segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O festival de maquiagens fiscais e de embromacoes orcamentarias do governo - Jose Roberto Afonso

Todas as provas dos crimes econômicos, ou das mentiras políticas, do governo companheiro, no que se refere ao cumprimento do superávit primário, à elaboração orçamentária e aos abusos no recurso aos "Restos a Pagar", que vão somar mais de 240 bilhões em 2014, estão evidenciados nesta série de materiais no site do economista José Roberto Afonso:


Contas da União 2013 - Encerramento (Contas Abertas)

Esclarecimentos sobre Restos a Pagar (STN/MF)

Mistério dos Restos 2013 (Almeida)

Fiscal Illusions (Irwin)

Debate na Mídia: Medidas Fiscais 2012/2013

Cumprimento Superávit 2012 (Afonso & Barros)


Notícias do Contas Abertas (1/2014), "Governo cancela empenhos para reduzir restos a pagar" http://bit.ly/1aMJp5B "'Manobra orçamentária' de R$ 25 bi contribui para superávit de 2013" http://bit.ly/JMDuXE - "Investimentos federais caíram quase R$ 3 bilhões em 2013" http://bit.ly/1lYKyME - "Recorde: 'Orçamentário paralelo' deve somar R$ 240,1 bilhões em 2014" http://bit.ly/1bYA4Y6 - "Governo empurra pagamentos para melhorar superávit primário de 2013" http://bit.ly/1lYKLj4 

Nota à imprensa publicado pelo Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional (1/2014). "Tendo em vista informação sobre o crescimento dos restos a pagar processados inscritos para pagamento em 2014, esta Secretaria presta os seguintes esclarecimentos..."

O mistério dos restos a pagar processados de 2014 post publicado no Blog de Mansueto Almeida (1/2014). "...é muito provável como já está acontecendo hoje que o saldo de RAP processados diminua e que as despesas que foram contabilizadas como liquidadas sejam reclassificadas como não liquidadas e classificadas apenas como empenhadas, dando origem a restos a pagar não processados. Vamos esperar os dados definitivos..."

Accounting devices and fiscal illusions prepared by Tomothy C. Irwin. "A government seeking to reduce its deficit can be tempted to replace genuine spending cuts or tax increases with accounting devices that give illusion of change without its substance, or that make the change appear larger than it actually is. Under ideal accounting standards, this would not be possible, but in real accounting it sometimes is."

Coletânea da mídia de editoriais, reportagens e colunas sobre medidas fiscais adotadas pelo governo federal ao final de 2012, desde propostas para alterar a LRF até alternativas heterodoxas para fechamento das contas. Dentre outros casos: "O Fundo Soberano do Brasil foi criado com o objetivo de realizar investimentos no exterior. Porém, desde o final de 2008, o FSB nunca investiu fora do Brasil." - "As manobras contábeis feitas pelo governo brasileiro no fim do ano para tentar tapar o buraco que havia na formação do superávit primário, que serve para amortizar a dívida pública, envolvem os mesmos  princípios de manipulação fiscal quem vêm sendo adotados pelo Ministério da Fazenda desde a crise econômica internacional que teve início em 2007/2008."

Sobre "fazer o cumprimento" da meta de superávit primário de 2012, ensaio técnico elaborado por José R. Afonso e Gabriel L. de Barros, publicado pelo IBRE/FGV (2/2013). "A conclusão é que por trás da sofisticada e complexa engenharia fiscal está, simplesmente, o financiamento de gastos públicos via endividamento público. Este é o elo quantificado de amarração entre a política fiscal e a creditícia. O objetivo desta análise é descrever sumariamente as transações aqui chamadas de atípicas e tecer observações tanto sobre aspectos pontuais, detalhes das medidas, bem assim as situar no contexto fiscal mais amplo que marca as finanças públicas brasileiras."

Geopolitique de l'Arctique - Thierry Garcin (livre chez Economica)

Um livro de um jornalista e professor francês, que vai me entrevistar nesta próxima quarta-feira dia 15/01, sobre a economia brasileira.

A nobre arte de se dobrar aos poderosos do momento: o tempora, o mores...

Nos tempos do neoliberalismo, assim diziam os companheiros, o Brasil se mostrava submisso aos interesses do Império, ou seja, de Washington, do FMI, dos investidores de Wall Street and the like...
Parece que nos tempos do nunca antes, dominado pelos companheiros, temos duas submissões no registro: aos cubanos e aos chineses...
Os cães ladram, e a caravana continua a mesma...
Paulo Roberto de Almeida

China pede, e Brasil muda data de cúpula dos Brics
Encontro em Fortaleza deve ser em 15 de julho, dois dias após final da Copa
Líder chinês é fã de futebol e queria vir na época do Mundial; Itamaraty era contra proximidade de eventos
MARCELO NINIO
DE PEQUIM
Folha de S.Paulo, 11 de janeiro de 2014

O Brasil terá pouco tempo para recuperar o fôlego depois da Copa do Mundo: logo em seguida, o país será sede de outro evento internacional de peso, a reunião de cúpula dos Brics.
Por influência da China, o encontro de líderes do grupo, previsto para março ou abril deste ano, será aberto em 15 de julho, dois dias após a final da Copa, conforme negociado entre os dois países. O evento será em Fortaleza.
Terminada a cúpula dos Brics, no dia 16, o líder chinês, Xi Jinping, ficará no Brasil para uma visita de Estado de dois dias.
Fã declarado de futebol, Xi indicou que gostaria de ir ao Brasil no período da Copa quando se encontrou com o vice-presidente, Michel Temer, que esteve em Pequim em novembro.
Na última cúpula dos Brics, realizada em março de 2013, a presidente Dilma Rousseff havia convidado Xi a assistir à final no Brasil.
Na época do encontro de Xi com Temer, diplomatas brasileiros praticamente descartavam a hipótese de que a cúpula dos Brics coincidisse com o Mundial, pois isso exigiria esforço redobrado em segurança e logística.
Os chineses insistiram, alegando problemas de agenda: abril seria inviável para Xi, pois nesse mês ele participará do Fórum de Boao, conhecido como o "Davos asiático", em referência à tradicional conferência da cidade suíça.
O Brasil preferia manter a cúpula e a visita de Xi longe da Copa, mas acabou aceitando os argumentos chineses. Pelas normas dos Brics, o anfitrião escolhe as datas.
As datas negociadas entre Brasil e China ainda têm de ser confirmadas pelos demais países do Brics --Rússia, Índia e África do Sul--, mas não precisam necessariamente da aprovação deles.
Apesar do interesse em futebol do líder chinês, não se sabe se Xi planeja assistir a um jogo da Copa. Diplomatas brasileiros em Pequim ainda não receberam nenhuma indicação nesse sentido.
A visita de Xi é cercada de enorme expectativa pelo governo brasileiro, que vê nela uma chance de estreitar os laços e alavancar o interesse chinês em futuras licitações de projetos de infraestrutura no país.
A visita também é simbólica. Marcará os 40 anos do restabelecimento das relações diplomáticas. Em 2009, a China superou os EUA e se tornou o maior parceiro comercial do Brasil.
Desde que assumiu a presidência, em março, Xi adotou como slogan "o sonho chinês", que evoca nacionalismo e um desejo de afirmação do país como potência.
Mas muitos torcedores chineses acharam que ele sonhou longe demais ao dizer, há alguns meses, que esperava ver a China um dia na final da Copa. A seleção chinesa não se classificou para o Mundial. Hoje ocupa a 92ª posição no ranking da Fifa.
Procurado pela Folha, o Itamaraty confirma que a cúpula dos Brics será realizada em julho, em Fortaleza, mas não especifica a data.

Colaborou PATRÍCIA CAMPOS MELLO, de São Paulo

Um americano tranquilo: Robert Pastor (1947-2013)

Um jovem na Casa Branca contra a tortura na região
Assessor de Carter que pressionou por aberturas na América Latina foi vítima de um câncer; ele estava afastado do poder
DENISE CHRISPIM MARIN - O Estado de S.Paulo, 12/01/2014

Em uma época crítica para o Brasil e outros países latino-americanos submetidos a ditaduras, o final dos anos 70, os EUA mudaram sua política exterior para pressionar essas nações a abrirem seus regimes e a banir as prisões e as torturas. Essa guinada foi conduzida pelo presidente Jimmy Carter e teve como operador o jovem cientista político Robert Pastor, então conselheiro de Segurança Nacional para América Latina e Caribe. No dia 8, Pastor morreu em Washington, aos 66 anos, vítima de câncer.
Pastor preparou a emblemática visita de Carter ao Brasil, entre os dias 29 e 31 de março de 1978, na qual presidente americano defendeu os "princípios de Justiça econômica e de direitos humanos". O banquete no Itamaraty foi limado do programa oficial, a pedido da Casa Branca, para evitar seu discurso ao lado do presidente Ernesto Geisel.
Geisel advertiu o líder americano que seu governo não aceitava interferência externa nesse tema. No ano anterior, o general rompera um acordo de cooperação militar com os EUA em razão das pressões do Congresso americano contra abusos. A oposição de Carter ao acordo nuclear Brasil-Alemanha agregava tensão à relação entre Brasília e Washington.
Com a ajuda de Fernando Henrique Cardoso, Pastor organizou o encontro de Carter com setores críticos ao regime militar - os arcebispos dom Paulo Evaristo Arms e dom Eugênio Salles, o diretor do Estado, Julio de Mesquita Neto, o empresário José Mindlin, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Raymundo Faoro. A reunião deu-se no Rio Janeiro em 31 de março, quando o governo comemorava 14 anos do golpe de Estado de 1964. Julio de Mesquita mencionou a Carter a "falta de garantia para o exercício da liberdade de imprensa".

A amizade de Pastor com FHC começara em 1977, quando o convidou para visitar a Casa Branca. Na ocasião, descobriu que o futuro presidente brasileiro não podia ingressar nos EUA sem obter antes um visto especial, em razão de sua oposição ao regime militar brasileiro. Pastor pediu ao Departamento de Estado para derrubar essa exigência. Findo o governo Carter, em 1981, Pastor voltou a dedicar-se à Ciência Política. No Centro Carter, organizou e comandou o programa de monitoramento de eleições.

Existem coisas que sabemos que sabemos, e outras que nao sabemos que nao sabemos... - Donald Rumsfeld (BB)

Some things we know but prefer not to think about, be it the truth about the invasion of Iraq or the failures of the financial system.


A Point of View: See no evil

See no evil
Some things we know but prefer not to think about, says John Gray - whether it's the truth about the invasion of Iraq or the failures of the financial system that led to the banking crisis.
We'd like to think the financial crisis is safely in the past. The events of 2007-2008, when the world's banking system was on the brink of collapse, seemed like a once-in-a-century upheaval, and it's natural to imagine we've returned to some kind of normalcy. Disaster has been averted, and there may be some signs of recovery in the economy. But have we emerged onto a sunny upland of stability, or are we fooling ourselves? History suggests an upheaval on this scale isn't left behind so easily. Could it be that we know the crisis hasn't been resolved, but prefer not to think about the fact?
Former US secretary of defence Donald Rumsfeld's distinction between known unknowns and unknown unknowns has passed into everyday speech. It's not the things of which we know we're ignorant that we should worry about, he pointed out. It's the things we're unaware of not knowing that can really cause trouble. It's a useful reminder of the vastness of human ignorance. But might there not be another kind of unknown, which Rumsfeld didn't mention - one that consists of things we choose not to know?

Find out more

John Gray
  • A Point of View is usually broadcast on Fridays on Radio 4 at 20:50 GMT and repeated Sundays 08:50 GMT
  • John Gray is a political philosopher and author of False Dawn: The Delusions of Global Capitalism
Looking back, the purpose of Rumsfeld's distinction may have been to lay the ground for the invasion of Iraq that followed just over a year later. Saddam's supposed weapons of mass destruction were the main justification for the war. As we now know, he had no such capability at the time of the invasion. He'd used chemical weapons in the past - in the war with Iran in the 1980s and later in attacks on the Kurds, for example. But as American-led forces found when they searched the country, any WMD programmes that had existed had long since been abandoned.
Even at the time of Rumsfeld's remark there were good reasons to doubt Saddam was supplying terrorists with weapons. The fact that Saddam had kept Al Qaeda out of Iraq was well known to diplomats, military strategists and security experts. Possibly this is why, when asked at the press conference if the link between Saddam and terrorism was an unknown unknown, Rumsfeld replied, "I'm not going to say which it is."
Gertrude BellGertrude Bell

Start Quote

We live on the basis of unknown knowns - intractable facts that we prefer to forget”
Anyone with a little knowledge of history understood that Saddam was unlikely to be in league with Al Qaeda. But for those who launched the war, the history of the country they were planning to invade was irrelevant. Partly this came from a misplaced sense of invincibility. Many 20th Century wars ended with massively superior forces being obliged to accept defeat - think of the French in Algeria or the Americans in Vietnam. Despite this record, few if any of those who supported the invasion considered the possibility of a long drawn-out conflict. They believed that once Saddam's forces had been defeated the whole country would unite in welcoming the occupiers and setting up a US-style democracy.
Yet 80 years before the war, the British civil servant who as much as anyone created the state of Iraq knew it could never be democratic. Cobbled together from a former province of the Ottoman empire in the early 1920s, the state was to a large extent the work of a single British official - a remarkable woman, the first to have a senior position in the colonial service, called Gertrude Bell. A fluent speaker of the languages of the region and widely respected by its rulers and peoples, she recognised that because power had been placed in the hands of the Sunni minority, any move to majority rule would mean intense and protracted sectarian warfare, along with the secession of the Kurds.
Bell foresaw the chaos that was bound to ensue if there was ever any attempt at democratic regime change. She wouldn't have been surprised when the National Museum of Antiquities, which she had founded as a tribute to a civilisation she admired, was looted soon after the US-led invasion. Dying in 1926, Bell chose to be buried in the British cemetery in Baghdad, which was also vandalised at the time of the invasion. When he heard of the looting, Rumsfeld's only comment was, "Stuff happens." Insignificant events of this sort, he implied, couldn't upset the grand plan that lay behind the war.
An Iraqi Museum official sits amid looted wreckage just after the 2003 invasionAn Iraqi Museum official sits amid looted wreckage just after the 2003 invasion
Much has been alleged about disinformation in the run-up to the invasion. But if some of those who launched the war were presenting a distorted picture of the facts, they were also deceiving themselves. Contrary to a common view, it wasn't that Rumsfeld and his fellow war-planners failed to prepare for the situation that would come about in the country after the invasion. If they'd known the chaos and conflict that would follow, they might not have been able to launch the war. So rather than confront the facts, they chose to remain ignorant of them. For Rumsfeld and others who thought like him, the risks of the invasion weren't unknown unknowns. They belonged in another category of human ignorance: that of unknown knowns - things they decided weren't worth thinking about.
It's an attitude that hasn't gone away. A similar denial of reality prevails today in Britain and many other countries in connection with the financial crisis and its aftermath. The bankers and politicians seem genuinely to have believed that a new type of capitalism had been invented in which booms and busts would no longer occur. In the new era we'd entered, they were convinced, a level of prosperity had been reached that would only increase for the foreseeable future.

'Unknown unknowns'

Donald Rumsfeld
"There are known knowns. These are things we know that we know. There are known unknowns. That is to say, there are things that we know we don't know. But there are also unknown unknowns. There are things we don't know we don't know."
Rumsfeld's much-discussed comment was made in a press briefing in 2002, but reference to "unknown unknowns" in the US military has been traced as far back as 1969.
The writer Nassim Nicholas Taleb also claims Rumsfeld's statement echoes the theme of a talk he gave to the US defence department a short while earlier.
Again, anyone with a passing acquaintance with history would have known that this had been believed many times in the past, and always mistakenly. Only days before the 1929 stock market crash, one of the best known economists of the time, Professor Irving Fisher of Yale University, announced that "stock prices have reached what looks like a permanently high plateau". Even after the crash occurred, Fisher insisted it was only a market correction that would soon be over. Losing most of his own fortune, the distinguished economist was as deluded as nearly everyone else. In case you're wondering who anticipated the crash, two who did were the mobster Al Capone, who described the stock market in the boom years as a racket, and Charlie Chaplin, who unsuccessfully pleaded with his friend, the songwriter Irving Berlin, to sell out the day before the market collapsed.
A great depression of the kind that followed the crash of 1929 has been avoided, but we've not returned to anything like stability. Near-zero interest rates have led to the near-impossibility of saving, along with a bubble in the stock market and house prices. It's an abnormal state of affairs that can't last. It wouldn't take much to trigger another upset - a worsening in the European situation or a faster-than-expected slowdown in China, for example. But that's an unnerving prospect, so we've decided not to think about it.
Share ticker board, Tokyo
The acute fragility of our economic system is just one of many facts we all know but have decided not to think about. Some people suggest this refusal to think is produced by the system itself - it's the only way our current economic and political arrangements can keep on going. This may be so, but the resolute avoidance of unsettling facts is a deep-seated human trait.
While we live surrounded by unknown unknowns, we live on the basis of unknown knowns - intractable facts that we prefer to forget. We'd do better to confront these awkward realities and muddle through more intelligently. We humans are sturdy and resilient animals, with enormous capacities of creativity and adaptability, but consistently realistic thinking seems to be beyond our powers. This may well be the biggest unknown known of them all - in an age that prides itself on its advancing knowledge and superior understanding, we're as anxious as ever to avoid facing up to our actual condition.
Follow @BBCNewsMagazine on Twitter and on Facebook

Conhece o mundo? Em quantos lugares destes vc ja esteve? Guia Interativo do NYTimes

52 Places to Go in 2014

Neste link: http://www.nytimes.com/interactive/2014/01/10/travel/2014-places-to-go.html?_r=0

53. Reader’s Choice

Each month we are featuring a reader-submitted destination as our 53rd place.
Now, it’s your turn. Using the form below, please tell us which destination tops your list of places to go in 2014. Your suggestion can be somewhere you have been longing to visit or somewhere you have already been. We will be publishing readers’ Places to Go throughout the year.
Submit

Um pais comandado por um quadro cubano, e nao se trata de Cuba; onde seria?

Não, ainda não é o caso, mas poderia ser, se não houvesse uma pedra no meio do caminho, num certo ano, e que ainda não terminou de rolar, e que talvez até pare de rolar e se acomode, proximamente.
Não se pode excluir nenhum desenvolvimento, mas por enquanto se fala de um pobre país que já foi rico e que está sendo literalmente afundado no caos econômico.
Uma sucessão de matérias em InfoLatam:



El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, ha comenzado el año con cambios en su Gabinete para refrescar un equipo de trabajo que tiene ante sí complicados temas pendientes como la situación económica y la inseguridad, mientras refuerza el tono conciliador. El presidente venezolano ha dicho que tiene "la segunda fase del plan de ofensiva económico casi listo" y que lo lanzará en los próximos días.






Maria Teresa Romero


(Especial Infolatam).- La "renovación" del gobierno se le ha visto como una nueva medida efectista, de distracción pergeñada desde La Habana, ante el escándalo producido por el caso del doble asesinato de Mónica Spear y su esposo. Según el profesor universitario Ángel Lombardi, “con los cambios ministeriales el mensaje es claro Cuba sigue al mando y Maduro es lo que se ha dicho, un cuadro cubano”.








Carlos Malamud

"A menos de un año de la muerte de Hugo Chávez se abaten sobre Venezuela preocupantes señales de creciente autoritarismo. Estos actos y declaraciones de fines de 2013 y comienzos de 2014 son una vuelta de tuerca más de un proceso que intenta reforzar el papel de los militares y garantizar la perduración del proceso chavista, con el PSUV como gran protagonista.."

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...