quinta-feira, 10 de abril de 2014

BRIC, BROC, BRUC? A degringolada da America Latina sera' a do Brics tambem?

Banco Mundial vê 'nuvens negras' no horizonte econômico da América Latina

Segundo estudo, a desaceleração do motor chinês e a mudança na política monetária dos EUA trouxeram volatilidade e incerteza aos mercados em desenvolvimento, entre eles o Brasil

Veja.com, 9/04/2014
Bird: emergentes estão desacelerando e Brasil deve crescer 2% ou menos
Bird: emergentes estão desacelerando e Brasil deve crescer 2% ou menos (Sabelo Mngoma/AP)
O Banco Mundial vê "nuvens negras" no horizonte econômico da América Latina devido à incerteza e volatilidade geradas pela mudança na política monetária dos Estados Unidos e pela desaceleração da economia chinesa. "Os mercados financeiros globais seguem nervosos e voláteis", afirmou o organismo internacional, em um estudo divulgado nesta quarta-feira. 
O Banco Mundial destacou que o crescimento nos países emergentes passa por "uma desaceleração bastante generalizada", de cerca de três pontos porcentuais em comparação com os níveis pós-crise de 2008 e 2009. A previsão de crescimento para o Brasil é de 2%, ou pouco menos, este ano. Para a América Latina e o Caribe, espera-se um crescimento de 2,3%, abaixo dos 2,5% divulgados anteriormente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) já haviam alertado para os crescentes riscos econômicos nos países emergentes. O FMI chegou a reduzir sua projeção de crescimento para a economia brasileira em 2014, de 2,3% para 1,8%.
O estudo divulgado nesta quarta-feira ainda chamou atenção para a "heterogeneidade" da região. Se, por um lado, estimativas apontam para uma contração de 1% na Venezuela em 2014, por outro, expectativas para o Panamá e o Peru indicam um crescimento de 7% e 5,5%, respectivamente. Chile e Colômbia também seguem acima a média regional, com avanços na ordem de 3,5 %. Já no México, a previsão é de alta de cerca de 3%, impulsionado pelas últimas reformas econômicas realizadas no país.
(com agência EFE)

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