quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Across the whale in a month (9): Impressionistas em San Francisco, realizados em Monterey

Dia típico de viagem a passeio: museu pela manhã, viagem pela tarde, passeio na cidade pela noite, descanso no hotel.
Começamos a terça-feira 24/09 cruzando toda a cidade de San Francisco, subindo e descendo morros e colinas um número incontável de vezes, até chegar no topo de uma colina verdejante, em frente ao Pacífico, em mar aberto, no museu Legion of Honor, um antigo memorial em honra aos soldados californianos que lutaram na Primeira Guerra Mundial, e que é administrado pelo Museum of Fine Arts de San Francisco.
O objetivo era simples, ver esta exposição:
o museu conseguiu reunir (a metade vindo do próprio Museum of Fine Arts de San Francisco) uma coleção impressionante de obras de diversos museus e coleções particulares todas unidas pelo tema da água: rio, mar, lagoa, barcos, e tudo o mais que guarde uma relação qualquer com a água (rio Sena, Oise, Mar do Norte, Mediterrâneo, etc.).
De fato, essas exposições especiais de museus americanos são excepcionais. Compramos o catálogo da exposição, assim como outros livros e objetos de decoração.
Enfim, foi uma feliz etapa por San Francisco, e uma visita com boas novas surpresas, em relação ao que já sabíamos da cidade, e que ambos conhecíamos de passagens anteriores.

No caminho para Monterey, paramos para almoçar em Rockaway Beach, em Pacifica, algumas milhas ao sul de San Francisco. Fried calamari, peixes, vinho, cerveja (moderadamente), e mais algumas compras e fotos da etapa.
Uma americana simpática se oferecer para fazer uma foto de Carmen Lícia e minha, no parking do restaurante, quando já estávamos prontos para retomar a etapa, como se pode ver pela bela foto abaixo.

Depois, um pouco de engarrafamento na travessia de Santa Cruz (santa cruz, era o caso de se dizer), mas chegamos no final da tarde a Monterey, famosa pelos seus festivais anuais de jazz e pelo seu fabuloso aquário, que vamos visitar amanhã.
Depois de nos acomodarmos no hotel, a poucos passos do aquário, saímos para passear pela redondeza, tipicamente preparada para o turismo: lojinhas de bugigangas (não deixamos de comprar algumas) e bares e restaurantes, além de museu de cera e outras bizarrices. Monterey foi imortalizada na obra de John Steinbeck, o famoso prêmio Nobel autor das Vinhas da Ira e tantas outras obras memoráveis.

Amanhã ainda estaremos em Monterey, com alguns passeis na região, inclusive Carmel, uma pequena cidade da qual Clint Eastwood já foi prefeito...
Paulo Roberto de Almeida
Monterey, 24/09/2013

Um libelo contra a corrupcao, ou as voltas que o mundo da'...

Leiam atentamente o que vai abaixo:

A corrupção representa uma violação das relações de convivência civil, social, econômica e política, fundadas na equidade, na justiça, na transparência e na legalidade. A corrupção fere de morte a cidadania. Num país tomado pela corrupção, como o Brasil, o cidadão se sente desmoralizado porque se sabe roubado e impotente. Sabe-se impotente porque não tem a quem recorrer. Descobre que os representantes traem a confiabilidade do seu voto, que as autoridades ou são corruptas ou omissas e indiferentes à corrupção, que os próprios políticos honestos são impotentes e que a estrutura do poder é inerentemente corruptora.
Dessa impotência se firmam as noções de que “nada adianta” e de que no fundo “são todos iguais”. A fixação desses sentimentos representa o fim da cidadania, pois ela se baseia na participação ativa do indivíduo na luta por direitos e na cobrança e fiscalização do poder. Quanto mais agonizante a cidadania, mais ativa se torna a corrupção. O corrupto sente-se à vontade para se justificar e até para solicitar o aval eleitoral para continuar na vida política.
O poder no Brasil protege os corruptos. A estrutura do poder público é corruptora. Em paralelo, a estrutura fiscalizadora favorece a impunidade. Mas se a corrupção, sua proteção e a impunidade se tornaram estruturais, há uma vontade explícita de manter intacta a estrutura corruptora. Essa vontade se manifesta de várias formas. A principal é a falta de iniciativa das autoridades constituídas. Outra ocorre pelo bloqueio das mudanças institucionais e legais que visam a ampliar e aperfeiçoar os instrumentos de combate à corrupção. No Congresso, medidas de combate à corrupção e mudanças moralizadoras da Lei Eleitoral foram sistematicamente derrotadas pela maioria governista, com o apoio de chefes dos poderes superiores.

A sociedade já percebeu que a corrupção estrutural está albergada na falta de vontade de mudar e de punir e na vontade explícita de proteger. A racionalidade do cidadão não consegue compreender o porquê e o como de tantos casos de corrupção não resultarem em nenhuma prisão dos principais envolvidos. E porque a razão não consegue compreender essa medonha impunidade, o cidadão sente-se desmoralizado. A corrupção assume a condição de normalidade da vida política do país. A degradação e a ineficiência do poder público atingiram tão elevado grau que não se pode mais acreditar que, apesar de lentas, as mudanças virão.

Seu autor?
José Genoino, condenado por corrupção a muitos anos de cadeia, da qual tenta agora escapar, com a ajuda das mesmas autoridades que condenou moralmente acima.
Artigo: “A corrupção e morte da cidadania”
O Estado de S.Paulo, 29 de abril de 2000

Mensalao: um julgamento lamentavelmente politizado, infelizmente...

...e para vergonha do STF, que criou um inferno para si mesmo (com a conivência de companheiros, inclusive internos) e que promete politizar, e ridicularizar, ainda mais a suprema corte (minúsculas obrigatórias, estrito e lato senso).
Nunca antes, neste país, tivemos um supremo tão baixo e tão sem credibilidade como o atual (e seguramente no futuro previsível, quando a corte recuará e baixará aunda maus).
Prossegue, portanto, o desmantelamento das institições brasileiras pelo partido totalitário.
Paulo Roberto de Almeida

Nova chance a condenados não altera ‘julgamento político’, diz direção do PT

Fernando Gallo

O Estado de S. Paulo, 24/09/2013


O presidente do PT? Rui Falcão, afirmou ontem que a decisão do Supremo Tribunal Federa! de dar uma nova chance a parte dos condenados do mensalão "não mudou a qualidade do julgamento". Para Falcão, o processo "foi eminentemente político". O secretário-geral do partido, Paulo Teixeira, afirmou que, ao aceitar os embargos infringentes, os ministros da Corte poderão "corrigir equívocos".
Na semana passada, o STF decidiu aceitar os embargos infringentes, recurso que dá aos condenados o direito de nova análise de crimes pelos quais foram condenados - desde que o julgado tenha tido pelo menos quatro votos pela absolvição.
A medida concede uma segunda chance, por exemplo, ao ex-ministro José Dirceu. Condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, ele poderá pedir novo julgamento para este último crime e, se for absolvido, livrar-se do cumprimento de sua pena em regime fechado. José Genoino, ex-presidente do PT, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do partido, também poderão pedir embargos infringentes para o crime de quadrilha.
Críticas. Foi a primeira declaração de Rui Falcão desde a decisão pelo novo julgamento. O assunto não esteve na pauta oficial da reunião de ontem da Executiva do partido em São Paulo - o único documento com a posição do PT sobre o julgamento foi divulgado em 14 de novembro, já com críticas ao Supremo.
Nas declarações à imprensa de ontem, as críticas aos magistrados foram reiteradas, mesmo diante de um resultado positivo para os réus do caso.
Falcão avaliou que a aceitação dos embargos não altera o fato de o STF ter decidido, na visão dele, "em cima de suposições e presunções". "Continuo entendendo que foi um julgamento eminentemente político, que condenou os companheiros sem provas, baseado em indícios, suposições e presunções, que aplicou a teoria do domínio do fato, que é uma coisa totalmente despropositada. Não mudou a qualidade (do julgamento). Simplesmente deram acolhida a uma coisa que vale para qualquer um que tenha sido julgado só pelo STF e tem direito a um segundo julgamento, uma segunda jurisdi ao que é um princípio universal
Paulo Teixeira - deputado federal que disputará em novembro, com Rui Falcão, a eleição interna para o comando do PT -disse esperar que a Corte possa "ter mais tranquilidade" para "corrigir equívocos". "Tem penas desproporcionais, condenações sem provas. Esperamos que nessa fase possa haver maior equilíbrio", afirmou Teixeira, segundo quem há no partido a percepção de que o Supremo sofreu influências externas na hora de julgar os petistas e condená-los, no entendimento final da Corte, por montar um esquema de desvio de verbas públicas a fim de comprar votos no Congresso entre os anos de 2003 e 2005, no primeiro mandato do ex-presidente Lula.
Ainda ontem, em entrevista ao site da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, o ex-secretário-geral da Presidência do governo Lula Luiz Dulci atacou a oposição, classificando-a de "golpista". Na avaliação das críticas aos governos petistas, Dulci, hoje dirigente do Instituto Lula, não mencionou o processo do mensalão, mas disse que há uma "judicialização" da política.
Prazos. Também ontem, o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso entregou seu voto por escrito para publicação.
O acórdão do caso, porém, só será publicado quando todos os 12 ministros do STF entregarem seus votos. A previsão é que o início do julgamento dos embargos infringentes ocorra apenas em fevereiro de 2014 -ano de eleições presidenciais no País. O relator dos recursos será o ministro Luiz Fux.

As privatizacoes envergonhadas, e mal feitas, dos companheiros

Governo reduz exigência para leiloar Confins e adia disputa


Interessados no aeroporto poderão ter prática com fluxo menor de passageiros
Dilma baixa exigência em leilão de Confins
Interessados terão que provar experiência com movimento anual de 20 milhões de passageiros, em vez de 35 milhões
Regra anterior foi questionada pelo TCU; mudança faz leilão de dois aeroportos ser adiado para 22/11

O governo Dilma decidiu baixar a exigência para os interessados em participar do leilão do aeroporto de Confins (MG). As regras, entretanto, permanecem as mesmas para o Galeão (RJ). A mudança levou a um adiamento da data da disputa, de 31 de outubro para 22 de novembro.
A partir de agora, o operador interessado no terminal de Minas --cujo movimento anual é de 10,4 milhões de passageiros-- terá de comprovar experiência no comando de um aeroporto com movimento mínimo de 20 milhões de passageiros ao ano.
A exigência anterior, que permanece para o Galeão (fluxo de 17,5 milhões), era de 35 milhões --Guarulhos, o maior do país, movimentou 32,8 milhões em 2012.
A proposta mais rígida, que reduzia a quantidade de possíveis participantes, foi determinação da presidente Dilma, que ficou irritada com resultado dos leilões de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília, vencidos por operadores sem experiência em terminais de grande porte.
Na época, os operadores tinham de comprovar gestão de aeroportos com apenas 5 milhões de passageiros.
O TCU, porém, pediu explicações sobre o novo critério. Para justificar tecnicamente, o governo disse que fazia uso de um padrão internacional, que, ao ser aplicado, manteve a meta para Galeão e reduziu a de Confins.
O presidente do TCU, ministro Augusto Nardes, disse que o novo modelo será analisado, mas já parece satisfazer as demandas do órgão.
A flexibilização das regras abre espaço para aumentar a competição por Confins. Pelo menos mais dez operadores se enquadrariam, mas, segundo a Folha apurou, o governo não sabe se há tempo hábil para a formação de novos consórcios.
Até aqui, a expectativa era que seis consórcios participassem, incluindo grandes operadores como os de Frankfurt, Paris e Londres.
O ministro Moreira Franco (Aviação Civil) negou que o novo modelo vise aumentar a competição --neste mês, a rodovia BR-262, oferecida em leilão, não teve interessados.
"Há disposição tanto para Galeão quanto para Confins."
Moreira Franco disse que caberá ao TCU tomar a decisão de não permitir operadores aeroportuários privados nacionais nas empresas ou permitir 15% sobre a parte privada do consórcio, ou seja, 51% do empreendimento.
=========
Addendum em 25/09/2013: 

Governo vai rever concessão da BR-262, avisam Dilma e Mantega

Processo de melhorias envolvendo rodovia que liga Espírito Santo a Minas Gerais pode ser transformado em Parceria Público-Privada ou simplesmente em obra pública


25 de setembro de 2013 | 18h 35
Tânia Monteiro e Cláudia Trevisan, da Agência Estado

NOVA YORK - A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciaram nesta quarta-feira, 25, que o governo vai rever o processo de concessão da rodovia BR-262, que liga Espírito Santo a Minas Gerais, para transformá-lo em Parceria Público-Privada (PPP) ou torná-la simplesmente uma obra pública.
Mantega anunciou ainda que vai "melhorar a atratividade" das novas estradas a serem licitadas, para atrair mais competidores.
"Nós estamos revendo. Inicialmente os investidores disseram que ela (BR-262) era viável e depois começaram a temer pelo tamanho do pedágio e da região", justificou a presidente Dilma, ao se referir à surpresa do governo para o fato de não terem aparecidos interessados no trecho. "Nós estamos revendo se ela precisa virar PPP ou obra pública", declarou a presidente, durante seminário Oportunidades em Infraestrutura no Brasil para investidores estrangeiros, promovido pelo banco de investimentos Goldman Sachs, o grupo Bandeirantes e o jornal Metro.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, por sua vez, ao fazer a sua palestra, defendeu o modelo de concessão de rodovias, que considerou como "eficiente", mas reconheceu que "o problema" foi a escolha das rodovias a serem licitadas. "Houve uma orientação equivocada de que a BR-262 era atrativa e ela não era", comentou ele, anunciando, no entanto, que existem outras quatro estradas rentáveis para serem concedidas, sem citar quais seriam.
Para estas novas estradas, Mantega avisou que o governo vai "melhorar a atratividade" destas estradas, "seja aumentando a participação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no investimento, ou o uso de PPPs que prevejam que, se o setor privado tiver problema no começo das operações, ela receberá aporte de recursos do setor público até que as rodovias sejam rentáveis e comecem a andar".

A presidente Dilma, em sua fala, anunciou ainda que novos leilões rodoviários serão feito "até o final do ano", sem citar especificamente quais. Dilma, no entanto, comemorou o sucesso da concessão da BR-050, realizada no mesmo dia da 262. No caso da BR-262, é uma das ligações do Espírito Santo a Minas Gerais, não houve interessados.

Republica dos companheiros: 20 razoes para rejeita-la em 2014 - Ricardo Setti

Blog do Ricardo Setti, 23/09/2013 às 17:56 

O voto em outubro de 2014 é a grande arma para mudar o atual estado de coisas.

CHEGA DE LUTO. A decepção pela decisão do Supremo de aceitar os embargos infringentes e, com eles, esticar o julgamento da quadrilha de mensaleiros até Deus sabe onde — com o risco de crimes graves serem prescritos, e quadrilheiros saírem livres, leves e soltos — foi um golpe duro na confiança na Justiça.

Escrevi dias atrás que jogava a toalha, e, quanto ao Supremo, joguei mesmo. Se vier cadeia para aqueles que tentaram um golpe de Estado branco contra a democracia, me considerarei no lucro. Mas, infelizmente — admito –, não deposito esperanças no tribunal.
Isso não me impedirá de continuar a escrever apontando as mazelas do lulopetismo que nos governa há já quase onze anos. Muito menos de apontar, sempre, a necessidade de não jogar a toalha quanto às ELEIÇÕES — não apenas para a Presidência, mas para o Congresso, algo para que grande parte dos brasileiros não dá a devida atenção na hora de votar.
Insistirei, sempre, na necessidade de tirar essa gente do poder pelo instrumento democrático do voto.
E começo hoje, dia em que dou um basta ao luto e proponho, em seu lugar, a LUTA política, por apontar PELO MENOS 20 RAZÕES PARA VOTAR CONTRA O PT NO ANO QUE VEM — o que significa votar contra o projeto hegemônico de Lula.

 O projeto hegemônico de Lula é também…

1. O projeto de tomar conta do Congresso, comprando-o com dinheiro sujo, e subordiná-lo ao Executivo,

2. O projeto daquele que o Ministério Público denunciou como sendo “chefe da quadrilha do mensalão” — e que como tal foi aceito pelo Supremo Tribunal –, o ex-ministro José Dirceu, o velho projeto totalitário de “bater neles nas urnas e nas ruas”,

3. O projeto de quem cooptou a maior parte dos partidos políticos representados no Congresso num processo obsceno de fornecimento de cargos, verbas parlamentares, vantagens e facilidades várias, tudo o que antes o lulopetismo criticava como sendo a “velha política” brasileira — que agora ele próprio pratica de forma descarada, em aliança espúria com gente como Renan Calheiros, Jader Barbalho, José Sarney, Paulo Maluf, Fernando Collor e semelhantes, com o objetivo de manter-se no poder até onde a vista alcança.

4. O projeto de um “núcleo duro” estalinista que nunca escondeu seu desprezo pela “democracia burguesa” — e que continua não escondendo.

5. O projeto de Rui Falcão, aquele que, embora nascido e cevado nela, denuncia “a elite” e ofendeu o Supremo Tribunal Federal ao incluí-lo entre a oposição “conservadora, suja e reacionária”.

6. O projeto de Franklin Martins — que voltou a frequentar o Planalto — e sua turma, que a cada momento ressurge dentro do PT querendo um certo “controle social” da imprensa, sinônimo de calar a boca da imprensa independente.

7. O projeto dos que somente aplaudiram o Supremo Tribunal Federal APÓS a admissibilidade dos embargos infringentes — ANTES, denunciavam as condenações impostas pela corte aos quadrilheiros ladravazes como sendo um “golpe” da oposição e da imprensa e uma condenação arbitrária e “sem provas” – , não aceitando as regras mais elementares da democracia e do Estado de Direito,

8. O projeto de quem enfraqueceu o Supremo com designações de integrantes sem currículo para estar na Corte, e depois procurou aparelhá-lo, no transcurso do julgamento do mensalão, com certos ministros escolhidos a dedo para absolver Dirceu et caterva.

9. O projeto daqueles que, propositalmente, martelam nos ouvidos da opinião pública que quem se opõe aos desígnios e propósitos do lulopetismo “é contra o Brasil”, dividindo os brasileiros entre “nós” e “eles” — exatamente como fazia a ditadura militar com o odioso “ame-o ou deixe-o”.

10. O projeto de quem esvaziou, desmoralizou e politizou as agências reguladoras — criadas durante o período FHC para serem entes do Estado, e não de governos, com composição, padrão e ação técnicos –, distribuindo-as como moeda de troca entre partidos, recheando-as de militantes ideológicos e de gente despreparada.

11. O projeto de quem, com propósitos políticos e de atender a uma “elite” clientelista, inchou com milhares de militantes partidários os quadros da administração pública.

12. O projeto de quem distribuiu cargos gordos e de alto salário em conselhos de estatais e de fundos de pensão de funcionários de estatais a sindicalistas “companheiros” — não pela competência, em quase todos os casos perto de nula, mas pela afinidade ideológica,

13. O projeto de quem prestou durante o lulalato, e em menor grau continua prestando no governo Dilma, seguidas homenagens a regimes párias como o de Cuba e o do Irã, estendeu o tapete vermelho para demagogos autoritários como o falecido Hugo Chávez e passou a mão na cabeça de governantes que pisoteiam interesses brasileiros, como Evo Morales, da Bolívia.

14. O projeto de quem tratou os narcoterroristas das chamadas “Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia”, as Farc, como grupo político legítimo no cenário colombiano, e não como os bandidos, sequestradores e assassinos que são, mostrando por eles mais consideração do que com os governos democráticos, mas “de direita”, de Bogotá.

15. O projeto de quem envergonhou o Brasil se abstendo de condenar, na ONU, regimes que massacram os direitos humanos, concedendo prioridade em desferir caneladas em aliados ocidentais, a começar pelos Estados Unidos,

16. O projeto de quem, seguindo a cartilha de uma república de bananas, abriu com generosidade os braços ao terrorista e assassino italiano Cesare Battisti, concedendo-lhe o status de refugiado político e insultando uma democracia exemplar como a Itália, tradicional amigo do Brasil e terra onde 35 milhões de brasileiros têm raízes.

17. O projeto daqueles que, na oposição, durante 22 anos sistematicamente se opuseram, por razões ideológicas, a medidas que beneficiavam o Brasil, de tal forma que nada que a atual oposição faça possa nem de longe lembrar o comportamento deletério e derrotista manifestado por Lula e o lulopetismo ao longo dos governos de quatro presidentes civis.

18. O projeto de quem, por razões ideológicas, está atado a um Mercosul inútil, cada vez mais bolivariano, que não consegue negociar acordos de livre comércio com ninguém importante e no qual, dando um passa-moleque no tradicional aliado que é o Paraguai, o Brasil contribuiu para abrigar a ditadura venezuelana, violando a “cláusula democrática” que só admite regimes livres no grupo.
Enquanto ficamos para trás no comércio internacional, países latino-americanos pequenos como a Costa Rica e o Panamá assinam acordos de livre comércio com todas as grandes potências econômicas, e o Peru, o Chile e a Colômbia unem-se ao México — que já tem acordo semelhante com os Estados Unidos e o Canadá — na Aliança do Pacífico.

19. O projeto de quem brinca com a inflação e procura ocultá-la debaixo do tapete, de olho nas eleições do ano que vem, garroteando e dando prejuízos à Petrobras, interferindo nas empresas de energia elétrica e criando uma insegurança jurídica que afasta investidores estrangeiros dos leilões de concessão.

20. O projeto de quem está jogando pela janela as chances de o Brasil dar um salto espetacular de progresso, com um governo medíocre, que promove um crescimento econômico ridículo, desequilibra as contas públicas, gasta cada vez mais com a própria manutenção e empurra com a barriga, por falta de liderança política, reformas essenciais, como a tributária.

Por hoje está bom, não? Estão aí vinte boas razões para votar CONTRA o lulopetismo no ano que vem.

Se fossem só essas vinte… Continuaremos com o assunto.
Ricardo Setti

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mundo loco che! Mujica y Soros, unidos, jamas seran vencidos! (Por supuesto)

Nem Ché Guevara imaginaria ser isto possível: unir o maior guerrilheiro tupamaro da história uruguaia e o maior megacapitalista financeiro da história do capitalismo em favor da maconha transgênica.
Chose de loques...
Paulo Roberto de Almeida

Uruguay Legalización de la marihuana

Oposición contra acuerdo de Mujica con Soros

MONTEVIDEO (URUGUAY), 16/05/2013. EFE/Iván Franco
Infolatam/Efe
Montevideo, 24 de septiembre de 2013

Las claves
  • Mujica y Soros, presidente de la Open Society Foundation, se reunieron ayer en la sede de la ONU a pedido del millonario estadounidense e intercambiaron ideas sobre el proceso de regularización del cannabis que se realiza en Uruguay.
La oposición uruguaya expresó hoy su indignación por la reunión que el presidente José Mujica mantuvo con el multimillonario George Soros, en la que se trató la legalización de la marihuana y en la que el inversor calificó al país de “laboratorio” para el mundo en esta materia.
“No debemos aceptar ser un laboratorio ni que se experimente con los uruguayos”, cargó en las redes sociales el líder del Partido Colorado Pedro Bordaberry, nada más conocerse el contenido de dicha reunión.
Otros legisladores, como el senador José Amorín, también atacaron este encuentro, uno de los muchos que el presidente uruguayo tenía en la apretada agenda con la que viajó a Nueva York para participar durante esta semana en la Asamblea General de las Naciones Unidas, y consideró que el Gobierno uruguayo con sus planes para legalizar la marihuana está convirtiendo al país “en el conejillo de indias de un millonario”.
“Vázquez llamó a Bush por apoyo militar. Mujica con Soros por dinero. Y después sacan el cuco de la derecha y el neoliberalismo en Uruguay”, se lamentó el senador.
Mujica y Soros, presidente de la Open Society Foundation, se reunieron ayer en la sede de la ONU a pedido del millonario estadounidense e intercambiaron ideas sobre el proceso de regularización del cannabis que se realiza en Uruguay.
En dicho encuentro, Soros ofreció a Mujica toda la ayuda posible para que el proceso iniciado en Uruguay pueda avanzar con mayor facilidad en el entendido compartido por ambos de que la política general actual respecto al narcotráfico no está dando resultado.
“Yo me siento orgulloso por el Uruguay, porque la humanidad nos ha castigado mucho, pero también nos ha dado mucho y esto es una manera de retribuir a la humanidad, intentar un experimento (legalizar la marihuana) que le sirva a la propia humanidad”, dijo el presidente durante la reunión.
Por su parte, Soros razonó que los cambios que se puedan realizar a escala internacional en el futuro dependen del éxito que tenga Uruguay con su plan regularizador, al tiempo que se ofreció a apoyar programas educativos en Uruguay para combatir el consumo de drogas y otras adicciones.
Una de las críticas más duras a la reunión provino de la diputada Verónica Alonso, que alertó sobre la posibilidad de que Soros, accionista de la empresa Monsanto, apoye la legalización del cannabis en el país para poder producir marihuana transgénica.
“Me preocupa que nuestro país sea un laboratorio, un experimento para que un especulador financiero como Soros se divierta, como lo ha hecho presionando y apretando a otros países en el mundo”, dijo Alonso en un comunicado difundido a la prensa.
Así, para la legisladora, la reunión entre Mujica Soros explica que el “proyecto improvisado” sobre la legalización que “pretende aprobar el gobierno” no es más que un favor a “un multimillonario que dice hacer filantropía a través de una multinacional como Monsanto, una de los principales productoras de semillas transgénicas en el mundo”
En ese sentido, pidió expresamente al Gobierno que prohíba la producción de marihuana transgénica.

Biquinho do Brasil contra os EUA por bisbilhotagem: quem perde mais?Debate NYT

As Brazil Snubs the U.S., Who Loses?
The New York Times, SEPTEMBER 24, 2013 6:27 PM

DEBATERS

INTRODUCTION

Sergei Karpukhin/ReutersBrazil’s president, Dilma Rousseff, and President Obama at the G20 summit in St. Petersburg, Russia.
After calling off a state visit to the White House because of revelations that the National Security Agency had spied on her personal communications, President Dilma Rousseff of Brazil told the U.N. General Assembly on Tuesday that the spying had violated international law and principles of human rights.
The dispute has stalled efforts to continue strengthening relations between the two countries as Brazil’s economic power has grown, and Washington has tried to reduce the influence of China. But which country has the most to lose from the deterioration in relations?
READ THE DISCUSSION »

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...