sábado, 29 de setembro de 2012

Protecionismo brasileiro comeca a incomodar na OMC


Países ricos pressionam Brasil na OMC

Governos de EUA, Europa, Austrália e Japão vão cobrar respostas às regras do IPI para carros e às exigências para o mercado de 4G no País

Jamil Chade, correspondente
O Estado de S. Paulo28 de setembro de 2012
ZURIQUE - Países ricos vão levar a atitude protecionista do Brasil à Organização Mundial do Comércio (OMC), elevando a pressão sobre o governo e deixando claro que não abandonarão as críticas enquanto o Brasil mantiver uma postura defensiva.
Na segunda-feira, governos de EUA, Europa, Austrália e Japão vão cobrar respostas às regras do IPI para carros, consideradas injustas, e sobre as exigências e barreiras na abertura do mercado de telefonia 4G no Brasil, consideradas discriminatórias.
Não se trata de queixa nos tribunais da OMC. Mas a atitude dos países ricos é um sinal claro de que não vão apenas fazer discursos contra o Brasil. A decisão foi levar o caso ao Comitê de Investimentos da OMC, para escancarar a preocupação desses países com o Brasil.
Em maio, um primeiro sinal dessa insatisfação já havia sido levada à reunião na OMC. Mas, dessa vez, serão duas frentes de queixas. A reunião da segunda-feira em Genebra tem nove pontos na agenda. Dois deles tratarão das queixas contra o Brasil.
A primeira é de EUA e Japão no setor de telecomunicações e a briga pelo acesso ao mercado de telefonia. Washington e Tóquio questionam as exigências do edital de licitação da faixa de 2,5 GHz - destinada ao serviço de quarta geração da telefonia móvel (4G).
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) exigiu conteúdo nacional mínimo de 60% para quem quisesse participar das licitações, incluindo equipamentos e sistemas. O leilão marcado para o dia 12 de junho arrecadou R$ 2,9 milhões.
Americanos e europeus já haviam apresentado queixas individualmente ao Brasil, temendo ficar de fora da licitação ou ser obrigados a mudar de fornecedores de peças nos EUA ou Europa. Agora, o Japão se une às queixas, mesmo após o primeiro leilão.
Carros
No item seguinte do debate na OMC, Austrália e União Europeia vão questionar a decisão do Brasil de reduzir o IPI para montadoras que façam investimentos e produzam seus carros no País. Ainda em 2011, o governo anunciou alta de 30 pontos porcentuais nas alíquotas de IPI para veículos que tenham menos de 65% de conteúdo nacional. Antes, o tributo variava de 7% a 25% e, com a medida, passou para 37% a 55%. A diferenciação continuou nos meses seguintes e, segundo a diplomacia dos países queixosos, criaram preferências para certas montadoras.
O Itamaraty não vê problemas nas críticas e se dispõe a esclarecer. "Vemos com muita tranquilidade esses questionamentos. As decisões brasileiras foram tomadas no rigoroso cumprimento das regras da OMC", disse o porta-voz do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes. "Não temos dificuldades em explicar."
Para o Itamaraty, nos dois casos que serão questionados, a decisão do governo é justificável pela necessidade de desenvolvimento da indústria nacional. / COLABOROU LISANDRA PARAGUASSU

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Livros e cultura: o mundo complexo e seus descontentes - Brink Lindsey


A Complex World and Its Discontents
Who’s lagging behind in the modern economy, and what can we do about it?
The City Journal, 28 September 2012
Human Capitalism: How Economic Growth Has Made Us Smarter—and More Unequal, by Brink Lindsey (Princeton University Press, e-book, $3.82)
Every year in the United States, the amount of new information stored on paper, film, and electronic media reaches roughly 2 trillion megabytes—or 15,000 new book collections the size of the Library of Congress. Think about the mind-boggling number of e-mails, phone calls, and text messages that Americans send each other every day, and you’ll realize that our lives have become more complex and interconnected than ever before. However, some social groups have fallen behind in the increasingly complex modern economy. In his short and highly readable book, Brink Lindsey tries to explain why this happened and what can be done about it.
Formerly vice president for research at the Cato Institute, Lindsey is now a senior fellow at the Kauffman Foundation, a think tank focused on promoting entrepreneurship. He has devoted his career to talking economic sense to those on the political Left, with whom he shares some views on social issues.
Lindsey’s central argument focuses on the increasing complexity of modern societies. As we get richer, our world gets more complicated. In pre-industrial societies, the accident of birth broadly determined social roles, and technology remained stationary. People did things the way they or their ancestors had always done them. In today’s world, such a mindset obviously wouldn’t get you very far. In the United States, for example, as a larger part of the economy revolves around processing information, competition is fiercer than ever before.
The economy thus places increasing pressure on our cognitive abilities. Psychologists believe that if we gave American children in 1932 an IQ test normed in 1997, their average IQ would come out to about 80—borderline deficient by today’s standards. The secular trend in measured IQ, known as the Flynn effect, is, according to Lindsey, a result of the rising complexity of the environments in which humans operate.
Unfortunately, while the United States has become much wealthier, some social classes lag behind—and others have done disproportionately well. Lindsey’s focus here is not on the “top 1 percent,” but rather on the growing disconnect between the top 30 percent—mostly highly skilled college graduates—and the rest of the income-distribution curve. Why haven’t poor people been more successful? Lindsey suggests two main reasons. The first is skills-based technological change. In modern economies, routine, rules-based jobs are more easily replaceable with computers, whereas jobs that involve problem-solving in complex environments become ever more valuable and lucrative.
The second reason is the persistent divide between “elite” culture and that of the bottom 70 percent. Because of the persistence of cultural norms, social groups in danger of becoming obsolete in the modern economy are not adapting by investing more in their human capital. “Culture is trumping economics,” says Lindsey, hence a fostering a “strong tendency for children immersed in working-class culture to remain in that culture through their adult lives.”
This is not a novel argument. Charles Murray, for one, has advanced it for decades, including in his recent book. Lindsey criticizes Murray, though, for offering little more than “plaintive moralizing.” But if the problem is cultural, then a change in culture and rhetoric has to be part of the solution. And, arguably, Murray is right-on when he advises people to “recognize that the guy who works on your lawn every week is morally superior in this regard to your neighbor’s college-educated son who won’t take a ‘demeaning’ job.”
Unlike Murray, Lindsey doesn’t offer a coherent theory for the growing cultural divide between the lower classes and the successful denizens of the global economy. Why have poor people retained detrimental cultural habits? Lindsey offers no justification for why cultural norms may have gotten more persistent in recent decades. He doesn’t ponder at least one plausible explanation: that material incentives favoring certain behaviors shape values in a way that locks people into poverty and dependence. This is a thesis that Murray has explored in great detail, as have others, including economist Walter Williams.
Even if some of Lindsey’s arguments leave a reader unconvinced, it’s difficult to object to his policy ideas. He proposes a reform of K-12 and college education, including limiting college-tuition subsidies, and he’s optimistic about early-childhood intervention among underprivileged children. Similarly, it’s tough to argue against a reform of entitlements that would motivate individuals to seek employment instead of encouraging dependency on the welfare system; or against removing barriers to entrepreneurship. But the hard truth is that, unless accompanied by a sustained change in culture and rhetoric among the poor, even the wisest policies are unlikely to make much of a difference.

Triplice Alianca na AGNU, pelo Paraguai

Intervenção do presidente paraguaio na 67ª sessão plenária da Assembleia geral da ONU (2012):

"Ahora bien, el Paraguay se encuentra en una dificil situaci6n internacional creada por sus vecinos, integrantes del MERCOSUR y de la UNASUR. En ambas entidades se han adoptado sanciones contra la República del Paraguay sin permitirsele ejercer el derecho a la defensa, expresamente previsto en los instrumentos internacionales invocados para aplicar las sanciones.
En violación de los tratados internacionales, estos paises han pretendido erigirse en tutores de la democracia paraguaya, dejando de lado el principio de la no intervención consagrado en nuestra Carta de las Naciones Unidas. El Paraguay a través de su historia ha sufrido reiteradas oportunidades la actitud soberbia de la injerencia en sus asuntos internos. De la memoria de mi pueblo aún no se borra el holocausto de la Guerra de la Triple Alianza, resultado de una injustificable coalición, que diezmó su población y destruyó su economia.
En el corto tiempo de mi gobierno, nuestros detractores no han podido encontrar una sola violación a los pactos que hemos mencionado.
Con razón, el gran Justo Pastor Benitez, un ilustre politico paraguayo, sostenia: "en tiempos en que no hay justicia, es peligroso tener razón".

http://webtv.un.org/watch/paraguay-general-debate-67th-session/1865061153001/

Piadas economicas e as metas de inflacao - Editorial do Estado

Antes de transcrever o editorial do Estadão, permito-me repetir um post de 2011, no qual o presidente do BC prometia que em 2012 a inflação iria convergir para o centro da meta:


QUARTA-FEIRA, 28 DE SETEMBRO DE 2011

A frase da semana, do mês, do ano (e de 2012, tambem...)

A inflação está sob controle e irá convergir para o centro da meta em 2012.

Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em depoimento na Comissão Econômica do Senado Federal (28/09/2011)

Rendez-vous em 2012, para conferir...

Pois é, e agora, como é que fica?
Previsões não realizadas merecem multa pecuniária a quem as fez?
Metas são metas, e quem não alcança tem de ser cobrado.
Paulo Roberto de Almeida 


O humor negro do BC

Editorial O Estado de S.Paulo, 28 de setembro de 2012
A economia vai mal, a recuperação será lenta e os juros poderão continuar sem aumento até o fim do próximo ano, segundo as novas previsões e indicações do Banco Central (BC) em seu relatório trimestral de inflação. O crescimento econômico estimado para este ano caiu de 2,5% para 1,6%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou como piada a previsão de 1,5% divulgada em julho pelo banco Crédit Suisse. Se ele estiver certo, os economistas do BC parecem ter ingressado com grande entusiasmo na carreira de humoristas. Em junho do próximo ano a expansão acumulada em 12 meses ainda estará em 3,3%, segundo as projeções divulgadas nesta quinta-feira. Se forem confirmados cenários tão ruins para o Brasil e também para o exterior, dificilmente haverá novo aumento de juros até o fim de 2o13. Embora implícita, essa promessa parece bastante clara no documento e essa foi, também, a interpretação de economistas consultados pela imprensa. Se não surgir nenhuma surpresa, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável pela política de juros, atenderá ao desejo manifestado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro Mantega.
Mas o tom do relatório tende para o humor negro, talvez involuntariamente. A inflação, segundo o pessoal do BC, continuará convergindo para o centro da meta - 4,5% -, mas com desvios. A taxa anual, no cenário de referência, estará em 4,6% no terceiro trimestre de 2013 e voltará a 5,1% no segundo trimestre do ano seguinte. De toda forma, continuará dentro da margem de tolerância (o teto é 6,5%).
Essa previsão está condicionada ao recuo dos preços internacionais das commodities e a um crescimento econômico moderado no Brasil. Se o Brasil e alguns outros países colherem o suficiente para compensar a quebra da safra americana, as cotações agrícolas poderão recuar, mas isso também dependerá, provavelmente, do esfriamento da economia chinesa. Preços agrícolas menores podem ser bons para conter a inflação, mas são sempre ruins para as contas externas. Quanto ao crescimento brasileiro, a ideia é óbvia: um resultado muito melhor que o esperado pressionará a inflação, admitiu o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo.
A previsão de inflação abaixo do teto é o único detalhe mais ou menos róseo. A projeção de crescimento industrial é menor que a divulgada na quinta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a Confederação, a produção geral da indústria deve ficar estagnada em 2012. A indústria de transformação deve produzir 1,9% menos que em 2011. Nas contas do BC, o produto da indústria geral encolherá 0,1% e o do setor de transformação diminuirá 2,2%.
Pelas projeções do BC, o consumo continuará crescendo, neste ano e no próximo, mais rapidamente que a produção das fábricas. O investimento industrial tem sido insuficiente, segundo o relatório. A diferença entre o consumo, turbinado pela renda e pelo crédito, e a capacidade de resposta do setor produtivo resultará, naturalmente, em erosão da conta de comércio. Essa tendência tem sido clara há mais de um ano e deve continuar, segundo as projeções do BC. As novas estimativas indicam para 2012 uma receita de exportações 3,1% menor que a do ano passado e uma despesa com importações 1,7% maior. O complemento perfeito para esses números está no Informe Conjuntural da CNI: há limites para o modelo de crescimento pela expansão do consumo e por medidas anticíclicas. É preciso reforçar o investimento e aumentar a produtividade. Medidas na direção certa apenas começaram e seus primeiros resultados só deverão aparecer a partir do próximo ano.
Pelas estimativas do BC, o investimento em máquinas, equipamentos e construções continuará baixo em 2013. Para este ano, a estimativa é de uma redução de 2,2%. Para os 12 meses até o segundo trimestre do próximo ano, a expectativa é de um aumento de apenas 1,4%, insuficiente para compensar a queda.
Quanto às finanças públicas, são expansionistas, segundo o relatório, mas o BC ainda aposta no cumprimento da meta fiscal, embora sem mencionar o valor do superávit primário. Se os gastos desandarem, como ficará a política de redução de juros?

Uma peticao humanitaria: assinei; assinem tambem...


Car@s:
Repasso este e-mail que recebi e assinei. 
Se concordarem, assinem e repassem!
Obrigado,
Paulo Roberto de Almeida 

Trata-se de um movimento em apoio a um colega (e amigo), reconhecido historiador, Antonio Fernando Guerreiro, Doutor em História na França onde foi orientado pela brasilianista (infelizmente já falecida) Katya Mattoso, e professor na Federal da Bahia, cuja Faculdade de Filosofia já dirigiu. 
Guerreiro enfrenta uma enfermidade de medula, muito grave, e necessita acesso a um medicamento, unico que pode aliviar o seu sofrimento. No momento em que assinei a lista eletrônica, cerca de 16 mil pessoas já haviam subscrito o pedido e sao necessárias 20 mil para que a ANVISA o tome em conta e encaminhe para que o SUS importe o remédio. 
Se lhes parecer cabível, assinem (o link está abaixo, em mensagem enviada por dois colegas, também proeminentes pesquisadores da historia da escravidão no Brasil, João José Reis e Maria Inês Cortes de Oliveira); e se puderem difundam o pedido de João e Inês entre seus amigos.
Abraço e grato
Paulo Roberto de Almeida 
Diplomata, professor
Website: www.pralmeida.org
Blog: diplomatizzando.blogspot.com

Início da mensagem encaminhada:
Assunto: Petição urgente!
Data: 25 de setembro de 2012 20:20:07 BRT
Para: undisclosed-recipients:;

Caros amigos,
o Prof. Antônio Fernando Guerreiro, do Depto de História de FFCH-UFBA, que muitos de vocês conhecem, está atravessando um momento difícil na sua luta contra um Mieloma  Múltiplo. No atual estágio de seu tratamento, apenas um medicamento, o  REVLIMID (Lenalidomina), é capaz de assegurar uma sobrevida enquanto  outros medicamentos não chegam para combater a doença. 
A ANVISA não liberou a distribuição do medicamento devido ao seu alto preço. Existe uma petição pública, dirigida à Presidência da República e ao Ministro da Saúde, para que o REVLIMID seja disponibilizado aos portadores da enfermidade. Peço aos colegas que assinem e divulguem esta esta petição, feita via AVAAZ (www.avaaz.org), através do link

Saudações
João Reis
Maria Inês Côrtes de Oliveira
Departamento de História da UFBA
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Universidade Federal da Bahia - http://www.portal.ufba.br

Brasil: governo gastador, despoupador, perdulário...

Do relatório diário de conjuntura do Citi: 

Brazil Macro Flash: Further Increasing the Risk of Not Accomplishing Fiscal Target
  • Announced: Friday, September 28 at 9:30 a.m. (NYT) 
  • Actual: R$3.0 Billion
  • Previous: R$5.7 Billion
  • Consensus: R$4.1 Billion
  • Citi: R$7.8 Billion
  • Bottom Line
  • The primary surplus of the consolidated public sector came in at R$3.0 billion in August, below consensus expectations. As a result, the primary surplus accumulated over the last 12 months fell again to 2.46% of GDP (from 2.51% in July), leaving further from the year end target of 3.1% of GDP. The weaker result continues to mostly reflect a drop in public revenues in relation to the previous year, caused by the weak economic recovery and tax cuts. This result, along with the outlook for 2H12, increases the risks of not reaching the full fiscal target this year.

    Key Points
  • In August, central government primary result reached R$1.2 billion, with regional government achieving R$1.5 billion and public enterprises surplus at R$0.3 billion.
  • The central government’s net revenues grew 5.6% y/y in real terms in August. Over the last 12 months, net public revenues expansion accelerated to 2.9% (from 2.3% in July), below the pace registered in 2011 (9.0%).
  • Meanwhile, real public spending grew 7.6% y/y, accelerating in relation to July’s figure (4.3%). Over the last 12 months, public expenditures growth stood at 5.1% in August, higher than the 3.4% figure registered in 2011.
  • The nominal deficit declined slightly to 2.72% of GDP (from 2.76% in July), with net public debt/GDP keeping roughly flat at 35.1% (from 35.0% in July), while gross public debt/GDP reached 57.5% in August (from 57.6% in July).

Reflexao do dia (ou da noite): uma questao de carater

Existem pessoas que possuem caráter, outras não.
Sei que é simplista, simplório, ilógico, irracional, injusto, maniqueista e até idiota, dividir o mundo entre essas duas categorias de pessoas, quando a realidade das atitudes humanas é muito mais diversificada, complexa e até imprevisivel, mas é o que penso, agora, ao refletir um pouco sobre como reagem certas pessoas, em face dessas complexidades e matizes, justamente.
Existem, por exemplo, aqueles que raciocinam apenas em termos de seus interesses imediatos, materiais, financeiros ou de carreira.
Existem também os que veem o mundo em função de lentes classistas, ideológicas ou partidárias.
Existem mesmo os que, ainda que equivocados, acreditam sinceramente em fazer o bem a partir de suas posições errôneas.
Mas também existem aqueles que cumprem funções, sem qualquer dignidade, assim, de puro mau-caratismo. Pois esses são o objeto de minha reflexão do dia, neste caso da noite, e tento compreender suas motivações e intenções; nem sempre consigo, pois considero o sectarismo algo estranho.
Em todo caso, sempre penso comigo mesmo que é bem melhor ficar em paz com sua consciência, lutar com dignidade em prol da defesa da verdade, das liberdades, em toda honestidade intelectual, do que se dobrar às injunções do momento, em troca de vantagens imediatas que acabam se revelando ilusórias.
Quanta gente eu encontro que, ao abordarmos determinados assuntos, vejo que essas pessoas se poem ruborizadas, mesmo por dentro, ficam desconfortáveis, pois que, no fundo, sabem que estão calando, sendo omissas, ou concordando com coisas que, no fundo, violentam suas consciências, ofendem sua maneira de pensar e diminuem o seu amor próprio e auto-estima.
Assim sao as pessoas, assim é o mundo!
Paulo Roberto de Almeida
28/09/2012

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...