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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Petrobras: a vaca petrolifera dos companheiros obrigada a desinvestir (nao tem jeito...)

Recebo o seguinte comunicado da (ops) "vaca petrolífera":



Rio de Janeiro, 20 de junho de 2014 – Petróleo Brasileiro S.A. – A Petrobras esclarece sobre notícias divulgadas na imprensa sobre possível venda de ativo.
Conforme já comunicado ao mercado, o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras prevê desinvestimentos de ativos no exterior e no Brasil. O total de desinvestimentos previsto ao longo do período 2014-2018 é entre US$ 5 e US$ 11 bilhões, a depender da evolução dos indicadores financeiros da Companhia.
Assim, a Petrobras está analisando oportunidades de desinvestimentos alinhados aos objetivos traçados em seu Planejamento Estratégico e manterá o mercado informado sempre que ocorrerem fatos que requeiram divulgação.
  
Atenciosamente, 
Relacionamento com Investidores. 

Bem, depois do estrago comandado, ordenado, organizado, implementado e escondido pelos companheiros, parece que não havia mesmo outra coisa a fazer. Mas o tema Petrobras não se resume a isso.
Existe o aspecto "vaca petrolífera", ou seja, a grande oportunidade sempre sonhada pelos companheiros para realizar, como já disse um corrupto-mor, a sua "independência financeira", e de verdade eles se empenharam ativamente em construi-la, transferido um bocado de dinheiro para fora. Como sempre argumentado aqui, Pasadena é o que menos importa, poderia ser qualquer coisa: o importante era a operação em si.
E existe o aspecto da economia esquizofrênica companheira, aquela que obrigou a Petrobras a assumir perdas sobre perdas, mantendo o preço de ativos congelados, enquanto os insumos estavam submetidos às leis do mercado. Em consequência, a empresa foi afundada: passou de uma valorização de mercado de mais de 340 bilhões de dólares, quatro ou cinco anos atrás, para menos de 120 bilhões atualmente, graças aos aprendizes de feitiçarias econômicas do partido totalitário dos keynesianos de botequim.

O pior é que tudo isso está sendo escondido pelos companheiros, subtraído ao conhecimento da sociedade, pelo controle que os pilantras conseguiram no Congresso e pela sua manipulação dos meios de comunicação.
Um dia tudo isso terá de vir à tona, mesmo que seja como "cold case". Os responsáveis, se não forem punidos, pelo menos tem de ser apontados, para serem julgados pela história.
No que me concerne, eu já sei quem são os criminosos econômicos, apenas não tenho meios de denunciá-los.
Paulo Roberto de Almeida

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