Ele define o Mercosul como união aduaneira, o que é parcialmente verdadeiro, mas amplamente equivocado, pois ele não funciona como UA. Mas ele diz também que o Mercosul NÃO É uma zona de livre comércio (ZLC) o que é inteiramente falso, pois uma UA implica necessariamente uma ZLC, para dentro. E não deveria existir nenhuma objeção a que essa ZLC+UA parcial negocie um acordo de liberalização comercial com outra UA+ZLC.
O diferencial de tarifas para ele é algo congelado, e que deve permanecer aqui, pois se não tiver tarifa as empresas multinacionais desaparecerão, asi no más...
Nunca ouvi tantos equívocos juntos, e tanta obsessão protecionista.
Se dependesse dele, o Brasil continuaria fechado e eternamente protecionista. sem mencionar os equívocosde fundamentação ou de simples concepção de organização econômica: ele pretende que o governo oriente, comande e até obrigue as empresas a fazerem desta ou daquela forma: o viés fascista e corporativo é nítido. Samuel não acredita na autonomia das empresas: ele quer que o Estado diga a elas o que fazer, como fazer, por quanto vender...
Paulo Roberto de Almeida
Debate CBN, Segunda, 07/07/2014, 23:41
'União Europeia quer acordo com o Mercosul por causa da crise econômica'
O embaixador e professor do Instituto Rio Branco Samuel Pinheiro
Guimarães participa da discussão com o professor de RI e membro do Grupo
de Análise de Conjuntura Internacional da USP Alberto Pfeifer.
As
discussões entre os dois mercados já se arrastam há 14 anos. Quais os
motivos para tanta demora e que benefícios essa união traria para o
país?
Segundo o diplomata, os europeus
exportariam mais aos países do acordo aduaneiro sul americano do que ao
contrário, o que não caracterizaria uma via de mão dupla.
Já Alberto Pfeifer, afirma que o
Mercosul vem perdendo seu dinamismo econômico. Para o Brasil, a grande
oportunidade está fora da Europa, em países com alto crescimento, como a
China.
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