Diplomatizzando

Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).

domingo, 6 de outubro de 2013

Internet: a dominacao de alguns grandes imperios de softs, de busca e de comunicacao

Age of Internet Empires: One Map With Each Country's Favorite Website

Facebook, Google, and—a newspaper?
ROBINSON MEYER

The Atlantic, OCT 4 2013, 12:23 PM ET
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The world’s most popular websites, old timey map-style (Graham and De Stabbata)
Two researchers, Mark Graham and Stefano De Stabbata, at the Oxford Internet Institute have depicted the world’s “Internet empires” in a map, below. The map shows each nation’s most popular website, with the size of nations altered to reflect the number of Internet users there.
The map makes for a brief, informative look at how geographic—and universal—certain web tastes and habits are.
A map of the most visited website, by country.
Mark Graham and Stefano De Stabbata’s map. Click for detail.
Facebook, the world’s most popular site, is most popular in North Africa, parts of the Middle East, and the Pacific coast of South America. But elsewhere, Google looms. It’s the most popular website in North America, Europe, and parts of south Asia.
And even where it isn’t the most popular site, Google is still powerful. “The power of Google on the Internet becomes starkly evident if we also look at the second most visited website in every country,” Graham and De Stabbata write:
Among the 50 countries that have Facebook listed as the most visited visited website, 36 of them have Google as the second most visited, and the remaining 14 countries list YouTube (currently owned by Google).
What of the rest of the world? Baidu dominates China, though its spill-over popularity into neighboring countries makes the researchers doubt whether data from those countries is accurate. Yahoo! succeeds in Japan and Taiwan through its nearly two-decade-old partnership with Japanese SoftBank and its 2007 purchase of Wretch, a Taiwanese social networking site.
Elsewhere: Yandex, a search engine, is Russia’s most popular site; an email client is most popular in Kazakhstan. Data from central African nations appear unavailable, which makes me wonder if the starting data included mobile web. (If so, Facebook might be doing well there, too.)
Perhaps most interesting  to me are the Palestinian Territories, where a newspaper (a newspaper!), The Al-Watan Voice, is most popular.
Graham and De Stabbata also styled their map Age of Exploration-style, visible at the very top of this post. They seem most interested in, and concerned by, the power inherent in these homogeneous data empires. “We are likely still in the very beginning of the Age of Internet Empires,” they write:
But, it may well be that the territories carved out now will have important implications for which companies end up controlling how we communicate and access information for many years to come.
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O PIB do Brasil e o PIB per capita dos brasileiros mais pobres: crescimento "chines" - Marcelo Neri

Tendo postado uma matéria de imprensa sobre artigo do presidente do IPEA e ministro interino da SAE-PR, Marcelo Neri, seguido de uma postagem crítica, e antecedido por um comentário mais crítico ainda, tomo conhecimento, agora, do artigo original, em sua íntegra (o que não conhecia, por falta de acesso).
Tenho o prazer de postá-lo agora, como contribuição a um debate relevante sobre as políticas públicas no Brasil, em especial as políticas sociais e redistributivas, das quais sou crítico (não quanto aos resultados, mas quanto aos meios).
Paulo Roberto de Almeida

Paradoxos e surpresas
Marcelo Neri
O Globo, em 04.10.2013

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE) é a melhor janela que dispomos para observar os brasileiros em suas casas. A recém-lançada Pnad 2012 surpreendeu. A pobreza caiu 19,8%. Em pleno ano do pibinho, cerca de 3,5 milhões de brasileiros saltaram a linha de pobreza de R$ 150. Já descontada a inflação, o crescimento da renda por brasileiro foi 7,98%, maior que o do PIB per capita chinês (7,3%). Também em 2012, a renda da Pnad cresceu 8 pontos percentuais acima do PIB brasileiro.
A dissonância entre o observado e o esperado é gigantesca, mesmo para quem observou no fim de 2012 crescimento pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) 5 pontos percentuais acima do PIB, ou ainda os descompassos de crescimento Pnad-PIB de 14 pontos no período 2003 a 2011. O Brasil dos brasileiros em suas casas tem crescido mais que o Brasil dos economistas.
A desigualdade medida pelo índice de Gini passa de 0,527 para 0,526 de 2011 a 2012, após cair continuamente por 10 anos consecutivos. A aparente estabilidade da distribuição de renda no ano passado sob a ótica do Gini esconde melhorias dos extremos. O ganho de 14% entre os 5% mais ricos foi compensado por um ganho de 20,1% entre os 5% mais pobres. O crescimento observado na metade inferior da distribuição de renda, décimo a décimo, supera o crescimento da média. Ou seja, apesar da estabilidade do Gini, as mudanças distributivas foram particularmente favoráveis aos pobres e explicam metade da redução da extrema pobreza, dobrando o impacto do crescimento sobre a miséria. Isto é, a miséria cairia metade do que caiu se todos os brasileiros tivessem sua renda aumentada aos mesmos 8% da média geral da nação.
Mais um aparente paradoxo: apesar da estabilidade da taxa de analfabetismo, os dados mais gerais de média e desigualdade de escolaridade revelam em 2012 os melhores avanços em um único ano nas Pnads das duas últimas décadas. Se a manutenção da proporção de adultos com zero ano de estudo preocupa, por outro, o avanço na escolaridade de outros com pouca educação compensou o bastante, produzindo melhora educacional.
O ano em curso de 2013 também tem se revelado inusitado. Após um ano parado, o Gini da renda trabalhista volta a cair a partir de março de 2013 pela PME. Em junho, mês das manifestações, o PIB trimestral supera expectativas, crescendo 1,5%, que corresponde a uma taxa anualizada de 6%. Se não foi a estagnação do PIB ou da desigualdade, o que explicaria a virada dos humores ocorrida em junho último? A chave da resposta talvez esteja no desempenho trabalhista. O crescimento anual da renda do trabalho de 12 meses, desacele-rado de 5% para 3%, chegando a valores negativos na comparação de fevereiro com o ano anterior, é um possível candidato a causa econômica. As marcadas melhoras na média e na desigualdade de renda a partir de junho de 2013 antecipariam uma alta na felicidade geral da nação.
De maneira geral, 2012 foi um ano de surpresas pnadianas. A renda real por brasileiro cresceu 8% com uma estagnação do PIB pelas Contas Nacionais. Mesmo com a desigualdade medida pelo Gini parado, a mudança distributiva ocorrida duplicou a velocidade de superação da miséria. A média e a desigualdade de escolaridade, por sua vez, tiveram a maior melhora em décadas no mesmo ano em que o analfabetismo ficou parado. Como dizia o maestro Tom Jobim, entender o Brasil não é tarefa para amadores.

Vide links no fim de http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=19998&catid=4&Itemid=2

Marcelo Neri é ministro de Assuntos Estratégicos, presidente do Ipea e professor da EPGE/FGV
às outubro 06, 2013 2 comentários:
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Marcadores: crescimento, Marcelo Neri, PIB, políticas sociais

Os mandarins da Justica e o horror absoluto no Brasil real - J. R. Guzzo (Veja)

Não custa lembrar um caso que deveria envergonhar, até o fundo da alma, os personagens responsáveis por essa tragédia, todos de formação universitária, graduados, "dazelite", como diría um energúmeno, enfim, gente que conta. Não coloco entre os responsáveis os presos que estupraram continuamente uma menor de idade, mas os juízes, aliás juízas, delegados e outros, que deixaram acontecer esse horror absoluto.
Paulo Roberto de Almeida

Descida ao inferno
J. R. GUZZO
Revista Veja, 5/10/2013

A desgraça narrada a seguir é real, está baseada em fatos públicos e chegou, alguns anos atrás, a causar certa comoção neste Brasil de hoje, que parece a caminho de se transformar em um dos países a ser estudados com maior atenção, algum dia, por possíveis pesquisadores de uma história mundial da infâmia. Trata-se de um episódio chocante por sua crueldade em estado puro, e o resultado inevitável de uma conspiração não declarada dos agentes do poder público para permitir a prática aberta dos delitos mais selvagens — por serem eles mesmos os autores dos crimes, ou pelo uso que fazem da letra da lei para livrar os envolvidos de qualquer risco de punição. Acontece quase todos os dias, em todo o Brasil, sob a indiferença absoluta das mais altas autoridades e a proteção de um conjunto de leis escritas com o objetivo de praticamente abolir a culpa na Justiça penal brasileira. Não há remédio conhecido contra isso.

Ainda recentemente a repórter Branca Nunes, da edição digital de VEJA, fez uma reconstrução passo a passo da tenebrosa descida ao inferno aqui na terra, entre outubro e novembro de 2007, de uma menina de 15 anos, L.A.B., presa sob a acusação de furtar um telefone celular numa cidade do interior do Pará, a 100 quilômetros de Belém, e punida segundo a hermenêutica que vale no Brasil real. O propósito da reportagem era mostrar, seis anos depois, que fim tinham levado os personagens centrais da história ─ um símbolo fiel de aberrações praticamente idênticas que acontecem a cada dia neste país, e do tratamento-padrão que recebem do poder público. A visita a essa tragédia “confirmou o apronto”, como se dizia na linguagem do turfe. Nada de embargos infringentes para L.A.B. Nada de advogado “Kakay” pregando em seu favor. Nada de todo esse maravilhoso facilitário que faz da lei brasileira um milagre permanente em benefício dos ricos, poderosos e influentes ─ e transforma culpa em mérito, como Cristo transformou água em vinho. Tudo, naturalmente, em favor dos responsáveis por sua agonia.
L.A.B., como relata a reportagem, foi apanhada na cidade de Abaetetuba tentando furtar um celular e uma correntinha de prata pertencentes, para seu azar, ao sobrinho de um investigador de polícia da delegacia local. Chamados pelo rapaz, o tio e dois colegas levaram a garota, um toco de gente com menos de 40 quilos de peso e 1,5 metro de altura, para a delegacia da cidade ─ onde foi trancada numa cela com mais de vinte homens. L.A.B. ficou 26 dias presa, durante os quais foi estuprada regularmente, cinco ou seis vezes por dia. Não se cogitou no seu caso na possibilidade, digamos, de uma prisão domiciliar, alternativa que o bondoso ministro Celso de Mello, do STF, acaba de abrir, em nome do cumprimento rigorosíssimo da lei, para gigantes de nossa vida política condenados no mensalão. Não se cogitou, sequer, no fato de que ela era menor de idade, que não podia ser presa nem, menos ainda, jogada num xadrez exclusivamente masculino. L.A.B., na verdade, foi presa dentro da prisão: arrastada para o fundo da cela, de onde não podia ser vista, tinha a sua miserável comida confiscada pelos outros presos, que só lhe permitiam comer se não desse trabalho durante os estupros. Não tinha direito a prato — precisava pegar sua comida direto do chão. À noite, era acordada por chamas de isqueiro ou pontas de cigarro, quando algum dos presos requeria os seus serviços. A título de ilustração, um deles, o mais ativo de todos, respondia pelo apelido de “Cão”. Que tal?
O mais interessante do caso, talvez, é que as autoridades locais legalizaram, a seu modo, todo o procedimento. A delegada Flávia Verônica Pereira autorizou a prisão de L.A.B. quando a menina lhe foi entregue pelos investigadores que a capturaram. Dois dias depois, a juíza Clarice Maria de Andrade assinou seu auto de prisão em flagrante, sabendo perfeitamente, como a delegada, o que iria acontecer na cela lotada de machos. O desfecho da história é um retrato admirável do Brasil de 2013. Quando o caso começou a fazer ruído na imprensa, L.A.B. foi solta ─ e desde então, nestes seis anos, nunca mais se ouviu falar dela. Os únicos punidos foram “Cão” e um de seus comparsas, que já estavam presos. A juíza Clarice, a mais graduada responsável pelo episódio, não sofreu processo penal. Foi apenas aposentada, mas recorreu até chegar ao STF ─ que anulou em 2012 a punição, por julgá-la “excessiva”. Hoje a doutora Clarice é juíza titular em outra comarca do Pará.

Este é o Brasil que não muda.
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Marcadores: horror absoluto, José Roberto Guzzo, revista Veja, violaçao de direitos humanos

sábado, 5 de outubro de 2013

Constituicao: 25 anos e ja velha, no custo economico para o Brasil -Mansueto Almeida

Minha análise da Constituição é bem mais severa. Depois vou postar aqui meus artigos a respeito.
PRA

Constituição Federal e o Pacto Social

05/10/2013 por mansueto
Hoje a Folha de São Paulo fez um caderno especial sobre a comemoração dos 25 anos da Constituição Federal de 1988. A folha convidou algumas pessoas para escrever artigos sobre aspectos diferentes da nossa carta magna. Na série publicada no jornal hoje há um quatro artigos: (1) um de Leda Lavinas; (2) um de minha autoria; (3) Oscar Vilhena Vieira; e do (4) ex-governador José Serra, que na época era um dos constituintes.  Na página da internet do jornal há mais dois artigos: (5) André Tavares; e (6) Marcos Mendes.
O espaço era curto para para fazer uma análise muito profunda, mas no meu caso me concentrei sobre o custo econômico da nossa Constituição. Em um país tão desigual como era o Brasil, na década de 1980, é normal que a sociedade pressionasse por políticas sociais mais ativas.
Mas depois de 25 anos, o pacto social da Constituição cidadã precisará ser aperfeiçoada. O Brasil precisará adotar novas regras para a previdência devido à mudança demográfica em curso, a política de reajuste de salário mínimo deverá em algum momento ser repactuada, pois o crescimento do salário mínimo tem sido muito acima da produtividade, e parte de nossa política social, como seguro desemprego e abono salarial, precisarão de novas regras para controlar o crescimento da despesa.
A própria Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República tem enfatizado a necessidade de se adotar novas regras para seguro desemprego e abono salarial, e o Ministério da Previdência tem enfatizado a necessidade de mudanças nas regras que regulam a concessão de pensões e a necessidade de uma reforma da previdência.
Abaixo reproduzo o meu artigo publicado hoje no jornal Folha de São Paulo.
ANÁLISE – ECONOMIA

Custo alto do novo pacto social tira competitividade do país

Forte aumento da carga tributária foi necessário para financiar conquistas
MANSUETO ALMEIDA – ESPECIAL PARA A FOLHA
A Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988, a chamada Constituição cidadã, está completando vinte e cinco anos. Essa nova Constituição trouxe vários avanços, em especial na área social.
O regime de universalização de atendimento aos idosos e inválidos do meio rural, o estabelecimento do piso de um salário mínimo para as aposentadorias, a universalização do sistema público de saúde, a garantia de acesso à educação pública e gratuita e a montagem de uma ampla rede de assistência social são exemplos do novo pacto social estabelecido na Constituição de 1988.
Naquele momento, a sociedade fez opção por um Estado de bem estar social mais amplo, ante a promoção do investimento público e privado que havia caracterizado o esforço modernizador do Estado brasileiro na ditadura militar, quando o Brasil cresceu, em média, 6,2% ao ano com taxas de investimento superiores a 20% do PIB.
O novo pacto social, firmado na segunda metade da década de 1980 e confirmado nas eleições posteriores, teve uma consequência indesejável que foi a forte elevação da carga tributária de 25% para 36% do PIB, aliada a uma baixa poupança doméstica. Esta carga é muito elevada para o nosso nível de desenvolvimento e nos tira competitividade frente a outros países emergentes. Adicionalmente, não temos elevada produtividade para compensar esse peso dos impostos, como ocorre com países desenvolvidos.
Assim, o Brasil passou a ser uma economia cara e de baixa produtividade, que depende excessivamente dos preços das commodities para crescer.
Do lado do gasto público, temos uma despesa com previdência de 12% do PIB, quase o dobro do que seria esperado pela nossa estrutura etária, e já gastarmos com educação e saúde (em % do PIB) o equivalente à média dos países da OECD (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, inglês), apesar de problemas conhecidos da qualidade do gasto.
Adicionalmente, custos com saúde e educação estão protegidos em todos os níveis de governo por regras de vinculação constitucional, ou seja, são gastos prioritários independentemente da vontade do prefeito, governador e presidente da República.
Um agravante do nosso pacto social é que, apesar da queda da desigualdade de renda e da pobreza desde a estabilização da economia, em 1994, o nosso gasto social ainda é pouco distributivo, ou seja, gastamos muito para ter uma redução pequena na desigualdade de renda.
E a mudança demográfica em curso é um novo fator de pressão sobre gastos da previdência e de saúde.
Assim, é provável que a manutenção da estabilidade econômica com crescimento e inclusão social exigirá um ajuste do nosso pacto social, como, por exemplo, uma reforma da previdência, redefinição da regra atual de reajuste do salário mínimo e de alguns programas sociais (seguro desemprego e abono salarial).
Sem esses ajustes, será difícil aumentar o investimento público, reduzir a carga tributaria e manter as conquistas sociais da Constituição cidadã no século 21.
MANSUETO ALMEIDA é economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

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Marcadores: Constituição de 1988, economia esquizofrênica, Mansueto Almeida

Mais um pouco de fascismo ordinario, para variar: livros retidos nas alfandegas...

Veja.com, sábado, 5 de outubro de 2013
7:13 \ Cultura

Custo Brasil: livros e leitores digitais travados na burocracia das alfândegas

Livros: mais de um mês na alfândega
A burocracia brasileira já fez mais uma vítima – o mercado editorial. Livros físicos e leitores digitais importados têm ficado travados em alfândegas por até um mês esperando a liberação da Receita.
Normalmente, o prazo é de até dez dias. Além de não conseguir vender os produtos, editoras e livrarias ainda têm que pagar pela armazenagem .
A lentidão tem a ver com o lobby da indústria de brinquedos. O setor reclamaram na Receita que várias obras infantis são, na verdade, jogos disfarçados de livros. A fiscalização aumentou desde então.
Por Lauro Jardim
Tags: leitores digitais, livros físicos, Receita Federal
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Marcadores: fascismo em ação, Lauro Jardim, livros, Receita Federal, Veja.com

A diplomacia financeira do Brasil no Imperio - Paulo Roberto de Almeida (Historia Economica)

Descubro hoje que a revista da associação da qual faço parte (mas inadimplente, involuntariamente, o que pretendo remediar) está de roupa nova e endereço novo.
Também constato, que um artigo que publiquei alguns (dez) anos atrás encontra-se disponível, e por isso o torno disponível aqui aos interessados. A despeito do formato padronizado, não existe resumo, mas o artigo está disponível no link abaixo, ainda que seja difícil ler no formato disponível.
Paulo Roberto de Almeida

Revista de História Econômica e de História de Empresas
http://www.revistaabphe.uff.br/index.php?journal=rabphe

Paulo Roberto de Almeida:

v. 4, n. 1 (2001)A diplomacia financeira do Brasil no ImpérioRESUMO PDF
neste link: 
http://www.revistaabphe.uff.br/index.php?journal=rabphe&page=article&op=view&path%5B%5D=86&path%5B%5D=165

História Econômica & História de Empresas é uma publicação semestral da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE).
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Marcadores: artigos Paulo Roberto de Almeida, diplomacia financeira, Revista de História Econômica e de Empresas

A mistica politica da nao-politica, para chegar ao poder, irracionalmente... - Reinaldo Azevedo

A ex-senadora, ex-ministra, ex-várias outras coisas, e atual líder espiritual da conurbação etérea dos sustentáveis sempre me pareceu totalmente alienada, no sentido em que nós, jovens marxistas, dávamos, nos anos 1960, às pessoas que pairavam no ar, sem uma noção precisa do que seja o mundo e do que elas fazem ali, naquela atmosfera terrena contaminada por más intenções, mas que não atingem os alienados, pois eles são ingênuos, no sentido cristão primitivo da palavra.
A Marina Silva seria um desastre como governante, mas corre o risco de ser eleita, se conseguir se candidatar, por qualquer coisa que se chame partido.
Vai ser um desastre, mas talvez menor do que o produzido pelos companheiros, pois ela, não tendo uma organização stalinista como os petralhas, seria obrigado a se compor com os políticos profissionais e outros idealistas que a seguem, mas que não são tão etéreos quanto ela.
Partilho da visão do Reinaldo Azevedo e também do Alfredo Sirkis, ainda que discordando de ambos em várias outras coisas.
Mas, o Brasil atual é um país de alienados, das elites aos pobres matutos do interior. Todos eles podem eleger a alienada maior do Brasil.
É, vai demorar para consertar o Brasil: entre petralhas e místicos...
Paulo Roberto de Almeida

O milenarismo supostamente científico de Marina e sua vocação autocrática
Reinaldo Azevedo, 4/10/2013

Volta e meia escrevo sobre as tentações messiânicas de Marina Silva. Atenção! A crítica nada tem a ver com o fato de ela ser evangélica. O problema da ex-senadora, entendo, não é seu milenarismo religioso — fosse, ela deixaria algumas questões para a segunda volta do Cristo… O que me incomoda nela é seu milenarismo supostamente científico, que avança para a irracionalidade. Líder carismática, ao menos entre os seus fanáticos, não junta, com frequência, lé com lé, cré com cré, mas seus seguidores atuam como se ela já tivesse feito uma viagem ao futuro e atuasse, então, no presente, para nos salvar das ameaças escatológicas. As suas prefigurações apocalípticas não têm nada a ver com o Cristo — atribuir à sua religiosidade o seu discurso impreciso é só uma forma de preconceito antirreligioso. Marina é, no Brasil, a expressão mais acabada — e, como todas, mal acabada — de uma dita agenda global: o mundo teria descoberto o caminho da paz perpétua. Essa agenda totalista, de viés docemente totalitário, não frutifica, por exemplo, em ditaduras. Vejam lá se a China está preocupada com as prefigurações apocalípticas de Marina. Ou a Rússia. Ou os países islâmicos. Perguntem, por exemplo, se George Soros se ocupa de financiar ONGs em Pequim… É preciso haver democracia para que se tenha a liberdade de tentar destruir a democracia. Enquanto os revoltosos não vencerem, a gente via levando…
Não estou aqui a dizer que Marina não acredita nas coisas que diz. Ela é uma profetisa que se leva a sério, sim. Desculpem ser literalmente “rasteiro” quando trato de Marina, vale dizer: ter de chegar ao chão propriamente. Eu ainda me pergunto o que aconteceria com o Brasil — que já está vendo sua balança comercial ir para a cucuia e que amarga os piores resultados nas contas externas — se o Código Florestal que ela brandiu como quem tivesse recebido as Tábuas da Lei tivesse sido aprovado. Resultaria em quê? Numa brutal redução da área plantada. “Ah, não simplifique, não é assim!” É assim, sim, senhores! Demonstrei à farta essa questão por ocasião do debate do tal código.
Pois bem! O deputado Alfredo Sirkis (RJ), do Rio, é um dos mais vistosos aliados de Marina Silva. Está entre aqueles que defendem que o grupo se organize, inclusive ela própria, para disputar as eleições de 2014. Há caminhos para isso. Legendas foram oferecidas à líder. Mas ela resiste. A questão foi debatida ontem à noite. O confronto entre os dois beirou o bate-boca. Marina acha que sua força simbólica diminui caso dispute a Presidência por outra sigla. De certo modo, tem razão: afinal, isso traria à luz o que ela faz de tudo para esconder: é obcecada pelo poder — embora, claro!, seja vista hoje em dia como uma pessoa quase etérea, que se preocupa apenas com a luz, como se suas ambições, à diferença da de outros políticos, não fosse constituída de matéria, mas apenas de energia. É mesmo, é?
Ora, ela pertencia ao maior partido do país. Poderia, por exemplo, ter lutado para arrebanhar forças internas e disputar posições de comando. Ocorre que Marina não queria ser mais uma; pretendia ser “a” protagonista. Seu grupo se mudou de mala e cuia para o PV. Finda a disputa presidencial, tentaram dar um golpe e tomar a legenda. Ela fez à direção do partido a mesma acusação que fez ontem ao TSE: arcaísmo, legalismo regressivo, burocracia… Comandou a debandada rumo à tal Rede. Alguém então indagou: “Para ser presidente?”. Nãããooo!!! Isso é coisa da “velha política”, das pessoas vulgares, dizia-se. Nunca um partido em formação teve tanto espaço na imprensa e nas redes sociais. A turma só se esqueceu, vamos dizer, de cuidar da cozinha. Com Marina, é assim: mordomos invisíveis sempre administram a casa, enquanto ela flana e vive de luz. Com todo o respeito ao doutor Torquato Jardim, um profissional de respeito, a argumentação no TSE beirou o ridículo: o que se pedia ali é que se descumprisse a lei. No estado democrático e de direito, quando uma lei é ruim, o que se deve fazer é mudá-la. Mas essa tarefa não cabe aos tribunais.
Sirkis escreveu um duro texto em seu blog intitulado “Cartório, auto-complacência…e sincericídio”, que reproduzo abaixo. Atenção! Eu sou um duro crítico de Marina e não estou tentando usar as palavras de um aliado seu para provar que estou certo. Não o conheço, e é provável que discordemos de uma porção de coisas. Não endosso algumas das coisas que vão ali, com destaque para a crítica nada sutil à religiosidade da ex-senadora. O texto serve, de todo modo, como evidência de que Marina, cercada por adoradores, exerce uma doce e iluminada autocracia. Se um dia for eleita presidente, das duas uma: ou será obrigada a renunciar às próprias convicções porque a governabilidade impõe limites racionais que seu discurso não reconhece ou empurra o país para uma crise. Essa conclusão é minha, não de Sirkis. Fiquem com seu desabafo. Chamo especial atenção para o trecho em que ele aborda a “diversidade ideológica” da Rede. Alguém dirá: “Que bom!”. Huuummm… Eu até hoje me pergunto como se conciliariam vocações francamente liberais lá abrigadas — ou “neoliberais”, como querem alguns — com convicções que, às vezes, estão bem à esquerda do petismo. Quem as unirá num único cálice? Bastará a força mística de Marina?
Reinaldo Azevedo
*************
Cartório, auto-complacência…e sincericídio
Alfredo Sirkis

O Brasil da secular burocracia pombalina, do corporativismo estreito e da hipocrisia politico cartorial falou pela voz da maioria esmagadora do tribunal. A voz solitária de Gilmar Mendes botou o dedo na ferida na forma do juz esperneandi. O direito de, literalmente, espernear.
Para mim não foi surpresa alguma, nunca foi uma questão de fé –Deus não joga nesta liga– mas de lucidez e conhecimento baseado na experiência pregressa. Eu tinha certeza absoluta que se não tivéssemos uma a uma as assinaturas certificadas, carimbadas, validadas pela repartição cartórios de zonas eleitorais íamos levar bomba.
A ministra relatoria fez uma defesa quase sindicalista da “lisura” de seus cartórios. Gilmar Mendes mostrou claramente o anacronismo deles na era digital. Prevaleceu a suposta “dura lex sed lex” mas que pode também ser traduzido, no caso, pelo mote: “aos amigos, tudo, aos inimigos, a Lei”. E o PT já tinha avisado que “abateria o avião de Marina na pista de decolagem”.
Mas não ter entendido que o jogo seria assim e ter se precavido a tempo e horas foi uma das muitas auto complacências resultantes de uma mística de auto ilusão.
Para ser direto em bom carioquês: “demos mole”.
Marina é uma extraordinária líder popular, profundamente dedicada a uma causa da qual compartilhamos e certamente a pessoa no país que melhor projeta o discurso da sustentabilidade, da ética e da justiça socioambiental. Possui, no entanto, limitações, como todos nós. As vezes falha com operadora política comete equívocos de avaliação estratégica e tática, cultiva um processo decisório ad hoc e caótico e acaba só conseguindo trabalhar direito com seus incondicionais. Reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes e não estabelece alianças estratégicas com seus pares. Tem certas características dos lideres populistas embora deles se distinga por uma generosidade e uma pureza d’alma que em geral eles não têm.
Não tenho mais idade nem paciência para fazer parte de séquitos incondicionais e discordei bastante de diversos movimentos que foram operados desde 2010. A saída do PV foi precipitada por uma tragédia de erros de parte a parte. Agora, ironicamente, ficamos a mercê de algum outro partido, possivelmente ainda pior do que o PV.
Quanto à Rede, precisa ser vista de forma lúcida. Sua extrema diversidade ideológica faz dela um difícil partido para um dia governar. Funcionaria melhor como rede propriamente dita –o Brasil precisa de uma rede para a sustentabilidade, de fato– mas, nesse particular, querer ser partido atrapalha.
Ficarei com Marina como candidata presidencial porque ela é a nossa voz para milhões de brasileiros mas não esperem de mim a renúncia à lucidez e uma adesão mística incondicional, acrítica.

Minha tendência ao “sincericidio” é compulsiva e patológica. Nesse sentido não sou um “bom politico”. Desculpem o mau jeito. Hoje tenho oito horas para enfrentar um leque de decisões, todas ruins em relação ao que fazer com uma trajetória limpa de 43 anos de vida política. Mas vou fazê-lo sem angústia de coração leve e mente aberta.
às outubro 05, 2013 Nenhum comentário:
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Uma reflexão...

Recomendações aos cientistas, Karl Popper:
Extratos (adaptados) de Ciência: problemas, objetivos e responsabilidades (Popper falando a biólogos, em 1963, em plena Guerra Fria):
"A tarefa mais importante de um cientista é certamente contribuir para o avanço de sua área de conhecimento. A segunda tarefa mais importante é escapar da visão estreita de uma especialização excessiva, interessando-se ativamente por outros campos em busca do aperfeiçoamento pelo saber que é a missão cultural da ciência. A terceira tarefa é estender aos demais a compreensão de seus conhecimentos, reduzindo ao mínimo o jargão científico, do qual muitos de nós temos orgulho. Um orgulho desse tipo é compreensível. Mas ele é um erro. Deveria ser nosso orgulho ensinar a nós mesmos, da melhor forma possível, a sempre falar tão simplesmente, claramente e despretensiosamente quanto possível, evitando como uma praga a sugestão de que estamos de posse de um conhecimento que é muito profundo para ser expresso de maneira clara e simples.
Esta, é, eu acredito, uma das maiores e mais urgentes responsabilidades sociais dos cientistas. Talvez a maior. Porque esta tarefa está intimamente ligada à sobrevivência da sociedade aberta e da democracia.
Uma sociedade aberta (isto é, uma sociedade baseada na idéia de não apenas tolerar opiniões dissidentes mas de respeitá-las) e uma democracia (isto é, uma forma de governo devotado à proteção de uma sociedade aberta) não podem florescer se a ciência torna-se a propriedade exclusiva de um conjunto fechado de cientistas.
Eu acredito que o hábito de sempre declarar tão claramente quanto possível nosso problema, assim como o estado atual de discussão desse problema, faria muito em favor da tarefa importante de fazer a ciência -- isto é, as idéias científicas -- ser melhor e mais amplamente compreendida."

Karl R. Popper: The Myth of the Framework (in defence of science and rationality). Edited by M. A. Notturno. (London: Routledge, 1994), p. 109.

Uma recomendação...

Hayek recomenda aos mais jovens:
“Por favor, não se tornem hayekianos, pois cheguei à conclusão que os keynesianos são muito piores que Keynes e os marxistas bem piores que Marx”.
(Recomendação feita a jovens estudantes de economia, admiradores de sua obra, num jantar em Londres, em 1985)

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