O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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terça-feira, 13 de maio de 2014

Delmiro Gouveia: um empresario nordestino progressista - Davi Bandeira, Sergio Alves, Eliseu Diógenes

O livro "Delmiro Gouveia entre o mito e a realidade: seus empreendimentos e sua contextualidade no tempo e no espaço" reúne textos dos pesquisadores Sérgio Alves (UFPE), Eliseu Diógenes (UFAL) e Davi Bandeira (Abras/UFF), com prefácio de Jacques Marcovitch (USP), que além de abordar a trajetória do empreendedor Delmiro Gouveia, desvenda o sentido e a presença do mito traçando um paralelo com a singular capacidade realizadora desse emblemático industrial, compreendendo os aspectos gerenciais, organizacionais e a incipiente industrialização no Nordeste.

Na obra, o leitor encontra múltiplos enfoques da antropologia, sociologia, administração, história e economia que propiciam uma melhor compreensão do “mito empreendedor”. Ainda integram o livro diversas imagens históricas.

A partir de JUNHO disponível na:
Edufal – www.edufal.com.br

Livraria Cultura – www.livrariacultura.com.br  

terça-feira, 25 de junho de 2013

Maua: um empresario do Imperio (e um derrotado do Brasil) - homenagem da ACRJ

Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá (bem mais tarde), foi um visionário e uma pessoa absolutamente prática; tinha visão de futuro, mas também tinha senso pragmático. Queria fazer um Brasil desenvolvido, capitalista, liberal, democrático, mas foi derrotado pelas forças do atraso, do escravismo, da fatalidade agrária, do monopólio estatal (alguns dos quais, aliás, o beneficiaram, na exploração de várias atividades, mas assim funcionava o Estado desfuncional do Brasil).
Foi um derrotado, como muitos outros, como José Bonifácio, antes dele, como Joaquim Nabuco, pouco depois, como Monteiro Lobato, no século 20, como muitos outros reformadores sociais e paladinos da educação brasileira.
Eugênio Gudin, também, foi p vencedor intelectual do debate sobre mercado e intervencionismo estatal no Brasil, sobre liberalismo e protecionismo, mas foi derrotado na prática pelos que pretendiam um Estado empresário.
Deu no que deu.
Agora querem homenagear Mauá, justamente, legitimamente. Mas precisamos recordar que sua mensagem principal ainda não passou no Brasil. Ainda continuamos no Estado patrimonialista, prebendalista, intervencionista.
Até quando?
Minha proposta seria aprovada por Mauá: a de uma fronda empresarial.
Vai ser difícil.
Mas os derrotados tampouco deixam de pensar, de falar, de escrever e de pensar...
Paulo Roberto de Almeida

A Associação Comercial do Rio de Janeiro criou um site para destacar as comemorações do Bicentenário de Nascimento do Visconde de Mauá. No endereço www.maua200anos.com.br  há informações sobre a programação de eventos, matérias, vídeos, fotos etc. O objetivo é destacar a importância de Irineu Evangelista de Souza para o país.