segunda-feira, 14 de abril de 2014

Petrobras-Pasadena-Abreu e Lima: o termometro do desespero dos companheiros mafiosos

Seu mestre mandou, lá vão os fantoches cumprir ordens, numa demonstração já de grande desespero com o eventual aprofundamento das investigações, que poderiam revelar que o mau negócio de Pasadena não foi exatamente um mau negócio -- ao menos não para todo mundo -- e que os alegados equívocos gerenciais de Pasadena não eram exatamente equívocos, nem tinham a ver especificamente com Pasadena, se é que me faço entender.
 E depois, esses curiosos incômodos inimigos da Petrobras poderiam querer investigar também como é, por que, em que condições o custo de Abreu e Lima passou misteriosamente de 2 a 20 bilhões de reais, asi no más... Essa refinaria pernambucana é muito mais valiosa, entenderam, vale dez Pasadenas, talvez até mais, pois ainda tem o petroleo chavista, que vai pingar durante anos em condições especiais, não sei se me faço entender...
Pelo menos era isso que estava previsto, planejado, sonhado, pelos companheiros, sempre em busca de "independência financeira", como deve ser para gente importante, a Nomenklatura. Seriam eles a burguesia do capial alheio?, como disse alguém? Não, isso é pouco: eles são a nova aristocracia operária, a classe redentora de todos os pecados do capitalismo. A chave de tudo era justamente a Petrobras, vocês entenderam?, e esses caras querem estragar toda a grandiosa montagem...
Vai ver esses detratores da Petrobras vão conseguir descobrir que, desde o começo, ela era uma grande vaca companheira, a ser ordenhada aos poucos (ah, mas essa febre de ouro, essa desmedida ambição, essa loucura digna de uma história de Ali Babá, não ele claro...), e agora chegam esses caras para atrapalhar tudo.
Assim não é possível. A Petrobras precisa ser defendida com unhas e dentes...
Compreenderam, ou preciso desenhar?, como diria alguém...
Paulo Roberto de Almeida 
Quando Dilma abre a boca, a Petrobras padece. Ao invés de reconhecer as lambanças praticadas na empresa pelos militantes petistas, ela chama os críticos dessas barbaridades de "detratores". Basta, Dilma. Deu, PT:

As ações da Petrobrás ampliaram suas perdas nesta tarde após a defesa feroz da petroleira feita pela presidente Dilma Rousseff em discurso durante cerimônia de viagem inaugural do navio petroleiro Dragão do Mar e batismo do navio Henrique Dias, no Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE).
Seguindo orientações do seu mentor e antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente defendeu a Petrobrás e disse que não vai permanecer calada enquanto detratores, que têm interesses políticos, ferem a imagem da estatal.
Esse foi o primeiro evento público que reuniu Dilma e a presidente da Petrobrás, Graça Foster, desde o início da onda de denúncias envolvendo a petroleira após o Estado revelar, em março, que a presidente Dilma deu aval à polêmica compra da refinaria de Pasadena com base em um relatório "falho", segundo a presidente.
A Petrobrás ON fechou em queda de 1,60%, cotada a R$ 15,36. Petrobrás PN terminou o dia em baixa de 1,73%, cotada a R$ 15,93. Apesar de terem operado em baixa ao longo de todo o dia, as perdas das ações ordinárias e preferenciais da Petrobrás se aprofundaram após o discurso da presidente Dilma. Antes da fala sobre a companhia, as retrações estavam em torno de 0,40%. 
Segundo Dilma, as avaliações sobre a recente queda de valor de mercado da Petrobrás distorcem dados e manipulam análises, transformando eventuais problemas conjunturais de mercado em fatos irreversíveis e definitivos. "Defenderei em quaisquer circunstâncias e com todas as minhas forças a Petrobrás", afirmou. Ela acrescentou que a produção da Petrobrás vem crescendo nos últimos anos e que a empresa é a que mais investe no Brasil.
A presidente lembrou que em 2003, no início do governo Lula, a Petrobrás valia no mercado R$ 15,5 bilhões, e hoje, mesmo com problemas, vale R$ 98 bilhões.
Dilma também falou que os órgãos de fiscalização e controle, como o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União estão sempre atentos para exercer suas funções. "O que tiver de ser apurado será apurado com rigor", comentou. Ela mencionou que a auditoria da Petrobrás, o programa de prevenção à corrupção da empresa e as comissões de apuração "são os mais eficazes mecanismos de controle e fiscalização internos". (Estadão).

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