República Corruptiva do Pixuleco
(minha síntese destes tempos
companheiros)
Paulo Roberto de Almeida
A herança maldita dos governos do partido que se pretendia
"da ética", mas que se revelou mafioso, e o mais fraudulento da
história do Brasil, é essa que vocês estão contemplando: além dos imensos
crimes econômicos (alguns planejados intencionalmente para produzir
"resultados paralelos", digamos assim) praticados por governantes
ineptos, mentirosos e de má-fé, (mal) assessorados por keynesianos de botequim
e outros economistas aloprados, além dos incontáveis crimes comuns (e nenhum
dos verdadeiros responsáveis foi ainda para a cadeia, descontando uns poucos
paus-mandados do lulo-petismo mafioso), além do desmantelamento geral das
instituições (com o aparelhamento completo de todas as agências públicas, além
da elevação de serviçais obedientes inclusive nas mais altas cortes do Estado),
além de todo o desastre fabricado por inépcia, desídia, incompetência e
teimosia (sem contar a junção dos crimes econômicos com os crimes comuns, o que
me parece evidente), o que temos, como resultado desses quase três lustros de
desgoverno absoluto é uma degradação moral como nunca antes tínhamos conhecido
no país, uma desfaçatez tão grande no roubar, no enganar, no mentir, no
mistificar, que a população já está quase ficando acostumada em que isso que
está aí, essa imensa podridão moral que nos assalta todos os dias em todos os
meios de comunicação, em que isso que está aí se torne, definitivamente, o novo
padrão aceitável num país que se pretendia em ascensão.
Os companheiros nos arrastaram para o fundo do poço.
Isso tem de ser registrado para a história.
Eu vou fazer a minha parte, no nicho de combate que é o meu,
um quilombo solitário de resistência intelectual, que é a denúncia constante, o
alerta regular, chamando a atenção para os crimes companheiros.
Vou começar compondo uma lista de todos os crimes econômicos
cometidos desde 2003.
Paulo
Roberto de Almeida
Hartford,
29 de agosto de 2015
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