O presidente da França, um pouco por demagogia eleitoreira -- ele enfrentará sua tentativa de reeleição em poucos meses mais -- e um pouco por necessidade (porque os governos gastaram demais e não têm mais de onde tirar, e hesitam em cobrar novos impostos), quer arrancar dinheiro da sociedade.
Para isso, ele gostaria de tirar dinheiro onde ele existe: no sistema financeiro e bancário.
Apenas que, se fizer isso sozinho, vai ser um tiro no pé: as operações financeiras se deslocarão para onde não são taxadas, e assim a França perderia duplamente.
Como não pode taxar as transações financeiras, resolveu se abastecer no mercado de ações, o que também é arriscado, pois aplicadores podem optar por se dirigir a outros mercados.
No assim chamado Fórum Social Mundial, que vai se realizar dentro de alguns dias em Porto Alegre (onde estou atualmente), irracionais, ilógicos e ingênuos vão, mais uma vez, pregar uma Tobin Tax, ou seja, uma tributação sobre todas as transações financeiras transfronteiriças. Não resolve NENHUM dos problemas que é suposta resolver, e ainda cria maiores distorções num mercado que já é suficientemente volátil do jeito que é.
Os ingênuos acreditam que diminuirão a volatilidade e a especulação taxando as transações. O único resultado é aumentar ambas, e criar ainda mais distorções e movimentos erráticos por todo o planeta.
Claro, eu sei que não se pode impedir as pessoas de serem estúpidas, ou simplesmente ingênuas.
Mas sempre se pode acusar a ingenuidade e a estupidez, declarar onde elas existem, e apontar os responsáveis.
Meu blog serve, entre outros objetivos, a essas funções didáticas: acusar ingênuos de ingênuos, chamar os estúpidos de estúpidos, e esperar que respondam a essas acusações com argumentos um pouco mais consistentes do que me acusar de ser especulador, amigo de banqueiros, patrocinador de capitais voláteis e outras bobagens do gênero...
Paulo Roberto de Almeida
La taxe Tobin de Sarkozy ou le simple retour de l’impôt de Bourse sur les actions ?
La taxe Tobin annoncée par Nicolas Sarkozy lors de ses vœux le 31 décembre pourrait, au moins dans un premier temps, se réduire à la réintroduction de l’impôt de Bourse, qui taxe les simples achats d’actions. C'est le scénario qui se profile à court terme, alors que Nicolas Sarkozy rencontre Angela Merkel ce lundi 9 janvier à Berlin.
Le chef de l’Etat veut en effet faire payer la finance, responsable selon lui de la crise économico-financière, et adopter la taxe sur les transactions financières, comme l'a proposé en septembre 2011 dans un projet de directive la commission européenne : 0,1 % sur les achats d’actions et les obligations et 0,01 % sur les produits dérivés. La commission s’est fixé pour objectif une mise en œuvre en 2014, tandis que les experts fiscaux des pays européens se sont réunis à deux reprises, le 5 décembre et le 3 janvier. Mais la présidence danoise de l’union européenne (UE) n’a pas encore inscrit le sujet au menu des ministres des finances. La mesure est censée rapporter 57 milliards d’euros par an à partir de 2014.
Elle se heurte à plusieurs problèmes : il est techniquement très compliqué de taxer les produits dérivés, ces informations n’étant pas toujours disponibles et les transactions réalisées au sein d’une même journée pas toujours inventoriées. Il est facile de taxer les obligations, mais Bercy ne veut pas taxer les bons du Trésor, en pleine crise de la dette souveraine. « On va avoir du mal à dire aux investisseurs d’acheter nos OAT [obligations assimilables du Trésor] tout en les taxant »,s’inquiète un ministre, alors que les pays européens ont un programme d’émission massive d’obligations.
Reste la taxe sur les actions, qui reviendrait à remettre au goût du jour l’impôt de Bourse, qui a l’avantage d’exister à Londres sous forme d’un droit de timbre de 0,5 % et qui rapporte selon Bercy 2 à 3 milliards de livres par an. L’idée serait donc de voter avant les élections une loi qui transpose par avance la directive européenne et commencerait par faire entrer en vigueur l’impôt de Bourse, la taxation des obligations et produits dérivés intervenant plus tard, lorsque la crise de la dette se sera estompée, que les produits dérivés seront mieux contrôlés et que Paris ne sera plus isolé. L'Elysée espère que Mme Merkel ira de l’avant fin 2012, début 2013.
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