rodrigues
Folha de S.Paulo, 25/09/2013

Adolescente e trotskista, um dia já enxerguei beleza na Declaração Universal dos Direitos Humanos, um dos pilares da ONU. Foi quando um amigo mais velho do partidão, cheio de sarcasmo, disse: "Não seja ingênuo. A ONU é uma ficção. Não serve para nada. Quem manda lá são os EUA e seus satélites".

Anos depois, já como correspondente da Folha em Nova York, em 1988, trabalhei em uma pequena sala que servia de escritório para o jornal dentro do prédio principal da ONU. Convivi com diplomatas e funcionários públicos mundiais por algum tempo. Ineficiência e inutilidade são as duas palavras que me ocorrem para definir o que presenciei de perto.

Paulo Francis, meu chefe à época em Nova York, desdenhava a ONU de maneira ferina. "É um cabide de empregos para vagabundos desfilarem de sarongue para cima e para baixo", dizia ele. Descontado o preconceito, Francis tinha uma certa razão.

Lembrei-me disso ontem ao assistir ao discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU. Ela falou contra a espionagem dos EUA no Brasil. Anunciou "propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet" em nível mundial visando a "uma efetiva proteção dos dados".

Quase tive um ataque de narcolepsia só de pensar em como tramitaria tal ideia dentro da ONU. A chance de algo efetivo prosperar ali dentro é menor do que zero.

Dilma faria melhor se buscasse equipar o Brasil contra ataques cibernéticos. A presidente faz o oposto. Engavetou um projeto de Política Nacional de Inteligência, que cria diretrizes para o Estado brasileiro se prevenir contra ações de espionagem. O texto está pronto e parado, no Planalto, desde novembro de 2010.

É mais fácil ler um discurso feito pelo marqueteiro no teleprompter na ONU do que trabalhar duro em casa. Para azar de Dilma, é possível perceber a distância entre o que ela fala e o que, de fato, faz.

Nossos amigos bolivarianos: tirar a ONU dos EUA: colocar onde? - Le Monde

Bem, a Bolívia sempre pode se oferecer para abrigar o novo Secretariado, e seus milhares de funcionários.
Os diplomatas amigos ficariam contentes: a vida é mais barata na Bolívia, e o ar menos poluído...
Paulo Roberto de Almeida

Morales propose de déplacer le siège des Nations unies
Le Monde.fr avec AFP | 26.09.2013 à 05h45 • Mis à jour le 26.09.2013 à 07h35

Le président bolivien, Evo Morales, a suggéré mercredi de changer le siège des Nations unies pour éviter un "chantage" des Etats-Unis, pays hôte de l'ONU, pour la délivrance de visas ou le survol de leur territoire.
"Il est important d'envisager de changer le siège des Nations unies", a-t-il déclaré dans un discours devant l'assemblée générale à New York. "Ce siège devrait setrouver dans un territoire, un Etat qui a ratifié tous les traités des Nations unies".
M. Morales s'est déclaré "solidaire" de son homologue vénézuélien, Nicolas Maduro, qui a accusé les Etats-Unis d'avoir mis des obstacles à sa venue au siège de l'ONU pour l'assemblée générale. "Comment pouvons-nous être en sécurité dans une réunion à l'ONU à New York ?", s'est-il exclamé. "Ici on ne nous garantit pas des visas ou des autorisations de survol, nous sommes menacés et soumis à des chantages au visa".
"INSULTE" À MADURO
Il n'a pas indiqué où il souhaitait transférer le siège de l'ONU mais a précisé qu'il ne pensait pas à la Bolivie ni à aucun pays d'Amérique latine.
La semaine dernière, les autorités vénézuéliennes avaient accusé les Etats-Unis d'avoir refusé à Nicolas Maduro le survol de leur territoire durant son voyage vers Pékin, une décision qualifiée d'"insulte" et de "faute grave" par le Venezuela.
Les Etats-Unis avaient démenti ces accusations, en assurant avoir autorisé ce survol et en niant par ailleurs tout refus de visa à une délégation de Caracas à l'ONU, un autre motif de mécontentement du pouvoir vénézuélien. M. Maduro est finalement arrivé mercredi au Venezuela après un voyage officiel en Chine sansfaire étape à New York.
Maduro assure que sa vie était en danger à New York
Le président vénézuélien, Nicolas Maduro, affirmé jeudi qu'il avait renoncé à venir à New York, où il espérait participer à l'Assemblée générale des Nations unies, "pour préserver son intégrité physique" et "sa vie".

"Le gouvernement américain sait que ces gens sont derrière une activité très dangereuse qui était en préparation à New York. La mafia de Roger Noriega et Otto Reich (...). Ce clan préparait une provocation folle, on ne peut pas la qualifier autrement, terrible", a-t-il assuré sans donner toutefois d'autres détails.

USA and the Syria question: much ado (from Obama) about nothing - Max Fisher (WP)

Why Obama’s big U.N. speech on Syria was so awkwardly inconsistent


In his address to the United Nations on Tuesday, President Obama did his best to rally the organization to action on Syria. His case was forceful but, at moments, the logic seemed strained, even contradictory. And it was all made a bit awkward by the fact that Obama's urgent call to action came more than two years into the war, after two far milder U.N. addresses.
There were two contradictions in Obama's comments to the United Nations on Syria. The first was with the Obama of General Assemblies past, who espoused a very different view of the war and how to handle it. Previously, Obama had not advocated any of the military and diplomatic actions that, today, he declared so vital that failing to pursue them could undermine the legitimacy of the United Nations itself. The second contradiction was in Obama's two goals in Syria – punishing Assad for his chemical weapons and ending the war – which he framed as complimentary even though they would appear to work at cross-purposes.
This gets to the bigger, underlying contradiction: Obama has a habit of conflating his case for punishing chemical weapons use with his case for ending the war, and says we can do both at the same time. But he advocates contradictory actions in pursuit of those two goals.
To be clear, this is not to argue that Obama is hypocritical or somehow dishonest. But he's got a very tough needle to thread: he's trying to rally an action-resistant United Nations into very difficult and unpopular action; he's also trying to push it toward two very different forms of action. Those are really difficult goals. That Obama is back-bending through some less-than-consistent rhetoric is a sign of just how difficult.
Still, the shift in Obama's position is revealing. Just one year ago, in his United Nations General Assembly speech, Obama said of Syria only that "we must stand with those Syrians who believe in a different vision." The war, at that point, was already horrifically violent; President Bashar al-Assad's forces had not used chemical weapons but they had committed plenty of the slaughter that Obama cited today as cause for action. Yet, in his previous addresses, he'd made no call for action, no declaration that the "legitimacy" of the U.N. was on the line, as he argued today.
If the United Nations Security Council failed to pass a sufficiently tough resolution to force Assad to give up his chemical weapons, Obama warned, "then it will show that the United Nations is incapable of enforcing the most basic of international laws." Those are pretty high stakes, after two years of relative U.S. inaction on Syria, despite tens of thousands killed. Obama's prior U.N. addresses since the war began, in 2011 and 2012, somewhat undermined his big call to action today. In those two speeches, he did not demand U.N. action – nor pledge any concrete U.S. steps.
You could argue that Assad's alleged use of chemical weapons on Aug. 21 changed all that, justifying Obama's radically different approach. But Obama, in making his case for action today, cited not just chemical weapons growing sectarianism, the danger of regional destabilization, extremism and the larger human costs of the war. Those were all present a year ago. And Obama argued for specific action not just to end chemical weapons but to end the war itself – which did not seem to merit the same sort of response for him last year.
On paper, Obama's two overriding goals in Syria are actually pretty straightforward. First, he wants to uphold the international norm against the use of chemical weapons, which he believes Assad violated by using chemical weapons against civilians on Aug 21. Second, he wants for Assad to step down voluntarily as part of a negotiated peace deal with the rebels that would also leave elements of Assad's government intact.
The problem comes when Obama explains how to achieve those goals. He told the United Nations today that the threat of force could compel Assad to give up his chemical weapons, but that actual military force could not end the war. He argued, on the one hand, "I do not believe that military action by those within Syria or by external powers can achieve a lasting peace." On the other, he said that only the threat of military strikes had compelled Assad to accept the chemical weapons deal.
One might reasonably conclude, taking Obama's arguments at face value, that the world would have to pursue these goals separately. At one point, it would have to pick: threaten and maybe use force to get rid of the chemical weapons, or instead of force pursue a diplomatic peace deal.
The problem, though, is that Obama has linked his two pursuit, saying that the one complements the other. "Our agreement on chemical weapons should energize a larger diplomatic effort to reach a political settlement within Syria," he said. That's a bit of a contradiction: military force would undermine a peace deal, but it would force Assad to give up his chemical weapons and thus "energize" a peace deal.
How do you square that circle? Some hawkish analysts argue that Obama should use a credible threat of military action, or military action itself, to compel Assad to the negotiating table, just as that action compelled Assad to volunteer his chemical weapons. More dovish analysts would say that strikes should be off the table in both cases. Others might suggest that the goal of ending the war is simply out of Obama's reach and that, if he were brutally honest, he would drop it from his speeches. Those are all reasonable and internally consistent cases. But perhaps they're not what Obama believes can sell at the United Nations this year.
Max Fisher
Max Fisher is the Post's foreign affairs blogger. He has a master's degree in security studies from Johns Hopkins University. Sign up for his daily newsletter here. Also, follow him on Twitter orFacebook.

Petrobras: INFELIZ 60 anos, nada a comemorar... - Adriano Pires

Estatal manipulada

O Globo, 23/09/213  


Adriano Pires
Nos últimos anos, em particular, a partir de 2008, o mercado em geral e os acionistas da Petrobras passaram a perceber a utilização da companhia como complemento de política econômica e verificar um distanciamento das expectativas que os levaram a investir na estatal após a abertura de 1997. As causas da deterioração são conhecidas e o problema é que muito se fala e muito pouco se faz. Enquanto isso, os números da empresa vão piorando e o horizonte continua de cinza para negro.
Exemplos não faltam. O governo obriga a empresa a manter os preços domésticos defasados em relação ao mercado internacional com o objetivo de controlar a inflação e incentivar a atividade econômica. Desde 2003 a defasagem dos preços da gasolina e do diesel promoveu perdas de mais de R$ 40 bilhões. Em 2013 a estatal tem perdido algo em tomo de 1 bilhão de reais mensais só com a importação de gasolina e diesel. Paralelamente, o crescimento da demanda incentivado pelo preço artificialmente baixo levou a empresa a importar grandes volumes de gasolina e diesel. Entre o 1º trimestre de 2010 e segundo trimestre de 2013, a área de abastecimento da Petrobras já acumula prejuízo de cerca de R$ 36 bilhões e as importações de gasolina cresceram 395%. Por conta disso, a empresa tem tido dificuldade para cumprir seus cronogramas de investimento, e o resultado tem sido o atraso em vários projetos e a queda na produção.
Pouco ou nada a comemorar em outubro quando a Petrobras completará 60 anos
Outro caso emblemático é a construção da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, refletindo problemas relativos à gestão de projetos na Petrobras. Ao longo da construção, o custo previsto do projeto se multiplicou por dez, de US$ 2,3 bilhões para US$ 20,1 bilhões. Isso sem falar na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por um preço ainda não explicado de forma transparente.
Como resultado de todos esses desmandos, a lucratividade da empresa desabou, levando ao aumento de seu endividamento. Apesar de em 2010 realizar a maior capitalização da história, que gerou uma injeção de R$ 45 bilhões em seu caixa, a empresa se encontra hoje perigosamente perto dos níveis que fariam com que perdesse seu status de investimento grade. O seu endividamento cresceu 210% após a capitalização, e sua relação dívida líquida/ebtida e dívida líquida/capital líquido se encontram em 2x”,9x e 34%, respectivamente, mesmo com a empresa se utilizando de “contabilidade criativa” que reduziu 70% do impacto da desvalorização cambial sobre a sua dívida. Agora a saída encontrada é o plano de desinvestimento, onde a empresa está vendendo ativos, como metade dos campos de petróleo que possuía na África.
O próximo passo poderá ser a promoção de uma nova capitalização após as eleições de outubro de 2014, o que irá provocar uma diluição maior dos minoritários, aprofundando o movimento de estatização da empresa. Pouco ou nada a comemorar em outubro quando a Petrobras completará 60 anos.

Iran vs Mundo: decepcao com o discurso do presidente iraniano na AGNU - National Review

Agora, vamos tratar de coisas um pouco mais sérias do que alegações de espionagem americana, coisas que preocupam o mundo, como o programa nuclear iraniano. Parece que as esperanças de que o novo presidente fosse empreender um novo caminho, e responder, ainda que parcialmente, à abertura demonstrada pelo presidente Obama, se desvaneceram rapidamente, como revelado nesta matéria, que traz avaliações de diversos especialistas.
Grato a Regina Caldas pelo envio.
Paulo Roberto de Almeida



24th September 2013 - National Review Online

Here’s how Iranian President Hassan Rouhani’s U.N. speech struck five Foundation for Defense of Democracies scholars:

While a world away from Mahmoud Ahmadinejad’s primitive rhetoric, President Hassan Rouhani’s speech never managed to reach the American audience. Unlike Mohammad Khatami, Iranian president from 1997 to 2005, whose UN speeches engaged the American people and the US government, new Iranian President Hassan Rouhan alienated both by repeating perceived “crimes” of the United States while exonerating the Islamic Republic of any mistakes.
This shows that Rouhani was not attempting to find common ground with Americans but that he rather aimed to please developing nations, rising powers, and hardliners at home in Tehran. This is how Rouhani reciprocated Obama’s invitation to positive engagement between the two countries.  
On one point however, Khatami and Rouhani are similar: Both are insignificant when it comes to strategic decision-making in Iran.

Obama came to the U.N. to preemptively concede that regime change is not our policy in Iran — punctuated by his conspicuous failure to utter one word of concern for the freedom and human rights of the Iranian people.
Rouhani came to NY to lure the leader of the free world into the humiliating position of chasing after him for a meeting — only to summarily diss the offer when it was eagerly tendered. And then he gave a defiant speech to boot that surrendered not an inch to U.S. demands.
Score it: Rouhani 1; Obama 0.

President Rouhani is a poster child of his clerical-fascist regime. For evidence, look no further than this speech. Short of the apocalyptic and often offensive rhetoric of his predecessor, Mahmoud Ahmadinejad, Rouhani offered no real novelty. Iran’s elected president remains beholden to the third-worldist rhetoric of his regime. He showed no propensity to bank on the good will that Western nations expressed toward him and he rebuffed President Obama for trying to be conciliatory.
There will be no change in Iran’s posture, either on nuclear issues or on regional issues. President Rouhani’s speech should disabuse us of the notion that we can find an understanding with him on the strength of his supposed moderation. There is no moderation – and the sooner Western leaders acknowledge that, the better.

All in all, a typical — and for President Obama disappointing — speech from Hassan Rouhani.  Rouhani played to his third-world Islamic revolutionary roots while trying, only occasionally, to borrow the language of Mohammad Khatami, without any of the former president’s intellectual and emotional sincerity.  An easy victory awaited Rouhani in New York:  just a little confession about past nuclear deception, just a bit of give on Iran’s “industrial-scale” enrichment. But no give at all.
Rouhani was with Rafsanjani when the latter established Iran’s nuclear-weapons program.  Iranian nuclear-science defectors gave the U.S. a good rundown on exactly what the regime intended. Rouhani — and Supreme Leader Ali Khamenei behind him — have made it hard for President Obama to punt this down the road, to de facto surrender to the nuclearization of the Islamic Republic. Rouhani has refused Obama’s meeting because to an extend a hand to an American president, even one so forgiving as Barack Obama, was anathema. It would have most probably troubled him personally, and greatly troubled the Supreme Leader and his Revolutionary Guards. So, it will be difficult for President Obama to turn this performance into an opening and a long postponement of Judgment Day. All in all, I’d give Rowhani a C-.

Rouhani is a master of nuclear deception and Iranian historical revisionism whose strategy is to get sanctions lifted while achieving the nuclear weapons goal to which he, Khamenei, and the rest of Iran’s Revolutionary elite have been committed to for decades. To do that, he will offer enough in the way of nuclear concessions to stretch out nuclear negotiations into next year while insisting on the right to enrichment.
By mid 2014, Iran’s nuclear program will reach the point of critical capability where Tehran will have enough operational centrifuges to break out or sneak out to a bomb in an undetectable way. As Rouhani approaches that point, he will let it be known that Iran doesn’t want a nuclear weapon, the Supreme Leader has a fatwa against such a weapon, and Iran will only develop a weapon if it’s threatened with continued sanctions and backed into a corner.
Rouhani will demand massive sanctions relief, which he will receive from an anxious administration desperate to keep Iran from a nuke. Then when the Iranian economy is stabilized and the oil starts flowing, Khamenei will give into his irresistible urge to break out to a weapon and test.
At that point, Khamenei and Rouhani will have achieved their objective of a nuclear armed Iran with a stable economy and regional dominance. The key to this success of strategy is to insist on the right of enrichment as nonnegotiable. Of course it has to be nonnegotiable for Iran: They can’t build a nuclear weapon without it.

Checkmate.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...