Não me lembro, em sã consciência (mas pode ter sido por distração ou inconsciência), de qualquer post neste humilde blog, umzinho sequer, em apoio ao coronel bizarro do Caribe.
Et pour cause (mas eu não preciso explicar as razões aqui e agora; depois eu volto ao assunto da bizarrice).
Mas tenho de apoiar o novo candidato a Mussolini, por uma vez, e por uma única razão.
Antes de desembolsar a sua parte (40% do valor total) de investimento para a construção de uma nova refinaria de petróleo, unilateralmente decidida por ele que tinha de ser em Pernambuco e que tinha de se chamar "Abreu e Lima" (nome do general brasileiro que lutou ao lado do venezuelano Simon Bolívar nas lutas de independência contra os espanhois) o coronel em questão, mesmo investindo não o seu dinheiro, mas o do BNDES, ainda se dá a petulância de exigir prestação de contas da Petrobras em função dos valores em causa.
O fato é que Petrobras, tão honesta em todas as coisas em que se mete (literalmente), estimou, por exemplo, o custo do equipamento para processar o petróleo venezuelano (mais pesado, com mais enxofre que o brasileiro) em US$ 400 milhões. A PDVSA venezuelana diz que o equipamento custa entre US$ 150 e US$ 200 milhões.
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