quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Diario de Pernambuco, 200 anos: 1825-2025 - Livro do Nordeste II, André Heráclio do Rego, Mucio Aguiar (orgs.) - Paulo Roberto de Almeida

 Recebi o honroso convite que agora reproduzo, para minha participação no Livro do Nordeste II, comemorativo dos 200 anos do mais antigo jornal da América Latina, o glorioso Diário de Pernambuco, cujo primeiro centenário foi comemorado cem anos atrás, em 1925, com o Livro do Nordeste, coordenado pelo então jovem sociólogo Gilberto Freyre, colaborador do jornal desde 1913 até sua morte, em 1987.



Minha colaboração já está escrita, mas estou revisando o texto, do qual reproduzo apenas o esquema das seções: 

Um século de relações internacionais do Brasil, 1925-2025

  

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Colaboração a livro comemorativo do Bicentenário do Diário de Pernambuco.

Organização: André Heráclio do Rego e Múcio Aguiar.

 

Sumário: 

Prolegômeno: a persistência de uma folha de província

A primeira política externa republicana: fundamentos da doutrina diplomática

A diplomacia da República de 1946: o alinhamento pragmático da Guerra Fria

O primeiro exercício de política externa independente: um padrão consistente

O ecumenismo responsável da política externa autônoma e orgulhosa de sê-la

A diplomacia da redemocratização: sem os tabus do regime militar

As relações internacionais do Brasil numa era de fragmentação geopolítica




Informativo Candangos n. 1, Fevereiro 2025 - Instituto Histórico e Geográfico do DF

Informativo Candangos n. 1, Fevereiro 2025

Instituto Histórico e Geográfico do DF

Meu amigo e colega, jornalista Jorge Henrique Cartaxo, diretor de relações institucionais do IHG-DF, me envia o primeiro número do informativo quinzenal do Instituto, informando sobre as atividades correntes, eventos, relações com outros institutos e sobre a produção dos seus membros.





Na origem da atual ordem mundial: a desordem brutal criada por dois ditadores - Paulo Roberto de Almeida

Na origem da atual ordem mundial: a desordem brutal criada por dois ditadores

Paulo Roberto de Almeida

Lula se prepara para participar com Putin, no início de maio de 2025, das celebrações pelo final da II Guerra Mundial, 80 anos atrás, em grande medida vencida graças aos esforços do povo russo (não existe povo soviético) contra as tropas nazistas que invadiram o seu país em 1941.

De fato, a derrota das forças nazifascistas que deslancharam a guerra europeia e mundial em 1939, dominando grande parte da Europa nos dois primeiros anos, depois estendendo o conflito a outros territórios (URSS e EUA) a partir de 1941, foi o que determinou a articulação militar que acabou gerando, entre 1944 e 1945, a ordem mundial da ONU, que hoje está sendo abalada e fragmentada por repetidas demandas por uma “nova ordem global multipolar”.

Putin pretende fazer da comemoração dos 80 anos do final da guerra no coração da Europa uma espécie de triunfo continuado da Rússia em prol da construção de um mundo de paz baseada na força militar, e Lula faz questão de prestigiar o evento, com sua presença pessoal.

Ambos o fazem na ignorância deliberada de dois eventos que mistificam a data, ao esconder o essencial, tanto na história quanto na atualidade.

Esta última é marcada não pela paz, mas pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, que Lula prefere ignorar por completo, e que é o sinal mais evidente da fragmentação da ordem mundial criada 80 anos atrás, ao cabo da maior guerra global da humanidade (até o presente).

Mais importante ainda: Putin quer fazer esquecer — e Lula deve ignorar totalmente— que a IIGM terminada em 1945 só pôde ser iniciada pelo fato das duas grandes tiranias existentes em 1939, a União Soviética de Stalin e a Alemanha nazista de Hitler, terem concluido um pacto de não agressão oportunista, contendo como cláusula secreta a invasão e divisão da Polônia, o que permitiu o início da guerra uma semana depois.

Comemorar o fim de uma guerra esquecendo o que permitiu que ela começasse é um gesto sórdido de esquecimento deliberado da História, que Lula pretende praticar, ao lado de seu amigo Putin, companheiro no Brics e parceiro na tentativa de desmantelamento da atual “ordem ocidental”, o tirano de Moscou que já foi chamado, justamente, de “Hitler do século XXI”. 

Putin prefere negligenciar o papel dos dois ditadores responsáveis pelo início da mais horrenda catástrofe do século XX. 

Que Lula se junte a uma mistificação histórica, em nome do Brasil e do povo brasileiro, ademais em meio a uma nova guerra de agressão de certo modo similar à tragédia de 1939, 86 anos atrás, representa uma desonra para o povo brasileiro, que também sofreu as consequências da mais terrível guerra que abalou a humanidade e que destruiu a “ordem mundial” precedente.

Que Lula também pretenda, no mesmo contexto, ajudar a construir uma “nova ordem global”, proposta por um violador da Carta da ONU e das regras mais elementares do Direito internacional, buscado pelo TPI por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, revela apenas sua imensa ignorância sobre os pilares fundamentais da ordem mundial atual que ele pretende substituir por algo tão vago quanto essa “nova ordem multipolar” proposta por dois líderes autocráticos.

O Brasil e o povo brasileiro não merecem essa consagração do atual destruidor da ordem mundial existente, pelos mesmos meios, a força bruta e a violação de direitos fundamentais vigentes na época (a Liga das Nações e o Pacto Briand-Kellog), pela adesão ingênua do atual dirigente brasileiro, desprovido de um adequado conhecimento histórico, mas animado de uma dispensável oposição à presente ordem mundial multilateral da qual o Brasil e sua diplomacia se consideram legítimos construtores, 80 anos atrás.

Não cabe esquecer o que motivou essa construção, seis anos antes da data agora mistificada para esconder os gestos sórdidos que estiveram em sua origem.

Paulo Roberto de Almeida 

Brasília, 29/01/2025

Ex-primeiro-ministro canadense Jean Chrétien, 91 anos, defende o Canadá e o mundo contra Donald Trump

Ex-primeiro-ministro canadense Jean Chrétien, 91 anos, defende o Canadá e o mundo contra Donald Trump

 Artículo del ex Primer Ministro Canadiense Jean Chretien.

Jean Chretien cumple hoy 91 años y se hizo un regalo de cumpleaños. Le dijo a Donald J. Trump que se fuera a la mierda en The Globe and Mail. Aquí está su columna:

(Enero 11, 2025)

* * *

Hoy es mi 91 cumpleaños.

Es una oportunidad para celebrar con la familia y los amigos. Para mirar atrás a la vida que he tenido el privilegio de llevar. Y para reflexionar sobre cuánto ha crecido y cambiado este país que todos amamos tanto a lo largo de las nueve décadas que llevo en esta Tierra.

Este año, también he decidido hacerme un regalo de cumpleaños. Voy a hacer algo en este artículo que ya no hago muy a menudo, y hablar sobre un gran problema que afecta al estado de la nación y que me molesta profundamente a mí y a tantos otros canadienses: los insultos totalmente inaceptables y las amenazas sin precedentes a nuestra soberanía por parte del presidente electo de Estados Unidos, Donald Trump.

Tengo dos mensajes muy claros y simples.

A Donald Trump, de un viejo a otro: ¡Sacuda su cabeza! ¿Qué le hace pensar que los canadienses renunciarían al mejor país del mundo (y no se equivoquen, eso es lo que somos) para unirse a los Estados Unidos?

Puedo decirles que los canadienses valoramos nuestra independencia. Amamos a nuestro país. Hemos construido algo aquí que es la envidia del mundo en lo que se refiere a compasión, comprensión, tolerancia y búsqueda de una manera para que personas de diferentes orígenes y creencias puedan vivir juntas en armonía.

También hemos construido una sólida red de seguridad social (especialmente con atención médica pública) de la que estamos muy orgullosos. No es perfecta, pero se basa en el principio de que los más vulnerables entre nosotros deben ser protegidos.

Puede que este no sea el “estilo americano” o “el estilo Trump”, pero es la realidad que he presenciado y vivido durante toda mi larga vida.

Si creen que amenazándonos e insultándonos nos van a convencer, en realidad no saben nada sobre nosotros. No saben que cuando se trató de luchar en dos guerras mundiales por la libertad, nos alistamos (en ambas ocasiones) años antes que su país. Luchamos y nos sacrificamos mucho más allá de nuestras cifras.

También tuvimos el coraje de decir no a su país cuando intentó arrastrarnos a una guerra completamente injustificada y desestabilizadora en Irak.

Construimos una nación en la geografía más accidentada y desafiante imaginable. Y lo hicimos contra viento y marea.

Puede que parezcamos tranquilos y apacibles. Pero no se equivoquen, tenemos coraje y dureza.

Y eso me lleva a mi segundo mensaje, a todos nuestros líderes, federales y provinciales, así como a aquellos que aspiran a liderar nuestro país: comiencen a mostrar coraje y dureza. Eso es lo que los canadienses quieren ver, lo que necesitan ver. Se llama liderazgo. Deben liderar. Los canadienses están listos para seguir.

Sé que el espíritu está ahí. Desde los ataques del Sr. Trump, todos los partidos políticos se están pronunciando a favor de Canadá. De hecho, es para mí gran satisfacción que incluso el Bloc Québécois esté defendiendo a Canadá.

Pero no se gana un partido de hockey jugando solo a la defensiva. Todos sabemos que, incluso cuando satisfacemos una demanda, Trump volverá con otra, más grande. Eso no es diplomacia, es chantaje.

Necesitamos otro enfoque, uno que rompa este circulo vicioso.

Trump ha logrado una cosa: ¡ha unificado a los canadienses más que nunca! Todos los líderes de nuestro país se han unido en la resolución de defender los intereses canadienses.

Cuando asumí el cargo de primer ministro, Canadá se enfrentaba a una crisis de unidad nacional. La amenaza de la separación de Quebec era muy real. Tomamos medidas para abordar esta amenaza existencial de una manera que hizo que los canadienses, incluidos los quebequenses, fueran más fuertes, más unidos e incluso más orgullosos de los valores canadienses.

Ahora hay otra amenaza existencial. Y una vez más necesitamos reducir nuestra vulnerabilidad. Ese es el desafío para esta generación de líderes políticos.

Y no lo lograrán utilizando los mismos enfoques de siempre. Al igual que lo hicimos hace 30 años, necesitamos un Plan B para 2025.

Sí, decirles a los estadounidenses que somos sus mejores amigos y su socio comercial más cercano es bueno. También se está haciendo un fuerte lobby en Washington y en las capitales de los estados, señalando que los aranceles también dañarán la economía estadounidense. También lo son los aranceles de represalia: cuando te atacan, tienes que defenderte.

Pero también tenemos que jugar a la ofensiva. Digamos al señor Trump que nosotros también tenemos problemas fronterizos con los Estados Unidos. Canadá tiene una legislación estricta sobre el control de armas, pero las armas ilegales están llegando a raudales desde los Estados Unidos. Tenemos que decirle que esperamos que Estados Unidos actúe para reducir la cantidad de armas que cruzan hacia Canadá.

También queremos proteger el Ártico. Pero Estados Unidos se niega a reconocer el Paso del Noroeste, insistiendo en que es una vía fluvial internacional, aunque fluye a través del Ártico canadiense como aguas canadienses. Necesitamos que Estados Unidos reconozca el Paso del Noroeste como aguas canadienses.

También tenemos que reducir la vulnerabilidad de Canadá en primer lugar. Tenemos que ser más fuertes. Hay más barreras comerciales entre provincias que entre Canadá y Estados Unidos. ¡Pongamos en marcha un proyecto nacional para deshacernos de esas barreras! Y fortalezcamos los lazos que unen a esta enorme nación mediante proyectos como una verdadera red nacional de energía.

También tenemos que entender que Trump no sólo nos está amenazando a nosotros; también está apuntando a una lista cada vez mayor de otros países, así como a la propia Unión Europea, y esto es apenas el comienzo. Canadá debería convocar rápidamente una reunión de los líderes de Dinamarca, Panamá, México, así como con la presidenta de la Comisión Europea, Ursula von der Leyen, para formular un plan para luchar contra estas amenazas.

Cada vez que Trump abre la boca, crea nuevos aliados para todos nosotros. ¡Así que organicémonos! Para luchar contra un matón grande y poderoso, se necesita fuerza en los números.

El objetivo no es esperar con miedo el próximo golpe de Donald Trump. Es construir un país y una comunidad internacional que pueda resistir esos golpes.

Los canadienses me conocen. Saben que soy optimista. Que soy práctico. Y que siempre digo lo que pienso. Cometí muchos errores a lo largo de mi larga carrera, pero nunca dudé ni por un momento de la decencia de mis compatriotas canadienses, ni de mis oponentes políticos.

Las generaciones actuales y futuras de líderes políticos deben recordar que no son enemigos entre sí, sino oponentes. Nadie ha amado nunca más que yo el tira y afloja de la política, pero siempre comprendí que cada uno de nosotros estaba tratando de hacer una contribución positiva para hacer de nuestra comunidad o país un lugar mejor.

Ese espíritu es más importante ahora que nunca, al afrontar este nuevo desafío. Nuestros líderes deberían tenerlo presente.

Hoy tengo 91 años y gozo de buena salud. Estoy listo en las murallas para ayudar a defender la independencia de nuestro país como lo he hecho toda mi vida.

¡Viva Canadá!

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

A COP 30 no Brasil - Rubens Barbosa (O Estado de S. Paulo)

 Opinião:  A COP 30 no Brasil

Nunca em seus 500 anos o País esteve no centro de discussões sobre temas globais. Neste momento, o Brasil é voz que terá de ser ouvida

Por Rubens Barbosa

Estadão, 28/01/2025 | 03h00


A conferência anual dos países-membros da Convenção da ONU sobre Mudança de Clima, a ser realizada em Belém, em novembro de 2025, começa a apresentar-se como a mais desafiadora de toda a História.

Na sua trigésima edição, a COP do Brasil, e não da floresta, enfrentará desafios importantes na logística do encontro, na geopolítica global e nas negociações em função dos limitados avanços registrados na reunião da COP-16, sobre biodiversidade, em Cali, na Colômbia, e da COP-29, realizada em Baku, no Azerbaijão, apesar do apoio político manifestado na declaração da cúpula do G-20, recentemente realizada. A COP-30 deverá continuar a tratar dos temas de sua agenda, como o cumprimento do Acordo de Paris, de 2015, e a proteção das florestas e das agendas que saíram dos encontros em Cali e Baku, como financiamento climático, mercado de carbono, transição energética e biodiversidade.

A COP-30 ocorrerá assim em um ambiente preocupante, em que a temperatura do planeta pode estar se aquecendo acima do limite de 1,5ºC previsto no Acordo de Paris e as emissões de gás carbono, crescendo na contramão dos compromissos assumidos. Em termos geopolíticos, as dificuldades para a aprovação de financiamento para os países mais vulneráveis aumentaram, e o negacionismo ambiental atingiu o seu máximo com as políticas ambientais de Donald Trump.

Difícil imaginar o que poderá avançar da agenda que incluiria (1) acelerar a descarbonização com compromissos mais ousados para a redução das emissões de gás de efeito estufa até 2030, com o objetivo de limitar o aquecimento global a 1,5ºC; (2) apoiar políticas de adaptação para mitigar os impactos das mudanças climáticas, especialmente em países mais vulneráveis; (3) garantir que o financiamento necessário para os países em desenvolvimento esteja disponível; (4) implementar o artigo 6 do Acordo de Paris com a regulamentação do mercado de carbono para incentivar o investimento em tecnologias verdes e soluções climáticas; e (5) proteger a Amazônia e os biomas tropicais.

Do ponto de vista do Brasil, as questões relacionadas com o financiamento climático, transição energética justa, regulamentação do mercado internacional de carbono, preservação da Amazônia e cooperação entre o Sul Global certamente estarão entre as prioridades. Será o momento de insistir na observância das circunstâncias locais em temas como agricultura tropical e combustíveis fósseis na matriz energética.

Muitas serão as reuniões e discussões preparatórias para a defesa dos interesses brasileiros no encontro de 2025. Em algumas áreas, em função de disputas internas, ainda não estão claras as posições nacionais. Depois de meses de discussão, o embaixador André Corrêa do Lago foi designado como presidente da COP no Brasil e terá a responsabilidade de coordenar as reuniões e iniciativas durante o evento. As incertezas sobre as posições brasileiras continuam. Para definir as prioridades que o Brasil levará para a conferência, será necessário concluir as discussões internas. Será necessário um detalhamento de como se alcançar as metas mais ambiciosas (banda de 59% a 65%) para a redução de emissão de gás de efeito estufa, de investimentos na transição energética, além do Plano do Clima, a Estratégia Nacional de Biodiversidade, o Pacto pela Transição Ecológica, a Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação. Na questão do desmatamento da Amazônia, a redução anunciada para 2024 é significativa, mas as queimadas foram um retrocesso. Os ilícitos na Amazônia (desflorestamento, queimadas e garimpo ilegal) continuam e estão se agravando, sem que o Estado em seus três níveis apresente um plano consistente para assegurar seu poder em toda a região contra o crime organizado. A questão da pesquisa e exploração na Margem Equatorial terá de ser decidida.

O grande desafio para os trabalhos preparatórios e as discussões durante a realização da reunião de Belém está na saída dos EUA do Acordo de Paris e na baixa prioridade de Trump para as questões ambientais e mudança do clima. Donald Trump dificilmente comparecerá ao encontro no Brasil. A participação dos EUA poderá ocorrer com a presença de alguns Estados e instituições ambientais. As posições do presidente Javier Milei, da Argentina, poderão também dificultar a formação de consensos regionais. O risco de esvaziamento político da COP-30 é real.

Nunca em seus 500 anos o Brasil esteve no centro de discussões sobre temas globais. Neste momento, o Brasil é voz que terá de ser ouvida em questões ambientais, de transição energética e de mudança de clima.

A partir dos trabalhos preparatórios da COP-30, com os EUA pouco interessados, abre-se uma grande oportunidade para o Brasil assumir efetivamente a liderança global nas questões ambientais e de mudança de clima. Para tanto, seria necessária uma imediata e bem realizada coordenação entre governo, iniciativa privada e sociedade civil, de forma que se possa concretizar esse objetivo. Essa coordenação será essencial para a definição dos interesses estratégicos do Brasil na conferência. Se o Brasil não ocupar esse vazio político, certamente a Europa, com seu “Green Deal” e as medidas restritivas já adotadas, tenderá a assumir essa liderança.

O Brasil não pode perder mais essa oportunidade.

 

PRESIDENTE DO INSTITUTO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMÉRCIO EXTERIOR (IRICE), É MEMBRO DA ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS

 

https://www.estadao.com.br/opiniao/rubens-barbosa/a-cop-30-no-brasil/

A IA chinesa está se recuperando, e isso representa um dilema para Trump - The Economist

A IA chinesa está se recuperando, e isso representa um dilema para Trump

O sucesso do DeepSeek e de outros criadores de modelos chineses ameaça a liderança dos Estados Unidos na área

Por The Economist

27/01/2025 

 

Se há uma única tecnologia de que os Estados Unidos precisam para criar a “nova e emocionante era de sucesso nacional” que o presidente Donald Trump prometeu em seu discurso de posse, essa tecnologia é a inteligência artificial generativa. No mínimo, ela contribuirá para os ganhos de produtividade da próxima década, impulsionando o crescimento econômico. No máximo, impulsionará a humanidade em uma transformação comparável à da Revolução Industrial.

O fato de Trump ter apresentado no dia seguinte à posse o lançamento do “maior projeto de infraestrutura de IA da história” mostra que ele compreende o potencial. Mas o mesmo acontece com o resto do mundo e, acima de tudo, com a China. Enquanto Trump fazia seu discurso, uma empresa chinesa lançou o mais recente e impressionante modelo de linguagem grande (LLM). De repente, a liderança dos Estados Unidos sobre a China em IA parece menor do que em qualquer outro momento desde que o ChatGPT ficou famoso.

A recuperação da China é surpreendente porque ela estava muito atrás — porque os Estados Unidos se propuseram a desacelerá-la. O governo de Joe Biden temia que a IA avançada pudesse garantir a supremacia militar do Partido Comunista Chinês (PCC). Assim, os Estados Unidos reduziram as exportações para a China dos melhores chips para o treinamento da IA e cortaram o acesso da China a muitas das máquinas necessárias para fabricar substitutos. Atrás de seu muro de proteção, o Vale do Silício se agita. Os pesquisadores chineses devoram os artigos americanos sobre IA; os americanos raramente retribuem o elogio.

No entanto, o progresso mais recente da China está revolucionando o setor e deixando os formuladores de políticas americanos constrangidos. O sucesso dos modelos chineses, combinado com mudanças em todo o setor, pode virar a economia da IA de cabeça para baixo. Os Estados Unidos devem se preparar para um mundo no qual a IA chinesa está respirando em seu pescoço.

Os LLMs da China não são os melhores. Mas sua fabricação é muito mais barata. O QwQ, de propriedade do Alibaba, um gigante do comércio eletrônico, foi lançado em novembro e está menos de três meses atrás dos melhores modelos dos Estados Unidos. 

O DeepSeek, cujo criador saiu de uma empresa de investimentos, está em sétimo lugar em um benchmark. Aparentemente, ele foi treinado usando 2 mil chips de segunda classe — contra 16 mil chips de primeira classe do modelo da Meta, que o DeepSeek supera em algumas classificações. O custo do treinamento de um LLM americano é de dezenas de milhões de dólares e está aumentando. O proprietário do DeepSeek diz que gastou menos de US$ 6 milhões.

As empresas americanas podem copiar as técnicas da DeepSeek se quiserem, pois seu modelo é de código aberto. Mas o treinamento barato mudará o setor ao mesmo tempo em que o design do modelo estiver evoluindo. O lançamento do dia da inauguração na China foi o modelo de “raciocínio” da DeepSeek, projetado para competir com uma oferta de última geração da OpenAI. Esses modelos conversam entre si antes de responder a uma consulta. Esse “raciocínio” produz uma resposta melhor, mas também usa mais eletricidade. À medida que a qualidade do resultado aumenta, os custos crescem.

O resultado é que, assim como a China reduziu o custo fixo da construção de modelos, o custo marginal de consultá-los está aumentando.

Se essas duas tendências continuarem, a economia do setor de tecnologia se inverterá. Na pesquisa na web e nas redes sociais, replicar um gigante estabelecido como o Google envolveu enormes custos fixos de investimento e a capacidade de suportar grandes perdas. Mas o custo por pesquisa era infinitesimal. Esse fato — e os efeitos de rede inerentes a muitas tecnologias da web — fizeram com que esses mercados fossem como “o vencedor leva tudo”.

Se modelos de IA suficientemente bons puderem ser treinados de forma relativamente barata, eles se proliferarão, especialmente porque muitos países estão desesperados para ter seus próprios modelos. E um alto custo por consulta também pode incentivar mais modelos criados para fins específicos que produzam respostas eficientes e especializadas com o mínimo de consultas.

A outra consequência do avanço da China é que os Estados Unidos enfrentam uma concorrência assimétrica. Agora está claro que a China inovará para contornar obstáculos, como a falta dos melhores chips, seja por meio de ganhos de eficiência ou compensando a ausência de hardware de alta qualidade com mais quantidade. Os chips chineses estão ficando cada vez melhores, inclusive os projetados pela Huawei, uma empresa de tecnologia que, há uma geração, conseguiu a adoção generalizada de seus equipamentos de telecomunicações com uma abordagem barata e desonesta.

Se a China permanecer perto da fronteira, poderá ser a primeira a dar o salto para a superinteligência. Se isso acontecer, ela poderá obter mais do que apenas uma vantagem militar. Em um cenário de superinteligência, a dinâmica do “vencedor leva tudo” pode se reafirmar repentinamente. Mesmo que o setor permaneça nos trilhos atuais, a adoção generalizada da IA chinesa em todo o mundo poderá dar ao PCC uma enorme influência política, pelo menos tão preocupante quanto a ameaça de propaganda representada pelo TikTok, um aplicativo de compartilhamento de vídeos de propriedade chinesa cujo futuro nos Estados Unidos ainda não está claro.

O que Trump deve fazer? Seu anúncio sobre infraestrutura foi um bom começo. Os Estados Unidos precisam eliminar os obstáculos legais à construção de data centers. Também deve garantir que a contratação de engenheiros estrangeiros seja fácil e reformar as compras de defesa para incentivar a rápida adoção da IA.

Alguns argumentam que ele também deve revogar as proibições de exportação da indústria de chips.

O governo Biden admitiu que a proibição não conseguiu conter a IA chinesa. No entanto, isso não significa que ela não tenha feito nada. Na pior das hipóteses, a IA poderia ser tão mortal quanto as armas nucleares. Os Estados Unidos jamais enviariam a seus adversários os componentes para armas nucleares, mesmo que eles tivessem outras maneiras de obtê-los. A IA chinesa certamente seria ainda mais forte se agora voltasse a ter acesso fácil aos melhores chips.

Agências ou agência

O mais importante é reduzir o projeto de Biden sobre a “regra de difusão de IA”, que definiria quais países têm acesso à tecnologia americana. Isso foi projetado para forçar outros países a entrarem no ecossistema de IA dos Estados Unidos, mas o setor de tecnologia argumentou que, ao reduzir a burocracia, isso fará o oposto. A cada avanço chinês, essa objeção se torna mais crível. 

Se os Estados Unidos presumirem que sua tecnologia é a única opção para países como a Índia ou a Indonésia, correm o risco de exagerar. Alguns gênios da tecnologia prometem que a próxima inovação colocará novamente os Estados Unidos na frente. Talvez. Mas seria perigoso considerar a liderança dos EUA como garantida.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Trabalhos publicados de Paulo Roberto de Almeida, 29 (2024), do n. 1540 ao 1567

 Trabalhos publicados de Paulo Roberto de Almeida, 29 (2024)

2024: Do n. 1.540 ao n. 1.567

 

Pau1o Roberto de Almeida

Atualizada em 27 de janeiro de 2025


Número de trabalhos publicados: 27 

(ou aproximadamente 2,25 por mês, ou um a cada 13,5 dias)

 

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1540. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, entrevista gravada no programa da TV Justiça, Direito sem Fronteiras, Parte 1, 10/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=ZN9B7NR2yT0. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html). Sem trabalho na relação de originais.

 

1542. Treze ideias fora do lugar nas relações internacionais do Brasil: argumentos contrarianistas sobre a política externa e a diplomacia. Brasília: Diplomatizzando, 2024. 91 p.; ISBN: 978-65-00-91081-0; ASIN: B0CS5PTJRL; Kindle). Apresentação no blog Diplomatizzando (13/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/treze-ideias-fora-do-lugar-nas-relacoes.html). Relação de Originais n. 4561.

 

1543. “O que aguarda o Brasil em 2024?”, revista Crusoé (n. 297, 12/01/2024, link: https://crusoe.com.br/edicoes/297/o-que-aguarda-o-brasil-em-2024/). Relação de Originais n. 4531. 

 

1544. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, entrevista gravada no programa da TV Justiça, Direito sem Fronteiras, Parte 2, 15/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=Zo7UGWQyPhA. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html). Sem trabalho na relação de originais. 

 

1545. “Um Brasil ambientalista se torna associado à OPEP”, Brasília, 4 janeiro 2024, 3 p. Artigo para a revista Crusoé sobre a nova postura pouco ambientalista do governo Lula. Publicado, sob o título de “Governo Lula entra para o cartel dos chantagistas do petróleo” na Crusoé (n. 299, 26/01/2024, link: https://crusoe.com.br/edicoes/299/governo-lula-entra-para-o-cartel-dos-chantagistas-do-petroleo/). Divulgado parcialmente no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/um-brasil-ambientalista-se-torna.html). Relação de Originais n. 4543.

 

1546. “Por que o Brasil ainda não é um país desenvolvido? (1)”, revista Crusoé (n. 301, 9/02/2024, link: https://crusoe.com.br/edicoes/301/por-que-o-brasil-ainda-nao-e-um-pais-desenvolvido/); divulgado parcialmente no blog Diplomatizzando (9/02/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/02/por-que-o-brasil-ainda-nao-e-um-pais.html). Relação de Originais n. 4509.

 

1547. “Por que o Brasil ainda não é um país desenvolvido? (2)”, revista Crusoé (n. 303, 23/02/2024, link: https://crusoe.com.br/cronica/por-que-o-brasil-ainda-nao-e-um-pais-desenvolvido-segunda-parte/); divulgado parcialmente no blog Diplomatizzando (23/02/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/02/por-que-o-brasil-ainda-nao-e-um-pais_23.html). Relação de Originais n. 4510.

 

1548. “O erro estratégico da diplomacia petista”, Brasília, 23 fevereiro 2024, 52 mns. Entrevista com o jornalista Duda Teixeira e o correspondente Caio Mattos (Buenos Aires), sobre diferentes aspectos da política externa e da diplomacia brasileira, no quadro do programa Latitudes (n. 66, emissão transmitida em 24/02, link: https://www.youtube.com/watch?v=LHexhfkVk5k); parte sobre a confusão mental do G20, neste link: https://crusoe.com.br/diario/latitude66-a-confusao-mental-sobre-o-g20/. Sem trabalho na relação de Originais.

 

1549. “O drama da Ucrânia e o uso de sanções econômicas como arma de guerra”, artigo publicado em três partes, portal da revista Interesse Nacional, 1ª parte, 27/02/2024 (link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/paulo-roberto-de-almeida-o-drama-da-ucrania-e-o-uso-de-sancoes-economicas-como-arma-de-guerra-parte-1/); transcrito parcialmente no blog Diplomatizzando (27/02/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/02/o-drama-da-ucrania-e-o-uso-de-sancoes.html). Relação de Originais n. 4455.

 

1550. “O drama da Ucrânia e o uso de sanções econômicas como arma de guerra”, artigo publicado em três partes, portal da revista Interesse Nacional, 2ª parte, 5/03/2024 (link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/paulo-roberto-de-almeida-o-drama-da-ucrania-parte-2-a-arma-economica-como-arma-de-guerra/); republicado no blog Diplomatizzando (5/03/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/03/o-drama-da-ucrania-e-arma-economica-das.html). Relação de Originais n. 4455.

 

1551. “O que falta para o Brasil ser um país desenvolvido? (1)”, Revista Crusoé (n. 305, 8/03/2024; link: https://crusoe.com.br/o-caminho-do-dinheiro/o-que-falta-ao-brasil-para-ser-um-pais-desenvolvido-terceira-parte/); transcrito parcialmente no blog Diplomatizzando (9/03/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/03/o-que-falta-para-o-brasil-ser-um-pais.html). Relação de Originais n. 4594.

 

1552. “O drama da Ucrânia e o uso de sanções econômicas como arma de guerra”, artigo publicado em três partes, portal da revista Interesse Nacional, 3ª parte, 12/03/2024 (link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/paulo-roberto-de-almeida-o-drama-da-ucrania-parte-3-a-agressao-da-russia-e-a-postura-do-brasil/); republicado no blog Diplomatizzando (12/03/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/03/o-drama-da-ucrania-e-o-uso-de-sancoes.html). Relação de Originais n. 4455. 

 

1553. “O que falta para o Brasil ser um país desenvolvido? (2)”, revista Crusoé (n. 307, 22/03/2024; link: https://crusoe.com.br/o-caminho-do-dinheiro/o-que-falta-ao-brasil-para-ser-um-pais-desenvolvido/); divulgado parcialmente no blog Diplomatizzando (23/03/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/03/o-que-falta-ao-brasil-para-ser-um-pais.html ). Relação de Originais n. 4595.

 

1554. “Vidas Paralelas: Rubens Ricupero e Celso Lafer nas relações internacionais do Brasil, Portal da revista Interesse Nacional (27/03/2024; link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/paulo-roberto-de-almeida-vidas-paralelas-rubens-ricupero-e-celso-lafer-nas-relacoes-internacionais-do-brasil/) Postado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/116777792/4610_Vidas_Paralelas_Rubens_Ricupero_e_Celso_Lafer_nas_relações_internacionais_do_Brasil_2024_) e no blog Diplomatizzando (27/03/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/03/vidas-paralelas-rubens-ricupero-e-celso.html). Relação de Originais n. 4610.

 

1555. “Brasil, um país de ponta-cabeça? As propostas constitucionais de Modesto Carvalhosa”, Revista de Direito do IESB: Trabalho, Sociedade e Cidadania (Brasília: vol. 15, n. 15, jul./dez. 2023; ISSN: 2448-2358; DOI: https://doi.org/10.61541/3x5gve70, p. 60-105, link: https://revista.iesb.br/revista/index.php/ojsiesb/issue/view/15; pdf do artigo: https://revista.iesb.br/revista/index.php/ojsiesb/article/view/197/174); Divulgado no blog Diplomatizzando (28/03/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/03/brasil-um-pais-de-ponta-cabeca-as.html) e na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/116809954/4100_Brasil_um_pa%C3%ADs_de_ponta_cabe%C3%A7a_As_propostas_constitucionais_de_Modesto_Carvalhosa_2022_). Relação de Originais n. 4100.

 

1556. “O Brasil e o G20”, Publicado na Revista Brasileira de Comércio Exterior (ano, 38, n. 158, jan.-fev.-mar. 2024, p. 19-21; Rio de Janeiro: Funcex, Fundação Centro de Comércio Exterior, ISSN: 0102-5074; versão flip do artigo: https://www.funcex.org.br/rbce/rbce158/mobile/index.html; link para o pdf isolado: http://www.funcex.org.br/publicacoes/rbce/material/rbce/RBCE158_PauloRobertoAlmeida.pdf); divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117735054/4597_O_Brasil_e_o_G20_2024_) e no blog Diplomatizzando (19/04/2024; link. https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/o-brasil-e-o-g20-paulo-roberto-de.html). Relação de Originais n. 4597.

 

1557. “Especialistas analisam conflito no Oriente Médio, pós-ataque do Irã”,  juntamente com as posturas de Heni Ozi Cukier (19/04/2024, link: https://exame.com/colunistas/instituto-millenium/especialistas-analisam-conflito-no-oriente-medio-pos-ataque-do-ira/) e no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/especialistas-analisam-conflito-no.html). Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117805447/3632_Especialistas_analisam_conflito_no_Oriente_Médio_2024_). Relação de Originais n. 4632.

 

1558. “A nova divisão do mundo e a postura diplomática do Brasil”, Publicado na revista Crusoé (n. 312, 27/04/2024; link: https://crusoe.com.br/diario/a-nova-divisao-do-mundo-e-a-postura-diplomatica-do-brasil/); postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/a-nova-divisao-do-mundo-e-postura.html). Relação de Originais n. 4645.

 

1559. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, in: A Constituição do Império do Brasil de 1824: edição comemorativa comentada de 200 anos; obra organizada por Rafael Nogueira. São Paulo: LVM Editora, 2024, 208 p.; ISBN: 978-65-5052-181-3; p. 93-109. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593. 

 

1560. “Brasil, um país de ponta-cabeça? As propostas constitucionais de Modesto Carvalhosa”, in: Ives Gandra Martins, Luciano Castro (eds.), Beyla Esther Fellous, Ignacio Berdugo (coords.), Debates Em Torno da Proposta de Uma Nova Constituição do Prof. Modesto Carvalhosa (São Paulo: Editora Quartier Latin, 2024, 2 vols.; ISBN: 1º vol.: 978-65-5575-233-5; 2º. vol. ISBN: 978-65-5575-234-2, Parte 3, V, p. 215-254). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/119890551/4100_Brasil_um_pais_de_ponta_cabeca_Uma_reflexao_a_partir_das_propostas_constitucionais_de_Modesto_Carvalhosa_2022_); informado no blog Diplomatizzando (23/05/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/05/brasil-um-pais-de-ponta-cabeca-uma.html). Relação de Originais n. 4100. 

 

1561. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, in: Kristina Michahelles, Geovane Souza Melo Junior e Kenia Maria de Almeida Pereira (orgs.), Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo: Reflexões sobre o autor de Brasil, um país do futuro (Rio de Janeiro: Passaredo Edições, 2024, 294 p.; ISBN: 978-65-983721-0-1; p. 131-146). Divulgado no blog Diploxxmatizzando (19/06/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/stefan-zweig-e-o-pais-que-nao-chegou-ao.html). Relação de Originais n. 4294.

 

1562. “A caminho de uma nova conflagração mundial?”, publicado na revista da Rio Bravo (15/07/2025; link: https://www.riobravo.com.br/a-caminho-de-uma-nova-conflagracao-mundial/); divulgado no blog Diplomatizzando (1/10/2024, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/10/a-caminho-de-uma-nova-conflagracao.html). Relação de Originais n. 4702.

 

1563. “Democracia aqui, e também acolá: um chamado à coerência da Política Externa Brasileira”, O Estado de S. Paulo, André Portela, Elena Landau, Fernando Schuler, Leandro Piquet, Paulo Roberto de Almeida, Natalie Unterstell e Sandra Rios, conselheiros do Livres (27/09/2024; link: https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/democracia-aqui-e-tambem-acola/); divulgado no blog Diplomatizzando, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/09/democracia-aqui-e-tambem-acola-um.html). Relação de Originais n. 4727.

 

1564. “Diplomacia brasileira da Independência: primeiros obstáculos”, revista Nuevo Mundo, Mundos Nuevos (Univ. Paris; número especial: O bicentenário da independência do Brasil. História e memória de uma nação no mundo global, coord.: Janina Onuki, Amancio de Oliveira et Daniel Rojas; Colloques 2024; ISSN électronique: 1626-0252; linka do artigo: https://journals.openedition.org/nuevomundo/96978 e https://doi.org/10.4000/12hnw); disponível Academia.edu (link: https://www.academia.edu/125412810/4562_Diplomacia_brasileira_da_Independ%C3%AAncia_primeiros_obst%C3%A1culos_2024_); blog Diplomatizzando (9/11/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/11/a-diplomacia-brasileira-da.html). Relação de Originais n. 4562.

 

1565. “O jornalismo como história da política externa brasileira”, Resenha do livro de Maria Helena Tachinardi: Política Externa e Jornalismo (São Paulo: Contexto, 2024, 511 p.), Publicado no Correio Braziliense (28/10/2024; link: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/10/6974261-o-jornalismo-como-historia-da-politica-externa-brasileira.html#google_vignette). Relação de Originais n. 4718.

 

1566. “Como explicar nossa diplomacia?”, Publicado n’O Estado de S. Paulo (12/11/2024; link: https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/como-explicar-nossa-diplomacia/?srsltid=AfmBOorVbdMEfZReFcbVSyk4a5BZV538b4WcsphySjpUMMoEI34EsWFF). Relação de Originais n. 4752.

 

1567. Constituições brasileiras: ensaios de sociologia política, Brasília: Diplomatizzando, 2024, 187 p; ISBN: 978-65-01-23460-1. Publicado em formato Kindle: ASIN: B0DNM4G28D; 1456 KB; 266 p. Disponível na Amazon.com.br. Índice e trecho da apresentação, blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/11/novo-livro-preparado-para-publicacao.html). Relação de Originais n. 4791.

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4838, 27 de janeiro de 2025


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