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sábado, 16 de janeiro de 2010

1697) A Fraude do Aquecimento Global


Livro: A fraude do aquecimento global: Como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial
Geraldo Luís Lino (*)
Prefácio de Luiz Carlos Baldicero Molion
(Rio de Janeiro: Capax Dei, 2009, 160 p. (il.), R$ 28; ISBN: 978-85-98059-12-9)

(*) Geraldo Luís Lino é geólogo, especializado na aplicação de estudos geológicos a projetos de engenharia civil e avaliações de impactos ambientais. É fundador e diretor do Movimento de Solidariedade Ibero-americana (MSIa) e co-autor dos livros Máfia Verde 2: ambientalismo, novo colonialismo (2005) e A hora das hidrovias: estradas para o futuro do Brasil (2008), ambos publicados pela Capax Dei Editora.

Apresentação:
O aquecimento global não é uma ameaça à humanidade – a histeria “aquecimentista”, sim!

As mudanças climáticas são fenômenos naturais que ocorrem há centenas de milhões de anos e contra as quais a humanidade pouco pode fazer no seu atual estágio de conhecimento, além de entender melhor a sua dinâmica e adaptar-se adequadamente a elas. O infundado alarmismo “aquecimentista” é promovido por interesses políticos e econômicos, que transformaram um debate científico em uma obsessão mundial e uma verdadeira indústria. Por isso, o público em geral ignora que:

- não há qualquer evidência científica concreta que vincule os combustíveis fósseis aos aumentos de temperaturas ocorridos desde o final do século XIX;
- as temperaturas mundiais pararam de subir no final da década de 1990 e estão em queda;
- os níveis do mar já foram mais altos que os atuais;
- as atuais concentrações atmosféricas de CO2 estão entre as mais baixas da história geológica da Terra;
- temperaturas e níveis de CO2 mais altos que os atuais seriam benéficos para a maioria dos seres vivos, inclusive o homem.

A fraude do aquecimento global supostamente causado pelo homem está sendo manipulada para converter a atividade científica em um processo de “assembléia de consenso”, apoiado por uma mídia geralmente acrítica e anestesiada e pelos recursos técnicos de Hollywood. Neste livro, encontram-se argumentos para ajudar a devolver essa discussão crucial ao campo do qual ela jamais deveria ter sido subtraída: o da boa ciência e do bom senso.

Trechos do prefácio de "A Fraude do Aquecimento Global", escrito por Molion:

"O clima da Terra é um sistema muito complexo e que tem variado naturalmente ao longo de sua existência [...] O clima não está e jamais esteve em equilíbrio, estático."
"Entre cerca de 800 e 1250, no chamado Ótimo Climático Medieval, as temperaturas mais altas permitiram aos nórdicos (vikings) colonizar as regiões do norte do Canadá e o sul de uma ilha por eles denominada Groelândia (Terra Verde), hoje coberta de gelo."

"[...] não há dúvidas que ocorreu um aquecimento global nos últimos 100 anos, uma recuperação da PIG (Pequena Idade do Gelo). No entanto, há um movimento muito forte, com apoio de governos e da mídia, afirmando que esse aquecimento foi provocado pelo homem, por meio da queima de combustíveis fósseis - petróleo, gás natural e carvão mineral."

"Entre 1947-76, apesar de ter havido um crescimento acelerado na economia global, com maiores geração de energia elétrica e emissões de GEE, ao contrário do que propala a teoria do aquecimento global antropogênico (AGA), ocorreu um ligeiro resfriamento global, cerca de -0,2 grau C, possivelmente devido ao resfriamento dsa águas do oceano Pacífico"

"No início da década de 1970, o 'consenso científico' afirmava que uma nova era glacial era iminente. Entretanto, por razões desconhecidas, o Pacífico se aqueceu bruscamente em meados de 1976 e as temperaturas voltaram a subir."

"Em 1988, o IPCC, organismo dsa Nações Unidas, foi criado para ser o grande propagador do aquecimento global antropogênico, que adquiriu contornos de uma crença fundamentada em dogmas, 'achismos' e projeções elaboradas com modelos matemáticos rudimentares de simulação do clima global e baseadas em cenários hipotéticos totalmente desprovidos de bases científicas sólidas."

"O aquecimento global, agora, eufemisticamente denominado 'mudanças climáticas' - pois as temperaturas estão diminuindo na última década -, deixou de ser um tema científico e passou a ser uma plataforma político-econômica, uma fraude para a implantação de uma nova ordem global, de possíveis estruturas globalizadas de 'governança' mundial."

"Reduzir as emissões de carbono significa reduzir a geração de energia elétrica, a mola propulsora do desenvolvimento e do bem-estar social, e condenar os países subdesenvolvidos à pobreza eterna e aos baixos Índices de Desenvolimento Humano (IDH)."

"Reduzir as emissões humanas de carbono em 5% ou 50% (0,3 ou 3 gigatoneladas/ano) de nada adiantará, uma vez que as fontes naturais somam 200 Gt/ano, com uma incerteza que é de cerca de 40 Gt/ano, ou seja, cerca de 30 vezes superior ao maior percentual citado. As concentrações de CO2 já foram mais altas que as atuais no passado e não provocaram catástrofes no mundo. O CO2 não é um poluente, é o gás da vida!"

"Finalmente, já é fato comprovado que o CO2 não controla as temperaturas globais. Como foi dito, o clima da Terra é complexo e, sem exagero, depende de tudo que ocorre no planeta e no Universo. [...] observações mostraram que os oceanos, em particular o oceano Pacífico, que são os principais controladores do clima global, ao lado do Sol, estão se resfriando. Portanto, nos próximos 20-25 anos, é muito mais provável que o clima global vá se resfriar, como ocorreu entre 1947-76, em vez de se aquecer. É possível, pois, que a fraude do aquecimento global esteja com os dias contados."

2 comentários:

José Marcos disse...

MAIS VALE PRUDÊNCIA QUE CIÊNCIA

Quando observo o calendário de uma agenda, verifico que ele discrimina todas as fases da lua do ano inteiro. Não existe, no entanto, nenhuma indicação sobre se irá chover ou fazer sol a cada dia. Desse modo bem simples, constata-se a diferença abissal existente entre a astronomia e a meteorologia. Enquanto a primeira pode fazer previsões precisas para o ano inteiro - e, se eu tiver curiosidade em saber, para séculos - a meteorologia mal consegue prever o tempo que será registrado no decorrer de uma semana... A complexidade das variáveis presentes no estudo meteorológico é muito grande. Não posso deixar de ficar ressabiado quando alguém afirma tão peremptoriamente que não existe aquecimento global,ou que ele existe. Mais ainda, desconfio de quem desqualifica o trabalho dos outros denominando-o de fraudulento. Não posso conceber que os cientistas que defendem a tese do aquecimento global sejam todos charlatães. É característica das hipóteses científicas estarem sujeitas ao contraditório. Einstein e Niels Bohr, dois grandes cientistas do século passado, tinham opiniões diferentes acerca da teoria quântica, mas nenhum acusava o outro de charlatão. Na realidade, a discussão entre ambos contribuiu para aperfeiçoar um dos mais importantes ramos da Física, cujos resultados são palpáveis quando utilizamos um microcomputador. Acho lamentável a exacerbação dos ânimos em ambos os lados da discussão. De minha parte, quando o dia está nublado, costumo sair com um guarda-chuva. Nem sempre o utilizo, mas a prudência já me salvou de alguns temporais. Mutatis mutandis, um pouco de prudência poderia ser útil neste imbróglio sobre aquecimento global. É dado empírico bastante fundamentado na Química que o dióxido de carbono tem capacidade de absorver radiação infravermelha. Há, contudo, divergências quanto à maneira de atuação no gás carbônico no complexo sistema meteorológico. Desde que os dados químicos estão bem embasados, não deixa de ser prudente cogitar em medidas para o controle da emissão de GEE, ainda que não vá haver o aquecimento global. Quando se pode fazer um seguro de carro, é melhor fazê-lo, ainda que ele não venha a ser utilizado. Controlar a emissão de GEE não deixa de ser uma medida prudente, mesmo que se revele, no futuro, desnecessária. Como diz o ditado, "mais vale prudência que ciência."

Paulo Roberto de Almeida disse...

Você tem inteiramente razão, José Marcos, qualquer posição exacerbada, ou dominada por paixões, a favor ou contra, é carente de maior embasamento nos dados da realidade.
Mas a questao aqui é muito concreta: o principio da precaucao, que de certa forma você recomenda (na dúvida, melhor se comportar como...) levaria a gastos enormes que podem se revelar como inuteis, inadequados ou simplesmente insuportaveis para certas economias.
Na duvida, continue estudando e tenha alguma confiança na ciencia, preventiva, restaurativa ou adaptativa...
Sou pela adaptação, confesso.
Paulo Roberto de Almeida