terça-feira, 2 de julho de 2013

Trem-bola: rola, rola e nao sai do lugar...

Ué! Pensei que se tratasse de "mobilidade urbana", não de rapidez interurbana. Enfim, com a rapidez e a eficiência excepcionais do governicho, o projeto desse tal de trem-bola vai rolar por mais uns 20 anos, pelo menos, se os companheiros permanecerem  no poder, claro. Sendo expulsos, acaba a loucura, em troca de projetos mais realistas, mais decentes e sobretudo realmente necessários.
Paulo Roberto de Almeida

Concessões

Governo reduz valor mínimo para outorga do trem-bala

O governo federal decidiu reduzir de 70,31 reais para 68,08 reais o valor mínimo da outorga do trem que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro

Trem-bala em estação de Tóquio, Japão
Propostas serão julgadas pelo critério da maior oferta, ou seja, aquela que oferecer o maior valor pela outorga (Junko Kimura/Bloomberg via Getty Images)
O governo federal decidiu reduzir de 70,31 reais para 68,08 "trem.km" equivalente – unidade que corresponde à circulação de uma composição de comprimento igual ao trem referência ao longo de um quilômetro - o valor mínimo da outorga do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, o trem-bala. O novo valor é uma das alterações feitas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) no edital de licitação do trem-bala, cuja versão modificada está disponível nesta terça-feira, no site da Agência.
Com essa decisão, o valor da outorga pelo direito de explorar o serviço, atualmente estimado em 27,6 bilhões de reais, vai cair algo como 2 bilhões a 3 bilhões de reais. Pelo texto do edital, as propostas serão julgadas pelo critério da maior oferta para a administração, ou seja, será considerada a melhor proposta aquela que oferecer o maior valor pela outorga. Esse valor será ofertado pelas concorrentes na sessão pública do leilão, prevista para o dia 19 de setembro na sede da BM&FBovespa às 14 horas.
O novo texto do edital mantém a tarifa-teto, que não poderá ser superior a 0,49 real por quilômetro e será atualizada pelo IPCA quando o trem entrar em operação. E, apesar do atraso no leilão, cujo última tentativa havia sido para 29 de maio deste ano, o prazo para entrada em operação comercial do trem-bala também foi mantido para o fim de junho de 2020, com a entrega da infraestrutura para a concessionária dos trens um ano e meio antes, em janeiro de 2019.
Há ainda a expectativa que o governo divulgue formalmente nesta semana a nova Taxa Interna de Retorno (TIR) do TAV que, espera-se, suba de 6,32% para 7%. O novo valor do retorno do investimento , no entanto, deve ficar abaixo do que era esperado pelo mercado, algo entre 8% e 8,5%.
(com Estadão Conteúdo)

Brasil e Argentina caem no livre-comercio automobilistico por distracao...

Incrível, o que os tratados não fizeram, nem a suposta vontade livre-cambista conseguiu cumprir, o sono, o cansaço, o desalento, a desatenção, a preguiça, acabaram fazendo por acas: livre comércio de automóveis.
Na prática não vai adiantar muito, pois as indústrias cartelizadas, mercantilizadas, infantis (ops, indústria infante, a despeito de quase 60 anos), submissas e tuteladas, não vão aproveitar a oportunidade para nada, vão apenas continuar fazendo o que já vinham fazendo, ou seja, remetendo carros de um lado a outro, de acordo com suas planilhas pré-montadas.
Paulo Roberto de Almeida

Fim de tratado Brasil-Argentina libera comércio de carros entre os dois países
 
 
 
O fim do tratado comercial entre Argentina e Brasil para o setor automobilístico provocou, a partir desta segunda-feira, a liberalização automática dos intercâmbios bilaterais neste setor, confirmaram à Agência Efe fontes da indústria argentina.

A exportação e importação de automóveis entre Argentina e Brasil era regulada desde 2008 por um acordo bilateral que expirou neste domingo e não foi renovado.

Fontes do setor automotivo da Argentina disseram à Efe que a suspensão do tratado não terá nenhum impacto na prática porque, segundo o antigo acordo, o Brasil poderia exportar ao vizinho US$1,17 dólares por dólar que a Argentina vendia ao Brasil, o que significava um quase livre comércio.

Fontes do Ministério da Indústria da Argentina consultadas pela Efe não quiseram fazer comentários sobre a conclusão do acordo.

Em 2012, 66% das importações de veículos na Argentina veio do Brasil.

Os automóveis representaram, além disso, 17% do total das compras de bens brasileiros pela Argentina no ano passado.  Fonte: Economia UOL

A Imagem da Semana: Drummond carregando pedras (para atirar contra quem?)

Bem, não há qualquer ânimo agressivo...

Governo surrealista, um retrato devastador - Jose Roberto Guzzo

Se fosse surrealista, acho que estaria bem. Mas não é bem isso.
Daria para comparar com Átila e seus hunos? Ou Gengis Khan, antes de conquistar a China?
Não, acho que não: os bárbaros, os mongois, estavam construindo um império...
Esse pessoal nem sabe o que fazer...
Paulo Roberto de Almeida 

O fim do resto
J. R. Guzzo
Revista Veja, 3/07/2013

Um caderno de anotações sobre os fatos que vêm acontecendo no Brasil durante as três últimas semanas poderia conter, com bastante precisão e dentro da "margem de erro" tão útil aos institutos de pesquisa, o registro das seguintes realidades:

A presidente Dilma Rousseff simplesmente não está à altura da situação que tem o dever de enfrentar. Não sabe o que fazer, o que acha que sabe está errado, e, seja lá o que resolva, ou diga que está resolvendo. não vai ser obedecida na hora da execução. O momento exige a grandeza, a inteligência e os valores pessoais de um estadista. Dilma não tem essas qualidades. O autor deste artigo também não sabe o que deveria ser feito — para dizer a verdade, não tem a menor ideia a respeito. Em compensação, ele não é presidente da República.

A mais comentada de todas as propostas que a presidente anunciou para enfrentar a crise foi um misterioso plebiscito, do qual jamais havia falado antes, para aprovar uma nova Assembleia Constituinte destinada exclusivamente a fazer uma "profunda reforma política". Não houve, também aqui, a mínima preocupação em pensar antes de falar, para ver se existiria alguma ligação entre essa ideia e a possibilidade real de executá-la dentro das leis vigentes. Não existia, é claro. Resultado: a proposta de Dilma morreu em 24 horas, afogada num coro de gargalhadas. A hipótese otimista é que o governo esteja a viver, mais uma vez, um surto agudo de desordem mental e descontrole sobre seus próprios atos. A pessimista é que o PT, sob o comando do ex-presidente Lula. esteja querendo empurrar Dilma para uma aventura golpista.

A única "reforma política" que o PT quer fazer, como se sabe há anos, é a seguinte: tirar do eleitor brasileiro o direito de escolher os deputados nos quais quer votar, obrigando a todos a votar numa "lista fechada" e composta exclusivamente de nomes que os donos dos partidos escolherem; "financiamento público" para as campanhas, ou seja, sacar dinheiro do Tesouro Nacional e entregá-lo diretamente aos políticos nos anos eleitorais. Além dos milhões que já recebem pelo "caixa dois" das empresas privadas (e que o próprio Lula. numa "entrevista" armada durante o mensalão. considerou algo perfeitamente normal), receberiam também dinheiro que vem direto do contribuinte.

A "reforma" Lula-PT não propõe nenhuma mudança, uma única que seja. em nada daquilo que a população realmente quer que mude. e que tem sido um dos alvos principais da ira das ruas: o fim de qualquer dos privilégios grotescos dos parlamentares, como carro privado para cada um, casa de graça, verbas que podem gastar como quiserem, e que acabam sistematicamente no próprio bolso ou no de sua família. Podem faltar quanto quiserem. Vendem ou alugam seus assentos a "suplentes". A reforma petista mantém o absurdo sistema eleitoral que nega ao cidadão brasileiro o direito universal de "um homem, um voto". Recusa o voto distrital, adotado em todas as democracias verdadeiras do mundo. Nada disso: num ambiente de catástrofe, em que até uma criança de 10 anos sabe que o povo tem pelos políticos uma mistura de asco, desprezo e ódio, o PT quer dar ainda mais dinheiro a eles.

A presidente disse que "está ouvindo" os indignados que foram às ruas. Mas não está. Se estivesse, não existiria, em primeiro lugar, o inferno que é a vida diária de milhões de brasileiros, a quem o governo ignora; porque dá o Bolsa Família, anuncia vitórias imaginárias e acha que governar é fazer truques de marquetagem, convenceu-se de que o povo está muito bem atendido. Escutando os protestos? Ainda em março, Dilma recusou uma suíte de 80 metros quadrados num hotel de luxo da África do Sul, por achar que era pequena demais. A culpa, é claro, foi passada ao Itamaraty. Mas, quando o fato se tornou conhecido, a presidente não disse nenhuma palavra de desculpa, nem mandou o Itamaraty tomar alguma providência para que um fato assim não se repita. Foi adotada uma única medida: de agora em diante o governo não vai mais revelar nenhum dado das viagens presidenciais.

Ao longo de vinte dias, Dilma, seus 39 ministros e os mais de 20000 altos funcionários de "livre nomeação" do governo não vieram com uma única ideia que pudesse merecer o nome de ideia. Suas propostas demoraram até a semana passada para aparecer — e, quando enfim vieram, anunciaram coisas desconectadas com a realidade ou entre si próprias, pequenas na concepção e nos objetivos, incompreensíveis ou apenas tolas. Foram tirando ao acaso de uma sacola, e jogando em cima do público, as miudezas que passaram por seu circuito mental nestes dias de ira: mudar a distribuição de royalties do petróleo, importar 10000 médicos estrangeiros, punir a "corrupção dolosa" como "crime hediondo" (Dilma, pelo jeito, imagina que possa haver algum tipo de corrupção não dolosa), dar "mais recursos" para isso ou aquilo, melhorar a "mobilidade urbana". É puro PAC.

No jogo jogado, tudo isso quer dizer três vezes zero. Numa hora dessas eles vêm falar em royalties, assunto técnico que exigirá meses ou anos para ser reformulado? Importação de médicos? Só agora descobriram que faltam médicos no serviço público por causa da miséria que lhes pagam? Só depois que o povo foi para a rua perceberam que a corrupção é um crime abominável? Se os que mais roubam estão dentro da máquina do governo, como acreditar num mínimo de sinceridade nesse palavrório todo? A presidente e seu entorno anunciaram medidas que só o Congresso pode aprovar. Outras dependem do Judiciário, ou de estados e prefeituras. O que sobra é o fim do resto.

Os números apresentados até agora não fazem nenhum sentido. Falou-se em aplicar "50 bilhões" de reais em obras de "mobilidade urbana". Que raio quer dizer isso? Parece que se trata de melhorar o transporte em metrô, trens e ônibus — mas não existe a mais remota informação concreta sobre como fazer isso na prática, nem onde, nem quando. Não é uma providência de verdade; é apenas uma cifra chutada e um amontoado de dúvidas. O trem-bala. por exemplo — será que entra nessa conta? Há algum projeto de engenharia pronto para alguma obra a ser feita? Alguém no governo sabe dizer onde estão os tais "50 bilhões"? Não é surpresa que um grupinho de garotos do Movimento Passe Livre tenha saído de um encontro com Dilma dizendo que ela é "completamente despreparada" no assunto. Os números citados para a saúde são igualmente desconexos: 7 bilhões de reais para "20000" unidades de atendimento médico. Quais unidades? Onde? Esses "7 bilhões", se existissem, equivaleriam a 20% do que se estima que será gasto nas obras para a Copa de 2014. Dá para entender? É a fé cega na incapacidade do povo brasileiro em fazer contas.

A marca mais notável da defesa que o governo fez de si próprio, durante estes dias de revolta, é que não há uma defesa. Pedem que o povo reconheça as "transformações" que fizeram no país. Quais? Após dez anos de governo popular do PT, o Brasil está em 85° lugar no IDH — subiu apenas 5% em todo esse tempo, e teve crescimento praticamente nuio durante os anos Dilma. Isso ocorreu num período de dramáticos avanços na renda de todos os países pobres: apenas entre 2005 e 2011, 500 milhões de pessoas saíram da pobreza em todo o mundo. O governo do petismo transformou o Brasil num país com 50 000 assassinatos por ano, e onde 75% da população não é capaz de entender plenamente o que lê. A rede pública de saúde foi transformada num monstro em que o cidadão pode esperar seis meses, ou um ano, por um exame clínico, e pacientes aguardam atendimento jogados no chão de hospitais, como se vivessem num país em guerra. A transformação do sistema portuário criou um Brasil que não consegue embarcar o que produz nem desembarcar o que compra lá fora. Conseguiram, até, transformar o significado da palavra "corrupção", ao venderem a ideia de que qualquer denúncia contra a roubalheira do governo é "moralismo" — ou seja, o erro é denunciar o erro.

As ruas iradas de junho deixaram à vista de todos um fato que muita gente já sabe, mas quase nunca é mencionado: o ex-presidente Lula é um homem sem coragem. Líderes corajosos jamais se escondem nas horas de dificuldade brava. Ao contrário, vão para a frente, tomam posição nos lugares mais arriscados, e assumem a luta em defesa do que acreditam. Não ficam escondidos da população, fazendo seus pequenos cálculos para descobrir o lucro ou prejuízo que teriam ao aceitar suas responsabilidades — pensam, apenas, no seu dever moral, nos seus princípios e nos seus valores. Coragem é isso — e isso Lula não foi capaz de mostrar. Onde está ele? Na hora em que o Brasil mais precisou de uma liderança em sua história recente, o homem sumiu. Vive dizendo que não há no mundo ninguém que saiba, como ele. subir no carro de som ou no palanque e "virar" qualquer situação de massas. Na hora de agir, trancou-se na segurança do seu esconderijo. E a "negociação" — na qual também se julga um ás incomparável —, onde foi parar? Para quem tem certeza de que negociou "a paz no Oriente Médio", Lula teria de estar desde os primeiros momentos tratando de montar algum tipo de negociação. Na vida real, limitou-se a cochichar com subalternos, dar palpite e falar mal dos outros. Lula sempre fez questão de achar "inimigos". Pois achou, agora, todos os que poderia querer.

Ficou claro que o governo está errando há dez anos na avaliação que faz da imprensa livre. Confundiram tudo: acharam que a internet, com a sua audiência sem limites, estava anulando jornais e revistas, quando na verdade tem feito exatamente o contrário: reproduz o que sai na imprensa para milhões de pessoas que não leram o noticiário escrito. E agora? A internet mostrou-se um multiplicador incontrolável do conteúdo da imprensa, e a mais poderosa alavanca de notícias que jamais se viu no país. Vídeos amadores, diversos deles falados em inglês com legendas em português e dirigidos aos internautas do mundo todo, apresentaram denúncias devastadoras e bem articuladas sobre a insânia governamental que levou o povo à rua. Em apenas uma semana, de 14 a 21 de junho, um desses vídeos, entre dezenas de outros, teve mais de 1.3 milhão de visualizações. Todas as informações que estão ali foram tiradas da imprensa livre. O governo não entendeu nada. Mas desta vez não teve como mentir: não conseguiu dizer que as manifestações eram invenção da "imprensa de direita".


Os descontentes de junho mostraram mais uma vez. como a Bíblia nos diz em Provérbios 16:18, que "a soberba vem antes da queda". Nunca, possivelmente, o Brasil esteve sob o comando de gente tão soberba quanto Lula. Dilma e os barões do PT, e tão à vontade em exibir sua arrogância. Estão levando, agora, o susto de suas vidas, ao descobrirem que marquetagem, demagogia e exploração da ignorância não são mais suficientes para desviar a atenção do povo para o desastre permanente que causam ao país. Espantam-se que o povo faça contas — e se sinta roubado com uma Copa do Mundo que pode acabar custando até 35 bilhões de reais, mais do que as últimas três somadas. Espantam-se que as suas esperanças de livrar da cadeia, com velhacaria jurídica, os mensaleiros mais graúdos estejam desabando. Espantam-se ao saber que muita gente está cada vez mais cheia de gastar cinco horas diárias para ir ao trabalho e voltar para casa. Desafiaram o ensinamento básico de Abraham Lincoln: "Pode-se enganar a todos durante algum tempo; pode-se enganar alguns durante todo o tempo; mas não se pode enganar a todos durante o tempo todo". Estão colhendo o que semearam.

Tentando entender... a de sempre...


“Eu não farei demagogia de cortar cargos que eu não ocupo. Se eu não ocupo, eu não gasto. Eu tentarei olhar de onde e de que setor é possível fazer ajustes. Mas eu não faço demagogia”

OK, eu também não consigo cortar cargos que eu não ocupo, só os que ocupo.
Mas, quem sou eu???
Um nada, um piolho, uma pulga (que às vezes incomoda...).
Eu não ocupo cargo nenhum, só de candidato a quilombola da resistência intelectual...
Enfim, quem entender, me explica, tá?
Paulo Roberto de Almeida 

O governo "isperto" do PT e a Assembleia de Sabios Brasileiros - Me engana...

Cara de pau é com eles mesmos...
Os "ispertos" acham que todo mundo tem a obrigação de pertencer a uma Assembleia de Sabios, para saber o que é voto distrital, lista fechada, essas coisas.
Seguro aqui um palavrão.
Paulo Roberto de Almeida

Plebiscito é golpe
Carta ao Leitor
Veja, 3/07/2013

O plebiscito proposto pelo governo e pelo PT é um golpismo por diversos motivos. Primeiro porque, se ninguém de bom-senso discorda da tese de que o Brasil precisa de uma reforma do sistema político, também não se encontra ninguém igualmente sensato que ache que isso deva ser feito via consulta popular. Segundo, porque a iniciativa é uma tentativa rasteira do PT e do governo de mudar de assunto, de lançar uma cortina de fumaça entre eles e os clamores populares. Se há uma coisa que os manifestantes têm demonstrado à exaustão é que os brasileiros estão cansados de golpes baixos e promessas vãs. Terceiro, porque não se faz plebiscito para jogar nos ombros das pessoas o peso de decisões sobre o funcionamento de coisas complexas. As pessoas não podem ser obrigadas a decidir exatamente como as instituições devem funcionar. Elas querem simplesmente que as instituições funcionem bem, que os funcionários públicos sejam honestos, imparciais e eficientes. que os políticos representem seus eleitores nas assembleias e no Congresso. Uma reportagem desta edição revela que o PT e o governo não estão genuinamente interessados na consulta popular. Eles querem mesmo é usar o tempo de televisão destinado à discussão das questões a ser propostas no plebiscito para colocar Lula fazendo propaganda da presidente Dilma Rousseff, a candidata do partido à reeleição em 2014. Isso é inaceitável.


Os brasileiros foram às ruas exigir a reforma dos políticos, não uma reforma política. Com seus cânticos, suas faixas e cartazes, as pessoas cobraram honestidade, transparência e eficiência dos políticos e das autoridades de todos os níveis e partidos. Elas exigiram, principalmente, o fim da corrupção. Ora. não requer muito tirocínio concluir que esses anseios podem e precisam ser atendidos imediatamente, na vigência do atual sistema político. Não há razão alguma para que os políticos e as autoridades não possam começar desde já a ser e parecer honestos e funcionais. É escárnio fingir que isso só é possível depois de um plebiscito em que se vai exigir dos brasileiros uma opinião sobre tecnicalidades de funcionamento das engrenagens eleitorais. Isso equivale a médicos perguntarem a familiares de um paciente de UTI se eles estão de acordo com os remédios perfundidos ou com a porcentagem de oxigênio no tubo traqueal. Obviamente, eles não vão saber responder. Mas isso não torna menos justo seu direito de que o paciente tenha o tratamento adequado.  Assim deve ser em relação às instituições. Não se pode colocar como pré-requisito para a honestidade, eficiência e transparência delas que as pessoas sejam experts em detalhes de seu funcionamento. Erigir isso é iludir a plateia. E a plateia tem demonstrado com todo o vigor que se cansou de ser iludida.

Querida: encolheram (eu encolhi) a minha fortuna: US 2 milhoes por hora...


Um analista de mercado, que me chama pelo meu primeiro nome, e que gostaria de me ter como seus clientes (eu não tenho milhões para investir, mas ele não sabe disso, por isso deixo que me envie suas propostas "atrativas"), me manda a "sua" (dele) história do nosso capitalista promíscuo.
Eu sempre acho que se aprende mais nas derrotas, nos fracassos, do que nos momentos de glória. Por isso, aí vai a história do nosso mais importante futuro-ex maior bilionário do mundo (uma categoria já muito frequentada, estamos esperando agora o primeiro trilionário...)
Paulo Roberto de Almeida

The Man Who Lost $2 Million an Hour!
By Evaldo Albuquerque, Editor of Pure Income

Dear Paulo Roberto,
Last year, he lost about $19.4 BILLION!

That’s more than $2 million per hour.
What a terrible year. And this year, it’s not getting any better.
So far he’s lost another $10.3 billion.
That’s a total loss of $29.7 billion in less than two years. But, according to Forbes, he’s still worth about $4.8 billion … so there’s no need to feel sorry for this “poor” guy.
He only has himself to blame. He’s the one who made such bad investment decisions.
And I’m about to tell you his story because the collapse of his empire can teach us a powerful investment lesson...

His name is Eike Batista.

I wouldn’t be surprised if you’ve never heard of the man. He’s not very popular here in the U.S. But in Brazil, where Batista and I were born, he’s a celebrity.

Last year, he made news around the globe when he said: “I will be the world’s richest man.” At that time, he was the world’s 7th richest man.
After losing a big chunk of his fortune last year, he’s now ranked No. 100.

Today, he’s not even one of the top three richest Brazilians. And if you invested in one of his companies, you’re probably hurting too. But there is an important lesson to be learned here. When it comes to investing, timing is everything. You must know the right moment to get in and out of certain sectors and asset classes.

Unfortunately, a lot of people still follow the flawed “buy and hold” approach and end up getting caught in disastrous losses, such as the ones experienced by Mr. Batista. 
A PowerPoint Billionaire
Back in 2010, every investor in Brazil was talking about OGX, MMX, OSX, LLX and MPX. Those are the names of Batista’s companies.

They all had big rallies that year. For example, OGX, his oil company, rallied 750% from November 2008 to November 2010. Some analysts in Brazil were even calling that group of stocks “the Eike bubble.”

So, I decided to travel to Brazil to check what all the fuss was about. In the summer of 2010, I met with executives of each one of those companies.

We were all sitting at a big round table. During the meeting, the executives took turns giving PowerPoint presentations about each of their companies. Even though I had never invested a penny in his companies, I felt like I was a very important shareholder.

I was impressed by the quality of the presentations … but not by the numbers.

Immediately after I left the meeting, I turned to Justin Ford, a colleague who’d traveled with me, and said: “I don’t like any of those companies, but they do have a great PR team.”

Although Batista’s companies had all rallied hundreds of percentage points, they were not making any money. I felt his companies were nothing more than projects … promises that investors would get rich … castles made of paper.

Some savvy analyst in Brazil, who saw the writing on the wall, even came up with this joke: “Besides Bill Gates, who became a billionaire thanks to PowerPoint presentations?”

The chart below shows how his companies have performed in the past year or so. The best performing company, LLX, is down 73%. The worst performing, OGX, had dropped 90%. And the price of bonds from OGX suggests default is imminent. 
Batista’s Wealth Has Evaporated in the Last Couple of Years

Now We Know Who Was Swimming Naked
Warren Buffett once said: “When the tide goes out, you learn who's been swimming naked."

Commodities have been extremely weak for the past couple of years. This, in part, explains why Batista has lost so much money. All his companies were commodity-based businesses, including an oil driller, a mining company, an electricity producer and a port operator.

The "tide" in commodities is out. Batista had been swimming naked.

In fact, it seems the whole country of Brazil had been swimming naked. During the decade-long commodities boom, both Batista and the Brazilian economy grew wealthier.

Now Batista has lost billions. And growth has basically stagnated in Brazil.

That’s why I told you back in April to avoid Brazilian stocks. Since then, they’ve fallen another 20%.

In that same article, I also told you how inflation in Brazil was getting out of control. And that’s essentially what has triggered the recent street protests that made news last month.

So keep in mind that successful investing involves knowing when to avoid certain sectors and when to jump in. If you used the traditional “buy and hold” approach regarding Batista’s companies and the Brazilian commodities boom, you would have lost your shirt.

Right now, I would avoid any investments that are related to commodities. Of course, at some point this trend of weak commodities will change. But the key is to know when to jump back in.

I will be on the lookout for the most opportune moment to make this jump and will be letting you know when to do it.
Regards,

Evaldo Albuquerque
Editor, Pure Income

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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...