Cada vez mais, o ex-presidente Lula parece querer passar à história não como o líder operário que chegou à presidência da República do seu país, mas como uma figura infinitamente menor e maculada pelo que existe de pior na vida pública, do qual o melhor exemplo está na figura de James Riddle "Jimmy" Hoffa, sindicalista americano arrivista e corrupto, envolvido com a máfia, cujo sonho maior era chegar à Casa Branca.
Como ex-presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Caminhão dos Estados Unidos, Jimmy Hoffa foi um dos mais poderosos e polêmicos líderes sindicais daquele país. Sua gestão no sindicato, que contava com cerca de dois milhões de integrantes, entre 1957 e 1971, foi marcada por denúncias de corrupção e práticas de intimidações. Em 1967 foi condenado a 13 anos de prisão sob acusação de suborno, estelionato e malversação de fundos de aposentadoria do sindicato.
Em 30 de julho de 1975, Hoffa desapareceu depois de almoçar com três pessoas ligadas à máfia, em um restaurante no subúrbio de Detroit. Seu corpo nunca foi encontrado, e em 1982 foi declarado legalmente morto.
Voltando à Lula; um ex-presidente se envolver abertamente em movimentos tentando impedir a investigação de um colossal esquema de corrupção, a exemplo do que já havia feito durante o mensalão, é se reduzir historicamente e se colocar no mesmo nível de um Jimmy Hoffa. Com a diferença que o povo brasileiro, aparentemente, não corre o menor risco de ver Lula desaparecer misteriosamente, a exemplo do sindicalista americano.
Curiosidade: James Riddle "Jimmy" Hoffa nasceu em 1913 em uma cidade chamada Brazil, no Estado americano de Indiana, e mudou-se aos sete anos, após a morte do pai, para Detroit, polo industrial e automobilístico americano, tendo abandonado a escola aos quatorze anos.
Luiz Inácio "Lula" da Silva nasceu em 1945, em Garanhuns, no Estado brasileiro de Pernambuco, e mudou-se aos sete anos, após o sumiço do pai, para São Paulo, polo industrial e automobilístico brasileiro, tendo abandonando a escola aos quatorze anos.
Qualquer semelhança pode ser mera coincidência. Ou não.
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