Uma introdução e uma listagem de trabalhos escritos (vários inéditos) no decorrer de 2002, meses antes que os companheiros assumissem o poder. Eles certamente leram alguns desses trabalhos "perigosos" e talvez tenham sido motivados por isso mesmo a me manterem afastado de qualquer trabalho na Secretaria de Estado durante todo o período em que eles se empenharam em roubar o Brasil. Eu já os tinha farejado de longe...
Divirtam-se, quem puder. Eu posso apenas constatar a extensão da "provocação".
Paulo Roberto de Almeida
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag
Brasília, 17 de agosto de 2018
Alinho a seguir, por dever de transparência, uma lista seletiva de possíveis textos, alguns publicados, outros inéditos, produzidos no decorrer de 2002, que apoiam e provavelmente justificam o “exílio” (ou ostracismo) a que estive submetido durante todo o decorrer do regime lulopetista no Brasil, ou seja, de janeiro de 2003 a maio de 2016, exatamente o dobro de meu primeiro exílio, voluntário, durante o regime militar. Apenas alguns títulos já justificariam o ostracismo a que fui condenado, compreensível, digamos, na visão censória e sectária dos defensores de uma postura totalitária (que sempre foi a do partido companheiro), mas inadmissível num contexto democrático.
Esses textos, vários revelados aqui pela primeira vez, testemunham de minha condição de adversário, no começo apenas sutil, depois declarado, do regime instalado no Brasil em janeiro de 2003. Os companheiros, diga-se a verdade, confirmaram as minhas piores expectativas. Eu sabia que eles eram ineptos e corruptos; apenas não desconfiava que fossem TÃO corruptos, o que confirmou-se amplamente logo em seguida: já em 2003, pelo aparelhamento deslavado do Estado, em 2004, por um primeiro escândalo no gabinete do Richelieu do Planalto, e imediatamente após, no episódio do Mensalão, milhares de vezes superado pelo escândalo do Petrolão, ainda não devidamente contabilizado. Eles formavam uma organização criminosa que se apossou do Estado, o que eu vim a constatar plenamente com o Mensalão.
Sempre me pautei por total transparência quanto a minhas opiniões e posturas e nunca escondi de ninguém – até mesmo no regime “neoliberal” anterior – o que pensava sobre política externa e sobre as políticas públicas de modo geral. Como regra básica, posso dizer que nunca deixei o cérebro em casa quando saia para trabalhar; tampouco o depositava na portaria quando ingressava no trabalho cotidiano. Nunca hesitei em contrapor-me a colegas ou superiores, com base na minha percepção e em meu conhecimento dos problemas que me estavam afetos, ou em uma série de outros que eram apenas objeto de opiniões (ainda que bem informadas). Sempre escrevi o que pensava, e sempre assinei embaixo do que escrevia – salvo raras exceções, na ditadura certamente, na democracia episodicamente – e por isso mesmo nunca me submeti de bom grado a regimes censórios, ou excessivamente disciplinados. Alguns de meus artigos (e mesmo um livro) tiveram partes censuradas no âmbito profissional, o que eu admitia como fazendo parte das regras do jogo, mas no plano estritamente diplomático. No plano das opiniões políticas, eu sempre me senti livre para escrever o que pensava, e publicar o que desejava divulgar, nem sempre com autorização (pois julgava que isso só valia para textos estritamente diplomáticos, ou seja, sobre política externa do Brasil).
O partido companheiro, que assumiu o poder em janeiro de 2003, já estava sob “observação” desde muito tempo antes, praticamente desde a sua fundação, mas só comecei a escrever sobre ele, já na carreira diplomática, quando passei a me dedicar aos temas da interação entre partidos políticos e a política externa. Escrevi vários artigos nos anos 1980 e na década seguinte, seguindo as eleições e os posicionamentos dos candidatos durante as campanhas presidenciais ou adotados no curso dos debates públicos. Já tinha escrito, por exemplo, que o PT era um típico partido esquerdista latino-americano, mas prometido (em minha visão) a uma revisão reformista em função da evolução natural dos partidos socialdemocratas. Creio ter negligenciado a dominação cubana sobre os membros do PT, tanto os sindicalistas mafiosos quanto os guerrilheiros reciclados, vários treinados em Cuba, e que nunca deixaram de ser sectários, fortemente vinculados aos cubanos e dotados de comportamento neobolchevique, alguns até pior do que isso (um pouco ao estilo gangster).
Independentemente da trajetória dos companheiros no cenário político nacional, continuei escrevendo meus artigos e divulgado (não todos) em veículos basicamente discretos (pasquins universitários em sua maior parte). Ou seja, nunca escondi o que eu pensava dos companheiros, e das melhores políticas que eu entendia devessem orientar as grandes opções de Estado em prol do crescimento sustentado, com transformações produtivas e distribuição social dos resultados de um bom funcionamento da economia de mercado. Em outros termos, o meu marxismo juvenil estava longe, e eu me pautava essencialmente por políticas não necessariamente “liberais”, mas basicamente racionais, ou seja, adaptadas às necessidades da economia brasileira, tema obsessivo de minhas pesquisas, estudos, escritos, artigos publicados ao longo de anos e anos.
Os artigos aqui listados são de natureza mais política do que econômica, e bem mais conjunturais do que ensaios históricos ou conceituais. Eles são uma mostra do que eu pensava no ano que precedeu a assunção ao poder dos companheiros. Não hesito em dizer que foi em função desses artigos, alguns de circulação muito restrita, que estão na origem de meu “segundo exílio”, entre 2003 e 2016, período no qual estive afastado de qualquer cargo na Secretaria de Estado das Relações Exteriores durante toda a duração do regime que eu nunca hesite em chamar de lulopetismo. Junto com ele, se exerceu o lulopetismo diplomático, a tal de “política externa ativa e altiva”, uma fraude que encantou muitos acadêmicos enquanto durou, e que ainda deixa nostálgicos essas almas cândidas da academia, como a elas se referia Raymond Aron.
Vários desses artigos, ou simples textos, aparecem aqui pela primeira vez, já que tomei a providência de inseri-los agora em meu blog; muitos outros já tinham sido postados, embora tardiamente, no blog Diplomatizzando, praticamente dez anos, ou mais, depois de escritos. Creio que eles oferecem um retrato fiel do que eu pensava, sobre os companheiros ou sobre suas políticas equivocadas. Não tenho certeza de que eles forneceram a justificativa para meu afastamento de funções na Secretaria de Estado – um postura, aliás, totalmente irregular, no plano administrativo –, mas o fato é que, enquanto durou o regime companheiro não pude trabalhar na Secretaria de Estado, fazendo da biblioteca o meu escritório de trabalho. Talvez fosse o caso de agradecer agora esses meus algozes: eles me permitiram ler muito mais do que o habitual, e de escrever livremente contra suas práticas e políticas, justamente, numa dessas “leis das consequências involuntárias”.
Sem mais delongas, passo a listar aqueles textos que julgo mais “saborosos”, digamos assim, e que poderiam “justificar” – se o termo se aplica – meu ostracismo na carreira durante mais de treze anos, a duração total do regime companheiro. Dedico a eles, se me permitem, a atual transcrição.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17 de agosto de 2018
Lista seletiva de trabalhos de natureza política durante o ano de 2002
844. “O FMI como bode expiatório de políticas equivocadas”, Orlando, 8 janeiro 2002, 2 p. Comentários a carta de leitor responsabilizando o FMI pelos erros de política cambial na Argentina. Publicado sob o título “Diplomata brasileiro comenta observações de leitor sobre o artigo de Rubens Ricupero”, em Jornal da Ciência, JC E-Mail (n. 1951, 11 de jan. de 2002, notícia 17). Blog Diplomatizzando (16/08/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/08/o-fmi-como-bode-expiatorio-de-politicas.html). Relação de Publicados n. 306.
854. “A esquerda jurássica marca encontro em Porto Alegre”, Washington, 24 janeiro 2002, 3 p. Artigo sobre o próximo encontro do Foro Social Mundial, em Porto Alegre, alternativo ao Foro Econômico Mundial, antecipando algumas conclusões. Publicado n’O Estado de São Paulo (Sábado, 26 jan. 2002, seção “Espaço Aberto). Motivou aplicação da “lei da mordaça” pelo Itamaraty; disponível no blog pessoal (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/a-esquerda-jurassica-marca-encontro-em.html). Relação de publicados n. 309.
875. “A diplomacia que temos e a que não queremos”, Washington, 12 mar. 2002, 4 p. Comentários a artigo de Roberto Mangabeira Unger, coordenador do Instituto Desenvolvimento com Justiça sob o título “Por que o Brasil não tem política exterior?” (Folha de São Paulo, 12/02/2002, p. 3). Encaminhado ao próprio; postado no blog Diplomatizzando (20/08/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/um-duelo-diplomatico-distancia-com.html), com introdução.
886. “O Brasil e as perspectivas dos acordos comerciais: Mercosul, Alca, OMC”, Washington, 29 mar. 2002, 24 p. Atualização e ampliação do trabalho n. 798, para fins de palestra no curso do Prof. Gesner Oliveira, na Fundação Getúlio Vargas – São Paulo, em 5/04/2002, 13h. Inédito.
895. “A esquerda francesa e a esquerda brasileira: eleições “didáticas” para políticos tradicionais”, Washington, 26 abr. 2002, 5 p. Reflexões sobre os resultados das eleições presidenciais francesas de primeiro turno e seus ensinamentos para a esquerda brasileira. Publicada em Espaço Acadêmico (Maringá: UEM, Ano I, nº 12, Maio de 2002, link:http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/35907; pdf: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/35907/21066). Versão revista em formato abreviado (4 p.), sob o título “As eleições francesas e a esquerda brasileira”, feita em 9.05.02. Publicado no boletim Carta Internacional (São Paulo: NUPRI-USP, a. X, n. 111, mai. 2002, p. 17). Publicado novamente no blog Diplomatizzando (18/11/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/11/eleicoes-presidenciais-na-franca-em.html).
907. “Camaradas, agora é oficial: acabou o socialismo”, Washington, 12 jun. 2002, 16 p. Ensaio sobre a crise e a derrocada do modo de produção socialista, a partir de decisão tomada em 06/06/2002, por EUA e UE, de reconhecer na Rússia uma “economia de mercado”. Revista Espaço Acadêmico (Maringá: a. II, n. 14, jul. 2002; link: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/download/35910/21351) revista Meridiano 47(Brasília: n. 25, ago. 2002, p. 1-11; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_25.pdf). Incorporado ao livro A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003).
920. “O Brasil como sócio menor da globalização: insuficiente interdependência econômica e pequena participação comercial”, Washington, 5 jul. 2002, 15 p. Publicado na Revista de Economia e de Relações Internacionais (São Paulo: Fundação Armando Alvares Penteado; ISSN: 1677-4973; v. 1, n. 2, jan. 2003, p. 5-17; http://www.faap-mba.br/revista_faap/rel_internacionais/socio.htm).
926. “As relações internacionais nas eleições presidenciais de 1994 a 2002”, Washington, 19 jul. 2002, 38 p. Reformulado e ampliado sob o título “A política externa nas campanhas presidenciais, de 1989 a 2002”, 21 ago. 2002, 43 p. Primeira versão como seção destacada do capítulo 6 (“A Política da Política Externa”), segunda versão como capítulo independente do livro: Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003).
932. “The Upcoming Presidential Election in Brazil: Parties, Platforms, and Candidates”, Washington, 3 ago. 2002, 6 p. Dossiê sobre as eleições, em inglês, preparado para palestra dada a alunos da School of Foreign Service, do Department of State, feita na Embaixada em 06/08/2002. Divulgado no blog Diplomatizzando (22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/eleicoes-para-americano-ver.html).
933. “O Brasil e o acordo com o FMI: reflexões diplomáticas”, Washington, 9 ago. 2002, 6 p. Minuta de Informação sobre o significado do acordo do Brasil com o FMI, de 07/08/2002, cobrindo o significado e as implicações diplomáticas para o Brasil do acordo com o FMI e contendo reflexões a partir de Washington. Inédito. Divulgado no blog Diplomatizzando (16/08/2018; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/08/o-acordo-do-brasil-com-o-fm-em-2002.html).
934. “A América Latina e os Estados Unidos desde o 11 de setembro de 2001”, Washington, 10 ago. 2002, 5 p. Artigo sobre a evolução política, econômica e social da região desde os atentados terroristas. Publicado na revista eletrônica Espaço Acadêmico(a. II, n. 15, 08.2002, http://www.espacoacademico.com.br/015/15pra01.htm); Meridiano 47 (Brasília: ISSSN 1518-1219, n. 27, out. 2002, p. 3-5; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_27.pdf).
938. “Carta Aberta ao Próximo Presidente: (qualquer que seja ele)”, Washington, 31 ago. 2002, 10 p. Ensaio em forma de recomendações ao vencedor das eleições presidenciais de outubro, com argumentos de natureza econômica, política e social. Incorporado ao livro A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003). Divulgado no blog Diplomatizzando (22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/carta-aberta-ao-proximo-presidente.html).
943. “Sinais Trocados na Alca: Teria a esquerda deixado de ser progressista e passado a trabalhar contra os interesses daqueles com quem supostamente se identifica?”, Washington, 10 set. 2002, 19 p. Ensaio contestando as ideias e os fundamentos do movimento contrário à Alca. Publicado no website Gramsci e o Brasil, (11.11.02; http://www.artnet.com.br/gramsci/arquiv233.htm). Incorporado ao livro (Relação de Trabalhos n. 976) A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003).
958. “Preparado para o poder?: pense duas vezes antes de agir: As consequências econômicas da vitória; Parte 3 (da série: manual de nova economia política para a fase de transição)”, Washington, 8 outubro 2002, 9 p. Continuidade da série, com ênfase nos amigos-inimigos da nova maioria (e do velho pensamento econômico). Publicado na revista eletrônicaEspaço Acadêmico(Maringá, a. II, n. 17, out. 2002). Revisto em 18.11.02, com ampliação do texto. Incorporado ao livro (Trabalhos n. 976) A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003). Divulgado no blog Diplomatizzando(22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/preparado-para-o-poder-pense-duas-vezes.html).
970. “Como vencer a transição: recomendações espontâneas sobre como alcançar a vitória na subida ao poder (da série: Consequências econômicas da vitória, parte 4)”, Washington, 16 outubro 2002, 1 p. Esquema de futuro ensaio no estilo “novo manual de economia política”, para ser redigido ulteriormente. Desenvolvido em 20.10.02, 10 p. Publicado de forma resumida na coluna de Luís Nassif, sob o título “Um decálogo para a transição”, na Folha de São Paulo (22/10/2002), indicando tratar-se de “diplomata experiente e polêmico, por sua independência intelectual, autor de livros importantes sobre a história da diplomacia, PRA, de seu posto em Washington, elaborou o chamado ‘decálogo da transição’, com conselhos para o PT sobre como a transição com o mínimo de sobressaltos”. Complementado em 28.12, com avaliação da transição, e colocado em apêndice ao trabalho n. 989. Divulgado no blog Diplomatizzando (22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/como-vencer-transicao-consequencias.html). Relação de Publicados n. 374.
977. “A Política Externa do novo Governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva: retrospecto histórico e avaliação programática”, Washington, 28 outubro 2002, 14 pp. Síntese das posições de política externa do PT e do candidato Lula nas disputas eleitorais de 1989, 1994, 1998 e 2002. Publicado como nota na Revista Brasileira de Política Internacional (ano 45, n. 2, julho-dezembro 2002, pp 229-239; disponível em Scielo, link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292002000200011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt). Publicado na revista eletrônica Espaço Acadêmico (Maringá: ano II, n. 19, dezembro 2002). Relação de Publicados n. 380 e 381.
978. “Consequências econômicas da derrota: identificando vencedores e vencidos”, Washington, 2 novembro 2002, 10 p. Último ensaio (5) da série “novo manual de economia política”, identificando ideias vencedoras e perdedoras no seguimento do embate eleitoral e antes de iniciar o próximo governo. Publicada na revista Espaço Acadêmico (Maringá: ano II, n. 18, novembro 2002. Incorporado ao livro A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003). Blog Diplomatizzando (22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/consequencias-economicas-da-derrota.html). Relação de Publicados n. 378 e 401.
989. “Avaliando a transição: Balanço da vitória, no momento da subida ao poder (da série: Consequências econômicas da vitória, parte 7)”, Washington, 8 dezembro 2002, 8 p. Continuidade da série, a partir do texto “vitória na fase de transição” (n. 970), com avaliação sintética do desempenho da equipe da nova maioria, e propondo um sistema objetivo de avaliação quantificada. Revisto e ampliado em 28/12/02, com inclusão de quadros de indicadores objetivos para avaliação dos resultados econômicos e sociais da nova administração. Espaço Acadêmico (n. 20, janeiro 2003). Divulgado no blog Diplomatizzando(22/10/2017; link: https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/10/consequencias-economicas-da-vitoria.html). Relação de Publicados n. 389.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17 de agosto de 2018
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