segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Eleições 2022: existem chances, ainda, para Bolsonaro? - UOL notícias

Apenas atualizando as informações... 

A dois meses da eleição, Bolsonaro ainda tem chances de vencer?

UOL Notícias. 1/08/2022

A exatos dois meses das eleições, a pergunta que os brasileiros mais repetem é: ainda dá para Jair Bolsonaro (PL) vencer nas urnas? Formulada de outro modo, ela seria: Lula (PT) já pode se considerar eleito? A julgar pelo comportamento do próprio presidente, que insiste em tumultuar o processo eleitoral, muito provavelmente em busca de pretextos para virar a mesa em caso de derrota, as respostas são desfavoráveis para o atual mandatário.

Conforme mostra o Agregador de Pesquisas do UOL, Bolsonaro come poeira atrás de Lula, rodada após rodada dos mais importantes levantamentos. Ou seja, o prazo para uma reação vai se encurtando e, como consequência, aumentando a expectativa para a fase decisiva da campanha, que começa oficialmente nos próximos dias.

Segundo pesquisadores, políticos, estudiosos do comportamento do eleitor e especialistas em marketing eleitoral, ainda é cedo para decretar que a eleição está decidida, mas Bolsonaro terá de fazer uma campanha quase irretocável porque, além da desvantagem nas pesquisas, também perde para o petista nas articulações para a formação dos palanques nos estados.

A favor do presidente, no entanto, muitos apontam a enorme resiliência dele. Mesmo sob forte reação da sociedade civil, com a Carta pela Democracia, a seus ataques às instituições, ao sistema eleitoral e à democracia, ele vem demonstrando estabilidade nas pesquisas. Abaixo, os principais fatores que deixam a disputa aberta neste início de campanha e como eles podem alterar o cenário atual:

  • 1) É preciso esperar os possíveis (e prováveis) efeitos do pacote de bondades de Bolsonaro entre os brasileiros de baixa renda. O Auxílio Brasil de R$ 600,00 começa a ser pago a partir do próximo dia 9. Portanto, somente em meados deste mês as pesquisas começarão a captar eventuais efeitos da transferência direta de dinheiro no humor dos eleitores. Se a medida tiver o efeito que o governo federal espera, Bolsonaro poderá tirar votos diretamente de Lula em parcelas do eleitorado historicamente próximas do PT, os mais pobres e os nordestinos.
  • 2) Bolsonaro, segundo a mais recente pesquisa Datafolha, voltou a crescer entre os evangélicos, grupo que foi muito importante para sua eleição em 2018. O presidente deve intensificar ainda mais sua abordagem a essa faixa do eleitorado, com discurso conservador e ajuda de sua mulher, Michelle. Se a chamada guerra cultural dos bolsonaristas, calcada da dicotomia do bem contra o mal, voltar a surtir efeito, ele pode ganhar nacos importantes de apoio nesse segmento.
  • 3) Ainda que Lula esteja muito avançado nas articulações nos Estados, a dinâmica da disputa pode empurrar candidatos importantes para a órbita de Bolsonaro. Ou seja, onde o PT tiver candidatos fortes aos governos, é muito provável que seus adversários se aproximem do presidente, o que poderia equilibrar o jogo.
  • 4) A disputa em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, está indefinida, mas o candidato de Bolsonaro, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), segue com chances de ir para o segundo turno. Em 2018, São Paulo foi decisivo na vitória do presidente. Com a ajuda de Tarcísio ou até mesmo de Rodrigo Garcia (PSDB), Bolsonaro pode se aproximar ou até mesmo superar Lula no estado, onde o PT lidera a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes com Fernando Haddad.
  • 5) Em qualquer eleição, o horário gratuito de rádio e de televisão é considerado um fator decisivo. Até agora, há muita divergência no marketing da campanha do presidente, a cargo do PL. Porém, não é possível descartar que Duda Lima, o marqueteiro de Bolsonaro, consiga acertar a mão com uma campanha que aumente a rejeição de Lula e diminua a do presidente.
  • 6) Bolsonaro já está investindo pesado em aumentar a rejeição de Lula. Apesar de o discurso contra a corrupção não ser preponderante como era em 2018, ainda há parcelas importantes do eleitorado, especialmente nos grandes centros urbanos, sensíveis a ele. No geral, se conseguir ressuscitar o sentimento antipetista que arrastou parte do país entre 2016 e 2018, Bolsonaro pode, por inércia, ser o beneficiário desses votos de quem rejeita o ex-presidente e o PT acima de tudo.
  • 7) Em um movimento perigoso e de viés golpista, Bolsonaro está transformando o feriado cívico do 7 de Setembro em ato de campanha e de ataque à democracia e às eleições. Se conseguir um grande engajamento de seus eleitores, pode transformar sua bandeira em pauta eleitoral e obrigar os adversários e jogar em seu campo. Ou seja, tirar o foco do debate sobre seu governo, sobre a pandemia e a economia e transformá-lo em guerra ideológica e cultural.
  • 8) Os debates eleitorais são decisivos em todas as eleições, especialmente para quem está atrás nas pesquisas. O consórcio de veículos de imprensa, que inclui UOL, Folha de S.Paulo, G1, O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor, promoverá no dia 14 de setembro, em pool, um debate entre candidatos à Presidência da República.
  • 9) Ciro Gomes (PDT) continua ajudando indiretamente Bolsonaro ao criticar Lula sem dó nem piedade. Ao fim e ao cabo, o pedetista é um importante aliado do presidente na tarefa de aumentar a rejeição do petista. Se fizer esse jogo até o final da eleição, poderá evitar um voto útil ou estratégico de seus eleitores em Lula.

Se fizer tudo isso dar certo de maneira impecável, Bolsonaro deverá levar a eleição para o segundo turno, a fase decisiva em que os tempos de televisão e rádio são divididos ao meio entre os candidatos e a polarização, já muito estabelecida neste momento, deverá se intensificar ainda mais, o que pode favorecer as estratégias radicas e truculentas do presidente.

Não é uma missão simples. Até porque, Bolsonaro não joga sozinho, pelo contrário. Contra ele, há um adversário experiente, de um partido estruturado e que começa a encaixar seu discurso de que as eleições serão um plebiscito entre quem quer democracia e que não quer, como Lula disse em recente entrevista ao UOL.

Existe essa coisa de “capitalismo global”? Livro de Jeffry Frieden sobre Global Capitalism

 Acho que ainda é cedo demais para essa realida diáfana, e talvez nunca venha a existir…

Jeffry A. Frieden: Global Capitalism: Its Fall and Rise in the Twentieth Century, and Its Stumbles in the Twenty-first  


Vou procurar esse livro, mas sempre tenho uma reação “braudeliana” quando alguém fala de “capitalismo global”, algo que não existe. 

O que existe são gradações diferenciadas da economia de mercado, jamais universal, pois que fragmentada pela infinita variações de capitalismos específicos, geralmente nacionais, mas alguns transnacionais. 

O de maior sucesso relativo no momento presente é esse “com características chinesas”, que alguns pretendem que seja o “socialismo do século XXI”, mas que nada mais é do que uma variante da economia de mercado, no caso dirigida por um partido leninista, outra variante da autocracia política.

domingo, 31 de julho de 2022

Hitler e seus Comediantes, pelo jornalista José Jobim (1934): reedição pela Topboks (2022).

 Um livro praticamente desaparecido dos sebos, desde suas duas edições de 1934, e que constitui um primeiro testemunho, por um brasileiro, sobre o regime nazista em ascensão: 

Hitler e seus Comediantes (RJ: Cruzeiro do Sul, 1934).

Alguns anos depois, o político e jornalista Lindolfo Collor, faria também seus relatos, mas para o final da década, no limiar da nova guerra global. 

Hitler e seus comediantes

(Rio de Janeiro: Topbooks, 2022)

Apresentação da Editora:

Jornalista e diplomata, o autor trabalhou como repórter para vários órgãos de imprensa e entre 1930 e 1936 foi enviado especial de O Jornal à Ásia, África e Europa.

Na Alemanha, impressionou-se com a ascensão meteórica de Hitler e fez anotações importantes para uma grande reportagem, que pretendia publicar na imprensa carioca. Mas, ao voltar ao Rio com essa intenção, nenhum jornal quis se ariscar. Então transformou o excelente material num livro, que teve duas edições em 1934, virou raridade e só agora, quase nove décadas depois, retorna às livrarias. 

Nele, José Jobim fala de tudo que viu, dos discursos inflamados de Hitler e das muitas pessoas que lhe contaram histórias dramáticas. Sua carreira diplomática teve início em 1938, e no Itamaraty, entre outros postos, serviu no Paraguai, durante o início das negociações para a criação da Hidrelétrica de Itaipu, e como embaixador na Argélia, Vaticano e Marrocos, aposentando-se em 1975. 

Em 22 de março de 1979, aos 69 anos, saiu de casa para visitar um amigo e não mais retornou. Encontrado morto dois dias depois, a polícia tratou o caso como suicídio, mas na verdade ele fora sequestrado e assassinado pela ditadura empresarial-militar por estar escrevendo um livro onde denunciaria um esquema de corrupção no financiamento e construção da Itaipu Binacional. 

Depois de anos de luta de sua família, em 2018 se deu o reconhecimento de que José Jobim havia sido vítima da violência do Estado brasileiro. Sua certidão de óbito foi corrigida.

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Ele tinha publicado, no mesmo ano, seu livro imediatamente anterior, que tratou do caso de Portugal sob o Estado Novo: 

A Verdade sobre Salazar: entrevistas concedidas em Paris pelo Sr. Affonso Costa (RJ: Calvino Filho, 1934).

Também registrei as investigações sobre a sua morte, bem como a homenagem que lhe foi prestada pela turma que se formou no Instituto Rio Branco em 2021 em pelo menos quatro postagens de meu blog: 

José Jobim: o embaixador que sabia demais - André Bernardo 

A ferida aberta do Itamaraty : José Jobim, patrono da turma de 2021 - Ricardo Lessa (Piauí)

Cold Case no Itamaraty: a estranha morte do embaixador Jobim em 1979 - Hellen Guimarães (revista Epoca)

Nova turma do Instituto Rio Branco homenageia embaixador morto pela ditadura - Eliane Oliveira (Globo)


Pedro, o libertador? Em parte, e não sozinho. Harmoniosa separação? Nem tanto...

 

Os baianos, e outros do NE, certamente não concordariam com essa "harmoniosa separação", pois que pessoas morreram resistindo às tentativas de manutenção do status colonial que tropas portuguesas pretendiam manter. A luta armada não foi só em prol da defesa da legitimidade da coroa portuguesa para sua filha Maria da Gloria, contra seu irmão absolutista D. Miguel. 

O Conselho de Minerva deveria ter mais cuidado ao redigir seu anúncio.

Paulo Roberto de Almeida

A armadilha do falso conservadorismo - Editoral Estadão

Roger Scruton, autor de Como Ser um Conservador, poderia assinar este editorial do Estadão. Grato ao embaixador Flavio Perri por te-lo transcrito.

Paulo Roberto de Almeida 


A armadilha do falso conservadorismo

O Estado de S. Paulo, Editorial, 31 de julho de 2022 


No Brasil não há um partido verdadeiramente conservador, mas há cidadãos conservadores genuínos. E estes devem ter coragem de denunciar impostores que falam em seu nome:

Na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, presidente americano de inquestionáveis credenciais conservadoras, a deputada Liz Cheney fez em junho passado uma apaixonada defesa de seu partido, o Republicano, e dos valores conservadores que a agremiação historicamente representa – em especial o respeito às leis e à Constituição. 

“Sou uma republicana conservadora. Acredito profundamente no governo limitado, nos baixos impostos, na defesa nacional. Acredito na família como centro de nossa comunidade e de nossas vidas. Acredito que essas sejam as políticas certas para nossa nação”, discursou Liz Cheney, para, em seguida, referindo-se ao ex-presidente Donald Trump, fazer um grave alerta: “Neste momento, estamos enfrentando uma ameaça interna como jamais tivemos em nossa história. Essa ameaça é um ex-presidente que está tentando destruir os fundamentos de nossa República Constitucional”.

Essa ameaça, enfatizou Liz Cheney, só é possível porque há republicanos que apoiam Trump mesmo diante de seu evidente ataque à democracia americana. “Nenhum partido, nenhuma nação consegue defender uma República Constitucional se aceitar um líder que decidiu deflagrar uma guerra contra o império da lei, contra o processo democrático e contra a transição pacífica de poder”, discursou a deputada republicana.

Em resumo, nessas poucas palavras, Liz Cheney, que integra a comissão parlamentar que está desnudando a tentativa de golpe de Trump depois das eleições em 2020, fez um apaixonado chamamento a seus correligionários conservadores para que caiam em si e deixem de sustentar o discurso anticonservador e reacionário do ex-presidente.

É um chamamento que se deve fazer aqui no Brasil também. 

O presidente Jair Bolsonaro, que faz praça de sua truculência antidemocrática e de seu amor à ditadura militar, chegou ao poder dizendo-se “conservador”, e não poucos genuínos conservadores aceitaram essa impostura em nome da necessidade de impedir que o PT, com seus gritos de guerra contra a propriedade, o capital e o livre mercado, retomasse a Presidência. 

Todavia, se houve quem comprasse de boa-fé a falácia de Bolsonaro em 2018, agora, ao final de seu mandato, já não há mais qualquer dúvida de que o presidente não é liberal nem, muito menos, conservador. Bolsonaro é apenas um oportunista reacionário com evidente inclinação para o autoritarismo.

A fim de evitar que os verdadeiros conservadores caiam novamente na armadilha que o agora incumbente tenta rearmar, é preciso relembrar quais são, de fato, as ideias e os valores que o conservadorismo encerra e por que alguém como Jair Bolsonaro é a sua perfeita negação.

Ser conservador é rejeitar as transformações radicais do Estado e da sociedade, preservando as tradições construídas pela sociedade ao longo do tempo e repelindo as rupturas. Em outras palavras: ser conservador é curvar-se ao império das leis e ao Estado Democrático de Direito, é defender a estabilidade e a independência de instituições democráticas, é rejeitar governantes que incentivam a cizânia e a violência. Ora, isso é tudo o que Jair Bolsonaro, definitivamente, não representa. A desordem que ele instila vai na direção contrária do conservadorismo. Bolsonaro personifica o caos.

Por isso, é preciso que os conservadores brasileiros rejeitem o bolsonarismo como representante de seus valores. É preciso resgatar o verdadeiro conservadorismo, desvinculando-o urgentemente de Bolsonaro, líder desse simulacro mambembe de conservadorismo que, como toda farsa, faz o oposto do que apregoa – em vez de respeito pelas instituições democráticas, golpismo; em vez de reverência às leis e à Constituição, valorização de delinquentes; em vez de ordem, confusão.

Nos Estados Unidos, a deputada Liz Cheney teve coragem de liderar a luta para resgatar o Partido Republicano das garras de Trump. Aqui não temos um partido conservador nos moldes do Republicano, mas certamente há um conservadorismo a ser defendido da razia bolsonarista. Se os conservadores de verdade não querem ser confundidos com Bolsonaro e seu conservadorismo de fancaria, é hora de se manifestarem.


A economia socialmente regressiva do degenerado moral - Ricardo Bergamini

 Ricardo Bergamini fuzila a economia socialmente regressiva do desgoverno do degenerado moral:

A aberração da concentração de renda entre os indivíduos

A parcela dos 10% com os menores rendimentos da população detinham 0,7% da massa, vis-à-vis 42,7% dos 10% com os maiores rendimentos em 2021. Além disso, cabe destacar que este último grupo possuía uma parcela da massa de rendimento maior que a dos 80% da população com os menores rendimentos (41,4%). Contudo, entre 2020 e 2021, o grupo dos 10% com maiores rendimentos ganhou participação na massa de rendimento domiciliar per capita (1,1 ponto percentual), enquanto os décimos de menor rendimento tiveram variação negativa.

Prezados Senhores

Bolsonaro, de forma cristã, aprovou o Auxílio Brasil que concede R$ 600,00 mensais aos milhões de brasileiros miseráveis, que detém apenas 0,7% da renda nacional.

Ao mesmo tempo, nos porões do palácio, faz um pacto com o demônio para que os bancos sequestrem 47,47% ao ano (3,29% ao mês) de juros da falsa caridade concedida de R$ 600,00.

Finalmente acusa os bancos de lutarem contra o seu plano de golpe por vingança da austeridade fiscal do governo. 

Se Deus não estiver morto, alguém vai se foder muito nesse governo de milicianos.

O que é o Empréstimo Auxílio Brasil? 

O Empréstimo Auxílio Brasil é um novo tipo de crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. O valor do empréstimo comprometerá até 40% do benefício, descontado diretamente da folha de pagamento do segurado. 

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Ricardo Bergamini”

“ O Brasil é um país que está embrutecendo.” - Maud Chirio (Journal du Dimanche)

 Brasil e suas violências

José Horta Manzano

Chumbo Gordo, 27/07/2022


…“O Brasil não é um país sob um regime ditatorial. É um regime baseado na desconstrução do Estado, que permite que a violência social floresça e seja incentivada na sociedade.”…


É interessante notar que um observador afastado, independente e não envolvido emocionalmente com nosso país consegue ter uma visão desapaixonada do drama que enreda o povo brasileiro. Para nós outros, que estamos envolvidos emocionalmente, é praticamente impossível fazer um julgamento neutro e imparcial.


O JDD (Journal du Dimanche) é um jornal semanal francês. Seu forte são entrevistas e artigos de fundo. A mais recente edição traz uma entrevista de Maud Chirio, historiadora francesa especializada em analisar a realidade brasileira.


Ela começa discorrendo sobre o aumento da violência:

“É violência urbana, mas há também uma explosão de violência feminicida, homofóbica e transfóbica e um aumento da violência política.”


E dá sua avaliação do momento político:

“O Brasil não é um país sob um regime ditatorial. É um regime baseado na desconstrução do Estado, que permite que a violência social floresça e seja incentivada na sociedade.”


E prossegue:

“Se Jair Bolsonaro for reeleito, o que é extremamente improvável, ou se ele manipular ou pressionar as eleições, estaremos em um ponto de inflexão. O Brasil poderia sair completamente do caminho democrático.”


Até chegar à impiedosa conclusão de sua análise:

 “O Brasil é um país que está embrutecendo.”


É de arrepiar. E pensar que o capitão imagina poder contar suas lorotas aos quatro ventos sem que ninguém se dê conta da feia realidade. Temos um bobão no Planalto. Um bobão perigoso.

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JOSÉ HORTA MANZANO – Escritor, analista e cronista. Mantém o blog Brasil de Longe. Analisa as coisas de nosso país em diversos ângulos,  dependendo da inspiração do momento; pode tratar de política, línguas, história, música, geografia, atualidade e notícias do dia a dia. Colabora no caderno Opinião, do Correio Braziliense. Vive na Suíça, e há 45 anos mora no continente europeu. A comparação entre os fatos de lá e os daqui é uma de suas especialidades.

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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...