Paulo Roberto de AlmeidaBrasília, 28/11/2025
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Uma nova história econômica e social pós-weberiana? - Paulo Roberto de Almeida
As Forças Armadas e a política no Brasil - Rubens Barbosa
Editorial do embaixador Rubens Barbosa, no portal Interesse Nacional:
As Forças Armadas e a política no Brasil
A prisão de militares de alto ranking, inclusive ex-presidente, ministro da Defesa e comandantes das forças singulares, marca um ponto de inflexão na história da política e no relacionamento entre civis e militares no Brasil. Foram 27 militares que participaram de uma tentativa de golpe, de acordo com o julgamento do STF, todos tornados réus e condenados.
Depois de 14 intervenções militares na política brasileira, desde a deposição do imperador Pedro II em 1889 até o golpe de estado de 1964, pela primeira vez, os articuladores e líderes desses movimentos contrários à democracia foram indiciados, julgados e condenados. A anistia que sempre foi concedida a todos os participantes das insurreições anteriores, pela primeira vez, não será aplicada.
O julgamento, que transcorreu de forma transparente com o cumprimento do devido processo legal, mereceu análises comparativas positivas, com situação similar ocorrido nos EUA em janeiro de 2023 e com o fato de o presidente norte-americano ter sancionado o Brasil pelo cumprimento da legislação e pela independência do Judiciário nacional.
Por Rubens Barbosa, presidente do Grupo Interesse Nacional
Meu comentário (PRA):
Altamente relevante: depois de mais de 130 anos, o Brasil conseguiu encerrar um ciclo histórico de intervenções militares na política, em grande medida em função da estupidez de um dos militares mais mediocres de toda a história.
Uma parábola geopolítica mal sucedida? - Paulo Roberto de Almeida
Uma nova “lei dos efeitos contrários ao pretendido”, criada pelo neoczar - Paulo Roberto de Almeida
Uma nova “lei dos efeitos contrários ao pretendido”, criada pelo neoczar
Paulo Roberto de Almeida
Napoleão conseguiu unificar a França, aimda que de modo altamente autoritário: substituiu as antigas regiões em favor de quase uma centena de departamentos e impôs o francês como única língua nacional.
Putin pretende russificar a ferro e a fogo e controlar totalmente as regiões ucranianas conquistadas por ele, como fez na Chechenia, matando e arrasando. Putin vai provalmente conseguir destruir a economia russa e tornar o seu país um Estado vassalo do novo Império do Meio. É o contrário de um Ivan o Terrível, com o qual se parece apenas na sanha assassina.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 28/11/2025
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Rumo à Nova Ordem Global?: entrevista-debate de Pedro Costa Jr (O Mundo é um Moinho) com Paulo Roberto de Almeida e Daniel Afonso da Silva
terça-feira, 25 de novembro de 2025
Política externa e diplomacia do Brasil: como são, como podem ser (1/2) - Paulo Roberto de Almeida (revista Será?)
Política externa e diplomacia do Brasil: como são, como podem ser (1/2)
Paulo Roberto de Almeida
Revista Será? (ano xiv, n. 684, Recife, 21 de novembro de 2025)
O artigo “Política externa e diplomacia do Brasil: como são, como podem ser”, de Paulo Roberto de Almeida, oferece uma análise rigorosa sobre a perda de consenso histórico que sustentou a diplomacia brasileira.
O autor alerta para desvios ideológicos recentes, riscos à credibilidade internacional e a necessidade urgente de uma política externa pragmática, aberta ao comércio, integrada ao mundo e ancorada no interesse nacional. Um chamado decisivo para recolocar o Brasil no eixo da autonomia, profissionalismo e inserção global qualificada.
#PoliticaExterna
Seque o link para o artigo.
https://bit.ly/4o6CUpD
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Do que o chanceler acidental escapou: vai agradecer à sua salvadora? - Paulo Roberto de Almeida
Do que o chanceler acidental escapou: vai agradecer à sua salvadora?
Paulo Roberto de Almeida
Vamos reconhecer: o patético e bizarro chanceler acidental, EA, teve sorte. Depois de dois anos cumprindo fielmente as orientações olavistas e se submetendo bovinamente às instruções do Bananinha 03 e do Robespirralho, seus verdadeiros chefes, tropeçou com uma senadora do agronegócio, que ficou furiosa com suas diatribes anti-China (grande compradora das commodities brasileiras), o que provocou sua ejeção do governo bolsolavista.
Foi o que o salvou: ele poderia estar comprometido com os planos mais tacanhos dos golpista, como seu segundo chefe, e teria sido incluído num dos processos em curso no STF, mas foi salvo por sua defenestração no tempo certo, antes que os projetos de golpe se concreetizasssem.
Ele, que tinha até virado monarquista, estaria hoje, talvez, indo para a prisão, mas saudando o fim aparente do poder tutelar fardado no mesmo dia em que militares de alta patente, que outrora deram um golpe contra um velho imperador, também enfrentam uma justa pena.
O chanceler acidental foi patético, mas nessa tramoia do golpe ele teve sorte. Lembrou da senadora?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 25/11/2025 (136 anos depois do primeiro golpe militar, sem mais chances aparentemente).
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