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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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terça-feira, 9 de agosto de 2022

O golpe será televisionado, em todos os canais abertos: não precisa de ingresso - Patrícia Campos Mello (FSP)

 Acho que o desenvolvimento do golpe está sendo feito às claras. Não se pode dizer que não ser trata de uma inovação bolsonariana: como é do Bozo será derrotado. E não precisa de Task Force naval americana para, desta vez (e diferente de 1964), para IMPEDIR o golpe. Faremos por nossa própria conta.

Paulo Roberto de Almeida

Convocações golpistas para o 7 de Setembro explodem em grupos de mensagens

Levantamento da UFMG indica crescimento de 290% na última semana de julho em comparação com mesmo período em junho

Filha de São Paulo, 9/08/2022

A circulação de mensagens com menções ao 7 de Setembro em grupos de WhatsApp explodiu na última semana de julho, com crescimento de 290% em comparação com o mesmo período de junho, aponta levantamento do Monitor de WhatsApp da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

Segundo a sondagem, feita a pedido da Folha, as mensagens mais compartilhadas citam convocações do presidente Jair Bolsonaro (PL) a apoiadores e têm cunho golpista, com referências a intervenção militar e destituição de juízes do Supremo Tribunal Federal e afirmações falsas sobre as urnas eletrônicas.

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Dentre os mil grupos públicos de WhatsApp monitorados pela UFMG, 469 enviaram mensagens relacionadas ao 7 de Setembro entre 1º de junho e 1º de agosto.

Foram 4.184 mensagens, 69% das quais circularam em grupos de direita, 25,9% em grupos indefinidos —de temática política, mas não alinhados claramente a alguma ideologia— e 5,1% em grupos de esquerda.

"Bolsonaro convocou apoiadores a se unirem a ele no 7 de Setembro, e isso se refletiu, naturalmente, em grupos de WhatsApp e Telegram, que têm apresentado uma grande mobilização, com a organização de caravanas ou conversas sobre o 7 de Setembro como a última vez em que vão às ruas", afirma Fabrício Benevenuto, professor de ciência da computação da UFMG e coordenador do projeto Eleições sem Fake.

"O problema é que muitas dessas mensagens vêm acompanhadas de ataques aos ministros do STF e às urnas eletrônicas e de desinformação relacionada ao processo eleitoral. É preocupante que nos grupos pró-Bolsonaro a convocação para participar dos atos passe por ruptura dos processos democráticos, intervenção militar e ataque às urnas eletrônicas. Parte da motivação envolve extremismo."

O presidente chamou apoiadores para irem às ruas no 7 de Setembro durante discurso na convenção do PL que oficializou sua candidatura. "Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 7 de Setembro, vá às ruas pela última vez. Vamos às ruas pela última vez", disse na ocasião, sob gritos de "mito".

Bolsonaro aproveitou a mesma fala para atacar os ministros do STF, sem mencionar nominalmente seus principais alvos, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

"Esses poucos surdos de capa preta têm que entender o que é a voz do povo. Entender que quem faz as leis são os Poderes Executivo e Legislativo. Todos têm que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Isso interessa a todos nós", afirmou.

Em edital publicado no Diário Oficial do Município de quinta-feira (4), a Prefeitura do Rio contrariou os planos do presidente e manteve o desfile na região central, não na orla de Copacabana.

No último sábado (6), Bolsonaro reafirmou que participaria do ato em Copacabana no 7 de Setembro, mas, dessa vez, não citou a participação das Forças Armadas.

A mensagem de texto mais compartilhada nos grupos de WhatsApp monitorados pela UFMG foi enviada 175 vezes em 117 grupos.

"Dia 7 de setembro será o último aviso, a última oportunidade de colocar o país no eixo. Então, presidente, quero te falar, será o último mesmo, se não mudar no dia 7 de setembro e não vier uma resposta do líder que elegemos com quase 70 milhões de votos, EU DESISTO. Eu te elegi para você ficar contra o sistema, te dei autorização para meter o pé na porta do STF, do Congresso e de mais onde for preciso. Estou ratificando esta autorização no dia 7 de setembro", diz o texto.

Outra mensagem entre as mais compartilhadas, enviada 92 vezes em 13 grupos, afirma: "Eu, brasileiro, como cidadão do bem, convoco quem tem amor pelo Brasil e deseja um futuro melhor para nossos filhos e netos a se levantar. Vamos para as ruas antes que seja tarde e o COMUNISMO cale nossas bocas".

Outra das mensagens com grande circulação diz: "PESSOAL, VÃO EM PESO PARA AS MANIFESTAÇÕES NO DIA 7 DE SETEMBRO, O QUE ESTÁ EM RISCO É O FUTURO DO BRASIL E DE SEUS FILHOS, NÃO PODEMOS ACEITAR SERMOS UMA DITADURA E PASSAR FOME IGUAL NA VENEZUELA E NA ARGENTINA... NÃO PODEMOS CAIR NESSA MESMA IDIOTICE, TEMOS QUE AGIR ANTES, NÃO DEPOIS DAS FRAUDES, DEPOIS NÃO HÁ NADA QUE SE POSSA FAZER."

Além disso, há grupos dedicados à convocação para o 7 de setembro, organizando o evento e preparando caravanas de viagem –por exemplo, o grupo "07 DE SETEMBRO (O CHAMADO)", com 195 participantes.



Petrobras continua a enfrentar processos, em cortes americanas, e ter enormes prejuízos por causa do Petrolão do PT

 Leiam com bastante atenção a nota abaixo, da Petrobras, sobre mais um dos processos intentados contra ela no mercado americano, por causa das perdas incorridas por investidores americanos numa das empresas inventadas pelos companheiros do PT para roubar ainda mais dinheiro de acionistas e investidores em geral. 

Para quem não se lembra a Sete Brasil foi uma das empresas criadas pelos companheiros especificamente para roubar, a despeito de ter como objetivo nominal a construção de plataformas de exploração de petróleo off shore.

As imensas perdas e prejuízos acarretados pela sanha de roubar do PT, e de seus chefões mafiosos já causaram prejuízos gigantescos ao Brasil, que continuam a se desenrolar em cortes americanas, já que as nossas parecem não servir para absolutamente nada.

Paulo Roberto de Almeida

Petrobras sobre ação da EIG Energy

Rio de Janeiro, 09 de agosto de 2022 - A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em continuidade ao comunicado de 31 de março de 2017, informa que, em 08 de agosto de 2022, o juiz do Tribunal Distrital de Colúmbia, Estados Unidos, proferiu decisão em ação que EIG Energy Fund XIV, L.P. e outros (EIG) ajuizaram em face da Petrobras, relacionada ao seu investimento na Sete Brasil Participações S.A..

O juiz acolheu o pleito dos autores quanto à responsabilidade da Petrobras pelas alegações formuladas, mas negou o pedido dos autores de julgamento antecipado (motion for summary judgment) com relação a danos e qualquer concessão de indenização estará sujeita à comprovação de danos pela EIG em audiência de julgamento. Na mesma decisão, o juiz negou o pedido da Petrobras de julgamento antecipado e adiou decisão sobre duas questões procedimentais.

Essa decisão é recorrível. 

A Petrobras reitera que seguirá se defendendo vigorosamente no processo e reafirma a sua condição de vítima das atividades ilícitas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato, conforme reconhecido por todas as instâncias do Judiciário brasileiro.


O sul da política externa lulista - Demétrio Magnoli (FSP)

O sul da política externa lulista

'Sul global' é fantasia acadêmica, tardia flor ideológica do terceiro-mundismo

Demétrio Magnoli

Sociólogo, autor de “Uma Gota de Sangue: História do Pensamento Racial”. É doutor em geografia humana pela USP. 

Putin Zelenski são igualmente responsáveis pela invasão russa da Ucrânia. O diagnóstico neutralista de Lula encontra sua teorização na réplica à minha última coluna, assinada por um grupo de professores universitários (Folha, 2/8).

O "conflito é multicausal", explicam, atribuindo-o em partes iguais ao "expansionismo da Otan" e à "deriva nacionalista do regime de Vladimir Putin". A ordem dos fatores não é casual: fazendo eco a Lula, e ignorando as evidências factuais, o primeiro surge como raiz da tragédia e, implicitamente, como fonte do segundo. O conjunto do texto desdobra o argumento inicial e, nesse passo, descortina os fundamentos da política externa do provável futuro governo. Por isso, merece exame.

Homem observa destroços de imóvel em Toretsk, Ucrânia - Bulent Kilic-4.ago.22/AFP

O Brasil deve "trabalhar pelo multilateralismo", dizem os autores, enquanto criticam as ações multilaterais destinadas a enfrentar a agressão russa. A ONU, principal instituição multilateral, votou duas resoluções de condenação à invasão, uma no Conselho de Segurança (vetada por Moscou) e outra na Assembleia-Geral. As sanções à Rússia assentam-se nessas resoluções —e são, elas mesmas, iniciativas multilaterais adotadas por dezenas de países.

As sanções não atingiram "o objetivo de acabar com a guerra", escrevem os professores, inventando uma meta maximalista impossível. De fato, embora as exportações da Rússia tenham sido pouco afetadas, suas importações sofreram golpes profundos, o que provocou recuo generalizado na produção industrial russa, como explica Paul Krugman. As sanções reduzem, a longo prazo, as capacidades militares de Putin. Mas o governo Bolsonaro as condena --e Lula também.

O fornecimento de armas à Ucrânia ampara-se no princípio multilateralista da autodefesa coletiva, consagrado na Carta da ONU. Os autores dizem que "a sobrevivência de Kiev será um abalo para a visão do mundo de Putin", como se tal "sobrevivência" fosse uma dádiva da natureza, não um fruto do auxílio militar. Bolsonaro e Lula pedem, juntos, o fim desse suporte bélico. Não é preciso excessiva perspicácia para concluir que a "visão do mundo de Putin" prevaleceria e a Ucrânia deixaria de existir caso imperasse a posição compartilhada pelos dois.

No texto de réplica, curiosamente, sanções e ajuda militar são excluídas do conceito de multilateralismo. Para os autores, multilateralismo parece só se aplicar a iniciativas de um certo "sul global", que faria contraponto à "posição ocidental". Aí, emerge uma noção organizadora da concepção de política externa lulista.

"Sul global" é um herdeiro imaginário do antigo Terceiro Mundo e, mais nitidamente, do Movimento dos Países Não Alinhados (NAM). Nascido da Carta de Bandung (1955), o NAM adotou posições coletivas que refletiam o ciclo da descolonização afro-asiática. Depois, tornou-se um campo de concorrência diplomática entre China e Índia, até perder relevância. Já o "Sul global" não passa de uma fantasia acadêmica.

Quem estrutura o "Sul global"? A China, engajada no jogo de poder mundial com os EUA? A Índia, cuja rivalidade com a China produz alinhamentos duais, com os EUA e a Rússia? A Turquia, integrante da Otan que, para preservar sua influência geopolítica regional, mantém uma parceria limitada com a Rússia?

A autonomia brasileira no sistema internacional exige a rejeição da Guerra Fria 2.0 entre EUA e China e solicita a edificação de parcerias flexíveis baseadas no interesse nacional. Nossa política externa certamente não deve buscar "alinhamentos automáticos com grandes potências" –mas a condenação efetiva da guerra imperial russa não equivale a nenhum "alinhamento automático".

"Sul global" é uma tardia flor ideológica do terceiro-mundismo. No atual discurso lulista, funciona como pretexto sofisticado para a reiteração da política bolsonarista de solidariedade com Putin.


“A democracia como valor universal”, uma carta-manifesto que deveria ser institucional e que virou individual - Paulo Roberto de Almeida

Como Diretor de Publicações do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, sou apenas responsável pelas publicações do Instituto, entre eles a sua revista, desde que tal iniciativa conte com o apoio do restante da Diretoria. Aliás, não pedi para ser, nem postulei qualquer cargo na Diretoria, e apenas não recusei-me a colaborar quando meu nome foi indicado para assumir tal função, pois ela corresponde, em grande medida, às minhas afinidades eletivas e intelectualmente afetivas. 

Nessa condição, e observando os ataques contínuos e as ameaças golpistas do atual presidente contra as instituições democráticas, assim como as manifestações já expressas por diversas entidades – a começar pela USP, FIESP e Academia Paulista de Letras, entre muitas outras –, tomei a iniciativa de sugerir ao IHG-DF a apresentação de um manifesto seu.

Conhecendo a composição do IHG – que tem alguns remanescentes do democrático governo JK, saudosistas da ditadura militar, mas também democratas sinceros –, elaborei um texto bastante moderado, apenas defendendo a democracia, sem sequer mencionar o psicopata tendencialmente totalitário. No entanto, a "minha" (sim, porque eu fiz sozinho, sem consultar ninguém) carta-manifesto não obteve consenso para ser emitida em nome do IHG-DF. 

Permito-me transcrever na íntegra esse meu texto – não tenho porque esconder – e, depois, acrescentar algumas palavras a mais, que transmitem mais fielmente meu pensamento com respeito ao boçal que nos governa (e acho que já expressei muito claramente o que penso do candidato já fracassado a ditador).

A democracia como valor universal

 

Nota proposta em nome da diretoria do IHG-DF sobre as ameaças ao processo eleitoral, para ser divulgada antes do dia 11/08/2022 

 

O Brasil e os brasileiros estão assistindo, neste período pré-eleitoral de 2022, um clima de turbulência política inédito nos 37 anos decorridos desde a redemocratização do país, após o último episódio autoritário de nossa história republicana. Com efeito, não se tem notícias, em qualquer um dos pleitos eleitorais que se sucederam democraticamente desde a campanha presidencial de 1989, de tantas ameaças à livre e transparente manifestação do voto cidadão, como as que se manifestam desde algum tempo a propósito de mais um escrutínio presidencial e geral, no próximo mês de outubro. 

O Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – inaugurado sob um regime de exceção, mas arvorando os princípios e valores altamente democráticos que tinham estado na origem da fundação de Brasília, no quinquênio de grande crescimento e de irrestritas liberdades sob o saudoso presidente Juscelino Kubitschek –, na sua condição de mais importante instituição cultural comprometida com a preservação e a defesa dos altos padrões democráticos que estiveram na origem desta capital federal, já desenhada nos projetos de Hipólito da Costa e de José Bonifácio, o primeiro estadista da nação e o patriarca do Estado independente, sente-se na obrigação de, por meio de sua diretoria, manifestar publicamente seu inarredável comprometimento com o regime democrático pelo qual lutaram os fundadores da nação, duzentos anos atrás, bem como os criadores da nova capital federal, há mais de seis décadas.

A diretoria do IHG-DF expressa sua postura de irrestrita defesa da democracia como valor universal, na certeza de que interpreta os sentimentos dos seus sócios, assim como os de toda a população brasiliense, como teriam feito Hipólito e Bonifácio, e como fizeram outros lutadores pela liberdade, no itinerário histórico desta grande nação que, no próximo dia 7 de setembro, completará 200 anos como Estado soberano. 

Pela plena vigência do Estado democrático de Direito!

A diretoria do IHG-DF

6 de agosto de 2022.

[Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4214: 5 agosto 2022, 1 p.]


Como mencionei acima, em função do caráter amplamente moderado do texto acima, para exatamente ser aprovado consensualmente pelos membros da Diretoria, e em função de sua não aprovação, sinto-me inteiramente livre para não só revelar o texto, tal como escrito de um só impulso, mas também para emitir minha opinião pessoal sobre a mesma questão, ou seja, a defesa da democracia.

Devo dizer, em primeiro lugar, que não concebo como alguém possa ser contrário à defesa da democracia, a não ser que seja um apoiador do psicopata autoritário, que considera que o manifesto da USP – quem sabe até o da FIESP – é "de esquerda". 

Apenas trogloditas autoritários podem considerar que é normal ter um presidente da República – que não merece esse título – que ataca as instituições democráticas em geral e o sistema de votação que o elegeu em particular.

Acho que não preciso acrescentar mais nada, pois tudo está dito: estamos sendo governados por um troglodita autoritário, que desejaria ser ditador, mas não vai conseguir. Ele vai causar confusão e, em minha opinião, merece cadeia, não apenas por isso, mas também pelo comportamento genocida que teve durante a pandemia.

Como sempre, assino embaixo do que escrevo, que reflete exatamente o que penso.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 9 de agosto de 2022




 

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Milicos do Bozo ficam sem os seus brinquedinhos bélicos: EUA cortam exportações de armas ao Brasil - Renato Alves (O Tempo)

 Os EUA, já os principais defensores da Ucrânia na resistência contra a guerra de agressão do tirano de Moscou ao país da Europa oriental, se tornaram, com as proibições às exportações de armas às FFAA do Brasil, os principais defensores da democracia no país, contra as ameaças de golpe do psicopata perverso. 

Mais um golpe nos seus milicos amestrados. Vão aprender?

Paulo Roberto de Almeida

EUA suspendem venda de mísseis ao Brasil por ameaças de Bolsonaro, diz agência

Negócio, que envolveria cerca de US$ 100 milhões, começou a ser tratado quando o presidente dos EUA era o republicano Donald Trump, aliado de Jair Bolsonaro

Por Renato Alves

O Tempo, 8 de agosto de 2022 | 13h38 

O governo dos Estados Unidos decidiu segurar a entrega de mais de 200 mísseis antitanque portáteis Javelin às Forças Armadas brasileiras devido às preocupações parlamentares norte-americanos com o futuro da democracia no Brasil diante das declarações do presidente Jair Bolsonaro contra o sistema eleitoral e a favor de regimes autoritários. A informação é da agência Reuters.

Os mísseis Javelin são um dos modelos mais avançados do planeta e ganharam mais notoriedade com a guerra na Ucrânia. A arma tem sido fundamental na resistência ucraniana contra o avanço das tropas russas.

Os Javelin usados pelos ucranianos foram enviados por Berlim e Washington para ajudar Kiev na luta contra Moscou. Fabricados pelas gigantes bélicas Lockheed Martin e Raytheon, ele pesa mais de 15 kg e permite ataques diretos (posição horizontal) ou superiores contra tanques.

Com alcance entre 65 metros a 4 km de distância, o Javelin é considerado uma arma perigosa porque consegue atingir até helicópteros voando em baixa altitude. O treinamento para uso é mínimo e é uma arma difícil de ser detectada por radares, por conta do tamanho e mobilidade.

No caso do Brasil, a aquisição dos Javelin começou a ser tratada quando o presidente dos EUA era o republicano Donald Trump, aliado de Jair Bolsonaro. O negócio, que envolveria cerca de US$ 100 milhões (equivalente a cerca de R$ 500 milhões), vinha sendo mantido sob sigilo, segundo a Reuters.

O Departamento de Estado norte-americano – órgão responsável pela diplomacia dos Estados Unidos – deu seu aval para a venda no fim de 2021, quando o democrata Joe Biden já havia assumido a presidência do país, ainda de acordo com a agência de notícias.

A venda e compra dos mísseis subiu no telhado após parlamentares democratas tomarem conhecimento da transação e alertarem Biden sobre as ameaças da gestão Bolsonaro à democracia brasileira, inclusive com declarações sobre um possível apoio das Forças Armadas do Brasil para a mudança de regime caso Bolsonaro perca as eleições deste ano.

Na semana passada, congressistas dos EUA revelaram que o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, pode ser incluído nas investigações sobre a invasão ao Capitólio por ter se reunido com mentores do ataque dia antes do episódio sangrento que atentu contra a democracia norte-americana.

Em visita a Brasília no mês passado, onde esteve para participar de uma cúpula dos ministros da defesa das Américas, o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, afirmou em discurso que os EUA esperam eleições brasileiras “limpas e justas” como são desde a redemocratização. Recado similar já havia sido dado pelo conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, em visita a Bolsonaro no ano passado.

O Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa não responderam aos pedidos de comentário da Reuters. O Departamento de Estado dos EUA também permanece em silêncio.

https://www.otempo.com.br/politica/governo/eua-suspendem-venda-de-misseis-ao-brasil-por-ameacas-de-bolsonaro-diz-agencia-1.2712559


domingo, 7 de agosto de 2022

Trabalhos publicados de Paulo Roberto de Almeida, de janeiro a julho de 2022: lista parcial

 Trabalhos publicados de Paulo Roberto de Almeida, de janeiro a julho de 2022

Lista n. 27, de 2022: Do n. 1.433 ao n. 1.465 (provisoriamente)

  

Pau1o Roberto de Almeida

Atualizada em 8 de agosto de 2022



1433. “Hipólito da Costa, a censura e a independência do Brasil”, Introdução a José Theodoro Mascarenhas Menck: A imprensa no processo de Independência do Brasil: Hipólito da Costa, o Correio Braziliense e as Cortes de Lisboa de 1821 (Brasília: Câmara dos Deputados, 2022, 228 p.; p. 19-41; ISBNs: Papel: 978-65-87317-75-5; E-book: 978-65-87317-76-2; Prefácio: Helena Chagas; Posfácio: Enrico Misasi). Disponível no seguinte link: https://www.academia.edu/70952484/Hipólito_da_Costa_a_censura_e_a_independência_do_Brasil_2022_. Relação de Originais n. 3954.

 

1434. “Disputa pelo mercado brasileiro de remédios contra a Covid-19”, Direito Sem Fronteiras, 14/02/2022; link:https://www.youtube.com/watch?v=kXVg2eRZeSM; entrevista ao programa da TV Justiça, na companhia do advogado e professor de Direito Internacional Matheus Atalanio; reproduzido no blog Diplomatizzando (link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/02/direito-sem-fronteiras-disputa-pelo.html). Sem original. 

 

1435. “Guerra Rússia vs. Ucrânia; alerta de Biden”, Participação em entrevista no Canal MyNews, com a jornalista Myrian Clark, na companhia do professor Felipe Loureiro, do IRI-USP (link: https://www.youtube.com/watch?v=mlupXkI31Uw; 20/02/2022; 12:00hs; 52mns). Sem original.

 

1436. “O Brasil no turbilhão da guerra civil espanhola”, in: Ismara Izepe de Souza, Angela Meirelles de Oliveira e Matheus Cardoso da Silva (orgs.), A Guerra Civil espanhola e as Américas (São Paulo: Todas as Musas, 2022, 215 p.; e-book-pdf; ISBN: 978-65-88543-52-8, p. 161-196; disponível neste link de Academia.edu: ); informado no blog Diplomatizzando (8/04/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/livro-sobre-guerra-civil-espanhola-e.html); capítulo destacado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/75893891/O_Brasil_no_turbilhão_da_guerra_civil_espanhola_2022_). Relação de Originais n. 3535. 

 

1437. “Entrevista sobre a Ucrânia”, Canal +Brasil News, dia 25/02/2022, a partir de 12mns (ou 18h07, no relógio do jornal) até aproximadamente 52:20:00 (com algumas outras matérias no meio), comentando a invasão da Rússia na Ucrânia e a posição do Itamaraty sobre a questão (link: https://www.youtube.com/watch?v=DGS4mdg4-bw). Sem arquivo original. 

 

1438. “Entrevista sobre a guerra na Ucrânia”, Canal +Brasil News, dia 28/02/2022, a partir de 57:35, até aproximadamente 1.16:00, comentando a invasão da Rússia na Ucrânia e os desenvolvimentos recentes (link: https://www.youtube.com/watch?v=TAXJ-XDNf10). Sem arquivo original.

 

1439. “Sobre a guerra na Ucrânia”, Entrevista concedida a pesquisadores do Rio Grande do Sul, do Gavagai Podcast, por Tito Flores, 1 março 2022, 1:39:08 (link: https://www.youtube.com/watch?v=goRSgzaPEj8). Sem arquivo original.

 

1440. “Três perguntas a Paulo Roberto de Almeida: Entrevista ao Correio Braziliense” Correio Braziliense (2/03/2022; link: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2022/03/4989569-os-ataques-do-ex-chanceler.html); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/o-brasil-de-bozo-e-do-ex-chanceler.html). Relação de Originais n. 4092.

 

1441. “Rússia vs. Ucrânia: o que esperar da guerra nos próximos dias”, participação em debate online no Canal MyNews (6/03/2022, 14:00hs, até 14:57hs), sob a coordenação de Mara Luquet, na companhia do jornalista Caio Blinder e do professor Carlos Poggio, professor de Relações Internacionais da FAAP (link: https://www.youtube.com/watch?v=v9sJOOuvV1g). Sem arquivo original.

 

1442. “Renúncia infame: o abandono do Direito Internacional pelo Brasil”, publicado, na condição de membro do Conselho Superior do ramo brasileiro da International Law Association (ILA) (http://ila-brasil.org.br/blog/), no blog eletrônico International Law Agendas (7/03/2022, link: http://ila-brasil.org.br/blog/uma-renuncia-infame/); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/uma-renuncia-infame-o-abandono-do.html).  Relação de Originais n. 4098.

 

1443. “A atualidade de Roberto Campos”, Palestra e debate sobre o personagem símbolo da liberdade no Brasil, no Movimento SC Livre (08/02/2022; link: https://youtu.be/L70hyLaBnYQ); divulgada no blog Diplomatizzando (link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/personagens-da-historia-da-liberdade.html); novamente reproduzida no blog Diplomatizzando (3/04/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/a-atualidade-de-roberto-campos-palestra.html). Relação de Originais n. 4090. 

 

1444. “A construção da diplomacia brasileira por um de seus pais fundadores”, Prefácio ao livro de Paulo Fernando Pinheiro Machado: Ideias e diplomacia: O Visconde do Uruguai e o nascimento da política externa brasileira– 1849-1853 (Lisboa: Lisbon International, 2022, 221 p.; p. 15-29; ISBN: 978-989-37-2189-6); apresentado parcialmente no blog Diplomatizzando (23/12/2021; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/12/ideias-e-diplomacia-o-visconde-do.html). Relação de Originais n. 4037.

 

1445. “Desafios do agronegócio brasileiro no contexto da economia global”, entrevista online ao Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio, organizado pelo Centro de Estudos de São Gotardo (MG), focando as temáticas da política agrícola, comercial e internacional, assim como as conexões entre agricultura e desenvolvimento; dia 21/03/2022; 19:30hs. Disponível em formato pdf, plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/81728280/4108_Desafios_do_Agronegocio_Brasileiro_em_um_contexto_de_Economia_Global_2022_); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/desafios-do-agronegocio-brasileiro-no.html). Relação de Originais n. 4108.

 

1446. “Dia do Diplomata: entrevista na Roda de Conversa, TV Pai Eterno”, Brasília, 20 abril 2022, 2 blocos de 18 e de 19 mns, na companhia do Professor Rafael Manzi, na TV Pai Eterno; 1ro bloco, link: https://youtu.be/mkPkr_rU8Xc; 2do. Bloco, link: https://youtu.be/IQUuW6TuyoE; divulgado no blog Diplomatizzando (24/04/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/dia-do-diplomata-entrevista-na-roda-de.html). Sem original, notas ou texto.

 

1447. “Eleições na França, Canal MyNews”, Brasília, 24/04/2022, 17hs. Entrevista com jornalistas Jamil Chade (Genebra) e Caio Blinder (EUA) sobre a vitória de Macron no 2do turno das eleições presidenciais e as consequências da ascensão da extrema-direta no cenário francês, europeu e mundial. Disponível no canal YouTube do MyNews (link: https://www.youtube.com/watch?v=YMJiIcg8lXY; 52:25); divulgado no blog Diplomatizzando(24/04/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/eleicoes-na-franca-canal-mynews.html ). Sem original, notas ou texto.

 

1448. “Assédio institucional no Itamaraty: breve abordagem e depoimento pessoal”, in: José Celso Cardoso Jr., Frederico A. Barbosa da Silva, Monique Florencio de Aguiar, Tatiana Lemos Sandim (orgs.), Assédio Institucional no Brasil: Avanço do Autoritarismo e Desconstrução do Estado. Brasília: Afipea; João Pessoa: Editora da Universidade Estadual da Paraíba, 2022; ISBN: 978-65-994701-7-2; capítulo 9, p. 389-427 (livro disponível no link: https://afipeasindical.org.br/content/uploads/2022/05/Assedio-Institucional-no-Brasil-Afipea-Edupb.pdf); divulgado no blog Diplomatizzando (4/07/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/assedio-institucional-no-brasil-avanco.html). Relação de Originais n. 4051.

 

1449. “Política internacional e teorias conspiratórias: considerações pessoais”, entrevista na emissão Psicoeducação, a convite de Vitor Matos de Souza, por via do YouTube, em 27/04/2022, 20hs (link: https://www.youtube.com/watch?v=-zgJtmI6Fjw; texto postado no blog Diplomatizzando, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/politica-internacional-e-teorias.html). Relação de Originais n. 4136.

 

1450. “Resenha: “Celso Lafer: o pai fundador das Relações Internacionais no Brasil”, [Apresentação dos dois volumes publicados pela Funag, Celso Lafer, Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação (Brasília: Funag, 2018, 2 vols.). Publicado no portal da revista Interesse Nacional (1/05/2022; link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/resenha-celso-lafer-o-pai-fundador-das-relacoes-internacionais-no-brasil/). Relação de Originais n. 4120.

 

1451. “Paulino, Visconde do Uruguai: apresentação de livro”, Brasília, 2 maio 2022, 3 p. Notas para apresentação-debate em torno do livro de Paulo Fernando Pinheiro Machado: Ideias e diplomacia: O Visconde do Uruguai e o nascimento da política externa brasileira– 1849-1853 (Lisboa: Lisbon International, 2022), em emissão da TV-IAB (2/05/2022, 17hs (links: https://lnkd.in/dGtjhG5k ou: https://www.youtube.com/watch?v=h_pfDXHUtg0). Texto divulgado no blog Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/05/debate-lancamento-do-livro-de-paulo.html). Relação de Originais n. 4142. 

 

1452. “O Brasil e a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, página do Centro de Liberdade Econômica das Faculdades Mackenzie (link: https://www.mackenzie.br/liberdade-economica/artigos-e-videos/artigos/arquivo/n/a/i/o-brasil-e-a-guerra-de-agressao-da-russia-contra-a-ucrania); igualmente na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/78954459/O_Brasil_e_a_guerra_de_agressão_da_Rússia_contra_a_Ucrânia_2022_) e no blog Diplomatizzando (13/05/2022: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/05/guerra-na-ucrania-e-suas-implicacoes.html). Vídeo da palestra no canal YouTube do Mackenzie (link: https://www.youtube.com/watch?v=7jQtR277iDc). Relação de Originais n. 4152.

 

1453. “PEBCAST: Política Externa Brasileira, Multilateralismo”, Gravação de entrevista pelos estudantes de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), sob a coordenação do professor Tulio Ferreira, em 28/04/2022; Paulo Roberto de Almeida a partir de 15:00 até 1:05:31; (disponível no link: https://open.spotify.com/episode/5hOY0kd2shhwSGKBL57c83?si=323681177dfb4c28). Notas preparadas para a ocasião: “Política internacional e relações econômicas internacionais do Brasil: podcast com alunos da UFPB”, Brasília, 28 abril 2022, 3 p. Notas para entrevista oral com alunos de Relações Internacionais da UFPB. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/politica-internacional-e-relacoes.html). Relação de Originais n. 4138.

 

1454. “100 dias de guerra na Ucrânia”, “emissão do Instituto Montese divulgada em 10/06/2022, 14h05 (link: https://www.youtube.com/watch?v=CEs-kG1hOjk; exposição PRA de 44:37 a 52:30 minutos da emissão); exposição apoiada no texto “Os 100 primeiros dias da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia: o Brasil afronta o Direito Internacional e a sua história diplomática”, divulgado no blog Diplomatizzando (9/06/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/100-dias-de-guerra-de-agressao-da.html)  Relação de Originais n. 4165.

 

1455. A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira, Brasília: Diplomatizzando, 2022, 277 p.; ISBN: 978-65-00-46587-7; Edição Kindle: 1377 KB; ASIN: B0B3WC59F4; At Amazon.com: US$ 5.01; link: https://www.amazon.com/dp/B0B3WC59F4; na Amazon.com, Preço: R$ 25,00; link: https://www.amazon.com/grande-ilus%C3%A3o-Brics-diplomacia-brasileira-ebook/dp/B0B3WC59F4/ref=sr_1_1?keywords=A+grande+ilus%C3%A3o+do+Brics+e+o+universo+paralelo+da+diplomacia+brasileira&qid=1656513882&sr=8-1. Relação de Originais n. 4170.

 

1456. “Alcolumbre e a proposta indecorosa”, entrevista à jornalista Myrian Clark, no Canal MyNews, em 13/06/2002; transmitida em 16/06/2002, sobre a PEC 34/2021, sobre missão diplomática permanente para parlamentares, apelidada de Lei Bananinha, abordando igualmente a Cúpula das Américas e o estranho pedido do presidente Bolsonaro a Joe Biden para “ajudar” em sua reeleição (link: https://www.youtube.com/watch?v=fwASxtmOyU4&t=1625s); destaque sobre a repercussão internacional dos assassinatos do jornalista britânico Dom Philipps e do indigenista brasileiro Bruno Pereira na Amazônia (“Suspeitos confessam o assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira”, com 71 mil visualizações; link: https://www.youtube.com/watch?v=HNQesfxSnks&t=54s). Sem Original.

 

1457. “Venezuela: apogeu e tragédia da aventura chavista”, Prefácio ao livro de Paulo Afonso Velasco Júnior e Pedro Rafael Pérez Rojas Mariano de Azevedo (orgs.), Venezuela e o Chavismo em perspectiva: análises e depoimentos (Curitiba: Appris, 2022, 132 p.; ISBN: 978-65-2502-304-5). Relação de Originais n. 4029.

 

1458. “Apogeu e demolição da política externa”, Apresentação do livro homônimo e do livro em formato Kindle “Itamaraty Sequestrado”, no canal YouTube da TV-IAB, em 14/06/2022, com a participação da vice-presidente do IAB, Adriana Brasil Guimarães, da diretora da Biblioteca Marcia Dinis, do embaixador Sérgio Florêncio, do advogado Arnaldo Godoy e do diplomata e jurista Paulo Fernando Pinheiro Machado. Feita apresentação em formato de Power Point (links: https://www.youtube.com/watch?v=V-FaQKa2dzE&t=4s e https://www.youtube.com/watch?v=V-FaQKa2dzE&t=2127s). Relação de Originais n. 4159. 

 

1459. “Sun Tzu e uma nova Arte da Guerra”, in: Jorge Tavares da Silva (org.), Olhar a China Pelos Livros (Lisboa: Centro Cultural e Científico de Macau; Macau: Universidade de Macau, 2022). Relação dos originais. n. 3967.

 

1460. “Hipólito da Costa, o primeiro estadista do Brasil”, Brasília, 30/06/2022; participação no Seminário O Movimento da Independência: Ontem e Hoje/ 200 anos de independência do Brasil, promovido pela Câmara dos Deputados, painel sobre Hipólito da Costa, sob a presidência do Deputado Gustavo Fruet, com a participação da historiadora Isabel Lustosa e do jornalista e músico Malcom Forest, às 14:30hs (link da emissão: https://www.youtube.com/watch?v=tkv3v1HZ7_c). Sem trabalho original. Divulgado via blog Diplomatizzando(7/07/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/hipolito-da-costa-o-primeiro-estadista.html).

 

1461. “A ampliação do Brics e o interesse nacional”, revista Crusoé (1/07/2022; link: https://crusoe.uol.com.br/secao/reportagem/a-ampliacao-do-brics-e-o-interesse-nacional/). Relação de Originais n. 4188.

 

1462. “O reconhecimento diplomático do Império do Brasil: um processo delongado, 1822-1834”, Brasília, 24 junho 2022, 35 slides. Apresentação a pedido de Bruno Cerqueira, para o programa História do Brasil como você nunca viu, feita no sábado, 2/07/2022, 20hs (link: https://www.youtube.com/watch?v=x0gbZdnDlfg). Divulgado no blog Diplomatizzando (4/08/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/08/o-reconhecimento-diplomatico-do-imperio.html); apresentação inserida na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/84156685/4181_O_reconhecimento_diplomatico_do_Imperio_do_Brasil_um_processo_delongado_1822_1834_2022_). Relação de Originais n. 4181.

 

1463. “Um insólito encontro com embaixadores estrangeiros para propagar mentiras”, Porto Alegre, 19 julho 2022, 14hs; entrevista gravada para o programa radiofônico da Rádio BandNews de Porto Alegre, Bastidores do Poder, com o jornalista Guilherme Macalossi (link: https://youtu.be/5F40QiDZDr4). Sem original.

 

1464. “O futuro do grupo Brics”, webinar promovido pelo IRICE, do embaixador Rubens Barbosa, em 30/06/2022, sobre a temática na companhia do presidente do NDB, Marcos Troyjo, e da representante da Secretaria de Comércio Exterior do Itamaraty, Ana Maria Bierrenbach. Vídeo do evento disponível no canal do IRICE no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=9Q9l8i4gyX4). Texto preparado para o evento, sob título homônimo, postado no Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/o-futuro-do-grupo-brics-ensaio-por.html), ao mesmo tempo em que se divulgou a publicação do livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira, anunciado no blog (11/06/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/meu-proximo-kindle-sobre-miragem-dos.html).

 

1465. Paulo Roberto de Almeida e Paulo Fernando Pinheiro Machado, “O Paraná nas relações internacionais do Brasil e o papel do poder judiciário estadual”, Gralha Azul (Revista da EJUD-PR, Escola Judicial do Paraná, v. 1, n. 12, Jul. 2022; link: https://ejud.tjpr.jus.br/documents/13716935/68524001/2+Artigo+Paulo.pdf/c240bf9d-05fc-dcf4-46d3-cca3bd33dffd). Postado no blog Diplomatizzando (28/07/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/o-parana-nas-relacoes-internacionais-do.html) e divulgado via plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/83881540/O_Paraná_nas_relações_internacionais_do_Brasil_e_o_papel_do_poder_judiciário_estadual_2022_). Relação de Originais n. 4202.

 

 

1466. (...)


Atualizada em 7 de agosto de 2022



 

sábado, 6 de agosto de 2022

"A hora da diplomacia brasileira voltar a priorizar seu retorno regional": Policy Paper do Núcleo América do Sul do CEBRI


O Núcleo América do Sul do CEBRI convida para o evento de lançamento do Policy Paper "A hora da diplomacia brasileira voltar a priorizar seu retorno regional".

Data e hora: 9 de agosto, terça-feira, às 17h

Evento presencial em São Paulo, vagas limitadas.
Inscrição presencial: rsvp@cebri.org.br
Assista ao evento ao vivo AQUI 

Endereço: USP - Cidade Universitária -  Prédio do Instituto de Relações Internacionais
Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, Tv. 4 e 5/2º andar, Butantã, São Paulo

Em caso de dúvidas, por favor, entrar em contato pelo e-mail rsvp@cebri.org.br




Diplomacia ambiental, a nova fronteira do multilateralismo contemporâneo: e-book do portal Interesse Nacional

 Grande iniciativa desta nova grande fase da diplomacia multilateral, regional, bilateral, nacional e acadêmica. A diplomacia passou historicamente por diversas fases: a dos antigos impérios, a dos descobrimentos, a da colonização, a da supremacia europeia, a dos grandes conflitos globais, a da descolonização, a do desenvolvimento (em grande parte frustrada), a dos novos impérios, e agora a ambiental, que é a diplomacia do presente e do futuro. Cumprimentos pela iniciativa.

Paulo Roberto de Almeida 


Lançamento do livro Diplomacia Ambiental

Depois de mais de dois anos de trabalho por professores da USP, está sendo lançado o livro DIPLOMACIA AMBIENTAL.

O livro é fruto de pesquisa realizada por acadêmicos e diplomatas sobre mais de 60 normas internacionais e 15 acordos ambientais ratificados pelo Brasil e seus respectivos graus de cumprimento pelos sucessivos governos brasileiros desde 1992 até o momento. Trata-se de uma coletânea destinada a pesquisadores, docentes, alunos de graduação e pós-graduação, diplomatas, especialistas da área e áreas afins, bem como ao público em geral interessado em Diplomacia Ambiental.

O e-book Diplomacia Ambiental está disponível para consulta pública a partir do dia 8 no Portal Interesse Nacional (www.interessenacional.com.br).  O livro impresso poderá ser adquirido (R$ 175,00)  a partir de 15 de agosto, com pedido através do email  irice@irice.com.br.


Brasil-Colômbia: a diplomacia corre atrás do prejuizo que um boçal na presidência provoca continuamente

 É difícil manter uma diplomacia minimamente decente quando um estúpido antidiplomático na presidência se esforça, o tempo todo, em prejudicar o país e os negócios privados com suas atitudes de pura maluquice ideológica.

Nota 131 – Visita Do Senhor Ministro De Estado Das Relações Exteriores A Bogotá 

Ministério das Relações Exteriores

Assessoria Especial de Imprensa 

Nota nº 131

5 de agosto de 2022

Visita do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores a Bogotá 

  

O Ministro das Relações Exteriores visitará Bogotá entre 5 e 7 de agosto corrente.

No sábado, o Chanceler brasileiro terá reunião com o Ministro designado das Relações Exteriores da Colômbia, Álvaro Leyva, na qual serão discutidas perspectivas para a agenda da relação bilateral. Oferecerá almoço a executivos de empresas brasileiras e colombianas e terá, ainda, encontro com especialistas e formadores de opinião colombianos.

No domingo, participará da cerimônia de posse do Presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, e manterá encontros com homólogos sul-americanos e de outras regiões.

Brasil e Colômbia são parceiros relevantes em temas como comércio, investimentos, cooperação amazônica, saúde, energia, segurança e defesa.  A Colômbia é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil na América Latina e está entre os principais destinos de investimentos de empresas brasileiras.

 A corrente de comércio entre os dois países teve seu melhor desempenho histórico em 2021, chegando a US$ 5,36 bilhões. Já nos primeiros seis meses de 2022, o fluxo bilateral atingiu US$ 3,28 bilhões, com crescimento de 35,6% em relação ao mesmo período de 2021.

 

[Nota publicada em: https://www.gov.br/mre/pt-br/canais_atendimento/imprensa/notas-imprensa/visita-do-senhor-ministro-de-estado-das-relacoes-exteriores-a-bogota]


sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A diplomacia lulopetista vai se diferenciar da bolsonarista na questão da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia?

Aparentemente não, pois Lula e Amorim são abertamente pró-Rússia e totalmente antiamericanos. Mas, tem o seguinte: Lula ficou carente de um prêmio Nobel da Paz nas questões do conflito israelo-palestino e do programa nuclear iraniano, e vai tentar ganhar um. Acha que vai merecer um, se por acaso fizer a paz, ou pelo menos um armistício, entre russos e ucranianos, e depois, no embalo, entre americanos e chineses. Sonhar grande sempre é possível.

Paulo Roberto de Almeida 


Sanções dos EUA à Rússia são um erro, diz Celso Amorim

Principal conselheiro de Lula sobre política externa diz que presidenciável pode assumir papel em negociações de paz se voltar ao Planalto

Por Simone Iglesias e Martha Beck, Bloomberg — São Paulo
05/08/2022 12h02  Atualizado há 3 horas

As sanções econômicas lideradas pelos Estados Unidos contra Moscou são um erro político que aumenta o risco de uma ameaça nuclear, afirmou o embaixador Celso Amorim, principal conselheiro de política externa de Luiz Inácio Lula da Silva.

Amorim, que liderou o Ministério das Relações Exteriores durante os dois mandatos de Lula, alertou para os perigos de isolar uma economia “tão grande e estratégica” quanto a da Rússia, explicando por que o ex-presidente não endossaria tais posições diplomáticas se eleito em outubro.

Pela primeira vez desde a crise do mísseis de Cuba entre EUA e a ex-União Soviética, nos anos 1960, Amorim diz estar preocupado com um risco nuclear real.

— Toda semana sai um artigo sobre o uso de arma nuclear. Acho uma irresponsabilidade não se buscar a paz de maneira mais efetiva.

Quase seis meses após a Rússia invadir a Ucrânia, o conflito na Europa Oriental continua longe de seu fim, com países membros da Otan mantendo o envio de armas a Kiev e impondo grandes sanções econômicas a Moscou.

Em maio, Lula causou polêmica ao dizer à revista Time que Volodymyr Zelenskiy, da Ucrânia, e Joe Biden, dos EUA, compartilham parte da culpa pela guerra, pois acredita que os dois líderes não conseguiram negociar mais com Moscou.

Amorim agora vê as armas nucleares como uma ameaça tão tangível quanto as do clima, da desigualdade social e econômica e da pandemia. As sanções também estão fortalecendo os laços entre Moscou e Pequim, acrescentou.

— Não tenho nada contra a China, pelo contrário, mas não consigo entender o interesse dos países ocidentais, especialmente dos Estados Unidos, em fortalecer a relação China e Rússia — disse o embaixador em entrevista à Bloomberg, em São Paulo, esta semana.

Segundo o ex-chanceler, o sentimento anti-Ocidente pode se materializar de uma forma ou de outra nas próximas décadas.

— Não tem condição de isolar a Rússia — disse. — Ou você vai transformá-lo num país cujo rancor com o Ocidente vai ser cada vez maior, ou concomitantemente, vai fazê-lo se aproximar cada vez mais da China.

Lula, se eleito, poderia assumir um papel de liderança nas negociações de paz globais, afirmou o mais longevo chanceler brasileiro, sinalizando que o país retomará sua política externa de neutralidade e resolução pacífica de conflitos.

Na América Latina, o petista reorganizaria o Mercosul, ao mesmo tempo em que restabeleceria relações diplomáticas normais com a Venezuela, assim como o presidente eleito Gustavo Petro está fazendo na Colômbia.

— Como é que vai fazer um programa para a Amazônia sem a Venezuela? — afirmou. — Ter relações diplomáticas não significa aprovar um governo.

Isso demarcaria o afastamento da política externa adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, cujo governo se juntou aos EUA e uma dúzia de outros países ao não mais reconhecer Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.

Um dos mais urgentes desafios de Lula, no entanto, seria reconstruir a imagem do Brasil no exterior depois de ter sido atingida pelas posições polêmicas de Bolsonaro sobre meio ambiente, pandemia, direitos humanos e racismo, disse Amorim.

Isso exigiria não apenas palavras, mas gestos concretos, como a nomeação de enviados especiais capazes de realizar discussões de alto nível sobre agenda climática e de direitos dos povos indígenas com outros ministros e chefes de Estado, disse ele.

— Talvez também uma carta do presidente Lula falando a líderes mundiais — citou.

Ao ser questionado se voltaria ao Ministério das Relações Exteriores, Amorim respondeu:

— Atravessaremos essa ponte quando chegarmos lá.

Ele disse que Lula saberá escolher a pessoa certa para o cargo.

— Eu jamais me recusarei ao que o presidente Lula achar que precisa, mas ninguém é indispensável — ele disse.

E brincou:

— Se o Lula for eleito e me der uma sala no fundo do Planalto e me chamar para tomar um cafezinho de vez em quando eu estou feliz.

https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2022/08/sancoes-dos-eua-a-russia-sao-um-erro-diz-celso-amorim.ghtml